Comentário Bíblico
Adventista
No princípio - (cba)
João 1:1
[A encarnação do Verbo, João 1:1-18]. Embora no grego aqui não haja artigo definido, o significado da frase o pressupõe. Se o artigo definido tivesse sido usado, poderia indicar um determinado ponto no tempo, ou um “princípio”. Sem o artigo definido, e pelo contexto de João 1:1-3, a frase denota o tempo mais remoto que se possa conceber, antes da criação de “todas as coisas” (João 1:3), antes de todo e qualquer outro “princípio”, isto é, a eternidade passada.
- 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. 4 Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens; 5 a luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela. 6 Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. 7 Este veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz, para que todos cressem por meio dele. 8 Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. 9 Pois a verdadeira luz, que alumia a todo homem, estava chegando ao mundo. 10 Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o conheceu. 11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. 12 Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus; 13 os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus. 14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai. 15 João deu testemunho dele, e clamou, dizendo: Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim, passou adiante de mim; porque antes de mim ele já existia. 16 Pois todos nós recebemos da sua plenitude, e graça sobre graça. 17 Porque a lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. 18 Ninguém jamais viu a Deus. O Deus unigênito, que está no seio do Pai, esse o deu a conhecer. João 1:1-18 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. João 1:1-3 3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. João 1:3
O relato da criação se inicia com palavras hebraicas equivalentes a estas (ver com. de Gênesis 1:1). Assim como Gênesis 1 apresenta a natureza da criação e o fato de que o homem foi originalmente formado à imagem de Deus, o prólogo do evangelho de João apresenta a natureza do Criador (João 1:1-4) e o meio pelo qual Deus decidiu tornar possível a recriação de Sua imagem no ser humano (João 1:5-14). Gênesis 1:1 se refere ao “princípio” deste mundo. Mas o “Verbo de João 1:1-4 é o Criador de todas as coisas e, portanto, antecede o “princípio” de Gênesis 1:1. Assim, o “princípio” de João 1:1 é anterior ao “princípio” de Gênesis 1:1. Quando tudo o que teve um princípio começou, o “Verbo” já “era”.
- 1 No princípio criou Deus os céus e a terra. Gênesis 1:1 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. 4 Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens; João 1:1-4 5 a luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela. 6 Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. 7 Este veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz, para que todos cressem por meio dele. 8 Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. 9 Pois a verdadeira luz, que alumia a todo homem, estava chegando ao mundo. 10 Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o conheceu. 11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. 12 Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus; 13 os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus. 14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai. João 1:5-14 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. João 1:1
Era - (cba)
João 1:1
Do gr. ên, uma forma do verbo eimi, “ser”, que expressa continuidade de existência, isto é, sendo. O Verbo era por toda a eternidade; nunca Se tornou o que era. Mas, no tempo, o Verbo “Se fez [literalmente, “Se tornou”, do gr. egeneto, uma forma do verbo ginomai, “tornar-se”, que expressa ação iniciada e completada em determinado momento] carne” (João 1:14). Assim, Cristo sempre foi Deus (João 1:1; Hebreus 1:8); mas, em contraste, Se tornou homem (João 1:14; Filipenses 2:7). Tanto pela escolha de palavras quanto por sua forma, João expressa a existência contínua, atemporal e ilimitada de Cristo antes da encarnação. Na eternidade passada não houve um ponto antes do qual poderia ser dito que o Verbo não era. O Filho esteve “com o Pai desde toda a eternidade” (AA, 39). “Nunca houve tempo em que Ele não estivesse em íntima comunhão com o eterno Deus” (Ev, 615). Isto deve ser comparado com Apocalipse 22:13, em que Jesus Se proclama “o Princípio e o Fim”. Ele, “ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre” (Hebreus 13:8).
- 14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai. João 1:14 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. João 1:1 8 Mas do Filho diz: O teu trono, ó Deus, subsiste pelos séculos dos séculos, e cetro de eqüidade é o cetro do teu reino. Hebreus 1:8 7 mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; Filipenses 2:7 13 Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro, o princípio e o fim. Apocalipse 22:13 8 Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente. Hebreus 13:8
A palavra ginomai, usada em João 1:14, ocorre também em João 1:3, com relação à criação de todas as coisas (literalmente, “por ele todas as coisas se tornaram’). Jesus declarou: ‘Antes que Abraão existisse [gr. ginomai, literalmente, “se tornasse” ou “viesse a existir”], Eu Sou [gr. eimi]” (João 8:58). O mesmo contraste ocorre na LXX no Salmos 90:2: “Antes que as montanhas viessem a existir [gr. ginomai], de era em era Tu és [gr. eimi] Deus”.
- 14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai. João 1:14 3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. João 1:3 58 Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou. João 8:58 2 Antes que nascessem os montes, ou que tivesses formado a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade tu és Deus. Salmos 90:2
A forma verbal ên ocorre três vezes em João 1:1, primeiro com respeito à eternidade do Verbo, depois com relação a Seu eterno companheirismo com o Pai e, finalmente, com referência a Sua eterna igualdade de natureza com o Pai. João 1:2 reafirma a duração desta condição de existência durante toda a eternidade.
- 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. João 1:1 2 Ele estava no princípio com Deus. João 1:2
Verbo - (cba)
João 1:1
Do gr. logos, “pronunciamento”, “ditado”, “discurso”, “narrativa”, “relato” ou “tratado”, com ênfase no arranjo sistemático e significativo das ideias assim expressas. João usa o termo aqui como uma designação para Cristo, que veio para revelar o caráter, a mente e a vontade do Pai, assim como uma fala é a expressão das ideias da mente. Na LXX, a palavra logos é comumente usada tanto para expressões criadoras (Salmos 33:6; Gênesis 1:3,6,9, etc.) quanto comunicativas (Jeremias 1:4; Ezequiel 1:3; Amós 3:1) da mente e da vontade divinas. Sem dúvida, esses usos de logos no AT estavam na mente de João enquanto ele escrevia. Deus havia expressado a vontade e o propósito divino através da criação e da revelação; então (João 1:14) Ele o fez através da encarnação, que é Sua suprema e perfeita revelação (ver Ellen White, Material Suplementar sobre João 1:18). Assim, a palavra logos aponta para o tema dominante de João (ver João 14:8-10; ver também o “O Verbo era Deus” a seguir e Nota Adicional a João 1). Em João 1:18, João declara sua razão para falar de Cristo como “o Verbo”: Ele veio para revelar o Pai. Como uma designação para Cristo, a palavra logos é usada no NT somente por João, no evangelho (cap. 1), em 1 João 1:1 e Apocalipse 19:13. O termo identifica a Cristo como a expressão encarnada da vontade do Pai de que todos os seres humanos sejam salvos (ver 1 Timóteo 2:4) como “o pensamento de Deus tornado audível” (DTN, 19).
- 6 Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo sopro da sua boca. Salmos 33:6 3 Disse Deus: haja luz. E houve luz. 6 E disse Deus: haja um firmamento no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. 9 E disse Deus: Ajuntem-se num só lugar as águas que estão debaixo do céu, e apareça o elemento seco. E assim foi. Gênesis 1:3,6,9 4 Ora veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Jeremias 1:4 3 veio expressamente a palavra do Senhor a Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote, na terra dos caldeus, junto ao rio Quebar; e ali esteve sobre ele a mão do Senhor. Ezequiel 1:3 1 Ouvi esta palavra que o Senhor fala contra vós, filhos de Israel, contra toda a família que fiz subir da terra do Egito, dizendo: Amós 3:1 14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai. João 1:14 18 Ninguém jamais viu a Deus. O Deus unigênito, que está no seio do Pai, esse o deu a conhecer. João 1:18 8 Disse-lhe Felipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. 9 Respondeu-lhe Jesus: Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conheces, Felipe? Quem me viu a mim, viu o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? 10 Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é quem faz as suas obras. João 14:8-10 1 O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida 1 João 1:1 13 Estava vestido de um manto salpicado de sangue; e o nome pelo qual se chama é o Verbo de Deus. Apocalipse 19:13 4 o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. 1 Timóteo 2:4
Com Deus - (cba)
João 1:1
Do gr. -pros ton theon. A palavra pros denota íntima associação e companheirismo. Se João quisesse dizer simplesmente que no princípio o Verbo estava próximo de Deus, se poderia esperar que ele usasse a palavra para, “ao lado de”, ou meta, “com” (cf. com. de João 6:46). No entanto, João queria expressar mais do que essas palavras podiam transmitir, como quando escreveu: “Temos Advogado junto ao (gr. pros) Pai” (1 João 2:1), não no sentido de que Jesus está simplesmente na presença do Pai, mas que está intimamente associado ao Pai na obra da salvação. Pros é usado no mesmo sentido em Hebreus 4:13: “a quem temos de prestar contas", isto é, “com quem temos negócios a tratar”. A palavra, neste caso, implica íntimo companheirismo pessoal num empreendimento de preocupação e interesse mútuos (comparar com João 17:5).
- 46 Não que alguém tenha visto o Pai, senão aquele que é vindo de Deus; só ele tem visto o Pai. João 6:46 1 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. 1 João 2:1 13 E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele a quem havemos de prestar contas. Hebreus 4:13 5 Agora, pois, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse. João 17:5
O fato de que o Verbo estava “com Deus”, isto é, com o Pai, declara enfaticamente que Ele era/é um ser totalmente distinto do Pai. Como o contexto deixa claro, o Verbo estava associado com Deus num sentido único e exclusivo. O Verbo estava “com Deus” na eternidade passada, mas Se fez “carne” a fim de estar conosco (ver com. de João 1:14; cf. DTN, 23-26). Ele era Emanuel, “Deus conosco” (ver com. de Mateus 1:23). É impossível compreender o significado da encarnação, a não ser a partir do pano de fundo da preexistência de Cristo como Deus e de Sua associação com Deus (ver Ellen White, Material Suplementar sohre Romanos 1:20-25).
- 14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai. João 1:14 23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco. Mateus 1:23 20 Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis; 21 porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. 22 Dizendo-se sábios, tornaram-se estultos, 23 e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. 24 Por isso Deus os entregou, nas concupiscências de seus corações, à imundícia, para serem os seus corpos desonrados entre si; 25 pois trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura antes que ao Criador, que é bendito eternamente. Amém. Romanos 1:20-25
O Verbo era Deus - (cba)
João 1:1
A ausência, no grego, do artigo definido antes da palavra “Deus” torna impossível traduzir a declaração como “Deus era o Verbo”. Traduzi-la desta forma seria igualar Deus ao Verbo e, assim, limitar a Divindade exclusivamente ao Verbo. Os dois termos, “Verbo” e “Deus”, não são intercambiáveis. Seria tão incorreto dizer que “Deus era o Verbo” quanto dizer que “o amor é Deus” (cf. 1 João 4:16) ou que “a carne se fez o Verbo” (cf. João 1:14). Embora em João 1:1 a palavra “Deus” não seja precedida do artigo definido, seu sentido é definido. A declaração não pode ser traduzida como o Verbo era um Deus”, como se o Verbo fosse um deus entre muitos. No grego, a ausência do artigo muitas vezes enfatiza a qualidade expressa por uma palavra ou inerente a ela. Portanto, João quer dizer que o Verbo participava da essência da Divindade, que Ele era divino no sentido supremo e absoluto. Assim, numa breve declaração, João nega que o Verbo fosse um deus, isto é, um entre muitos, ou o Deus, como se só Ele fosse Deus. No prólogo (João 1:1-18), João declara o objetivo que o guiou ao escrever o evangelho: apresentar o homem Jesus como o Deus encarnado (cf. 1 João 1:1). De incidente em incidente e de discurso em discurso ele persegue fielmente esse objetivo. Na conclusão ele declara que seu propósito ao escrever ioi levar outros a crer “que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus”, e que, crendo, tenham “vida em Seu nome” (João 20:30,31). Na introdução de sua primeira epístola, João novamente se refere às suas experiências pessoais com “o Verbo” (1 João 1:1-3). Da mesma forma, as palavras de abertura do Apocalipse declaram que o livro é a “revelação de Jesus Cristo (Apocalipse 1:1; ver Nota Adicional a João 1; ver também com. de Filipenses 2:6-8; Colossenses 2:9).
- 16 E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem permanece em amor, permanece em Deus, e Deus nele. 1 João 4:16 14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai. João 1:14 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. João 1:1 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. 4 Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens; 5 a luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela. 6 Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. 7 Este veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz, para que todos cressem por meio dele. 8 Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. 9 Pois a verdadeira luz, que alumia a todo homem, estava chegando ao mundo. 10 Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o conheceu. 11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. 12 Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus; 13 os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus. 14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai. 15 João deu testemunho dele, e clamou, dizendo: Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim, passou adiante de mim; porque antes de mim ele já existia. 16 Pois todos nós recebemos da sua plenitude, e graça sobre graça. 17 Porque a lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. 18 Ninguém jamais viu a Deus. O Deus unigênito, que está no seio do Pai, esse o deu a conhecer. João 1:1-18 1 O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida 1 João 1:1 30 Jesus, na verdade, operou na presença de seus discípulos ainda muitos outros sinais que não estão escritos neste livro; 31 estes, porém, estão escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome. João 20:30,31 1 O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida 2 (pois a vida foi manifestada, e nós a temos visto, e dela testificamos, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e a nós foi manifestada); 3 sim, o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que vós também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo. 1 João 1:1-3 1 Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e, enviando-as pelo seu anjo, as notificou a seu servo João; Apocalipse 1:1 6 o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, 7 mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; 8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Filipenses 2:6-8 9 porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade, Colossenses 2:9
Cristo é eternamente Deus no sentido supremo e absoluto do termo (ver Nota Adicional a João 1; sobre noção de que Jesus foi meramente um grande e bom homem, ver com. de Mateus 16:16).
As evidências da divindade de Cristo são muitas e irrefutáveis. Podem ser resumidas da seguinte forma: (1) a vida que Ele viveu (Hebreus 4:15; 1 Pedro 2:22), (2) as palavras que Ele falou (João 7:46; João 14:10; Mateus 7:29), (3) os milagres que Ele operou (João 5:20; João 14:11) e (4) as profecias que Ele cumpriu (Lucas 24:26,27,44; João 5:39; DTN, 799, cf. 406, 407).
- 15 Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer- se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Hebreus 4:15 22 Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano; 1 Pedro 2:22 46 Responderam os guardas: Nunca homem algum falou assim como este homem. João 7:46 10 Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é quem faz as suas obras. João 14:10 29 porque as ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas. Mateus 7:29 20 Porque o Pai ama ao Filho, e mostra-lhe tudo o que ele mesmo faz; e maiores obras do que estas lhe mostrará, para que vos maravilheis. João 5:20 11 Crede-me que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras. João 14:11 26 Porventura não importa que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse na sua glória? 27 E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicou-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. 44 Depois lhe disse: São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Lucas 24:26,27,44 39 Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim; João 5:39
Nota Adicional a João 1 - (cba)
João 1:1-51
A fé cristã encontra sua fonte, seu centro e sua certeza no Cristo histórico do NT. Como é dito em João 1:1,2,3,14 (ver com. ali) e sistematicamente afirmado ao longo de todo o NT, Cristo é verdadeiro Deus no sentido absoluto e irrestrito do termo e verdadeiro homem em todos os aspectos, exceto no pecado. Na encarnação, a divindade e a humanidade foram inseparavelmente unidas na pessoa de Jesus Cristo, o Deus-homem singular (ver com. de Mateus 1:1).
- 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. 14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai. João 1:1,2,3,14 1 Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. Mateus 1:1
Mas as Escrituras também declaram que o Senhor é nosso Deus, o Senhor e um so (Deuteronômio 6:4, NVI, margem; Marcos 12:29). Assim, o legado da verdade do qual a igreja cristã é herdeira inclui o paradoxo de um monoteísmo triúno e o mistério de um Deus encarnado, conceitos que transcendem a compreensão finita, mas demandam análise e reflexão. Contudo, para os cristãos dos tempos apostólicos, o fato dinâmico de um Senhor crucificado, ressurreto e vivo, que muitos deles haviam visto e ouvido (ver João 1:14; 2 Pedro 1:16; João 1:1-3), relegou as questões cristológicas a um lugar de menos importância.
- 4 Ouve, ó Israel; o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Deuteronômio 6:4 29 Respondeu Jesus: O primeiro é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Marcos 12:29 14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai. João 1:14 16 Porque não seguimos fábulas engenhosas quando vos fizemos conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, pois nós fôramos testemunhas oculares da sua majestade. 2 Pedro 1:16 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. João 1:1-3
Mas, após aquela geração (ver Apocalipse 2:4; Josué 24:31), a visão de um Senhor vivo foi se dissipando e a pureza e a devoção original foram se desvanecendo. Os crentes negligenciaram cada vez mais as realidades práticas do evangelho e se voltaram para seus intrigantes aspectos teóricos, com a ilusão de que, usando os intrincados raciocínios da filosofia, poderiam encontrar a Deus (ver Jó 11:7; Romanos 11:33). Entre as diversas heresias que surgiram para perturbar a igreja, nenhuma foi mais complexa do que aquelas que diziam respeito à natureza e à pessoa de Cristo. A controvérsia em torno desse tema agitou a igreja por séculos e foi marcada por uma longa sucessão de heresias, concílios e cismas.
- 4 Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Apocalipse 2:4 31 Serviu, pois, Israel ao Senhor todos os dias de Josué, e todos os dias dos anciãos que sobreviveram a Josué e que sabiam toda a obra que o Senhor tinha feito a favor de Israel. Josué 24:31 7 Poderás descobrir as coisas profundas de Deus, ou descobrir perfeitamente o Todo-Poderoso? Jó 11:7 33 Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Romanos 11:33
Para uma pessoa alheia à história da igreja, um estudo detalhado dessa controvérsia pode parecer destituído de interesse e valor prático. No entanto, deve-se considerar que, hoje, não menos do que nos tempos apostólicos, a fé cristã se centraliza no Cristo histórico do NT. Além disso, sob uma forma ou outra, várias heresias antigas acabaram sobrevivendo ou foram revividas. A partir de uma breve recapitulação dos rumos dessa controvérsia antiga, os cristãos modernos podem aprender a reconhecer os mesmos erros que deixaram perplexos seus antigos irmãos em eras passadas (ver João 8:32; 1 João 4:1) e a estar alertas, a fim de evitá-los.
- 32 e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. João 8:32 1 Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. 1 João 4:1
As duas principais fases desse longo debate geralmente são conhecidas como a, controvérsia trinitariana e a controvérsia cristológica. A primeira tinha que ver com o status de Cristo como Deus, e a segunda, com a relação entre Suas naturezas humana e divina durante a encarnação. A controvérsia trinitariana girou em torno das batalhas da igreja contra o docetismo, o monarquianismo e o arianismo, do primeiro ao quarto séculos. Por sua vez, a controvérsia cristológica tratava com o nestorianismo, o monofisismo e o monotelismo, do quinto ao sétimo séculos.
A igreja apostólica — A crença da igreja apostólica em relação a Jesus é bem resumida na afirmação de Pedro de que Jesus é “o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16:16) e na simples declaração de fé citada por Paulo: “Jesus é o Senhor [gr. Kurius, equivalente aqui ao heb. Yahweh]” (1 Coríntios 12:3, ARC). Os cristãos primitivos acreditavam que Jesus era Deus no mais elevado sentido da palavra e fizeram dessa crença a pedra angular de sua fé (ver com. de Mateus 16:18). “Carne e sangue” não podiam revelar ou explicar essa verdade; ela precisa ser aceita pela fé (ver Mateus 16:17). Essa certeza implícita da igreja primitiva com respeito à Trindade e à natureza divino-humana de Cristo estava fundamentada nos claros ensinos de Jesus e dos apóstolos. Não muito tempo após a ascensão de Cristo, contudo, “lobos vorazes” começaram a devorar o rebanho, e dentro da própria igreja surgiram homens falando “coisas pervertidas” para arrastar os discípulos atrás deles (ver Atos 20:29,30).
- 16 Respondeu-lhe Simão Pedro: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Mateus 16:16 3 Portanto vos quero fazer compreender que ninguém, falando pelo Espírito de Deus, diz: Jesus é anátema! e ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor! senão pelo Espírito Santo. 1 Coríntios 12:3 18 Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do hades não prevalecerão contra ela; Mateus 16:18 17 Disse-lhe Jesus: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelou, mas meu Pai, que está nos céus. Mateus 16:17 29 Eu sei que depois da minha partida entrarão no meio de vós lobos cruéis que não pouparão rebanho, 30 e que dentre vós mesmos se levantarão homens, falando coisas perversas para atrair os discípulos após si. Atos 20:29,30
Docetismo e gnosticismo — O primeiro erro concernente à natureza e à pessoa de Cristo é geral mente denominado docetismo. Este nome vem de uma palavra grega que significa “parecer”. O docetismo assumiu várias formas, mas a ideia básica era que Cristo somente parecia ter um corpo, que Ele era um fantasma e não um homem. O Verbo teria Se encarnado apenas na aparência. Essa heresia surgiu nos tempos apostólicos e persistiu até quase o final do segundo século.
O docetismo era característico de grupos como os ebionitas e os gnósticos. Os primeiros eram cristãos judeus que aderiam estritamente aos ritos e práticas do judaísmo. Os últimos eram primariamente cristãos gentios. O gnosticismo era pouco mais que uma mistura de várias filosofias pagãs ocultas sob o disfarce de uma terminologia cristã.
Uma tradição antiga e possivelmente autêntica identifica Simâo, o mago, (ver Atos 8:9-24) como o primeiro proponente do erro concernente à natureza e à pessoa de Cristo e como o primeiro cristão gnóstico. Anos mais tarde, surgiu em Alexandria um cristão de nome Cerinto, classificado por alguns como ebionita e, por outros, como gnóstico. Ele negava que Cristo tinha vindo em carne, afirmando que Sua suposta encarnação era apenas aparente, não real. Os ebionitas não eram gnósticos, mas tinham conceitos semelhantes a respeito cia humanidade de Cristo. Eles consideravam Cristo apenas como o filho literal de José, e que teria sido escolhido por Deus como o Messias por ter sido distinguido pela piedade e observância da lei; por isso, teria sido adotado como Filho de Deus no batismo. Um grupo dos ebionitas, os elcasitas, ensinavam que Cristo literalmente havia sido “gerado” pelo Pai em eras passadas e, assim, era inferior a Ele.
Em contraste com os ebionitas, que consideravam Cristo essencialmente como um tipo superior de ser humano, os gnósticos negavam que Ele fosse um ser humano. Concebiam Cristo como um fantasma, ou “aeon”, que temporariamente teria tomado posse de Jesus, um ser humano comum. A Divindade não teria Se encarnado de fato. Com respeito ao impacto do gnosticismo sobre o cristianismo, Kenneth Scott Latourette, o historiador da igreja, sugere que “durante certo tempo a maioria daqueles que se consideravam cristãos aderiam a uma ou outra de suas muitas formas” (K. S. Latourette, A History of Christianity, p. 123). Tendo surgido gradualmente nos tempos apostólicos, o gnosticismo alcançou o clímax de sua influência sohre a igreja durante o 2° século. Reconhecendo a grave ameaça provocada pelo gnosticismo, a igreja lutou heroicamente contra o mesmo.
Escrevendo durante a última metade do 2° século, Irineu diz que João escreveu seu evangelho com o propósito específico de refutar os conceitos docéticos de Cerinto (Irineu, Contra Heresias, xi.l; ver João 1:1,2,3,14; João 20:30,31). Nas epístolas, João adverte ainda mais claramente contra a heresia docética, cujos advogados ele rotula como anticristos (1 João 2:18-26; João 4:1,2,3,9,14; 2 João 1:7,10). Durante seu primeiro aprisionamento em Roma (c. 62 d.C.), Paulo advertiu os crentes de Colossos contra o docetismo (Colossenses 2:4,8,9,18); e, mais ou menos na mesma época, Pedro emitiu uma advertência ainda mais forte (2 Pedro 2:1-3). Judas (João 1:4) se refere à heresia docética. Os “nicolaítas” de Apocalipse 2:6 eram gnósticos, embora não necessariamente docetistas (Irineu, Contra Heresias, xi.l).
- 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. 14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai. João 1:1,2,3,14 30 Jesus, na verdade, operou na presença de seus discípulos ainda muitos outros sinais que não estão escritos neste livro; 31 estes, porém, estão escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome. João 20:30,31 18 Filhinhos, esta é a última hora; e, conforme ouvistes que vem o anticristo, já muitos anticristos se têm levantado; por onde conhecemos que é a última hora. 19 Saíram dentre nós, mas não eram dos nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; mas todos eles saíram para que se manifestasse que não são dos nossos. 20 Ora, vós tendes a unção da parte do Santo, e todos tendes conhecimento. 21 Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque a sabeis, e porque nenhuma mentira vem da verdade. 22 Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Esse mesmo é o anticristo, esse que nega o Pai e o Filho. 23 Qualquer que nega o Filho, também não tem o Pai; aquele que confessa o Filho, tem também o Pai. 24 Portanto, o que desde o princípio ouvistes, permaneça em vós. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também vós permanecereis no Filho e no Pai. 25 E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna. 26 Estas coisas vos escrevo a respeito daqueles que vos querem enganar. 1 João 2:18-26 1 Quando, pois, o Senhor soube que os fariseus tinham ouvido dizer que ele, Jesus, fazia e batizava mais discípulos do que João 2 (ainda que Jesus mesmo não batizava, mas os seus discípulos) 3 deixou a Judéia, e foi outra vez para a Galiléia. 9 Disse-lhe então a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (Porque os judeus não se comunicavam com os samaritanos.) 14 mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna. João 4:1,2,3,9,14 7 Porque já muitos enganadores saíram pelo mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Tal é o enganador e o anticristo. 10 Se alguém vem ter convosco, e não traz este ensino, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. 2 João 1:7,10 4 Digo isto, para que ninguém vos engane com palavras persuasivas. 8 Tendo cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo; 9 porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade, 18 Ninguém atue como árbitro contra vós, afetando humildade ou culto aos anjos, firmando-se em coisas que tenha visto, inchado vãmente pelo seu entendimento carnal, Colossenses 2:4,8,9,18 1 Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. 2 E muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade; 3 também, movidos pela ganância, e com palavras fingidas, eles farão de vós negócio; a condenação dos quais já de largo tempo não tarda e a sua destruição não dormita. 2 Pedro 2:1-3 4 Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens; João 1:4 6 Tens, porém, isto, que aborreces as obras dos nicolaítas, as quais eu também aborreço. Apocalipse 2:6
Durante a primeira metade do 2° século, vários gnósticos perseguiram a igreja com suas heresias corruptoras. Entre esses, destacaram-se Basílides e Valentino (Valentim) de Alexandria. Mas talvez o mais influente e bem-sucedido proponente das ideias docéticas tenha sido Marcion, durante a última metade do 2° século. Ele não foi, de maneira alguma, um gnóstico, mas seus conceitos sobre Cristo se assemelhavam muito aos dos gnósticos. Ele afirmava que o nascimento, a vida física e a morte de Jesus não tinham sido reais, mas simplesmente uma aparência de realidade.
A igreja lutou corajosamente contra o docetismo. Durante a última metade do 2° século, Irineu se destacou ousadamente como o grande paladino da ortodoxia contra a heresia. Sua obra argumentativa Contra Heresias, especificamente a heresia gnóstica, chegou até nossos dias. Irineu enfatizou a unidade de Deus.
Monarquianismo — Como o nome indica, a unidade da Divindade era a ênfase do monarquianismo (um “monarca” é, literalmente, um governante único ). Era, na verdade, uma reação contra os muitos deuses gnósticos e os dois deuses de Marcion: o Deus do AT, que ele considerava um Deus mau, e Cristo, um Deus de amor. Como ocorre frequentemente com os movimentos reacionários, o monarquianismo foi para o extremo oposto e, como resultado, se tornou uma heresia que a igreja, mais tarde, achou necessário condenar.
Talvez a tendência que caracterizava o monarquianismo possa, de maneira geral, receber o mérito de ter purificado a igreja dos ensinos gnósticos, mas o remédio causou quase tanto mal quanto a doença que ele pretendia curar. A luta contra o monarquianismo começou próximo ao final do 2° século e continuou durante parte do seguinte. Havia dois tipos de monarquianos: os dinamistas (da palavra grega que significa “poder”), os quais ensinavam que o corpo humano de Jesus era animado por um poder divino e que Ele não tinha divindade própria nem possuía uma alma humana verdadeira; e os modalistas, que concebiam um Deus que havia Se revelado de diferentes modos.
A fim de manter a unidade da Divindade, os dinamistas negavam completamente a divindade de Cristo, a quem consideravam um homem escolhido por Deus para ser o Messias e ser elevado ao nível da Divindade. Segundo o adocionismo, uma variante dessa teoria, o homem Jesus alcançou a perfeição e foi adotado como o Filho de Deus por ocasião do batismo.
Os modalistas ensinavam que um só Deus havia Se revelado de diferentes modos. Negando qualquer distinção de pessoas, eles abandonaram totalmente a crença numa natureza triúna da Divindade. Aceitavam a divindade tanto do Pai quanto do Filho, mas se apressavam a explicar que os dois eram apenas designações diferentes para o mesmo ser divino. Esse ponto de vista é, às vezes, chamado de patripassianismo, porque supõe que o Pai teria Se tornado o Filho na encarnação e assim teria sofrido e morrido. Semelhantemente, na ressurreição, o Filho teria Se tornado o Espírito Santo. Uma vez que Sabélio foi o mais famoso expoente desta teoria, ela é também chamada de sabelianismo. Os sabelianistas afirmavam que os nomes da Trindade eram meramente designações pelas quais a mesma pessoa divina realizava várias funções cósmicas. Assim, antes da encarnação, este ser divino seria o Pai; na encarnação o Pai teria Se tornado o Filho; e, na ressurreição, o Filho teria Se tornado o Espírito.
No início do 3° século, Tertuliano refutou o monarquianismo modalista, enfatizando tanto a personalidade do Filho de Deus como a unidade da Divindade. Contudo, ele propôs que Cristo era um tipo de Deus subordinado, teoria conhecida como subordinacionismo.
Na metade do 3° século, Orígenes propôs a teoria da geração eterna, segundo a qual somente o Pai é Deus no mais alto sentido. O Filho é coeterno com o Pai, mas é “Deus” apenas em sentido derivado. Orígenes cria que a alma de Cristo, como a alma de todos os seres humanos, segundo ele equivocadamente supunha, era preexistente, mas diferia de todas as outras por ser pura e sem pecado. O Logos, ou Verbo divino, teria entrado em união indissolúvel com a alma humana de Jesus. Ao fazer distinção entre theos, Deus, e ho theos, o Deus, em João 1:1, Orígenes concluiu que o Filho não é Deus no sentido primário e absoluto, mas “Deus” apenas em virtude de Lhe ter sido comunicada um tipo secundário de divindade que poderia ser chamado de theos, mas não de ho theos. Assim, Cristo estaria no meio termo entre as coisas criadas e as incriadas. Orígenes é considerado o pai do arianismo.
Arianismo - No início do 4° século, Ário, um presbítero da igreja de Alexandria, adotou a teoria do Logos proposta por Orígenes, a não ser pelo fato de que ele negava qualquer substância intermediária entre Deus e os seres criados. A partir daí, ele deduziu que o Filho não seria divino em qualquer sentido da palavra, mas estritamente uma criatura, embora a mais elevada e a primeira de todas, e que, portanto, “houve [um tempo] em que Ele não era”. Ario ensinava que há apenas um ser a quem pode ser atribuída uma existência atemporal: o Pai. Ele cria que o Pai criou o Filho do nada, e que o Filho não existia antes de Sua geração por um ato da vontade do Pai. Para Ário, Cristo não era nem verdadeiramente humano (pois não tinha uma alma humana) nem verdadeiramente divino (pois não tinha a essência e os atributos de Deus). Era simplesmente o mais exaltado de todos os seres criados. O ser humano Jesus teria sido escolhido para ser o Cristo devido ao fato de, por Sua presciência, Deus saber que Ele triunfaria.
No Primeiro Concílio de Niceia, convocado em 325 d.C. para resolver a controvérsia ariana, Atanásio se destacou como “o pai da ortodoxia”, afirmando que Jesus Cristo sempre existiu e que Ele não proveio de um estado de não existência prévia, mas que era da mesma essência do Pai. Ao aplicar a Cristo o termo homoousios, “da mesma substância , o concílio afirmou sua crença de que a substância de Cristo e a do Pai eram uma só e a mesma. Homoousios não podia ser entendido de outra forma. O concílio anatematizou tanto o arianismo quanto o sabelianismo como os dois dos principais desvios da verdade e declarou que não se negava a unidade da Divindade quando se afirmava a Trindade, nem se negava a Trindade quando se afirmava a unidade. Assim, o Credo Niceno declarou que o Filho é “gerado pelo Pai [... da essência do Pai, Deus de Deus], Luz da Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, gerado, não feito, da mesma substância que o Pai (citado em Philip Schaíl, The Creeds of Christendom, v. 1, p. 29). Este credo se tornou o teste crucial da ortodoxia trinitariana.
Os arianos rejeitaram a decisão do concílio e provocaram um cisma, e durante séculos o arianismo se demonstrou o mais aguerrido inimigo da igreja católica romana (ver com. de Daniel 7:8). Após o Primeiro Concílio de Niceia, um grupo às vezes chamado de semiariano também perturbou a igreja. A palavra-chave deles era homoiousios, pela qual descreviam o Filho como sendo de “substância semelhante” ao Pai, em contraste com o homoousios (“mesma substância”) do Credo Niceno. Apolinário e Marcelo destacaram-se entre os oponentes da ortodoxia após o Concílio de Niceia. Ambos afirmavam a unidade do divino e do humano em Cristo, mas negavam Sua humanidade, afirmando que a vontade divina tornou a natureza humana de Jesus um instrumento passivo. Esses vários problemas levaram a outro concílio, no ano 381, em Constantinopla. Este concílio reafirmou o Credo Niceno, esclareceu seu significado e afirmou a presença de duas naturezas reais em Cristo.
Nestorianismo - Após o Concílio de Constantinopla, a atenção da igreja se voltou para o chamado aspecto cristológico do problema da natureza e da pessoa de Cristo. Foram feitas tentativas de se definir a natureza dos elementos divino e humano em Cristo, a fim de se esclarecer a relação entre os dois. Como poderiam coexistir duas naturezas pessoais em uma pessoa?
Essa fase da controvérsia se polarizou em duas escolas de pensamento opostas: uma em Alexandria e outra em Antioquia, na Síria. Ambas reconheciam a verdadeira unidade da divindade e da humanidade em uma só pessoa, Jesus Cristo, mas a escola alexandrina enfatizava a unidade das duas naturezas e a importância da divindade, enquanto que a escola antioquina enfatizava a distinção entre as duas naturezas e a importância do aspecto humano.
Os partidários de Antioquia afirmavam que a divindade e a humanidade teriam entrado numa relação de constante coexistência e cooperação sem, na verdade, se mesclar. Eles separavam as duas naturezas numa única pessoa, declarando que não havia uma união completa, mas uma permanente associação. Faziam uma nítida distinção entre Cristo como o Filho de Deus e Cristo como o Filho do Homem, atribuindo à natureza humana um reconhecimento mais distinto. Entendiam que a unidade das duas naturezas se realizava através da unidade das respectivas vontades. Preservavam a realidade e a totalidade da natureza humana de Cristo, mas colocavam em perigo a unidade da pessoa. Era uma união imperfeita, incompleta, indefinida e mecânica, na qual as duas naturezas não estavam verdadeiramente unidas numa única pessoa autoconsciente.
Os alexandrinos, por outro lado, concebiam uma mistura completa das duas naturezas, sendo que a humana se fundia em uma só com a divina e se tornava subordinada a ela.
Deus, assim, teria entrado na humanidade e, por meio dessa união da divindade com a humanidade, teria se tornado possível que Cristo levasse a humanidade de volta a Deus.
A colisão entre essas duas escolas de pensamento alcançou o clímax na controvérsia nestoriana, no início do 5° século. Nestório, de Antioquia, admitia a verdadeira divindade e a verdadeira humanidade, mas negava a união delas numa única pessoa autoconsciente. O Cristo nestoriano era, na verdade, duas pessoas que desfrutavam uma união moral e de afinidades, mas sem que qualquer das duas fosse decisivamente afetada pela outra. A divindade não é humilhada; a humanidade não é exaltada. Havia um Deus e havia um homem, mas não havia um Deus-homem.
Assim, foi convocado em Efeso, em 431, o terceiro concílio ecumênico da igreja, com o propósito de resolver a disputa entre as escolas de Antioquia e Alexandria. O concílio condenou Nestório e seus ensinos, mas não considerou necessário elaborar um novo credo para substituir o Credo Niceno. Na verdade nada foi estabelecido ou realizado, exceto o alargamento da brecha, e a controvérsia resultante tomou tal proporção que todos os outros problemas doutrinários foram colocados de lado.
Monofisismo — Após o Concílio de Efeso, surgiu ainda outra teoria, conhecida como monofisismo ou eutiquianismo, que se caracterizava por apresentar um conceito de Cristo precisamente oposto ao de Nestório. Eutico (ou Eutiques), seu principal expoente, defendia que a natureza humana original de Jesus teria se transmutado na natureza divina por ocasião da encarnação, e o resultado era que o Jesus humano e o Cristo divino se tornaram uma só pessoa e uma só natureza. Ele afirmava a unidade da autoconsciência, mas mesclava as duas naturezas de tal forma que, para propósitos práticos, elas perdiam sua identidade individual.
O Concílio de Calcedônia, convocado em 451 para discutir o nestorianismo e o monofisismo, condenou a ambos. Tanto Nestório quanto Eutico rejeitaram a decisão do concílio e fundaram seitas cristãs independentes, como Ário havia feito mais de um século antes. 4 O Concílio de Calcedônia afirmou a perfeita divindade e a perfeita humanidade de Cristo. Declarou que Ele é da mesma substância que o Pai, concernente à Sua natureza divina, e da mesma substância que nós, concernente à Sua natureza humana, a não ser pelo pecado. O concílio preservou a identidade de cada natureza e declarou que as duas eram distintas, não misturadas, imutáveis, indivisíveis e inseparáveis. A Divindade, não a humanidade, foi reconhecida como a base da personalidade de Cristo. Pelo fato de que numa única pessoa há a união de duas naturezas, o sofrimento do Deus-homem foi verdadeiramente infinito. Ele sofreu em Sua natureza humana e não na natureza divina, mas a paixão foi infinita porque a pessoa é infinita. O que mais tarde veio a ser conhecido como o Símbolo de Calcedônia diz, em parte:
Nós, então, seguindo os santos pais, todos, unanimemente, ensinamos os homens a confessarem a um só e ao mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, sendo o mesmo perfeito em Divindade e também perfeito em humanidade; verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, constando de alma racional e corpo; consubstanciai ao Pai segundo a Divindade, e consubstanciai a nós segundo a humanidade; em tudo semelhante a nós, excetuando o pecado; gerado antes de todos os séculos pelo Pai, segundo a Divindade, e nestes últimos dias, por nós e para nossa salvação, nascido da Virgem Maria, a Mãe de Deus, segundo a Humanidade; um só e o mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigénito, que deve ser reconhecido em duas naturezas inconfundíveis, imutáveis, indivisíveis e inseparáveis; sendo que a distinção de naturezas de maneira alguma é removida pela união; antes, as propriedades de cada natureza são preservadas e reunidas em uma só Pessoa e uma só Hipóstase (Philip Schaff, The Creeds of Christendom, v. 2, p. 62).
O resultado do Concílio de Calcedônia iria perpetuar e intensificar o cisma no Oriente. Finalmente, o imperador Justiniano, convencido de que a segurança do império exigia uma resolução do problema, fechou permanentemente as escolas de Antioquia e Alexandria, os dois centros da controvérsia. Num segundo concílio em Constantinopla, em 553, a igreja decidiu pela forçosa supressão do monofisismo, o que causou um cisma permanente e que persiste até hoje em seitas cristãs como as dos jacobitas, os coptas e os abissínios. Reafirmando o Símbolo de Calcedônia, a igreja chegou a uma distinção definitiva entre ortodoxia e heterodoxia.
Monotelismo — É verdade que uma pergunta permaneceu sem resposta: As duas naturezas, a divina e a humana, são movidas por uma só vontade que controla ambas as naturezas, ou por duas vontades? Os monotelistas consideravam que a vontade divina era dominante, e que a vontade humana estava imersa nela.
No Terceiro Concílio de Constantinopla, em 680, a igreja decidiu que a vontade é um assunto das naturezas e não da pessoa única, e decidiu a favor de duas vontades em uma só pessoa volitiva. Isto completou a definição ortodoxa da natureza e da pessoa de Cristo para a igreja ocidental e, formalmente, encerrou as longas controvérsias trinitárias e cristológicas. Por volta do ano 730, João de Damasco recapitulou essas doutrinas para a igreja oriental. Tanto para o Oriente quanto para o Ocidente, as decisões dos concílios se tornaram dogmas.
Na época da Reforma - A Reforma evidenciou que tanto o ramo católico quanto o protestante do cristianismo estavam fundamentalmente de acordo sobre a Trindade e a natureza de Cristo. O Credo Niceno e o Símbolo de Calcedônia se demonstraram, de maneira geral, aceitáveis para ambos. Lutero ensinou um intercâmbio mútuo de características entre as duas naturezas, de maneira que o que era próprio de cada uma delas se tornou comum a ambas. A natureza divina se apropriou de tudo o que era humano em Cristo, e a humanidade recebeu o que pertencia à natureza divina. As igrejas reformadas enfatizaram a fraternidade do divino com o humano em Cristo.
Dois grupos menores da Reforma discordaram da posição de Niceia. O primeiro foi o dos soeinianos, que reavivaram basicamente a ideia monarquista de que uma Irindade divina é inconcebível. O unitarismo (unitarianismo) moderno é um continuador desse conceito. O segundo grupo foi o dos arminianos, que adotaram um ponto de vista semelhante, em alguns aspectos, ao de certos grupos anteriores: o de que o Filho é subordinado ao Pai. Este conceito, da mesma forma, é refletido por várias seitas cristãs da atualidade.
Os adventistas do sétimo dia - Os escritores e editores deste Comentário confessam que há grandes mistérios na Bíblia que transcendem os limites da compreensão finita e, assim, não podem ser definidos de maneira precisa em linguagem humana. A união do divino com o humano em Cristo é um desses mistérios. Ao lidar com questões teológicas desse tipo os adventistas do sétimo dia sempre procuraram evitar a especulação e as minúcias filosóficas, a fim de não obscurecer os desígnios divinos com palavras sem conhecimento (ver T8, 279). Se os escritores inspirados não tornaram claro cada detalhe dos mistérios divinos, por que escritores não inspirados tentariam fazê-lo? Contudo, a Escritura provê informações suficientes para nos capacitar a compreender em parte o mistério do plano da salvação. Os adventistas do sétimo dia creem em:
1. A Divindade. A Divindade, ou Trindade, consiste de três pessoas: o Pai eterno, o Senhor Jesus Cristo, Filho do Pai eterno, e o Espírito Santo (ver Mateus 28:19; João 1:1,2; João 6:27; João 14:16,17,26; Atos 5:3,4; Efésios 4:4-6; Hebreus 1:1,2,3,8; ver com. de João 1:1,2,3,14).
- 19 Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Mateus 28:19 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus. João 1:1,2 27 Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; pois neste, Deus, o Pai, imprimiu o seu selo. João 6:27 16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Ajudador, para que fique convosco para sempre. 17 a saber, o Espírito da verdade, o qual o mundo não pode receber; porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque ele habita convosco, e estará em vós. 26 Mas o Ajudador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito. João 14:16,17,26 3 Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço do terreno? 4 Enquanto o possuías, não era teu? e vendido, não estava o preço em teu poder? Como, pois, formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus. Atos 5:3,4 4 Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; 5 um só Senhor, uma só fé, um só batismo; 6 um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos. Efésios 4:4-6 1 Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, 2 nestes últimos dias a nós nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo; 3 sendo ele o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo ele mesmo feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas, 8 Mas do Filho diz: O teu trono, ó Deus, subsiste pelos séculos dos séculos, e cetro de eqüidade é o cetro do teu reino. Hebreus 1:1,2,3,8 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. 14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai. João 1:1,2,3,14
“Há três pessoas vivas pertencentes à Trindade celeste [...] o Pai, o Filho e o Espírito Santo” (Ev, 615). Cristo e o Pai são “um em natureza, caráter, propósito” (PP, 34), mas “não em pessoa” (T8, 269; cf. T9, 68). O Espírito Santo “é tanto uma pessoa como o próprio Deus” (Ev, 616; ver Ellen White, Material Suplementar sobre Romanos 1:20-25).
2. A divindade e preexistência de Cristo. Cristo é Deus no sentido supremo e absoluto do termo - em natureza, em sabedoria, em autoridade e em poder (ver Isaías 9:6; Miquéias 5:2; João 1:1-3; João 8:58; João 14:8-11; Colossenses 1:15-17; Colossenses 2:9; Hebreus 1:8; ver com. de Miquéias 5:2; Mateus 1:1,23; Lucas 1:35; João 1:1-3; João 16:28; Filipenses 2:6-8; Colossenses 2:9).
- 6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Isaías 9:6 2 Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Judá, de ti é que me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. Miquéias 5:2 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. João 1:1-3 58 Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou. João 8:58 8 Disse-lhe Felipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. 9 Respondeu-lhe Jesus: Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conheces, Felipe? Quem me viu a mim, viu o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? 10 Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é quem faz as suas obras. 11 Crede-me que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras. João 14:8-11 15 o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; 16 porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. 17 Ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas; Colossenses 1:15-17 9 porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade, Colossenses 2:9 8 Mas do Filho diz: O teu trono, ó Deus, subsiste pelos séculos dos séculos, e cetro de eqüidade é o cetro do teu reino. Hebreus 1:8 1 Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. 23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco. Mateus 1:1,23 35 Respondeu-lhe o anjo: Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus. Lucas 1:35 28 Saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai. João 16:28 6 o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, 7 mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; 8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Filipenses 2:6-8
“Cristo é o Filho de Deus, preexistente, existente por Si mesmo. [...] Nunca houve tempo em que Ele não estivesse em íntima comunhão com o eterno Deus. [...] Ele era igual a Deus, infinito e onipotente” (Ev, 615; cf. DTN, 469, 470; Ev, 614; PP, 38, 63).
“Cristo era, essencialmente e no mais alto sentido, Deus. Estava Ele com Deus desde toda a eternidade, Deus sobre todos, bendito para todo o sempre. O Senhor Jesus Cristo, o divino Filho de Deus, existiu desde a eternidade, como pessoa distinta, mas um com o Pai” (ME1, 247; cf. DTN, 19; ver Ellen White, Material Suplementar sobre João 1:1,2,3,14; Colossenses 3:10).
- 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. 14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai. João 1:1,2,3,14 10 e vos vestistes do novo, que se renova para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; Colossenses 3:10
3. A humanidade de Cristo. O Senhor Jesus Cristo era um ser humano verdadeiro e completo, semelhante a outros homens em todos os aspectos, exceto pelo fato de que Ele “não conheceu pecado” (2 Coríntios 5:21; ver Lucas 24:39; João 1:14; Romanos 1:3,4; Romanos 5:15; Gálatas 4:4; Filipenses 2:7; 1 Timóteo 2:5; Hebreus 2:14,17; 1 João 1:1; 1 João 4:2; 2 João 1:7; ver com. de Mateus 1:23; João 1:14; Filipenses 2:6-8).
- 21 Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus. 2 Coríntios 5:21 39 Olhai as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede; porque um espírito não tem carne nem ossos, como percebeis que eu tenho. Lucas 24:39 14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai. João 1:14 3 acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, 4 e que com poder foi declarado Filho de Deus segundo o espírito de santidade, pela ressurreição dentre os mortos - Jesus Cristo nosso Senhor, Romanos 1:3,4 15 Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, abund muitos. Romanos 5:15 4 mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo de lei, Gálatas 4:4 7 mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; Filipenses 2:7 5 Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, 1 Timóteo 2:5 14 Portanto, visto como os filhos são participantes comuns de carne e sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas, para que pela morte derrotasse aquele que tinha o poder da morte, isto é, o Diabo; 17 Pelo que convinha que em tudo fosse feito semelhante a seus irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas concernentes a Deus, a fim de fazer propiciação pelos pecados do povo. Hebreus 2:14,17 1 O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida 1 João 1:1 2 Nisto conheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; 1 João 4:2 7 Porque já muitos enganadores saíram pelo mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Tal é o enganador e o anticristo. 2 João 1:7 23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco. Mateus 1:23 6 o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, 7 mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; 8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Filipenses 2:6-8
“Cristo foi um homem real” (ME1, 244), “plenamente humano” (ST, 17/06/1897), “participante de nossa natureza” (ME1, 408). “Ele veio como um bebê indefeso, tendo a mesma humanidade que nós temos” (Ms 21, 1895), e “como membro da família humana ... [era] mortal” (DTN, 484). “Ele orou por Seus discípulos e por Si mesmo, identificando-Se assim com nossas necessidades, fraquezas e falhas” (T2, 508; cf. CBV, 422; ver Ellen White, Material Suplementar sobre João 1:1,2,3,14; Colossenses 1:26,27; Hebreus 2:14-18).
- 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. 14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai. João 1:1,2,3,14 26 o mistério que esteve oculto dos séculos, e das gerações; mas agora foi manifesto aos seus santos, 27 a quem Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, a esperança da glória; Colossenses 1:26,27 14 Portanto, visto como os filhos são participantes comuns de carne e sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas, para que pela morte derrotasse aquele que tinha o poder da morte, isto é, o Diabo; 15 e livrasse todos aqueles que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à escravidão. 16 Pois, na verdade, não presta auxílio aos anjos, mas sim à descendência de Abraão. 17 Pelo que convinha que em tudo fosse feito semelhante a seus irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas concernentes a Deus, a fim de fazer propiciação pelos pecados do povo. 18 Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados. Hebreus 2:14-18
4. A encarnação de Cristo. A encarnação foi uma união verdadeira, completa e indissolúvel das naturezas divina e humana na pessoa de Jesus Cristo, sendo, porém, que cada natureza foi preservada intacta e distinta da outra (ver Mateus 1:20; Lucas 1:35; João 1:14; Filipenses 2:5-8; 1 Timóteo 3:16; 1 João 4:2,3; ver com. de Mateus 1:18; João 1:14; João 16:28; Filipenses 2:6-8).
- 20 E, projetando ele isso, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito Santo; Mateus 1:20 35 Respondeu-lhe o anjo: Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus. Lucas 1:35 14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai. João 1:14 5 Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6 o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, 7 mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; 8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Filipenses 2:5-8 16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne, foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, e recebido acima na glória. 1 Timóteo 3:16 2 Nisto conheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; 3 e todo espírito que não confessa a Jesus não é de Deus; mas é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que havia de vir; e agora já está no mundo. 1 João 4:2,3 18 Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, ela se achou ter concebido do Espírito Santo. Mateus 1:18 28 Saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai. João 16:28 6 o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, 7 mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; 8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Filipenses 2:6-8
“Cristo era um homem real. [...] Mas era Deus em carne” (YI, 13/10/1898). “Sua divindade ocultou-se na humanidade — a glória invisível na visível forma humana” (DTN, 23). “Ele tem uma natureza dupla, ao mesmo tempo humana e divina. Ele é tanto Deus quanto homem” (Ms 76, 1903).
Foi a natureza humana do Filho de Maria transformada na natureza divina do Filho de Deus? Não; as duas naturezas fundiram-se misteriosamente numa só pessoa - o homem Cristo Jesus” (Ex [MM 92], 77). “O humano não tomou o lugar do divino, nem o divino, do humano’ (ST, 10/05/1899). “A divindade não se degradou, para tornar-se humanidade; a divindade conservou seu lugar” (MEl, 408).
“Ele exibia uma humanidade perfeita, combinada com a divindade: [...] preservando distinta cada uma das naturezas” (CCB, 4° trim/1899, 102). “A humanidade de Cristo não podia ser separada de Sua divindade” (Ms 106, 1897; ver Ellen White, Material Suplementar sobre João 1:1,2,3,14; Efésios 3:8; Filipenses 2:6-8; Colossenses 2:9).
- 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. 14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai. João 1:1,2,3,14 8 A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar aos gentios as riquezas inescrutáveis de Cristo, Efésios 3:8 6 o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, 7 mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; 8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Filipenses 2:6-8 9 porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade, Colossenses 2:9
5. A subordinação de Cristo. Assumindo voluntariamente as limitações da natureza humana na encarnação, o Senhor Jesus Cristo, dessa forma, subordinou-Se ao Pai enquanto durou Seu ministério terrestre (ver Salmos 40:8; Mateus 26:39; João 3:16; João 4:34; João 5:19,30; João 12:49; João 14:10; João 17:4,8; 2 Coríntios 8:9; Filipenses 2:7,8; Hebreus 2:9; ver com. de Lucas 1:35; Lucas 2:49; João 3:16; João 4:34; Filipenses 2:7,8).
- 8 Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração. Salmos 40:8 39 E adiantando-se um pouco, prostrou-se com o rosto em terra e orou, dizendo: Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres. Mateus 26:39 16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16 34 Disse-lhes Jesus: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e completar a sua obra. João 4:34 19 Disse-lhes, pois, Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho de si mesmo nada pode fazer, senão o que vir o Pai fazer; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente. 30 Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não procuro a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. João 5:19,30 49 Porque eu não falei por mim mesmo; mas o Pai, que me enviou, esse me deu mandamento quanto ao que dizer e como falar. João 12:49 10 Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é quem faz as suas obras. João 14:10 4 Eu te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste para fazer. 8 porque eu lhes dei as palavras que tu me deste, e eles as receberam, e verdadeiramente conheceram que saí de ti, e creram que tu me enviaste. João 17:4,8 9 pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que pela sua pobreza fôsseis enriquecidos. 2 Coríntios 8:9 7 mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; 8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Filipenses 2:7,8 9 vemos, porém, aquele que foi feito um pouco menor que os anjos, Jesus, coroado de glória e honra, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos. Hebreus 2:9 35 Respondeu-lhe o anjo: Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus. Lucas 1:35 49 Respondeu-lhes ele: Por que me procuráveis? Não sabíeis que eu devia estar na casa de meu Pai? Lucas 2:49
“Pondo de lado Suas vestes e coroa reais” (Ev, 614), o Filho de Deus “preferiu entregar o cetro nas mãos de Seu Pai, e descer do trono do Universo” (DTN, 22, 23). “Assumiu voluntariamente a natureza humana. Ele o fez por vontade própria, e por Seu próprio consentimento” (RH, 04/09/1900).
“Jesus condescendeu em humilhar-Se a Si mesmo, em tomar a natureza humana (S l, 20/01/1890; cf. T5, 702). “Ele Se humilhou a Si mesmo, e tomou sobre Si a mortalidade” (FV [MM 1959], 46).
“O Filho de Deus era submisso à vontade de Seu Pai e dependente de Seu poder. 1 ao plenamente vazio do próprio eu era Jesus, que não elaborava planos para Si mesmo. Aceitava os que Deus fazia a Seu respeito, e o Pai os desdobrava dia a dia” (DTN, 208; cf. 664). “Embora possuísse a natureza humana, Ele [Cristol dependia do Onipotente quanto a Sua vida. Em Sua humanidade, Ele Se apoderava da divindade de Deus” (Mar [MM 77], 300; ver Ellen White, Material Suplementar sobre Lucas 1:35).
6. A perfeição de Cristo no que diz respeito à ausência de pecado. Embora suscetível à tentação e “tentado em todas as coisas, à nossa semelhança”, Jesus, contudo, era totalmente “sem pecado” (ver Mateus 4:1-11; Romanos 8:3,4; 2 Coríntios 5:21; Hebreus 2:10; Hebreus 4:15; 1 Pedro 2:21,22; 1 João 3:5; ver com. de Mateus 4:1-11; Mateus 26:38,41; Lucas 2:40,52; Hebreus 2:17; Hebreus 4:15).
- 1 Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo. 2 E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome. 3 Chegando, então, o tentador, disse-lhe: Se tu és Filho de Deus manda que estas pedras se tornem em pães. 4 Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus. 5 Então o Diabo o levou à cidade santa, colocou-o sobre o pináculo do templo, 6 e disse-lhe: Se tu és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito; e: eles te susterão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra. 7 Replicou-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus. 8 Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles; 9 e disse-lhe: Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares. 10 Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. 11 Então o Diabo o deixou; e eis que vieram os anjos e o serviram. Mateus 4:1-11 3 Porquanto o que era impossível à lei, visto que se achava fraca pela carne, Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado, e por causa do pecado, na carne condenou o pecado. 4 para que a justa exigência da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. Romanos 8:3,4 21 Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus. 2 Coríntios 5:21 10 Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e por meio de quem tudo existe, em trazendo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse pelos sofrimentos o autor da salvação deles. Hebreus 2:10 15 Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer- se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Hebreus 4:15 21 Porque para isso fostes chamados, porquanto também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo, para que sigais as suas pisadas. 22 Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano; 1 Pedro 2:21,22 5 E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os pecados; e nele não há pecado. 1 João 3:5 38 Então lhes disse: A minha alma está triste até a morte; ficai aqui e vigiai comigo. 41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. Mateus 26:38,41 40 E o menino ia crescendo e fortalecendo-se, ficando cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. 52 E crescia Jesus em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens. Lucas 2:40,52 17 Pelo que convinha que em tudo fosse feito semelhante a seus irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas concernentes a Deus, a fim de fazer propiciação pelos pecados do povo. Hebreus 2:17
Nosso Salvador “assumiu as vulnerabilidades da natureza humana, para ser provado e tentado” (ME1, 226). “Como qualquer filho de Adão, aceitou os resultados da operação da grande lei da hereditariedade” (DTN, 49).
“Ele poderia haver pecado; [...] mas nem por um momento houve nEle uma propensão má” (FV [MM 59], 49). Ele tomou “a natureza mas não a pecaminosidade do homem” (ST, 29/05/1901). “Ele venceu a Satanás na mesma natureza sobre a qual, no Éden, Satanás obteve a vitória [sobre Adão]” (Yl, 25/04/1901).
“Jesus não revelou qualidades, nem exerceu poderes que os homens não possam possuir mediante a fé nEle. Sua perfeita humanidade é a que todos os Seus seguidores podem possuir” (DTN, 664; cf. 24). “Com a natureza humana, manteve a pureza de Seu caráter divino” (CT [MM 2002], 246). “Nenhum traço de pecado desfigurava nEle a imagem divina” (DTN, 71; cf. 123; ver Ellen White, Material Suplementar sobre Mateus 4:1-11; Lucas 2:40,52; Colossenses 2:9,10; Hebreus 2:14-18; Hebreus 4:15).
- 1 Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo. 2 E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome. 3 Chegando, então, o tentador, disse-lhe: Se tu és Filho de Deus manda que estas pedras se tornem em pães. 4 Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus. 5 Então o Diabo o levou à cidade santa, colocou-o sobre o pináculo do templo, 6 e disse-lhe: Se tu és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito; e: eles te susterão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra. 7 Replicou-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus. 8 Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles; 9 e disse-lhe: Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares. 10 Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. 11 Então o Diabo o deixou; e eis que vieram os anjos e o serviram. Mateus 4:1-11 40 E o menino ia crescendo e fortalecendo-se, ficando cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. 52 E crescia Jesus em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens. Lucas 2:40,52 9 porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade, 10 e tendes a vossa plenitude nele, que é a cabeça de todo principado e potestade, Colossenses 2:9,10 14 Portanto, visto como os filhos são participantes comuns de carne e sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas, para que pela morte derrotasse aquele que tinha o poder da morte, isto é, o Diabo; 15 e livrasse todos aqueles que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à escravidão. 16 Pois, na verdade, não presta auxílio aos anjos, mas sim à descendência de Abraão. 17 Pelo que convinha que em tudo fosse feito semelhante a seus irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas concernentes a Deus, a fim de fazer propiciação pelos pecados do povo. 18 Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados. Hebreus 2:14-18 15 Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer- se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Hebreus 4:15
7. A morte vicária de Cristo. O sacrifício de Cristo proveu expiação plena e completa para os pecados do mundo (ver Isaías 53:4-6; João 3:14-17; 1 Coríntios 15:3; Hebreus 9:14; 1 Pedro 3:18; 1 Pedro 4:1; 1 João 2:2; ver com. de Isaías 53:4; Mateus 16:13).
- 4 Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. 5 Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. 6 Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós. Isaías 53:4-6 14 E como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; 15 para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna. 16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 17 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. João 3:14-17 3 Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; 1 Coríntios 15:3 14 quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará das obras mortas a vossa consciência, para servirdes ao Deus vivo? Hebreus 9:14 18 Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; sendo, na verdade, morto na carne, mas vivificado no espírito; 1 Pedro 3:18 1 Ora pois, já que Cristo padeceu na carne, armai-vos também vós deste mesmo pensamento; porque aquele que padeceu na carne já cessou do pecado; 1 Pedro 4:1 2 E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo. 1 João 2:2 4 Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Isaías 53:4 13 Tendo Jesus chegado às regiões de Cesaréia de Felipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem? Mateus 16:13
“Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha direito. Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Solrcu a morte que nos cabia, para que recebêssemos a vida que a Ele pertencia (D TN. 25).
“No Jardim do Getsêmani, Cristo sofreu em lugar do homem, e a natureza humana do Filho de Deus tremeu soh o terrível horror da culpa do pecado” (MG [MM 74], 166). “Naquele momento e ali mesmo teria morrido a natureza humana, sob o horror do senso do pecado, não tivesse um anjo do Céu fortalecido-O para suportar a agonia” (ibid.)
“O sacrifício de Cristo em favor do ser humano foi amplo e completo. A condição da expiação tinha sido preenchida. A obra para que viera a este mundo tinha sido realizada” (AA, 29; cf. T5, 575; ver Ellen White, Material Suplementar sobre Mateus 26:36-46; Mateus 27:50; Colossenses 2:9; 1 Timóteo 2:5).
- 36 Então foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmane, e disse aos discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar. 37 E levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. 38 Então lhes disse: A minha alma está triste até a morte; ficai aqui e vigiai comigo. 39 E adiantando-se um pouco, prostrou-se com o rosto em terra e orou, dizendo: Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres. 40 Voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Assim nem uma hora pudestes vigiar comigo? 41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. 42 Retirando-se mais uma vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, faça-se a tua vontade. 43 E, voltando outra vez, achou-os dormindo, porque seus olhos estavam carregados. 44 Deixando-os novamente, foi orar terceira vez, repetindo as mesmas palavras. 45 Então voltou para os discípulos e disse-lhes: Dormi agora e descansai. Eis que é chegada a hora, e o Filho do homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores. 46 Levantai-vos, vamo-nos; eis que é chegado aquele que me trai. Mateus 26:36-46 50 De novo bradou Jesus com grande voz, e entregou o espírito. Mateus 27:50 9 porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade, Colossenses 2:9 5 Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, 1 Timóteo 2:5
8. A ressurreição de Cristo. Em Sua divindade, Cristo tinha poder não somente para depor Sua vida, mas também para retomá-la, quando chamado por Seu Pai a sair da tumba (ver João 10:18; Atos 13:32,33; Romanos 1:3,4; 1 Coríntios 15:3-22; Hebreus 13:20; 1 Pedro 1:3; ver Nota Adicional a Mateus 28).
- 18 Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho autoridade para a dar, e tenho autoridade para retomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai. João 10:18 32 E nós vos anunciamos as boas novas da promessa, feita aos pais, 33 a qual Deus nos tem cumprido, a nós, filhos deles, levantando a Jesus, como também está escrito no salmo segundo: Tu és meu Filho, hoje te gerei. Atos 13:32,33 3 acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, 4 e que com poder foi declarado Filho de Deus segundo o espírito de santidade, pela ressurreição dentre os mortos - Jesus Cristo nosso Senhor, Romanos 1:3,4 3 Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; 4 que foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras; 5 que apareceu a Cefas, e depois aos doze; 6 depois apareceu a mais de quinhentos irmãos duma vez, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormiram; 7 depois apareceu a Tiago, então a todos os apóstolos; 8 e por derradeiro de todos apareceu também a mim, como a um abortivo. 9 Pois eu sou o menor dos apóstolos, que nem sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a igreja de Deus. 10 Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus que está comigo. 11 Então, ou seja eu ou sejam eles, assim pregamos e assim crestes. 12 Ora, se se prega que Cristo foi ressucitado dentre os mortos, como dizem alguns entre vós que não há ressurreição de mortos? 13 Mas se não há ressurreição de mortos, também Cristo não foi ressuscitado. 14 E, se Cristo não foi ressuscitado, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. 15 E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não são ressuscitados. 16 Porque, se os mortos não são ressuscitados, também Cristo não foi ressuscitado. 17 E, se Cristo não foi ressuscitado, é vã a vossa fé, e ainda estais nos vossos pecados. 18 Logo, também os que dormiram em Cristo estão perdidos. 19 Se é só para esta vida que esperamos em Cristo, somos de todos os homens os mais dignos de lástima. 20 Mas na realidade Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. 21 Porque, assim como por um homem veio a morte, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. 22 Pois como em Adão todos morrem, do mesmo modo em Cristo todos serão vivificados. 1 Coríntios 15:3-22 20 Ora, o Deus de paz, que pelo sangue do pacto eterno tornou a trazer dentre os mortos a nosso Senhor Jesus, grande pastor das ovelhas, Hebreus 13:20 3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, 1 Pedro 1:3
“Quando foi ouvida no túmulo de Cristo a voz do poderoso anjo, dizendo: ‘Teu Pai Te chama’, o Salvador saiu do sepulcro pela vida que havia em Si mesmo. [...] Em Sua divindade possuía Cristo o poder de quebrar as algemas da morte” (DTN, 785; cf. 780; ver Ellen White, Material Suplementar sobre Marcos 16:6).
9. A ascensão de Cristo. Nosso Salvador ascendeu ao Céu em Seu corpo glorificado, para ali ministrar em nosso favor (ver Marcos 16:19; Lucas 24:39; João 14:1-3; João 16:28; João 20:17; Atos 1:9-11; Romanos 8:34; 1 Timóteo 3:16; Hebreus 7:25; Hebreus 8:1,2; Hebreus 9:24; 1 João 2:1,2; ver com. de Atos 1:9-11).
- 19 Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus. Marcos 16:19 39 Olhai as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede; porque um espírito não tem carne nem ossos, como percebeis que eu tenho. Lucas 24:39 1 Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. 2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. 3 E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. João 14:1-3 28 Saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai. João 16:28 17 Disse-lhe Jesus: Deixa de me tocar, porque ainda não subi ao Pai; mas vai a meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus. João 20:17 9 Tendo ele dito estas coisas, foi levado para cima, enquanto eles olhavam, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos. 10 Estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles apareceram dois varões vestidos de branco, 11 os quais lhes disseram: Varões galileus, por que ficais aí olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi elevado para o céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir. Atos 1:9-11 34 Quem os condenará? Cristo Jesus é quem morreu, ou antes quem ressurgiu dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós; Romanos 8:34 16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne, foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, e recebido acima na glória. 1 Timóteo 3:16 25 Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, porquanto vive sempre para interceder por eles. Hebreus 7:25 1 Ora, do que estamos dizendo, o ponto principal é este: Temos um sumo sacerdote tal, que se assentou nos céus à direita do trono da Majestade, 2 ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, que o Senhor fundou, e não o homem. Hebreus 8:1,2 24 Pois Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, mas no próprio céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus; Hebreus 9:24 1 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. 2 E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo. 1 João 2:1,2
“Deus deu Seu Filho unigénito a fim de que Se tornasse membro da família humana, retendo para sempre Sua natureza humana. [...] Deus adotou a natureza humana na pessoa de Seu Filho, levando a mesma ao mais alto Céu” (DTN, 25), “Todos precisam compreender melhor a obra da expiação que está sendo efetuada no santuário do Céu" (Ex [MM 92], 284; ver Ellen White, Material Suplementar sobre Atos 1:9-11; Hebreus 2:14-18).
- 9 Tendo ele dito estas coisas, foi levado para cima, enquanto eles olhavam, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos. 10 Estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles apareceram dois varões vestidos de branco, 11 os quais lhes disseram: Varões galileus, por que ficais aí olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi elevado para o céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir. Atos 1:9-11 14 Portanto, visto como os filhos são participantes comuns de carne e sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas, para que pela morte derrotasse aquele que tinha o poder da morte, isto é, o Diabo; 15 e livrasse todos aqueles que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à escravidão. 16 Pois, na verdade, não presta auxílio aos anjos, mas sim à descendência de Abraão. 17 Pelo que convinha que em tudo fosse feito semelhante a seus irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas concernentes a Deus, a fim de fazer propiciação pelos pecados do povo. 18 Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados. Hebreus 2:14-18
10. A exaltação de Cristo. Por ocasião de Seu retorno ao Céu, Cristo reassumiu a posição que tinha com o Pai antes da encarnação (ver Mateus 28:18; João 12:23; João 17:5; Efésios 1:19-22; Filipenses 2:8,9; Colossenses 1:18; 1 Timóteo 2:5; Hebreus 1:3; Hebreus 2:9; 1 Pedro 1:11; ver com. de Filipenses 2:9).
- 18 E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Mateus 28:18 23 Respondeu-lhes Jesus: É chegada a hora de ser glorificado o Filho do homem. João 12:23 5 Agora, pois, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse. João 17:5 19 e qual a suprema grandeza do seu poder para conosco, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder, 20 que operou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar-se à sua direita nos céus, 21 muito acima de todo principado, e autoridade, e poder, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro; 22 e sujeitou todas as coisas debaixo dos seus pés, e para ser cabeça sobre todas as coisas o deu à igreja, Efésios 1:19-22 8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. 9 Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; Filipenses 2:8,9 18 também ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio, o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência, Colossenses 1:18 5 Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, 1 Timóteo 2:5 3 sendo ele o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo ele mesmo feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas, Hebreus 1:3 9 vemos, porém, aquele que foi feito um pouco menor que os anjos, Jesus, coroado de glória e honra, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos. Hebreus 2:9 11 indagando qual o tempo ou qual a ocasião que o Espírito de Cristo que estava neles indicava, ao predizer os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir. 1 Pedro 1:11 9 Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; Filipenses 2:9
“Ao transpor as portas celestiais, foi Jesus entronizado em meio à adoração dos anjos. [...] Cristo foi de fato glorificado com aquela glória que tinha com o Pai desde toda a eternidade. [...] Ele, como Sacerdote e Rei, recebera todo o poder no Céu e na Terra” (AA, 38, 39; cf. T8, 268, 269).
Estes e muitos outros grandes mistérios ligados ao plano da salvação serão objeto de estudo dos redimidos por toda a eternidade.
Comentário Bíblico
Ellen G. White e Outros
A Eternidade de Cristo
João 1:1-3
Ver Provérbios 8:22-27; Romanos 9:5; Filipenses 2:6; Colossenses 1:15-17; . Se Cristo fez todas as coisas, Ele existia antes de todas as coisas. As palavras ditas a respeito são tão decisivas que ninguém precisa ficar em dúvida. Cristo era Deus essencialmente e no sentido mais elevado. Ele estava com Deus desde a eternidade. Deus sobre tudo, bendito para sempre.
- 22 O Senhor me criou como a primeira das suas obras, o princípio dos seus feitos mais antigos. 23 Desde a eternidade fui constituída, desde o princípio, antes de existir a terra. 24 Antes de haver abismos, fui gerada, e antes ainda de haver fontes cheias d'água. 25 Antes que os montes fossem firmados, antes dos outeiros eu nasci, 26 quando ele ainda não tinha feito a terra com seus campos, nem sequer o princípio do pó do mundo. 27 Quando ele preparava os céus, aí estava eu; quando traçava um círculo sobre a face do abismo, Provérbios 8:22-27 5 de quem são os patriarcas; e de quem descende o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todas as coisas, Deus bendito eternamente. Amém. Romanos 9:5 6 o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, Filipenses 2:6 15 o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; 16 porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. 17 Ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas; Colossenses 1:15-17
O Senhor Jesus Cristo, o divino Filho de Deus, existiu desde a eternidade, uma pessoa distinta, mas um com o pai. Ele era a glória insuperável do céu. Ele era o comandante dos seres celestiais, e a homenagem de adoração dos anjos foi recebida por Ele como Seu direito. Isso não foi roubo de Deus.
Há luz e glória na verdade de que Cristo era Um com o Pai antes do estabelecimento do mundo. Esta é a luz brilhando em um lugar escuro, tornando-o resplandecente com a glória divina original. Esta verdade, infinitamente misteriosa em si mesma, explica outras verdades misteriosas e de outra forma inexplicáveis, enquanto é consagrada em uma luz inacessível e incompreensível ( The Review and Herald, 5 de abril de 1906 ).
Salvador Divino-Humano
João 1:1,2,3,14
Ver Filipenses 2:5-8; Colossenses 2:9; Hebreus 1:6,8; Hebreus 2:14-17; Marcos 16:6. O apóstolo chama nossa atenção de nós mesmos para o Autor de nossa salvação. Ele apresenta diante de nós Suas duas naturezas, divina e humana. Aqui está a descrição do divino: “Quem, estando na forma de Deus, achou que não era roubo ser igual a Deus.” Ele era “o resplendor de sua glória e a expressa imagem de sua pessoa”.
- 5 Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6 o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, 7 mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; 8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Filipenses 2:5-8 9 porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade, Colossenses 2:9 6 E outra vez, ao introduzir no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem. 8 Mas do Filho diz: O teu trono, ó Deus, subsiste pelos séculos dos séculos, e cetro de eqüidade é o cetro do teu reino. Hebreus 1:6,8 14 Portanto, visto como os filhos são participantes comuns de carne e sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas, para que pela morte derrotasse aquele que tinha o poder da morte, isto é, o Diabo; 15 e livrasse todos aqueles que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à escravidão. 16 Pois, na verdade, não presta auxílio aos anjos, mas sim à descendência de Abraão. 17 Pelo que convinha que em tudo fosse feito semelhante a seus irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas concernentes a Deus, a fim de fazer propiciação pelos pecados do povo. Hebreus 2:14-17 6 Ele, porém, lhes disse: Não vos atemorizeis; buscais a Jesus, o nazareno, que foi crucificado; ele ressurgiu; não está aqui; eis o lugar onde o puseram. Marcos 16:6
Agora, do humano: Ele “foi feito à semelhança dos homens: e sendo achado na forma de um homem, ele se humilhou e tornou-se obediente até a morte”. Ele voluntariamente assumiu a natureza humana. Foi Seu próprio ato, e por Seu próprio consentimento. Ele revestiu Sua divindade com humanidade. Ele era o tempo todo como Deus, mas não parecia Deus. Ele velou as demonstrações da Divindade, que ordenou a homenagem e suscitou a admiração do universo de Deus. Ele era Deus enquanto estava na terra, mas se despojou da forma de Deus e em seu lugar tomou a forma e o estilo de um homem. Ele andou na terra como um homem. Por nossa causa, Ele se tornou pobre, para que, por meio de sua pobreza, pudéssemos enriquecer. Ele deixou de lado Sua glória e majestade. Ele era Deus, mas as glórias da forma de Deus Ele abandonou por um tempo. Embora Ele caminhasse entre os homens na pobreza, espalhando Suas bênçãos aonde quer que fosse, em Sua palavra legiões de anjos cercariam seu Redentor e O homenageariam. Mas Ele caminhou pela terra sem ser reconhecido, não confessado, mas com poucas exceções, por Suas criaturas. A atmosfera estava poluída com pecados e maldições, no lugar do hino de louvor. Seu destino era a pobrezae humilhação. Ao passar de um lado para outro em Sua missão de misericórdia de aliviar os enfermos, de erguer os deprimidos, mal uma voz solitária O chamava de bem-aventurado, e o maior da nação passou por Ele com desdém.
Compare isso com as riquezas da glória, a riqueza do louvor emanando de línguas imortais, os milhões de vozes ricas no universo de Deus em hinos de adoração. Mas Ele se humilhou e assumiu a mortalidade. Como membro da família humana, Ele era mortal; mas como um Deus, Ele era a fonte da vida para o mundo. Ele poderia, em Sua pessoa divina, sempre resistir aos avanços da morte e recusar-se a ficar sob seu domínio; mas Ele voluntariamente deu Sua vida, para que assim fazendo pudesse dar vida e trazer a imortalidade à luz. Ele carregou os pecados do mundo e suportou a pena, que rolou como uma montanha sobre Sua alma divina. Ele entregou Sua vida em sacrifício, para que o homem não morresse eternamente. Ele morreu, não por ser compelido a morrer, mas por sua própria vontade. Isso era humildade. Todo o tesouro do céu foi derramado em um presente para salvar o homem caído. Ele trouxe para Sua natureza humana todas as energias vivificantes de que os seres humanos precisam e devem receber.
Combinação maravilhosa de homem e Deus! Ele poderia ter ajudado Sua natureza humana a resistir às invasões de doenças, derramando de Sua natureza divina vitalidade e vigor ininterrupto ao humano. Mas Ele se humilhou à natureza do homem. Ele fez isso para que a Escritura pudesse ser cumprida; e o plano foi assumido pelo Filho de Deus, conhecendo todos os passos em Sua humilhação, que Ele deveria descer para fazer uma expiação pelos pecados de um mundo condenado e gemendo. Que humildade foi essa! Isso surpreendeu os anjos. A língua nunca pode descrevê-lo; a imaginação não consegue absorver. A Palavra eterna consentiu em se fazer carne! Deus se fez homem! Foi uma humildade maravilhosa.
Mas Ele desceu ainda mais; o homem deve humilhar-se como homem para suportar o insulto, a reprovação, as acusações vergonhosas e o abuso. Parecia não haver lugar seguro para Ele em Seu próprio território. Ele teve que fugir de um lugar para outro para salvar sua vida. Ele foi traído por um de Seus discípulos; Ele foi negado por um de seus seguidores mais zelosos. Ele foi ridicularizado. Ele foi coroado com uma coroa de espinhos. Ele foi açoitado. Ele foi forçado a suportar o peso da cruz. Ele não era insensível a esse desprezo e ignomínia. Ele finalizou, mas, oh! Ele sentiu a amargura como nenhum outro ser poderia sentir. Ele era puro, santo e imaculado, mas denunciado como um criminoso! O adorável Redentor desceu da mais alta exaltação. Passo a passo, Ele se humilhou para morrer - mas que morte! Foi a mais vergonhosa, a mais cruel a morte na cruz como um malfeitor. Ele não morreu como um herói aos olhos do mundo, carregado de honras, como um homem em batalha. Ele morreu como um criminoso condenado, suspenso entre os céus e a terra - morreu uma morte prolongada de vergonha, exposto às provocações e injúrias de uma multidão degradada, carregada de crime e perdulário! “Todos aqueles que me vêem riem de mim com desprezo: eles atiram o lábio, eles balançam a cabeça.”Salmo 22: 7 . Ele foi contado com os transgressores, Ele morreu em meio ao escárnio, e Seus parentes de acordo com a carne O repudiaram. Sua mãe viu Sua humilhação e Ele foi forçado a ver a espada perfurar seu coração. Ele suportou a cruz, desprezou a vergonha. Ele não deu muita importância aos resultados que estava realizando em favor não apenas dos habitantes desta partícula de um mundo, mas de todo o universo, de cada mundo que Deus havia criado.
Cristo morreria como substituto do homem. O homem foi um criminoso condenado à morte por transgressão da lei de Deus, como traidor, rebelde; portanto, um substituto do homem deve morrer como um malfeitor, porque Ele se colocou no lugar dos traidores, com todos os seus entesourados pecados sobre Sua alma divina. Não era suficiente que Jesus morresse para cumprir plenamente as exigências da lei quebrada, mas Ele morreu uma morte vergonhosa. O profeta dá ao mundo Suas palavras: “Não escondi meu rosto de vergonha e cuspida”.
Em consideração a isso, os homens podem ter uma partícula de exaltação? Ao traçarem a vida, os sofrimentos e a humilhação de Cristo, eles podem erguer a cabeça orgulhosa como se não devessem suportar provações,sem vergonha, sem humilhação? Digo aos seguidores de Cristo: Olhem para o Calvário e envergonhem-se de suas idéias presunçosas. Toda essa humilhação da Majestade do Céu foi para o homem culpado e condenado. Ele foi cada vez mais baixo em Sua humilhação, até que não houvesse mais abismos que Ele pudesse alcançar, a fim de erguer o homem de sua contaminação moral. Tudo isso foi para vocês que estão lutando pela supremacia - lutando pelo louvor humano, pela exaltação humana; você que tem medo de não receber toda aquela deferência, todo esse respeito das mentes humanas, que você acha que lhe é devido. Isso é semelhante a Cristo?
“Esteja em ti esta mente, a qual também esteve em Cristo Jesus.” Ele morreu para fazer expiação e se tornar um modelo para cada um que fosse Seu discípulo. O egoísmo deve entrar em seus corações? E aqueles que não colocam diante de si o modelo, Jesus, exaltarão seus méritos? Você não tem nenhum, exceto quando eles vêm por meio de Jesus Cristo. Deve o orgulho ser nutrido depois de você ter visto a Deidade se humilhando, e então como um homem se rebaixando, até que não houvesse nenhum ponto inferior ao qual Ele pudesse descer? “Surpreendam-se, ó céus”, e maravilhem-se, vós habitantes da terra, que tais retornos sejam feitos a nosso Senhor! Que desprezo! que maldade! que formalidade! que orgulho! que esforços feitos para erguer o homem e glorificar a si mesmo, quando o Senhor da glória se humilhou, agonizou e morreu a morte vergonhosa na cruz em nosso favor (The Review and Herald, 4 de setembro de 1900 )!
Cristo não poderia ter vindo a esta Terra com a glória que Ele tinha nas cortes celestiais. Seres humanos pecaminosos não poderiam suportar a visão. Ele velou Sua divindade com as vestes da humanidade, mas não se separou de Sua divindade. Um Salvador divino-humano, Ele veio para se colocar à frente da raça decaída, para compartilhar sua experiência desde a infância até a idade adulta ( The Review and Herald, 15 de junho de 1905 ).
Cristo não trocou Sua divindade pela humanidade; mas Ele revestiu Sua divindade de humanidade ( The Review and Herald, 29 de outubro de 1895 ).
Seja cuidadoso
João 1:1,2,3,14
Ver João 14:30; Lucas 1:31-35; 1 Coríntios 15:22,45; Hebreus 4:15. Seja cuidadoso, extremamente cuidadoso em como você se debruça sobre a natureza humana de Cristo. Não O coloque diante do povo como um homem com tendências ao pecado. Ele é o segundo Adão. O primeiro Adão foi criado um ser puro e sem pecado, sem uma mancha de pecado sobre ele; ele era a imagem de Deus. Ele poderia cair, e caiu por transgredir. Por causa do pecado, sua posteridade nasceu com propensões inerentes à desobediência. Mas Jesus Cristo foi o Filho unigênito de Deus. Ele assumiu a natureza humana e foi tentado em todos os pontos como a natureza humana é tentada. Ele poderia ter pecado; Ele poderia ter caído, mas nem por um momento houve nele uma tendência para o mal. Ele foi assaltado por tentações no deserto, como Adão foi assaltado por tentações no Éden.
- 30 Já não falarei muito convosco, porque vem o príncipe deste mundo, e ele nada tem em mim; João 14:30 31 Eis que conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. 32 Este será grande e será chamado filho do Altíssimo; o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi seu pai; 33 e reinará eternamente sobre a casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. 34 Então Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, uma vez que não conheço varão? 35 Respondeu-lhe o anjo: Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus. Lucas 1:31-35 22 Pois como em Adão todos morrem, do mesmo modo em Cristo todos serão vivificados. 45 Assim também está escrito: O primeiro homem, Adão, tornou-se alma vivente; o último Adão, espírito vivificante. 1 Coríntios 15:22,45 15 Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer- se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Hebreus 4:15
Irmão. _____, evite todas as perguntas em relação à humanidade de Cristo que podem ser mal interpretadas. A verdade está perto do caminho da presunção. Ao tratar da humanidade de Cristo, você precisa guardar vigorosamente cada afirmação, para que suas palavras não sejam interpretadas como significando mais do que implicam, e assim você perder ou obscurecer as claras percepções de Sua humanidade combinada com a divindade. Seu nascimento foi um milagre de Deus; pois, disse o anjo: “Eis que tu conceberás em teu ventre e darás à luz um filho, e porás o seu nome JESUS. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e ele reinará sobre a casa de Jacó para sempre; e de seu reino não haverá fim. Disse então Maria ao anjo: Como será, vendo que não conheço um homem? E o anjo respondeu, e disse-lhe: O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; portanto, também o santo que de ti há de nascer será chamado Filho de Deus. ”
Essas palavras não se referem a nenhum ser humano, exceto ao Filho do Deus infinito. Nunca, de forma alguma, deixe a menor impressão na mente humana de que uma mancha ou inclinação à corrupção repousou sobre Cristo, ou que Ele de alguma forma cedeu à corrupção. Ele foi tentado em todos os pontos como o homem é tentado, mas Ele é chamado de "aquela coisa sagrada". É um mistério que é deixado sem explicação para os mortais queCristo poderia ser tentado em todos os pontos como nós, e ainda assim não ter pecado. A encarnação de Cristo sempre foi e sempre será um mistério. Aquilo que é revelado é para nós e para nossos filhos, mas que todo ser humano seja advertido desde o fundamento de tornar Cristo totalmente humano, tal como nós; pois não pode ser. O tempo exato em que a humanidade se fundiu com a divindade, não é necessário que saibamos. Devemos manter nossos pés na Rocha Cristo Jesus, como Deus revelou na humanidade.
Percebo que há perigo em abordar assuntos que tratam da humanidade do Filho do Deus infinito. Ele se humilhou ao ver que estava na moda de homem, para que pudesse compreender a força de todas as tentações com que o homem é assediado.
O primeiro Adão caiu; o segundo Adão apegou-se a Deus e à Sua Palavra nas circunstâncias mais difíceis, e Sua fé na bondade, misericórdia e amor de Seu Pai não vacilou por um momento. “Está escrito” foi Sua arma de resistência, e é a espada do Espírito que todo ser humano deve usar. “Doravante não falarei muito com você: porque o príncipe deste mundo vem, e nada tem em mim” - nada que responda à tentação. Em nenhuma ocasião houve uma resposta às suas múltiplas tentações. Nem uma vez Cristo pisou no terreno de Satanás, para lhe dar qualquer vantagem. Satanás nada encontrou Nele para encorajar seus avanços ( Carta 8, 1895 ).
Glória divina de Cristo
João 1:1,2,3,14
Ver Mateus 27:54; 1 Timóteo 3:16. Mas embora a glória divina de Cristo tenha sido por um tempo velada e eclipsada por Sua humanidade assumir, Ele não deixou de ser Deus quando se tornou homem. O humano não tomou o lugar do divino, nem o divino do humano. Este é o mistério da piedade. As duas expressões “humano” e “divino” eram, em Cristo, íntima e inseparavelmente uma, e ainda assim tinham uma individualidade distinta. Embora Cristo se humilhasse para se tornar homem, a divindade ainda era sua. Sua divindade não poderia ser perdida enquanto Ele permanecesse fiel e fiel à Sua lealdade. Cercado de tristeza, sofrimento e poluição moral, desprezado e rejeitado pelo povo a quem foram confiados os oráculos do céu, Jesus ainda podia falar de Si mesmo como o Filho do homem no céu. Ele estava pronto para receber mais uma vez Sua glória divina quando Seu trabalho na terra fosse concluído.
- 54 ora, o centurião e os que com ele guardavam Jesus, vendo o terremoto e as coisas que aconteciam, tiveram grande temor, e disseram: Verdadeiramente este era filho de Deus. Mateus 27:54 16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne, foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, e recebido acima na glória. 1 Timóteo 3:16
Houve ocasiões em que Jesus se apresentou em carne humana como o Filho de Deus. A divindade passou pela humanidade e foi vista pelos sacerdotes e governantes zombeteiros. Foi reconhecido? Alguns reconheceram que Ele era o Cristo, mas a maior parte daqueles que nessas ocasiões especiais foram forçados a ver que Ele era o Filho de Deus, recusou-se a recebê-Lo. Sua cegueira correspondia à sua resistência determinada à convicção.
Quando a glória interior de Cristo resplandeceu, foi muito intensa para que Sua humanidade pura e perfeita a ocultasse inteiramente. Os escribas e fariseus não falaram em reconhecimento a Ele, mas sua inimizade e ódio foram frustrados quando Sua majestade resplandeceu. A verdade, obscurecida como estava por um véu de humilhação, falava a todos os corações com evidências inconfundíveis. Isso levou às palavras de Cristo: "Vós sabeis quem eu sou." Homens e demônios foram compelidos, pelo resplendor de Sua glória, a confessar: "Verdadeiramente, este é o Filho de Deus." Assim Deus foi revelado; assim, Cristo foi glorificado ( The Signs of the Times, 10 de maio de 1899 ).
Cristo deixou Sua posição nas cortes celestiais e veio a esta Terra para viver uma vida de seres humanos. Ele fez esse sacrifício para mostrar que a acusação de Satanás contra Deus é falsa - que é possível ao homem obedecer às leis do reino de Deus. Igual ao Pai, honrado e adorado pelos anjos, em nosso favor Cristo se humilhou e veio a esta Terra para viver uma vida de humildade e pobreza - para ser um homem de dores e experimentado no sofrimento. No entanto, a marca da divindade estava em Sua humanidade. Ele veio como um Mestre divino, para exaltar os seres humanos, para aumentar sua eficiência física, mental e espiritual.
Ninguém pode explicar o mistério da encarnação de Cristo. No entanto, sabemos que Ele veio a esta terra e viveu como um homem entre os homens. O homem Cristo Jesus não era o Senhor Deus Todo-Poderoso, mas Cristo e o Pai são um. A Divindade não afundou sob a tortura agonizante do Calvário, ainda assim éverdade que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
De todas as maneiras possíveis, Satanás procurou impedir que Jesus desenvolvesse uma infância perfeita, uma masculinidade sem defeito, um ministério santo e um sacrifício imaculado. Mas ele foi derrotado. Ele não poderia levar Jesus ao pecado. Ele não podia desencorajá-lo ou afastá-lo da obra que viera realizar nesta terra. Do deserto ao Calvário, a tempestade da ira de Satanás caiu sobre Ele, mas quanto mais impiedosamente ela caiu, mais firmemente o Filho de Deus se agarrou à mão de Seu Pai e avançou no caminho manchado de sangue ( Manuscrito 140, 1903 ).
Quando Jesus assumiu a natureza humana e se tornou um homem, Ele possuía todo o organismo humano. Suas necessidades eram as necessidades de um homem. Ele tinha desejos corporais de ser supridos, cansaço corporal para ser aliviado. Pela oração ao Pai, Ele foi preparado para o dever e para a provação ( Carta 32, 1899 ).
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
João 1:1-5
A razão mais simples pela qual se chama o Filho de Deus de "o verbo de Deus", parece ser que como nossas palavras explicam as nossas idéias aos demais, assim o Filho de Deus foi enviado para revelar o pensamento de seu Pai ao mundo.
Aquilo que o evangelista disse acerca de Cristo prova que Ele é Deus. Afirma a sua existência no princípio; a sua coexistência juntamente com o Pai. O verbo estava com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e não como instrumento mas como Autor. Sem Ele, nada do que foi feito se fez; desde o anjo mais elevado até o verme mais baixo. Isto mostra quão bem qualificado estava para a obra de nossa redenção e salvação. A luz da razão e a vida dos sentidos derivam dEle, e dependem dEle. Este Verbo eterno, esta Luz verdadeira, resplandece; porém as trevas não a compreenderam. oremos sem cessar para que os nossos olhos sejam abertos e contemplemos esta luz, para que andemos nela - e assim sejamos feitos sábios para a salvação pela fé em Jesus Cristo.
- Veja também

Patriarcas e Profetas, Pág. 34

Atos dos Apóstolos, Pág. 556

Profetas e Reis, Pág. 223

O Desejado de Todas as Nações, Pág. 281

O Desejado de Todas as Nações, Pág. 340

Patriarcas e Profetas, Pág. 366

Atos dos Apóstolos, Pág. 569

A Fé Pela Qual Eu Vivo, Pág. 27

Cristo Triunfante, Pág. 2

Filhos e Filhas de Deus, Pág. 309

Nos Lugares Celestiais, Pág. 37

Exaltai-O, Pág. 3

Exaltai-O, Pág. 44

Para Conhece-lo, Pág. 6

Exaltai-O, Pág. 74
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- Análise em Cadeia 1 No princípio criou Deus os céus e a terra. Gênesis 1:1 22 O Senhor me criou como a primeira das suas obras, o princípio dos seus feitos mais antigos. 23 Desde a eternidade fui constituída, desde o princípio, antes de existir a terra. 24 Antes de haver abismos, fui gerada, e antes ainda de haver fontes cheias d'água. 25 Antes que os montes fossem firmados, antes dos outeiros eu nasci, 26 quando ele ainda não tinha feito a terra com seus campos, nem sequer o princípio do pó do mundo. 27 Quando ele preparava os céus, aí estava eu; quando traçava um círculo sobre a face do abismo, 28 quando estabelecia o firmamento em cima, quando se firmavam as fontes do abismo, 29 quando ele fixava ao mar o seu termo, para que as águas não traspassassem o seu mando, quando traçava os fundamentos da terra, 30 então eu estava ao seu lado como arquiteto; e era cada dia as suas delícias, alegrando-me perante ele em todo o tempo; 31 folgando no seu mundo habitável, e achando as minhas delícias com os filhos dos homens. Provérbios 8:22-31 9 e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou, Efésios 3:9 17 Ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas; Colossenses 1:17 10 e: Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra, e os céus são obras de tuas mãos; Hebreus 1:10 3 sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas feito semelhante ao Filho de Deus), permanece sacerdote para sempre. Hebreus 7:3 8 Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente. Hebreus 13:8 2 o qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, de tudo quanto viu. 8 Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso. 11 que dizia: O que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas: a Éfeso, a Esmirna, a Pérgamo, a Tiatira, a Sardes, a Filadélfia e a Laodicéia. Apocalipse 1:2,8,11 8 Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi morto e reviveu: Apocalipse 2:8 6 Disse-me ainda: está cumprido: Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem tiver sede, de graça lhe darei a beber da fonte da água da vida. Apocalipse 21:6 13 Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro, o princípio e o fim. Apocalipse 22:13 14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai. João 1:14 1 O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida 2 (pois a vida foi manifestada, e nós a temos visto, e dela testificamos, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e a nós foi manifestada); 1 João 1:1,2 7 E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. 1 João 5:7 13 Estava vestido de um manto salpicado de sangue; e o nome pelo qual se chama é o Verbo de Deus. Apocalipse 19:13 18 Ninguém jamais viu a Deus. O Deus unigênito, que está no seio do Pai, esse o deu a conhecer. João 1:18 28 Saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai. João 16:28 5 Agora, pois, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse. João 17:5 22 O Senhor me criou como a primeira das suas obras, o princípio dos seus feitos mais antigos. 23 Desde a eternidade fui constituída, desde o princípio, antes de existir a terra. 24 Antes de haver abismos, fui gerada, e antes ainda de haver fontes cheias d'água. 25 Antes que os montes fossem firmados, antes dos outeiros eu nasci, 26 quando ele ainda não tinha feito a terra com seus campos, nem sequer o princípio do pó do mundo. 27 Quando ele preparava os céus, aí estava eu; quando traçava um círculo sobre a face do abismo, 28 quando estabelecia o firmamento em cima, quando se firmavam as fontes do abismo, 29 quando ele fixava ao mar o seu termo, para que as águas não traspassassem o seu mando, quando traçava os fundamentos da terra, 30 então eu estava ao seu lado como arquiteto; e era cada dia as suas delícias, alegrando-me perante ele em todo o tempo; Provérbios 8:22-30 2 (pois a vida foi manifestada, e nós a temos visto, e dela testificamos, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e a nós foi manifestada); 1 João 1:2 30 Eu e o Pai somos um. 31 Os judeus pegaram então outra vez em pedras para o apedrejar. 32 Disse-lhes Jesus: Muitas obras boas da parte de meu Pai vos tenho mostrado; por qual destas obras ides apedrejar-me? 33 Responderam-lhe os judeus: Não é por nenhuma obra boa que vamos apedrejar-te, mas por blasfêmia; e porque, sendo tu homem, te fazes Deus. João 10:30-33 28 Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu, e Deus meu! João 20:28 6 O teu trono, ó Deus, subsiste pelos séculos dos séculos; cetro de eqüidade é o cetro do teu reino. Salmos 45:6 14 Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel. Isaías 7:14 6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Isaías 9:6 9 Tu, anunciador de boas-novas a Sião, sobe a um monte alto. Tu, anunciador de boas-novas a Jerusalém, levanta a tua voz fortemente; levanta-a, não temas, e dize às cidades de Judá: Eis aqui está o vosso Deus. 10 Eis que o Senhor Deus virá com poder, e o seu braço dominará por ele; eis que o seu galardão está com ele, e a sua recompensa diante dele. 11 Como pastor ele apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeirinhos, e os levará no seu regaço; as que amamentam, ele as guiará mansamente. Isaías 40:9-11 23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco. Mateus 1:23 5 de quem são os patriarcas; e de quem descende o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todas as coisas, Deus bendito eternamente. Amém. Romanos 9:5 6 o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, Filipenses 2:6 16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne, foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, e recebido acima na glória. 1 Timóteo 3:16 13 aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, Tito 2:13 8 Mas do Filho diz: O teu trono, ó Deus, subsiste pelos séculos dos séculos, e cetro de eqüidade é o cetro do teu reino. 9 Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros; 10 e: Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra, e os céus são obras de tuas mãos; 11 eles perecerão, mas tu permaneces; e todos eles, como roupa, envelhecerão, 12 e qual um manto os enrolarás, e como roupa se mudarão; mas tu és o mesmo, e os teus anos não acabarão. 13 Mas a qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha direita até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés? Hebreus 1:8-13 1 Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo: 2 Pedro 1:1 7 E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. 20 Sabemos também que já veio o Filho de Deus, e nos deu entendimento para conhecermos aquele que é verdadeiro; e nós estamos naquele que é verdadeiro, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. 1 João 5:7,20
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