Comentário Bíblico
Adventista
Ocultou-se - (cba)
Lucas 1:24
[A felicidade de Isabel, Lucas 1:24,25]. A razão de Isabel se ocultar por cinco meses de gravidez não está clara. Nenhum costume judaico poderia ter exigido dela agir assim e o contexto indica que ela fez isso voluntariamente. Alguns comentaristas sugerem que ela permaneceu em casa até que ficasse evidente que seu “opróbrio” (ver com. de Lucas 1:25) fora removido. Outros pensam que a menção de um período de cinco meses é inserida simplesmente em antecipação da visita de Maria no sexto mês. Pode ser, no entanto, que, em antecipação da vida dedicada que João viveria como nazireu (ver com. de Lucas 1:15), Isabel procurou se retirar dos contatos costumeiros com a sociedade e refletir e estudar para a responsabilidade de educar um filho a quem tão importante tarefa como a de João seria confiada. Esse motivo estaria em perfeita harmonia com o caráter de Isabel (ver Lucas 1:6).
- 24 Depois desses dias Isabel, sua mulher, concebeu, e por cinco meses se ocultou, dizendo: 25 Assim me fez o Senhor nos dias em que atentou para mim, a fim de acabar com o meu opróbrio diante dos homens. Lucas 1:24,25 25 Assim me fez o Senhor nos dias em que atentou para mim, a fim de acabar com o meu opróbrio diante dos homens. Lucas 1:25 15 porque ele será grande diante do Senhor; não beberá vinho, nem bebida forte; e será cheio do Espírito Santo já desde o ventre de sua mãe; Lucas 1:15 6 Ambos eram justos diante de Deus, andando irrepreensíveis em todos os mandamentos e preceitos do Senhor. Lucas 1:6
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Lucas 1:5-25
O pai e a mãe de João Batista eram pecadores como qualquer um de nós, e foram justificados e salvos da mesma forma que os demais; porém, foram iminentes por sua piedade e integridade. Não tinham filhos, e não poderiam esperar que Isabel os tivesse, por causa de sua idade avançada.
Enquanto Zacarias queimava o incenso no templo, toda a multidão orava do lado de fora. Todas as orações que oferecemos a Deus são aceitas, e têm êxito somente por causa da intercessão de Cristo no templo de Deus, no alto. Não podemos ter a expectativa de possuir ali algum ganho se não orarmos com o nosso espírito e com fervor. Tampouco podemos esperar que o melhor de nossas orações seja aceito, e traga uma resposta de paz, se não for por meio da mediação de Cristo, que vive sempre fazendo intercessão por nós.
As orações que Zacarias oferecia frequentemente receberam uma resposta de paz. As orações de fé são arquivadas no céu, e jamais são esquecidas. As orações que fizemos quando éramos jovens e estávamos começando a andar neste mundo, podem ser respondidas quando formos idosos e estivermos deixando este mundo. As misericórdias são duplamente doces, quando são concedidas como respostas às orações.
Zacarias terá um filho em sua idade avançada, o qual será o instrumento para a conversão de muitas almas a Deus, e para a sua preparação para receberem o Evangelho de Cristo. Se apresentará diante dEle com coragem, zelo, santidade e uma mente morta em relação aos interesses e prazeres mundanos. Os desobedientes e os rebeldes seriam convertidos à sabedoria de seus antepassados justos, ou melhor, levados a atender a sabedoria do Justo que viria a eles.
Zacarias ouviu tudo o que o anjo disse, porém, falou com incredulidade. Deus o tratou de modo justo ao deixá-lo mudo, porque Zacarias havia colocado objeções à Palavra de Deus. Podemos admirar a paciência de Deus para conosco. Deus tratou-o de modo amável, porque deste modo impediu-o de falar coisas más, coisas apartadas da fé e em incredulidade. Assim, também, Deus confirmou a sua fé. Se pelas repreensões a que estamos submetidos por causa de nossos pecados, formos dirigidos a dar mais crédito à Palavra de Deus, não teremos razões para nos queixar. Até mesmo os verdadeiros crentes algumas vezes desonram a Deus por incredulidade; e as suas bocas são fechadas com silêncio e confusão, quando, pelo contrário, deveriam estar louvando a Deus com gozo e gratidão. Nos tratos da graça de Deus para conosco, temos de observar a bondosa consideração que Ele nos tem. olhou para nós com compaixão e favor, e portanto, é assim que nos tem tratado.
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