Comentário Bíblico
Adventista
Pá - (cba)
Mateus 3:12
Do gr. ptuon, uma “peneira” com a qual se levantava o grão da eira e o lançava contra o vento para tirar a palha (ver com. de Rute 3:2). O grão caía no chão e a palha era levada pelo vento e, depois, queimada.
Limpará completamente - (cba)
Mateus 3:12
Do gr. diakatharizõ. A ilustração é a de um fazendeiro que começa a limpar de um lado de sua eira e continua sistematicamente até o outro.
Recolherá o seu trigo - (cba)
Mateus 3:12
O processo de separar os justos dos ímpios acontece na “consumação do século" (ver Mateus 13:30; Mateus 13:39-43; Mateus 13:49,50).
- 30 Deixai crescer ambos juntos até a ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Ajuntai primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; o trigo, porém, recolhei-o no meu celeiro. Mateus 13:30 39 o inimigo que o semeou é o Diabo; a ceifa é o fim do mundo, e os celeiros são os anjos. 40 Pois assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no fim do mundo. 41 Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles ajuntarão do seu reino todos os que servem de tropeço, e os que praticam a iniquidade, 42 e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes. 43 Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça. Mateus 13:39-43 49 Assim será no fim do mundo: sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos, 50 e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes. Mateus 13:49,50
Queimará a palha - (cba)
Mateus 3:12
Como fazia com frequência o fazendeiro depois que o trigo era armazenado em segurança (comparar com o com. de Salmos 1:4).
Inextinguível - (cba)
Mateus 3:12
Do gr. asbestos. Sem dúvida, João Batista baseou sua mensagem nas palavras de Malaquias (Malaquias 3:1-3; Malaquias 4:1-6; Marcos 1:2). Cristo especificamente afirmou que João cumpriu a previsão de Malaquias (Malaquias 4:5; Mateus 11:14; Mateus 17:12). Quando João falou do “fogo inextinguível”, possivelmente, tinha em mente as palavras de Malaquias 4:1, em que no dia do Senhor, que “arde como fornalha”, todos os ímpios “serão como o restolho”. O fogo daquele grande dia, continua Malaquias, “os abrasará” tão completamente que “não lhes deixará nem raiz nem ramo” (Malaquias 4:1; Malaquias 3:2,3; ver Josefo, Guerra dos Judeus, ii.17.6).
- 1 Eis que eu envio o meu mensageiro, e ele há de preparar o caminho diante de mim; e de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, e o anjo do pacto, a quem vós desejais; eis que ele vem, diz o Senhor dos exércitos. 2 Mas quem suportará o dia da sua vinda? e quem subsistirá, quando ele aparecer? Pois ele será como o fogo de fundidor e como o sabão de lavandeiros; 3 assentar-se-á como fundidor e purificador de prata; e purificará os filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata, até que tragam ao Senhor ofertas em justiça. Malaquias 3:1-3 1 Pois eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como restolho; e o dia que está para vir os abrasará, diz o Senhor dos exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo. 2 Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo curas nas suas asas; e vós saireis e saltareis como bezerros da estrebaria. 3 E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés naquele dia que prepararei, diz o Senhor dos exércitos. 4 Lembrai-vos da lei de Moisés, meu servo, a qual lhe mandei em Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos e ordenanças. 5 Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor; 6 e ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição. Malaquias 4:1-6 2 Conforme está escrito no profeta Isaías: Eis que envio ante a tua face o meu mensageiro, que há de preparar o teu caminho; Marcos 1:2 5 Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor; Malaquias 4:5 14 E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir. Mateus 11:14 12 digo-vos, porém, que Elias já veio, e não o reconheceram; mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim também o Filho do homem há de padecer às mãos deles. Mateus 17:12 1 Pois eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como restolho; e o dia que está para vir os abrasará, diz o Senhor dos exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo. Malaquias 4:1 2 Mas quem suportará o dia da sua vinda? e quem subsistirá, quando ele aparecer? Pois ele será como o fogo de fundidor e como o sabão de lavandeiros; 3 assentar-se-á como fundidor e purificador de prata; e purificará os filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata, até que tragam ao Senhor ofertas em justiça. Malaquias 3:2,3
Longe de transmitir a ideia de um fogo que arde para sempre no qual os ímpios são atormentados eternamente, as Escrituras enfatizam o fato de que os ímpios são queimados tão completamente que nada restará deles. A ideia de um fogo do inferno que queima eternamente é estranha à Palavra de Deus, bem como ao caráter divino. As Escrituras dizem a respeito de Sodoma e Gomorra que “são postas para exemplo do fogo eterno, sofrendo punição” (Jd 7; cf. 2 Pedro 2:6). Mas o fogo que consumiu essas cidades ímpias se extinguiu há muito; elas não estão queimando hoje. Contudo, essas cidades são dadas como “exemplo” de como será o fogo dos últimos dias.
De modo similar, Jeremias predisse que Deus acenderia um fogo nas portas de Jerusalém que consumiria até os palácios da cidade e que não se apagaria (Jeremias 17:27). Isso se cumpriu literalmente poucos anos depois, quando Nabucodonosor tomou a cidade, em 586 a.C. (Jeremias 52:12,13; Neemias 1:3). É óbvio que o fogo não está queimando hoje. Assim como se consumia por completo a palha de uma eira na Palestina, e nada restava a não ser as cinzas, também os ímpios serão queimados com “fogo inextinguível” no último grande dia até que nada reste, senão cinzas (Malaquias 4:3). O salário do pecado é a morte (Romanos 6:23), morte eterna, não vida eterna preservada por um Deus vingativo, no meio de um fogo que nunca se apaga. Aos justos se promete a vida eterna (Romanos 2:7), e a morte dos ímpios será tão permanente quanto a vida dos justos (ver com. de Isaías 66:24).
- 27 Mas, se não me ouvirdes, para santificardes o dia de sábado, e para não trazerdes carga alguma, quando entrardes pelas portas de Jerusalém no dia de sábado, então acenderei fogo nas suas portas, o qual consumirá os palácios de Jerusalém, e não se apagará. Jeremias 17:27 12 No quinto mês, no décimo dia do mês, que era o décimo nono ano do rei Nabucodonozor, rei de Babilônia, veio a Jerusalém Nebuzaradão, capitão da guarda, que assistia na presença do rei de Babilônia. 13 E queimou a casa do Senhor, e a casa do rei; como também a todas as casas de Jerusalém, todas as casas importantes, ele as incendiou. Jeremias 52:12,13 3 Eles me responderam: Os restantes que ficaram do cativeiro, lá na província estão em grande aflição e opróbrio; também está derribado o muro de Jerusalém, e as suas portas queimadas a fogo. Neemias 1:3 3 E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés naquele dia que prepararei, diz o Senhor dos exércitos. Malaquias 4:3 23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor. Romanos 6:23 7 a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em favor o bem, procuram glória, e honra e incorrupção; Romanos 2:7 24 E sairão, e verão os cadáveres dos homens que transgrediram contra mim; porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e eles serão um horror para toda a carne. Isaías 66:24
Nota Adicional 1 a Mateus 3 - (cba)
Mateus 3:1-17
De acordo com Mateus 3:4 e Marcos 1:6 a alimentação de João Batista consistia de “gafanhotos [do gr. akrides, plural de akris] e mel silvestre”. Não se sabe se com isso os escritores dos evangelhos quiseram dizer que João não comia nada mais, ou apenas que esses eram os principais alimentos de sua dieta. Também é possível que “gafanhotos e mel silvestre” fossem considerados a dieta difereneiada de um profeta, assim como as “vestes de pelo de camelo e um cinto de couro” indicavam que João Batista era sucessor dos profetas antigos (ver DTN, 102). João pode ter se alimentado de “gafanhotos e mel silvestre” apenas quando não havia outros alimentos disponíveis. Também pode ser que “gafanhotos e mel silvestre” representassem simplesmente os vários alimentos disponíveis no deserto e que a expressão fosse uma forma gráfica oriental para dar ênfase à sua vida solitária, sóbria, distante do convívio humano.
- 4 Ora, João usava uma veste de pelos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos; e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. Mateus 3:4 6 Ora, João usava uma veste de pêlos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre. Marcos 1:6
Devido à palavra “gafanhoto” indicar um inseto, naturalmente se levanta a questão quanto a que alimento, além do mel, constituía a dieta de João.
Em outras partes nas Escrituras e também na literatura grega contemporânea, a palavra akris sempre se refere a um inseto, o gafanhoto. Esse fato inegável levou a maioria dos comentaristas atuais a concluir que o relato sobre João Batista trata desse inseto. Também é fato que o gafanhoto fazia parte da dieta dos povos do antigo Oriente Médio. A lei de Moisés classifica certos tipos de gafanhotos como limpos (Levítico 11:22), portanto, seriam permitidos na dieta de um judeu. Esses fatos levaram alguns comentaristas à conclusão de que akris em Mateus e Marcos deve ser compreendido como o inseto “gafanhoto”, em vez de uma espécie de árvore.
No entanto, há muito tempo existe uma tradição difundida e persistente de que em Mateus e Lucas a palavra akris denota algo diferente de inseto. Sugeriram-se pequenos pássaros, caranguejos, lagostim, peras silvestres ou outras frutas, bolos, vagem de alfarrobas, etc. Em Diatessaron, de Taciano, a palavra foi traduzida como “leite”, em vez de “gafanhotos". Grande parte dessa discussão obviamente é apenas suposição, mas parece haver evidência linguística e antropológica para a vagem de alfarroba.
A alfarrobeira (Ceratonia siliqua) é cultivada em grande quantidade na fronteira com o mar Mediterrâneo e é comum na Palestina. Seu fruto, que amadurece no final da primavera, é uma vagem com feijões e tem de 15 a 25 em de comprimento. As vagens e feijões podem ser comidos crus, cozidos ou moídos como farinha de trigo. Podem ser secados e preservados por tempo indefinido. Embora não seja saborosa, a alfarroba tem valor nutritivo substancial e é, há muito, um artigo básico da dieta das classes mais pobres do Oriente Médio. A Toseftah (Maaseroth, 2.19, Talmude, p. 84) alista vagens de alfarroba como um tipo de alimento, e a Mishnah (Maaseroth, 1.3, ed. Soncino, Talmude, p. 256) especifica que, como alimento, devem ser dizimadas. O filho pródigo dava alfarrobas aos porcos (ver com. de Lucas 15:16). Incidentalmente, na língua inglesa, a alfarroba é comumente conhecida como gafanhoto, e as vagens são chamadas popularmente de “pão de São João”. Diz-se que agricultores dão alfarrobas chamadas de “gafanhotos” como alimento para o gado.
A seguir estão algumas evidências que favorecem a crença de que a alfarroba é o “gafanhoto” do qual se alimentava João Batista:
1. Evidências disponíveis indicam que o inseto gafanhoto é uma fonte pobre de alimento e que seria incapaz de sustentar a vida humana. De acordo com a Encyclopaedia of Religion and Ethics (verbete “gafanhoto”) de James Hastings, “o valor nutritivo do inseto gafanhoto é extremamente baixo e insuficiente, [mesmo] com mel, para sustentar a vida”. O fato de o “gafanhoto” que João comia aparentemente ter sido o elemento principal de sua dieta depõe contra o inseto e favorece o fruto da alfarrobeira. A inadequação do gafanhoto como alimento deve ser considerada um argumento válido de que a palavra akris indica outro tipo de alimento e não o inseto.
E um fato interessante que os feijões da alfarroba foram alimento de muitos pobres em várias partes do Oriente Médio, e ainda o são. Antigamente, os judeus tinham um ditado que dizia: “quando um judeu tem que se servir de uma alfarroba, ele se arrepende” (Midrash Rahhah, sobre Levítico 11:1, ed. Soncino, Talmude, p. 168). Não é irrelevante observar que João foi o grande pregador do arrependimento e que uma dieta de feijões de alfarroba e mel silvestre certamente seria apropriada para um pregador da justiça. Como já observado, a rigorosa dieta de João pode, assim como sua vestimenta rude, ter tido o propósito de caracterizá-lo na mente do povo como alguém semelhante aos profetas antigos.
2. Dentre os primeiros a questionarem a ideia de que a dieta de João incluía o inseto gafanhoto estavam os ebionitas, um grupo de judeus-cristãos da Síria cuja origem pode ser traçada a elementos judaizantes da época do NT. Como os essênios, eram de certa forma ascéticos em suas tendências e defendiam a dieta vegetariana. Aparentemente, os ebionitas omitiram a menção de “gafanhotos” em Mateus 3:4, embora Epifânio, escritor cristão do 4° século, afirme que eles substituíram egkrides, “bolos”, por akrides, “gafanhotos” (ver M. R. James, The Apocryphal New Testament, p. 9; H. A. W. Meyer, Commentary on the New Testament, sobre Mateus 3:4). Não parece que os ebionitas receberam manuscritos do evangelho que dissessem egkrides, mas que devem ter feito essa substituição ou alteração em harmonia com seus princípios de alimentação. Todos os manuscritos bíblicos antigos trazem akrides.
3. Os pais da igreja grega, que supostamente tinham melhor entendimento do uso do grego bíblico do que escritores posteriores, estavam muito longe de concordar que akris em Mateus e Marcos significava o inseto conhecido como gafanhoto. Na verdade, a maioria deles parece ter pensado diferentemente. Por exemplo, muitos consideravam o akrides (ou akridas) dos evangelhos como equivalente a akrodrua, “frutas”, ou ponta de galhos de árvores ou ervas.
Num sermão sobre a profecia de Zacarias, erroneamente atribuído a Crisóstomo (c. 400 d.C.), faz-se uma comparação entre Elias e João Batista na qual se diz: “um viveu nas montanhas, o outro passou o tempo no deserto; um foi alimentado por corvos, o outro comia gafanhotos de plantas [akridas botanõn]”. A frase akridas botanõn é traduzida para o latim como herbarum summitates, que quer dizer “extremidades” ou “brotos de plantas” (ver Migne, Patrologia Graeca, vol. 50, colunas 786, 787). Em outro sermão também atribuído a Crisóstomo, sobre João Batista, a expressão akridas ek botanõn ocorre numa descrição de sua dieta e é traduzida para o latim como summitates plantarum, “brotos de plantas" (ibid., vol. 59, col. 762). Uma nota da tradução para o latim explica que a Vulgata Latina traz locustas para akrides, e acrescenta que com locustas a Vulgata quer dizer não só gafanhotos, mas também summitates plantarum, “pontas de plantas”. Uma nota do texto grego declara que Isidoro de Pelusiota e muitos outros escritores dão a mesma explicação para akrides. Isidoro de Pelusiota (c. de 425 d.C.) declara especificamente (Epístola 132) que “os gafanhotos que João comia não são o que algumas pessoas ignorantes imaginam, criaturas parecidas com besouros. Longe disso, pois na realidade são pontas [gr. akremones; latim summitates] de plantas ou árvores” (ibid., vol. 78 col. 270). Na Epístola 5, Isidoro outra vez fala do alimento de João como “pontas de plantas e folhas” (ibid., cols. 183, 184). Em seu comentário sobre Mateus (Mateus 3:4), Teofilacto da Bulgária (c. 1075 d.C.) observa: “Alguns dizem que gafanhotos \akrides] são plantas, chamadas chifres pretos; outros [dizem que são] frutas silvestres de verão” (ibid., vol. 123, cols. 173, 174). Em Historia Ecclesiastica (i. 14) Callistus Nicephorus (c. 1400 d.C.) diz que João “se retirou a lugares remotos, alimentando-se de partes de árvores” (ibid., vol. 145, col. 675, 676). Os autores gregos e seus tradutores latinos aparentemente entendem que os “gafanhotos’’ de Mateus 3:4 fazem parte da dieta vegetariana.
Não se pode dizer que o pensamento dos pais da igreja foi influenciado, como parece ter sido o dos ebionitas, por alguma hesitação em aceitar a ideia de que João Batista comeu alimento cárneo. Até onde se sabe, os pais da igreja não eram vegetarianos. Talvez seja mais difícil fornecer uma explicação válida para o consenso dos pais da igreja de que os akrides dos evangelhos designa algo diferente de gafanhotos (insetos), a menos que houvesse alguma base linguística ou indicação nos hábitos das pessoas que viveram nos primeiros séculos do cristianismo.
4. Parece que o nome “pão de São João”, dado ao fruto da alfarrobeira, foi introduzido em várias línguas europeias por peregrinos medievais que voltavam da Terra Santa. Por exemplo, em alemão, esse é o nome específico para essa fruta. De acordo com o Oxford English Dictionary, “St.-John’s-bread”, a expressão “pão de São João”, foi explicada num dicionário do inglês para o espanhol do ano 1591, como sinônimo de “alfarroba”.
5. Thomas Kelly Cheyne, um eminente erudito da Bíblia, da virada do século 19 para o 20, defende que o alimento de João Batista consistia em alfarrobas e mel silvestre. Ele raciocinava que a palavra akrides, em todos os casos conhecidos de seu uso, significa especificamente “inseto”, que o inseto gafanhoto é comido desde antigamente, mas que “o senso comum, no entanto, nos diz que gafanhotos não teriam sido preferidos por João Batista como seu alimento habitual em lugar da nutrição que o solo poderia prover. Sua humildade não ignoraria o alimento comum da classe mais pobre, isto é, alfarrobas” (Encyclopaedia Bíblica, verbete “casca”).
6. A confusão quanto ao significado de akris nos evangelhos parece estar relacionada ao fato de que, em vários idiomas, a palavra “gafanhoto” designa tanto um tipo de inseto quanto uma espécie de árvore. A palavra inglesa locust vem do latim locusta, que originalmente denota uma lagosta ou crustáceo similar, e, mais tarde, devido à semelhança no formato, também representa o inseto gafanhoto. O verdadeiro gafanhoto é um inseto que pertence à família Acridiidae, termo derivado do latim que, por sua vez, deriva do gr. akrides.
Ao explicar a aplicação do termo “gafanhoto’’ para a alfarroba e algumas outras árvores, o Oxford English Dictionary comenta: “O substantivo gr. akris, que apropriadamente indica o inseto, é empregado no Oriente para designar a alfarroba, devido à semelhança no formato; e, desde antigamente, muitos creem que os gafanhotos’ de João Batista eram essas alfarro-bas” (verbete “gafanhoto ”). No árabe moderno, a palavra nahat, que designa o inseto gafanhoto, também se aplica ao fruto da alfarrobeira. A razão para se aplicar o termo “gafanhotos’’ a alfarrobas está no fato de que, no grego, são chamados de keratia, literalmente, “chifres pequenos”, nome que descreve seu formato, e que o tipo de gafanhoto chamado akris, da família Acridiidae, é “caracterizado por chifres pequenos” (Oxford English Dictionary, verbete “gafanhoto”). Essa semelhança no formato parece ser a base para o duplo significado da palavra “gafanhoto” na língua inglesa, bem como no grego e árabe coloquial. De acordo com a Encyclopaedia of Religion and Ethics, de James Hastings, verbete “gafanhoto”, “a semelhança [na língua inglesa] entre o inseto e a vagem é a razão para o nome”.
7. Não se pode dizer se o hebraico e o aramaico refletiram a semelhança. Contudo, pode-se notar que o heb. chagah, “gafanhoto”, é traduzido como akris pela LXX (ver Levítico 11:22; Números 13:33; 2 Crônicas 7:13; Eclesiastes 12:5; Isaías 40:22). No hebraico da Mishnah, charuh denota a alfarroba, e é equivalente ao árabe kharrüh, do qual vem a palavra alfarroba, e ao gr. keratia. Alguns sugeriram que, na Palestina e na Síria, onde o aramaico era usado pelos cristãos, a forma consonantal ch-r-b pode em algum momento ter sido confundida com ch-g-h, devido a uma semelhança de som e grafia. De acordo com essa explicação, charuh, “alfarroba”, se tornou chagai7, “gafanhoto”, e essa substituição se refletiu no texto grego de Mateus 3:4 e Marcos 1:6.
- 22 isto é, deles podereis comer os seguintes: o gafanhoto segundo a sua espécie, o solham segundo a sua espécie, o hargol segundo a sua espécie e o hagabe segundo a sua especie. Levítico 11:22 33 Também vimos ali os nefilins, isto é, os filhos de Anaque, que são descendentes dos nefilins; éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos. Números 13:33 13 Se eu cerrar o céu de modo que não haja chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo; 2 Crônicas 7:13 5 como também quando temerem o que é alto, e houver espantos no caminho; e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e falhar o desejo; porque o homem se vai à sua casa eterna, e os pranteadores andarão rodeando pela praça; Eclesiastes 12:5 22 E ele o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e o desenrola como tenda para nela habitar. Isaías 40:22 4 Ora, João usava uma veste de pelos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos; e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. Mateus 3:4 6 Ora, João usava uma veste de pêlos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre. Marcos 1:6
Alguns sugerem que o heb. cheryonim do texto massorético deve ser charubim e creem que 2 Reis 6:25 se refere a alfarrobas (ver com. ali). Também sugerem que o heb. chereb, traduzido como “espada” em Isaías 1:20, deveria ser charuh, “alfarroba ”. No texto hebraico consonantal, as duas palavras são idênticas. A tradução então seria: “comerás a alfarroba ”, que se ajusta bem ao contexto. Alguns imaginam que Mateus, sendo hebreu e tendo em mente charuh, “alfarroba”, com seu nome coloquial chagah, “gafanhoto”, pode ter escolhido o gr. akris, “gafanhoto”, ao escrever. Também é possível que existisse no grego daquela época uma terminologia coloquial similar.
- 25 E houve grande fome em Samária, porque mantiveram o cerco até que se vendeu uma cabeça de jumento por oitenta siclos de prata, e a quarta parte dum cabo de esterco de pombas por cinco siclos de prata. 2 Reis 6:25 20 mas se recusardes, e fordes rebeldes, sereis devorados à espada; pois a boca do Senhor o disse. Isaías 1:20
8. A partir do ponto de vista estritamente linguístico, o argumento favorece a correspondência de akris com o inseto. Mas, tendo em vista todas as evidências contrárias apresentadas, não há certeza de que essa seja a compreensão correta do termo de Mateus 3:4 e Marcos 1:6. A evidência disponível não garante uma conclusão dogmática quanto a que alimentos João comia. É digno de nota que Ellen G. White caracteriza João como vegetariano (T3, 62; CS, 72).
- 4 Ora, João usava uma veste de pelos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos; e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. Mateus 3:4 6 Ora, João usava uma veste de pêlos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre. Marcos 1:6
Nota Adicional 2 a Mateus 3 - (cba)
Mateus 3:1-17
Em várias partes dos evangelhos, os escritores relatam as palavras de Cristo de maneira diferente. Também apresentam relatos distintos sobre certos temas, como por exemplo, a inscrição na cruz. Os céticos têm se valido dessas variações como prova de que os evangelhos não são confiáveis, ou até mesmo falsos e, assim, não teriam sido inspirados. Uma análise cuidadosa prova o contrário. Aqueles que escreveram os evangelhos, junto com outros seguidores de Cristo, consideravam-se testemunhas dos eventos da vida de nosso Senhor. Tudo foi baseado na veracidade de seu testemunho.
Atualmente, num tribunal, se as testemunhas todas testificam precisamente o mesmo com respeito a um incidente, a conclusão é que estão mentindo. Por quê? Porque a experiência nos ensina que duas pessoas não veem um evento exatamente do mesmo modo. Um ponto impressiona uma testemunha, e outro ponto, outra. Pode ser que tenham ouvido exatamente as mesmas palavras ditas sobre o acontecimento, mas cada um as relata de forma um pouco diferente. Uma testemunha pode até relatar certas partes de um diálogo que a outra testemunha não relata. Mas, contanto que não exista clara contradição de ideias ou significado nas declarações diferentes, pode-se considerar que as testemunhas disseram a verdade. De fato, declarações aparentemente contraditórias podem com frequência se provar não contraditórias, mas complementares (ver com. de Mateus 27:37; Marcos 5:2; Marcos 10:46).
- 37 Puseram-lhe por cima da cabeça a sua acusação escrita: ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS. Mateus 27:37 2 E, logo que Jesus saíra do barco, lhe veio ao encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo, Marcos 5:2 46 Depois chegaram a Jericó. E, ao sair ele de Jericó com seus discípulos e uma grande multidão, estava sentado junto do caminho um mendigo cego, Bartimeu filho de Timeu. Marcos 10:46
Observa-se que somente uma pessoa honesta pode se dar ao luxo de ter memória limitada. Aqueles que contam mentiras precisam decorar sua história para sustentá-la. A pessoa honesta pode não recontar sua história toda vez com as mesmas palavras - é quase certo que não o fará - mas sua consistência e harmonia internas são evidentes a todos. Além disso, tal história tem vida e reluz diante dos olhos porque quem a conta revive o espírito e o sentimento da situação. Mas, quando alguém conta e reconta uma história como um fonógrafo, o melhor que se pode dizer dele é que se tornou um tedioso escravo de uma mera forma de palavras e não apresenta um quadro vívido do que aconteceu realmente ou do que na verdade foi dito. E, se não formos bondosos, podemos até suspeitar de sua veracidade, ou ao menos estarmos certos de sua senilidade.
A experiência e, principalmente, a experiência dos tribunais ao longo dos anos, leva à conclusão de que o verdadeiro testemunho não precisa e não deve ser uma cópia dos vários testemunhos de um fato, incluindo o testemunho do que foi dito num determinado evento.
Portanto, a acusação de que os escritores dos evangelhos não são dignos de confiança porque seus relatos diferem se revela sem fundamento. Pelo contrário, esses escritores fornecem a prova mais clara de que não houve conspiração entre eles, que eles de forma independente relataram o que mais impressionou sua mente divinamente iluminada com respeito à vida de Cristo. Eles escreveram seus relatos mais ou menos diferentes em épocas e lugares diferentes. Contudo, não há dificuldade em se descobrir harmonia e unidade no que escreveram sobre incidentes e eventos, incluindo as palavras de nosso Senhor ou a inscrição na cruz (ver com. de Mateus 27:37).
À luz desses fatos, a acusação de que os diferentes relatos das palavras de Cristo provam que os evangelhos não foram inspirados parece absurda. Que garantia tem o cético para supor que, se fossem inspirados, teriam escrito ao pé da letra as palavras de nosso Senhor? Nenhuma. Palavras são meramente um veículo para expressar ideias e, infelizmente, a linguagem humana muitas vezes é inadequada para expressar plenamente a ideia de alguém. O fato de os escritores dos evangelhos apresentarem as palavras de nosso Senhor de formas diferentes não fornece em si uma prova de seu discernimento inspirado quanto ao alcance e intenções de Suas palavras? Cristo falava aramaico; os evangelhos foram escritos em grego. E não é verdade que diferentes eruditos podem fazer traduções fiéis dos escritos de determinado autor e ainda divergir nas palavras usadas? De fato, traduções demasiadamente literais em geral sacrificam algo da verdadeira ideia ou intenção da mente do autor original.
Feitas as devidas adaptações, podemos aplicar aqui as palavras das Escrituras: “A letra mata, mas o espírito vivifica” (2 Coríntios 3:6). Há um espírito vivificante ao longo dos quatro evangelhos, um espírito que facilmente poderia ter sido sufocado ou apagado se os escritores se conformassem com o padrão artificial dos céticos e apresentassem quatro relatos idênticos. Deus inspirou Seus escritores milhares de anos antes de as técnicas de cópia terem sido inventadas.
Comentário Bíblico
Ellen G. White e Outros
fogo inextinguível
Mateus 3:12
Um fogo que não se pode apagar até que o combustivel acabe (sobre o INFERNO e o fogo do inferno, ver Mateus 13:42; Mateus 25:41; Marcos 9:43; Judas 1:7; nota sobre Isaías 34:9,10).
- 42 e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes. Mateus 13:42 41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai- vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos; Mateus 25:41 43 E se a tua mão te fizer tropeçar, corta-a; melhor é entrares na vida aleijado, do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. Marcos 9:43 7 assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se prostituído como aqueles anjos, e ido após outra carne, foram postas como exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno. Judas 1:7 9 E os ribeiros de Edom transformarse-ão em pez, e o seu solo em enxofre, e a sua terra tornar-se-á em pez ardente. 10 Nem de noite nem de dia se apagará; para sempre a sua fumaça subirá; de geração em geração será assolada; pelos séculos dos séculos ninguém passará por ela. Isaías 34:9,10
Referências Cruzadas
Mateus 3:12
Malaquias 3:3; Malaquias 4:1; Mateus 13:30.
- 3 assentar-se-á como fundidor e purificador de prata; e purificará os filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata, até que tragam ao Senhor ofertas em justiça. Malaquias 3:3 1 Pois eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como restolho; e o dia que está para vir os abrasará, diz o Senhor dos exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo. Malaquias 4:1 30 Deixai crescer ambos juntos até a ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Ajuntai primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; o trigo, porém, recolhei-o no meu celeiro. Mateus 13:30
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Mateus 3:7-12
Dar aos ouvintes o sentido prático é a vida da pregação, e assim foi a pregação de João. os fariseus davam ênfase principal em observâncias exteriores, descuidando dos assuntos de mais peso na lei moral, e do significado espiritual de suas cerimônias legais.
Outros eram hipócritas detestáveis, que faziam com suas pretensões de santidade um manto para sua iniquidade. os saduceus estavam no extremo oposto, negando a existência dos espíritos e do estado futuro. Eles eram os infiéis escarnecedores dessa época e nesse país.
Há uma grande ira vindoura. o grande interesse de cada um é fugir da ira. Deus, que não se deleita em nossa ruína, nos tem advertido pela palavra escrita, através dos ministros e pela consciência. Aqueles que dizem lamentar-se por seus pecados e persistem neles, não são dignos do nome de penitentes, nem de seus privilégios. Convém aos penitentes ser humildes e pequenos a seus próprios olhos, agradecer pela mínima misericórdia, ser pacientes nas grandes aflições, estar alerta contra toda a aparência do mal, abundarem todo dever, e ser caridosos ao julgar ao próximo.
Aqui há uma palavra de cautela para não se confiar nos privilégios exteriores. Existem muitos cujos corações carnais são dados a seguir o que eles mesmos dizem dentro de si, e deixam de lado o poder da Palavra de Deus, que convence do pecado e de seu poder. Há multidões que não chegam ao céu por repousarem sobre as honras e nas simples vantagens de serem membros de uma igreja. Aqui está uma palavra de terror para o negligente e confiado. Nossos corações corruptos não podem dar bons frutos, a menos que o Espírito regenerador de Cristo implante a boa Palavra de Deus neles. Contudo, toda árvore com muitos dons e honras, por mais verde que pareça em sua profissão e desempenho exterior, se não der bons frutos, dignos de arrependimento, é cortada e lançada ao fogo da ira de Deus, que é o lugar mais apropriado para as árvores estéreis. Para que mais servem? Se não dão fruto, são boas como combustível.
João mostra o propósito e a intenção da aparição de Cristo, a qual eles agora esperam com prontidão. Não há formas externas que possam limpar-nos. Nenhuma ordenança, independente de quem a administre ou a sua modalidade, é capaz de suprir a necessidade do batismo no Espírito Santo e com fogo. Somente o poder purificador do Espírito Santo pode produzir a pureza do coração, e os santos afetos que acompanham a salvação. Cristo é quem batiza com o Espírito Santo. Isto foi feito com os extraordinários dons do Espírito enviados aos apóstolos (Atos 2:4). Isto Ele faz com a graça e a consolação do Espírito, dados a todos que lhe pedem (Lucas 11:13; João 7:58,39; Atos 11:16).
- 4 E todos ficaram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem. Atos 2:4 13 Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem? Lucas 11:13 39 Ora, isto ele disse a respeito do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado. João 7:58,39 16 Lembrei-me então da palavra do Senhor, como disse: João, na verdade, batizou com água; mas vós sereis batizados no Espírito Santo. Atos 11:16
Observe-se aqui, a igreja na era de Cristo (Isaías 21:10). os crentes verdadeiros são o trigo, substanciosos, úteis e valiosos; os hipócritas são como palha, levianos e vazios, inúteis, sem valor, levados por qualquer vento. Estão misturados bons e maus, na mesma comunhão exterior, mas virá o dia em que a palha e o trigo serão separados. o juízo final será o dia que fará a diferença, quando os santos e os pecadores serão separados para sempre. No céu os santos serão reunidos, e não mais separados; estarão a salvo e já não mais expostos; separados da corrupção exterior e interior. o inferno é o fogo inextinguível, que certamente será a porção e o castigo dos hipócritas e incrédulos. Aqui a vida e a morte, o bem e o mal, são postos diante de nós; como somos agora no campo, assim o seremos na árvore.
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- Análise em Cadeia 24 Os bois e os jumentinhos que lavram a terra, comerão forragem com sal, que terá sido padejada com a pá e com o forcado, Isaías 30:24 16 Tu os padejarás e o vento os levará, e o redemoinho os espalhará; e tu te alegrarás no Senhor e te gloriarás no Santo de Israel. Isaías 41:16 11 Naquele tempo se dirá a este povo e a Jerusalém: Um vento abrasador, vindo dos altos escalvados no deserto, aproxima-se da filha do meu povo, não para cirandar, nem para alimpar, Jeremias 4:11 7 E os padejei com a pá nas portas da terra; desfilhei, destruí o meu povo; não voltaram dos seus caminhos. Jeremias 15:7 2 E enviarei padejadores contra Babilônia, que a padejarão, e esvaziarão a sua terra, quando vierem contra ela em redor no dia da calamidade. Jeremias 51:2 17 A sua pá ele tem na mão para limpar bem a sua eira, e recolher o trigo ao seu celeiro; mas queimará a palha em fogo inextinguível. Lucas 3:17 41 Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles ajuntarão do seu reino todos os que servem de tropeço, e os que praticam a iniquidade, 49 Assim será no fim do mundo: sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos, 50 e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes. Mateus 13:41,49,50 2 Mas quem suportará o dia da sua vinda? e quem subsistirá, quando ele aparecer? Pois ele será como o fogo de fundidor e como o sabão de lavandeiros; 3 assentar-se-á como fundidor e purificador de prata; e purificará os filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata, até que tragam ao Senhor ofertas em justiça. Malaquias 3:2,3 1 Pois eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como restolho; e o dia que está para vir os abrasará, diz o Senhor dos exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo. Malaquias 4:1 2 Toda vara em mim que não dá fruto, ele a corta; e toda vara que dá fruto, ele a limpa, para que dê mais fruto. João 15:2 30 Deixai crescer ambos juntos até a ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Ajuntai primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; o trigo, porém, recolhei-o no meu celeiro. 43 Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça. Mateus 13:30,43 9 Pois eis que darei ordens, e sacudirei a casa de Israel em todas as nações, assim como se sacode grão no crivo; todavia não cairá sobre a terra um só grão. Amós 9:9 18 que eles sejam como a palha diante do vento, e como a pragana, que o redemoinho arrebata? Jó 21:18 4 Não são assim os ímpios, mas são semelhantes à moinha que o vento espalha. Salmos 1:4 5 Sejam como a moinha diante do vento, e o anjo do Senhor os faça fugir. Salmos 35:5 24 Pelo que, como a língua de fogo consome o restolho, e a palha se desfaz na chama assim a raiz deles será como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porque rejeitaram a lei do Senhor dos exércitos, e desprezaram a palavra do santo de Israel, Isaías 5:24 13 Rugem as nações, como rugem as muitas águas; mas Deus as repreenderá, e elas fugirão para longe; e serão afugentadas como a pragana dos montes diante do vento e como a poeira num redemoinho diante do tufão. Isaías 17:13 3 Por isso serão como a nuvem de manhã, e como o orvalho que cedo passa; como a palha que se lança fora da eira, e como a fumaça que sai pela janela. Oséias 13:3 1 Pois eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como restolho; e o dia que está para vir os abrasará, diz o Senhor dos exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo. Malaquias 4:1 17 A sua pá ele tem na mão para limpar bem a sua eira, e recolher o trigo ao seu celeiro; mas queimará a palha em fogo inextinguível. Lucas 3:17 31 E o forte se tornará em estopa, e a sua obra em faísca; e ambos arderão juntamente, e não haverá quem os apague. Isaías 1:31 24 E sairão, e verão os cadáveres dos homens que transgrediram contra mim; porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e eles serão um horror para toda a carne. Isaías 66:24 20 Portanto assim diz o Senhor Deus: Eis que a minha ira e o meu furor se derramarão sobre este lugar, sobre os homens e sobre os animais, sobre as árvores do campo e sobre os frutos da terra; sim, acender-se-á, e não se apagará. Jeremias 7:20 27 Mas, se não me ouvirdes, para santificardes o dia de sábado, e para não trazerdes carga alguma, quando entrardes pelas portas de Jerusalém no dia de sábado, então acenderei fogo nas suas portas, o qual consumirá os palácios de Jerusalém, e não se apagará. Jeremias 17:27 47 E dize ao bosque do sul: Ouve a palavra do Senhor: Assim diz o Senhor Deus: Eis que acenderei em ti um fogo que em ti consumirá toda árvore verde e toda árvore seca; não se apagará a chama flamejante, antes com ela se queimarão todos os rostos, desde o sul até o norte. 48 E verá toda a carne que eu, o Senhor, o acendi; não se apagará. Ezequiel 20:47,48 43 E se a tua mão te fizer tropeçar, corta-a; melhor é entrares na vida aleijado, do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. 44 [onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga.] 45 Ou, se o teu pé te fizer tropeçar, corta-o; melhor é entrares coxo na vida, do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno. 46 [onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga.] 47 Ou, se o teu olho te fizer tropeçar, lança-o fora; melhor é entrares no reino de Deus com um só olho, do que, tendo dois olhos, seres lançado no inferno. 48 onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga. Marcos 9:43-48 42 e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes. Mateus 13:42 43 E se a tua mão te fizer tropeçar, corta-a; melhor é entrares na vida aleijado, do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. 48 onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga. Marcos 9:43,48