Comentário Bíblico
Adventista
No dia seguinte - (cba)
Mateus 27:62
[A guarda no sepulcro, Mateus 27:62-66]. Este incidente é registrado apenas por Mateus, embora ocorra também no evangelho não canônico de Pedro. Este “dia seguinte” foi o dia semanal de sábado (ver Lucas 23:54,56).
- 62 No dia seguinte, isto é, o dia depois da preparação, reuniram-se os principais sacerdotes e os fariseus perante Pilatos, 63 e disseram: Senhor, lembramo-nos de que aquele embusteiro, quando ainda vivo, afirmou: Depois de três dias ressurgirei. 64 Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até o terceiro dia; para não suceder que, vindo os discípulos, o furtem e digam ao povo: Ressurgiu dos mortos; e assim o último embuste será pior do que o primeiro. 65 Disse-lhes Pilatos: Tendes uma guarda; ide, tornai-o seguro, como entendeis. 66 Foram, pois, e tornaram seguro o sepulcro, selando a pedra, e deixando ali a guarda. Mateus 27:62-66 54 Era o dia da preparação, e ia começar o sábado. 56 Então voltaram e prepararam especiarias e unguentos. E no sábado repousaram, conforme o mandamento. Lucas 23:54,56
Alguns críticos têm feito tentativas elaboradas para desacreditar o incidente a que Mateus aqui se refere. Eles consideram como inacreditável que as autoridades judaicas soubessem que Jesus havia predito Sua própria ressurreição, que eles fossem a Pilatos no dia de sábado, que Pilatos atendesse a esse pedido, que os soldados romanos conspirassem para fazer um relatório falso, que recebessem suborno, que eles estivessem apavorados e que caíssem ao chão quando o anjo apareceu e rolou a pedra. É verdade que Mateus é a única fonte inspirada para essa informação. Mas pode-se salientar que tanto Pilatos quanto as autoridades judaicas estavam agindo de forma inteiramente característica, e isso constitui forte evidência interna da autenticidade do relato. Os evangelhos evidenciam que os sacerdotes e os governantes foram tão longe quanto puderam. Além disso, a profunda preocupação deles ao longo dos últimos dois dias era de que fossem bem-sucedidos em seu plano sinistro para destruir Jesus (ver Nota Adicional 2 a Mateus 26). Isso, somado à suspeita de que Ele era de fato o Messias, iria levá-los a fazer a mesma coisa que Mateus diz que fizeram. Pilatos, com relutância, concordou com o pedido insistente para derramar o sangue de Jesus (cf. João 19:12), e eles tinham todos os motivos para acreditar que ele iria cumprir essa solicitação também. Era a época da Páscoa; e, em vista das dificuldades que ele havia passado com os judeus, sem dúvida, faria tudo para apaziguá-los (ver com. de Mateus 27:24).
- 12 Daí em diante Pilatos procurava soltá-lo; mas os judeus clamaram: Se soltares a este, não és amigo de César; todo aquele que se faz rei é contra César. João 19:12 24 Ao ver Pilatos que nada conseguia, mas pelo contrário que o tumulto aumentava, mandando trazer água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Sou inocente do sangue deste homem; seja isso lá convosco. Mateus 27:24
Depois da preparação - (cba)
Mateus 27:62
Ver com. de Marcos 15:42.
Os principais sacerdotes - (cba)
Mateus 27:62
Ver com. de Mateus 26:59.
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Mateus 27:62-66
Os principais sacerdotes e os fariseus entraram em acordo com Pilatos para guardarem o sepulcro, quando deveriam estar dedicados às suas devoções por ser o dia de repouso judeu. Isto foi permitido para que houvesse prova certa sobre a ressurreição de nosso Senhor. Pilatos lhes disse que deveriam guardar o sepulcro tão cuidadosamente quanto pudessem. Selaram a pedra, puseram guardas e certificaram-se de que todo o necessário fosse realizado. Porém, foi tolo guardar desta maneira o sepulcro contra os pobres e fracos discípulos, porque era desnecessário; enquanto era ainda mais néscio ter pensado em guardá-lo do poder de Deus, o que seria realmente algo fútil e insensato. Contudo, eles pensavam que agiam de modo sábio. O Senhor apanha os sábios na própria sabedoria deles. Deste modo se fará com que toda a ira e planos dos inimigos de Cristo fomentem sua glória.
- Veja também

O Desejado de Todas as Nações, Pág. 796

O Desejado de Todas as Nações, Pág. 778
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- Análise em Cadeia 17 Ora, no primeiro dia dos pães ázimos, vieram os discípulos a Jesus, e perguntaram: Onde queres que façamos os preparativos para comeres a páscoa? Mateus 26:17 42 Ao cair da tarde, como era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado, Marcos 15:42 54 Era o dia da preparação, e ia começar o sábado. 55 E as mulheres que tinham vindo com ele da Galiléia, seguindo a José, viram o sepulcro, e como o corpo foi ali depositado. 56 Então voltaram e prepararam especiarias e unguentos. E no sábado repousaram, conforme o mandamento. Lucas 23:54-56 14 Ora, era a preparação da páscoa, e cerca da hora sexta. E disse aos judeus: Eis o vosso rei. 42 Ali, pois, por ser a vespera do sábado dos judeus, e por estar perto aquele sepulcro, puseram a Jesus. João 19:14,42 1 Ora, chegada a manhã, todos os principais sacerdotes e os anciãos do povo entraram em conselho contra Jesus, para o matarem; 2 e, maniatando-o, levaram-no e o entregaram a Pilatos, o governador. Mateus 27:1,2 1 Por que se amotinam as nações, e os povos tramam em vão? 2 Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos conspiram contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo: 3 Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas. 4 Aquele que está sentado nos céus se rirá; o Senhor zombará deles. 5 Então lhes falará na sua ira, e no seu furor os confundirá, dizendo: 6 Eu tenho estabelecido o meu Rei sobre Sião, meu santo monte. Salmos 2:1-6 27 Porque verdadeiramente se ajuntaram, nesta cidade, contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, não só Herodes, mas também Pôncio Pilatos com os gentios e os povos de Israel; 28 para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho predeterminaram que se fizesse. Atos 4:27,28 31 Ora, os judeus, como era a preparação, e para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, pois era grande aquele dia de sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados dali. João 19:31