Comentário Bíblico
Adventista
No segundo ano - (cba)
Daniel 2:1
Sobre a identificação do segundo ano do reinado de Nabucodonosor e a explicação de como os três anos do treinamento de Daniel (Daniel 1:5,18) se completaram antes do fim do segundo ano do rei, ver com. de Daniel 1:18.
- 5 E o rei lhes determinou a porção diária das iguarias do rei, e do vinho que ele bebia, e que assim fossem alimentados por três anos; para que no fim destes pudessem estar diante do rei. 18 E ao fim dos dias, depois dos quais o rei tinha ordenado que fossem apresentados, o chefe dos eunucos os apresentou diante de Nabucodonozor. Daniel 1:5,18 18 E ao fim dos dias, depois dos quais o rei tinha ordenado que fossem apresentados, o chefe dos eunucos os apresentou diante de Nabucodonozor. Daniel 1:18
Sonhos (ARC) - (cba)
Daniel 2:1
Possivelmente o plural tem o objetivo de descrever a série de incidentes no sonho. O singular ocorre em Daniel 2:3,4,5,6, etc. Os registros da antiga Mesopotâmia falam de. muitos sonhos de reis. Num desses, Gudea viu um homem com uma coroa real sobre a cabeça cuja estatura ia da terra ao céu. Os antigos consideravam os sonhos com temor, tratava-os como revelações de suas divindades, e buscavam descobrir sua verdadeira interpretação.
O Senhor em Sua providência deu esse sonho a Nabucodonosor. Deus tinha uma mensagem para o rei de Babilônia. Havia representantes nos palácios de Nabucodonosor por meio dos quais Deus podia comunicar o conhecimento de Si mesmo. Deus não faz acepção de pessoas, nem de nações. Seu objetivo é salvar a tantos quantos desejem, de qualquer tribo ou nação. Ele queria salvar os antigos babilônios tanto quanto desejava salvar Israel.
O sonho tinha o objetivo de revelar a Nabucodonosor que o curso da história é traçado pelo Altíssimo e está sujeito à Sua vontade. Mostrou-se a Nabucodonosor seu papel no grande plano celestial, para que pudesse ter a oportunidade de cooperar de forma efetiva com o plano divino.
As lições de história dadas a Nabucodonosor foram designadas para instruir nações e pessoas até o fim dos tempos. Outros poderes depois de Babilônia regeram os povos ao longo dos séculos. Para cada nação, Deus atribuiu um lugar especial em Seu grande plano. Quando governantes e povos não aproveitaram sua oportunidade, sua glória foi abatida até o pó. As nações hoje deveriam aprender das lições do passado. Acima da cena inconstante da diplomacia internacional, o grande Deus do Céu está em Seu trono "executando paciente e silenciosamente os conselhos de Sua própria vontade" (PR, 500). Finalmente, a estabilidade e a imutabilidade virão quando o próprio Deus, no fim dos tempos, estabelecer Seu reino, que jamais será destruído (Daniel 2:44; ver com. de Daniel 4:17).
- 44 Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; nem passará a soberania deste reino a outro povo; mas esmiuçará e consumirá todos esses reinos, e subsistirá para sempre. Daniel 2:44 17 Esta sentença é por decreto dos vigias, e por mandado dos santos; a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer, e até o mais humilde dos homens constitui sobre eles. Daniel 4:17
Deus Se aproximou do rei Nabucodonosor por meio de um sonho porque, evidentemente, esse era o meio mais eficaz de impressionar a mente dele com a importância da mensagem transmitida, ganhar a confiança e assegurar a cooperação dele. Como todos os povos antigos, Nabucodonosor acreditava que os sonhos eram um dos meios pelos quais os deuses revelavam sua vontade às pessoas. A sabedoria divina sempre busca os seres humanos onde estão. Ao comunicar Sua vontade às pessoas, Deus pode usar meios que sejam menos espetaculares, mas que servem igualmente para cumprir Seus propósitos. Ele adapta Seu modo de trabalhar com as pessoas à capacidade de cada indivíduo e ao contexto em que vive (ver mais detalhes a esse respeito no com. de Daniel 4:10).
Seu espírito se perturbou - (cba)
Daniel 2:1
Ou, "estava perturbado". O verbo hebraico assim traduzido ocorre também em Gênesis 41:8 e no Salmos 77:4. O sonho impressionou sobremaneira o rei Nabucodonosor.
- 8 Pela manhã o seu espírito estava perturbado; pelo que mandou chamar todos os adivinhadores do Egito, e todos os seus sábios; e Faraó contou-lhes os seus sonhos, mas não havia quem lhos interpretasse. Gênesis 41:8 4 Conservas vigilantes os meus olhos; estou tão perturbado que não posso falar. Salmos 77:4
Comentário Bíblico
Ellen G. White e Outros
segundo ano do reinado de Nabucodonosor
Daniel 2:1
Isto pode ter acontecido depois de Daniel e seus amigos terminarem os três anos de instrução (Daniel 1:5,18). Esta teria começado antes do primeiro ano oficial do reinado de Nabucodonosor, na primavera de 604 a.C.
Referências Cruzadas
Daniel 2:1
Gênesis 40:5-8; Gênesis 41:1,8; Ester 6:1.
- 5 Ora, tiveram ambos um sonho, cada um seu sonho na mesma noite, cada um conforme a interpretação do seu sonho, o copeiro e o padeiro do rei do Egito, que se achavam presos no cárcere: 6 Quando José veio a eles pela manhã, viu que estavam perturbados: 7 Perguntou, pois, a esses oficiais de Faraó, que com ele estavam no cárcere da casa de seu senhor, dizendo: Por que estão os vossos semblantes tão tristes hoje? 8 Responderam-lhe: Tivemos um sonho e ninguém há que o interprete. Pelo que lhes disse José: Porventura não pertencem a Deus as interpretações? Contai-mo, peço-vos. Gênesis 40:5-8 1 Passados dois anos inteiros, Faraó sonhou que estava em pé junto ao rio Nilo; 8 Pela manhã o seu espírito estava perturbado; pelo que mandou chamar todos os adivinhadores do Egito, e todos os seus sábios; e Faraó contou-lhes os seus sonhos, mas não havia quem lhos interpretasse. Gênesis 41:1,8 1 Naquela mesma noite fugiu do rei o sono; então ele mandou trazer o livro de registro das crônicas, as quais se leram diante do rei. Ester 6:1
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Daniel 2:1-13
Os maiores homens são os mais expostos às preocupações e transtornos da mente, que perturbam o seu repouso notumo, enquanto o sono do trabalhador é doce e profundo. Não conhecemos a inquietação de muitos que vivem com grande pompa e, conforme outros pensam de modo vão, com prazer. O rei pediu aos seus sábios que lhe declarassem o próprio sonho, caso contrário, todos eles seriam executados como enganadores. Os homens estão mais ansiosos por perguntar sobre os acontecimentos futuros do que por aprender o caminho da salvação ou a senda do dever; porém, o conhecimento antecipado dos sucessos aumenta a ansiedade e o transtorno. Aqueles que enganavam, pretendendo fazer aquilo que não podiam, foram sentenciados à morte por não conseguirem levar adiante seus enganos.
- Veja também

Profetas e Reis, Pág. 491

Cristo Triunfante, Pág. 360
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- Análise em Cadeia 1 No ano terceiro do reinado de Jeoiaquim, rei de Judá, veio Nabucodonozor, rei de Babilônia, a Jerusalém, e a sitiou. 2 E o Senhor lhe entregou nas mãos a Jeoiaquim, rei de Judá, e uma parte dos vasos da casa de Deus; e ele os levou para a terra de Sinar, para a casa do seu deus; e os pôs na casa do tesouro do seu deus. 3 Então disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos que trouxesse alguns dos filhos de Israel, dentre a linhagem real e dos nobres, 4 jovens em quem não houvesse defeito algum, de bela aparência, dotados de sabedoria, inteligência e instrução, e que tivessem capacidade para assistirem no palácio do rei; e que lhes ensinasse as letras e a língua dos caldeus. 5 E o rei lhes determinou a porção diária das iguarias do rei, e do vinho que ele bebia, e que assim fossem alimentados por três anos; para que no fim destes pudessem estar diante do rei. Daniel 1:1-5 5 Tinha Jeoiaquim vinte e cinco anos quando começou a reinar, e reinou onze anos em Jerusalém; e fez o que era mau aos olhos do Senhor seu Deus. 6 Contra ele subiu Nabucodonozor, rei de Babilônia, e o amarrou com cadeias a fim de o levar para Babilônia. 7 Também alguns dos vasos da casa do Senhor levou Nabucodonozor para Babilônia, e pô-los no seu templo em Babilônia. 2 Crônicas 36:5-7 1 A palavra que veio a Jeremias acerca de todo o povo de Judá, no ano quarto de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judá (que era o primeiro ano de Nabucodonozor, rei de Babilônia, Jeremias 25:1 3 E o rei lhes disse: Tive um sonho, e para saber o sonho está perturbado o meu espírito. Daniel 2:3 5 Tive um sonho que me espantou; e estando eu na minha cama, os pensamentos e as visões da minha cabeça me perturbaram. Daniel 4:5 5 Ora, tiveram ambos um sonho, cada um seu sonho na mesma noite, cada um conforme a interpretação do seu sonho, o copeiro e o padeiro do rei do Egito, que se achavam presos no cárcere: 6 Quando José veio a eles pela manhã, viu que estavam perturbados: 7 Perguntou, pois, a esses oficiais de Faraó, que com ele estavam no cárcere da casa de seu senhor, dizendo: Por que estão os vossos semblantes tão tristes hoje? 8 Responderam-lhe: Tivemos um sonho e ninguém há que o interprete. Pelo que lhes disse José: Porventura não pertencem a Deus as interpretações? Contai-mo, peço-vos. Gênesis 40:5-8 1 Passados dois anos inteiros, Faraó sonhou que estava em pé junto ao rio Nilo; 2 e eis que subiam do rio sete vacas, formosas à vista e gordas de carne, e pastavam no carriçal. 3 Após elas subiam do rio outras sete vacas, feias à vista e magras de carne; e paravam junto às outras vacas à beira do Nilo. 4 E as vacas feias à vista e magras de carne devoravam as sete formosas à vista e gordas. Então Faraó acordou. 5 Depois dormiu e tornou a sonhar; e eis que brotavam dum mesmo pé sete espigas cheias e boas. 6 Após elas brotavam sete espigas miúdas e queimadas do vento oriental; 7 e as espigas miúdas devoravam as sete espigas grandes e cheias. Então Faraó acordou, e eis que era um sonho. 8 Pela manhã o seu espírito estava perturbado; pelo que mandou chamar todos os adivinhadores do Egito, e todos os seus sábios; e Faraó contou-lhes os seus sonhos, mas não havia quem lhos interpretasse. 9 Então falou o copeiro-mor a Faraó, dizendo: Dos meus pecados me lembro hoje: 10 Estando faraó mui indignado contra os seus servos, e pondo-me sob prisão na casa do captão da guarda, a mim e ao padeiro-mor. 11 Então sonhamos um sonho na mesma noite, eu e ele, cada um conforme a interpretação do seu sonho sonhamos. 12 Ora, estava ali conosco um mancebo hbreu, servo do capitão da guarda, ao qual contamos os nossos sonhos, e ele no-los interpretou, a cada um conforme o seu sonho. 13 E como ele nos interpretou, assim mesmo foi feito: a mim me fez tornar ao meu estado, e a ele fez enforcar. 14 Então enviou Faraó, e chamou a José, e o fizeram sair logo da cova; e barbeou-se e mudou os seus vestidos, e veio a Faraó. 15 E Faraó disse a José: Eu sonhei um sonho, e ninguém há que o interprete; mas de ri ouvi dizer que quando ouves um sonho o interpretas. 16 E respondeu José a Faraó, dizendo: Isso não está em mim; Deus dará resposta de paz a Faraó. 17 Então disse Faraó a José: Eis que em meu sonho estava em pé na praia do rio, 18 E eis que subiam do rio sete vacas gordas de carne e formosas à vista, e pastavam no prado. 19 E eis que outras sete vacas subiam após estas, muito feias à vista, e magras de carne; não tenho visto outras taus, quanto à fealdade, em toda a terra do Egito 20 E as vacas magras e feias comiam as primeiras sete vacas gordas; 21 E entravam em suas entranhas, mas não se conhecia que houvessem entrado em suas entranhas; porque o seu parecer era feio como no principio. Então acordei. 22 Depois vi em meu sonho, e eis que dum mesmo pé subiam sete espigas cheias e boas; 23 E eis que sete espigas secas, miúdas e queimadas do vento oriental brotavam após elas. 24 E as sete espigas miudas devoravam as sete espigas boas. E eu disse-o aos magos, mas ninguém houve que mo interpretasse. 25 Então disse José a Faraó: O sonho de Faraó é um só; o que Deus há de fazer, notificou-o a Faraó. 26 As sete vacas formosas são sete anos; as sete espigas formosas também são sete anos; o sonho é um só. 27 E as sete vacas magras e feias à vista, que subiam depois delas, são sete anos, como as sete espigas miúdas e queimadas do vento oriental; serão sete anos de fome. 28 Esta é a palavra que tenho dito a Faraó; o que Deus há de fazer, mostrou-o a Faraó. 29 E eis que vêm sete anos, e haverá grande fartura em toda a terra do Egito 30 E depois deles levantar-se-ão sete anos de fome, e toda aquela fartura será esquecida na terra do Egito, e a fome consumirá a terra: 31 e não será conhecida a abundância na terra, por causa daquela fome que seguirá; porquanto será gravíssima. 32 Ora, se o sonho foi duplicado a Faraó, é porque esta coisa é determinada por Deus, e ele brevemente a fará. 33 Portanto, proveja-se agora Faraó de um homem entendido e sábio, e o ponha sobre a terra do Egito. 34 Faça isto Faraó: nomeie administradores sobre a terra, que tomem a quinta parte dos produtos da terra do Egito nos sete anos de fartura; 35 e ajuntem eles todo o mantimento destes bons anos que vêm, e amontoem trigo debaixo da mão de Faraó, para mantimento nas cidades e o guardem; 36 assim será o mantimento para provimento da terra, para os sete anos de fome, que haverá na terra do Egito; para que a terra não pereça de fome. Gênesis 41:1-36 15 Em sonho ou em visão de noite, quando cai sono profundo sobre os homens, quando adormecem na cama; 16 então abre os ouvidos dos homens, e os atemoriza com avisos, 17 para apartar o homem do seu desígnio, e esconder do homem a soberba; Jó 33:15-17 18 Depois o rei se dirigiu para o seu palácio, e passou a noite em jejum; e não foram trazidos à sua presença instrumentos de música, e fugiu dele o sono. Daniel 6:18 1 Naquela mesma noite fugiu do rei o sono; então ele mandou trazer o livro de registro das crônicas, as quais se leram diante do rei. Ester 6:1 1 Passados dois anos inteiros, Faraó sonhou que estava em pé junto ao rio Nilo; 8 Pela manhã o seu espírito estava perturbado; pelo que mandou chamar todos os adivinhadores do Egito, e todos os seus sábios; e Faraó contou-lhes os seus sonhos, mas não havia quem lhos interpretasse. Gênesis 41:1,8 1 Então o rei Dario o decretou, e foi feita uma busca nos arquivos onde se guardavam os tesouros em Babilônia. Esdras 6:1
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