Comentário Bíblico
Adventista
Semelhante a um leopardo - (cba)
Daniel 7:6
O leopardo é um animal feroz e carnívoro, notável por sua velocidade e agilidade (ver Habacuque 1:8; Oséias 13:7).
- 8 Os seis cavalos são mais ligeiros do que os leopardos, se mais ferozes do que os lobos a tarde; os seus cavaleiros espalham-se por toda a parte; sim, os seus cavaleiros vêm de longe; voam como a águia que se apressa a devorar. Habacuque 1:8 7 Portanto serei para eles como leão; como leopardo espreitarei junto ao caminho; Oséias 13:7
O poder que sucederia o império persa é ide ntificado em Daniel 8:21 como "Grécia". Essa "Grécia", porém, não deve ser confundida com a Grécia do período clássico, visto que este período precedeu a queda da Pérsia. A "Grécia" apresentada em Daniel é o império semigrego macedônico de Alexandre, o Grande (ver com. de Daniel 2:39), que inaugurou o que é chamado de período helenístico. Antes de Alexandre, não se podia fazer referência ao "primeiro rei" (Daniel 8:21) de um império grego que fosse "um rei poderoso" com "grande domínio" (Daniel 11:3).
- 21 Mas o bode peludo é o rei da Grécia; e o grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei. Daniel 8:21 39 Depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra. Daniel 2:39 3 Depois se levantará um rei poderoso, que reinará com grande domínio, e fará o que lhe aprouver. Daniel 11:3
Em 336 a.C., Alexandre assumiu o trono da Macedônia, um estado semigrego na fronteira norte da Grécia. O pai de Alexandre, Felipe, já tinha unido a maioria das cidades-estados da Grécia sob seu domínio, por volta de 338 a.C. Alexandre provou sua índole subjugando revoltas na Grécia e Trácia. Após a ordem ter sido restaurada em seu próprio reino, Alexandre se lançou à tarefa de conquistar o império persa, uma ambição que herdou de seu pai. Entre os fatores que impulsionavam o jovem rei a levar avante seus planos estavam a ambição pessoal, a necessidade de expansão econômica, o desejo de difundir a cultura grega e uma animosidade natural contra os persas, devido a conflitos anteriores com seus compatriotas.
Em 334 a .C., Alexandre cruzou o Helesponto e entrou no território persa com apenas 35 mil homens, a insignifica nte soma de 70 talentos e provisões para apenas um mês. A campanha rendeu uma série de vitórias. A primeira delas foi alcançada em Grânico, a segunda em Isso, no ano seguinte, e outra em Tiro, um ano depois. Ao passar pela Palestina, Alexandre conquistou Gaza e, então, entrou no Egito praticamente sem enfrentar oposição. Ali, em 331 a.C., ele fundou a cidade de Alexandria. Declarou-se sucessor dos faraós, e suas tropas o aclamaram como um deus. Quando novamente, nesse ano, iniciou sua jornada, ele dirigiu seus exércitos para a Mesopotâmia, o coração do império persa. Os persas se posicionaram perto de Arbela, ao leste da junção dos rios Tigre e Grande Zab, mas as forças persas foram derrotadas e fugiram. As fabulosas riquezas do maior império do mundo estavam à disposição do jovem rei, com 25 anos.
Após uma organização preliminar de seu império, Alexandre prosseguiu em suas conquistas em direção ao norte e ao leste. Por volta de 329 a.C., ele já havia tomado Maracanda, atual Samarcanda, no Uzbequistão. e ois anos mais tarde, invadiu o noroeste da Índia. Porém, pouco depois de cruzar o rio Indo, suas tropas se rec usaram a ir além, e ele se viu obrigado a ceder. Ao retornar à Pérsia e Mesopotâmia, Alexandre foi confrontado com a grandiosa tarefa de organizar a administração de seus territórios. Em 323 a.C., ele estabeleceu sua capital em Babilônia, cidade que ainda preservava resquícios da glória dos tempos de Nabucodonosor. No mesmo ano, depois de se exceder na bebida, Alexandre adoeceu e morreu de "febre do pântano", o que se imagina ser o nome antigo da malária, ou de enfermidade semelhante.
Quatro asas de ave - (cba)
Daniel 7:6
Embora o leopardo seja um animal veloz, sua agilidade natural parece inadequada para descrever a surpreendente velocidade das conquistas de Alexandre. A visão mostrava o animal com asas que lhe foram acrescentadas, não duas, mas quatro, indicando velocidade superlativa. O símbolo descreve adequadamente a rapidez fulminante com que Alexandre e os macedônios, em menos de uma década, chegaram a se apoderar do maior império do mundo até então. Na Antiguidade, não existiu outro exemplo de movimentos tão rápidos de tropas em escala tão extensa e bem-sucedida.
Quatro cabeças - (cba)
Daniel 7:6
Obviamente, equivalem aos quatro chifres do bode, que representava os quatro reinos (mais tarde reduzidos a três) que ocuparam o território conquistado por Alexandre (ver com. de Daniel 8:8,20,21,22). No entanto, por alguns anos, os generais macedônios de Alexandre tentaram preservar, em teoria se não na prática, a unidade do vasto império. Alexandre morreu sem planejar a sucessão de seu trono. Primeiramente, seu meio-irmão Felipe, deficiente mental, e depois seu filho póstumo Alexandre foram os governantes titulares sob a regência de um ou outro dos generais; então, o império foi dividido num grande número de províncias, as mais importantes das quais eram controladas por cerca de seis generais que atuavam como sátrapas (mapa A).
Mas a autoridade central, isto é, a regência dos dois reis marionetes, nunca foi forte o suficiente para unir o vasto império. Depois de 12 anos de lutas internas, durante os quais o controle de diversas partes do território mudou repetidamente, ambos os reis foram mortos. Então, Antígono surgiu como o último dos pretendentes ao poder central sobre todo o império. Ele encontrou oposição da coalizão de quatro poderosos líderes: Cassandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu, que tinham a intenção de dividir o território entre eles. Em 306, juntamente com seu filho Demétrio, Antígono se declarou rei de todo o império e sucessor de Alexandre. Diante disso, os quatro aliados abandonaram seus títulos de sátrapas e se declararam reis de seus respectivos territór ios (mapa B).
A longa luta de vida ou morte entre os defensores da unidade, sob o governo de Antígono e Demétrio, e os partidários da divisão do império entre os quatro generais foi decidida na batalha de Ipso, em 301 a.C . Antígono foi morto, Demétrio fugiu, e o território foi dividido. Isso deixou, com exceção de pequenos fragmentos, quatro reinos independentes (mapa C) no lugar do imenso império que Alexandre tinha conquistado, mas não fora capaz de consolidar. Ptolomeu tinha o Egito, a Palestina e parte da Síria; Cassandro tinha Macedônia, com soberania nominal sobre a Grécia; Lisímaco ficou com a Trácia e grande parte da Ásia Menor; e Seleuco ficou com a maior parte do que fora o império persa: parte da Ásia Menor, norte da Síria, Mesopotâmia e regiões ao oriente. Demétrio, reduzido ao controle de uma frota e de algumas cidades costeiras, não tinha reino. No entanto, mais tarde, ele deslocou os herdeiros de Cassandro e fundou a dinastia dos Antígonas, na Macedônia.
Cerca de 20 anos depois da divisão, os quatro reinos foram reduzidos a três, pois Lisímaco foi eliminado (mapa D). Grande parte de seu território foi tomado pelo império selêucida, mas parte foi invadida pelos gauleses, ou se desintegrou em pequenos estados independentes, sendo Pérgamo o mais importante deles. Contudo, a Macedônia, o Egito e o império selêucida (às vezes, conhecido como Síria, pois a parte oriental logo se perdeu) continuaram como as três principais divisões do antigo império de Alexandre, até serem anexados, um a um, pelo império romano.
Muitos historiadores, principalmente autores de livros escolares, que precisam eliminar detalhes para dar uma visão global, passam por alto a divisão em quatro e só mencionam a posterior e permane nte divisão em três reinos principais que mantiveram sua identidade até a época do império romano.
Alguns tentam encontrar a continuação dos quatro reinos até o período romano, contando Pérgamo como sucessor do breve reino de Lisímaco. Mas, quando se fala de três reinos principais e do reino bem menor de Pérgamo, ou de três reinos mais um grupo de estados menores, é notável que, no momento crítico, quando fracassou a última esperança de unificar o império de Alexandre, e a divisão foi inevitável, todo o território, com exceção de fragmentos menores, se dividiu em quatro reinos (mapa C), conforme especificado pela profecia (Daniel 8:22).
O império de Alexandre, mesmo em sua fase dividida, ainda era uma continuação e realização do ideal de seu fundador: um mundo greco-macedônico-asiático de povos diversos unidos pelo idioma, pensamento e pela civil ização dos gregos. Exceto pela centralização política , o mundo helenístico constituía uma unidade como fora sob o domínio de Alexandre, e em certos aspectos mais do que fora antes. Esse império foi re presentado adequadamente por um único animal com várias cabeças (ou em Dn 8, com vários chifres; sobre o helenismo e o surgimento de Roma, ver artigo sobre o período intertestamentário no vol. 5).
NOTA - MAPA A - (cba)
Daniel 7:6
Imediatamente após a morte de Alexandre, em 323 a.C. , seus generais repartiram entre si as províncias do império. Eles as governaram nominalmente sob a autoridade da regência dos dois reis-fantoches, o meio irmão de Alexandre, Felipe, deficiente mental, e o bebê Alexandre, nascido após a morte do pai . Antípater estava no comando na Europa; na Ásia, Pérdicas tinha controle dos reis. Outros líderes comandavam as principais províncias. As do oriente permaneceram como na época de Alexandre. Logo irrompeu entre os líderes uma luta pela supremacia, na qual Pérdicas e outros foram eliminados, enquanto vários generais usavam manobras para alcançar o poder. Em 32 I a.C. os exércitos se encontraram para a úl tima distribuição formal. Surgiram novos nomes, como Seleuco, para sátrapa de Babilônia. O novo regente, Antípater, permaneceu apenas dois anos, e a luta pelo domínio continuou por muito tempo entre os principais generais.
NOTA - MAPA B - (cba)
Daniel 7:6
A trégua de 311 a.C . pôs fim a uma guerra de impasse, da qual Antígono eme rgiu como o mais Forte dos cinco líderes principais, embora suas te ntativas de controlar todo o império te nham sido obstruídas pe los outros quatro. A guerra começou logo após o assassinato de Felipe (3 I 7). Antígono expulsou Seleuco de Babilônia (3 16) e reivindicou autoridade de regente sobre os outros sátrapas. A luta principal foi entre Antígono e a coalizão de Cassandro (filho de Antípater), Lisímaco e Ptolomeu, com os quais Seleuco buscou refúgio, mas envolveu outros líde res de menos importância. Houve vários conflitos na Grécia, nas ilhas e em toda parte, e as fronteiras se alteravam repetidame nte. Seleuco retomou Babilônia (3 12) e, em seguida, consolidou as províncias orie nta is. Não muito depois da trégua, o segundo herdeiro de Alexandre foi morto, e a luta pelo poder continuou.
NOTA - MAPA C - (cba)
Daniel 7:6
Em 301 a.C. estabeleceu-se a questão da unificação ou divisão do império de Alexandre. A fase final do longo conflito começou quando Antígono se declarou rei de todo o império em 306 a.C. Uunto com seu filho Demétrio). Então, os quatro aliados, Cassandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu assumiram o título real nos seus respectivos territórios. A questão de um reino ou quatro foi decidida na batalha de Isso, em 30 I a.C. Antígono foi morto, e seu território, dividido por Lisímaco e Seleuco. Demétrio ficou sem reino, com apenas uma frota, algumas cidades costei ras e um ponto de apoio na Grécia. Desse momento em diante, não havia esperança de um império unificado. Portanto, surgiram quatro reinos principais (mais fragmentos menores). Essa repartição decisiva do império de Alexandre não foi permanente. Mais tarde, um dos quatro reinos foi eliminado.
NOTA - MAPA D - (cba)
Daniel 7:6
Depois de Seleuco ter derrotado e matado Lisímaco, em 28 1 a.C., três grandes reinos helenísticos dominaram os antigos territórios do império grego: Macedônia, o império se lêucida (S íria) e o Egito. A Macedônia, anteriormente assu mida por Lisímaco, não ficou com Seleuco, que morreu em 280, antes de assumi-la. Em seguida, ela ficou com Antfgono, filho de Demétrio, e daí em diante passou à dinastia dos antígonas. Por alguns anos, grandes áreas da Ásia Menor foram governadas pelos reis selêucidas, embora quase imediatamente após a morte de Lisímaco os gauleses invasores tomaram parte dela, e outros fragmentos desapareceram (o território de Lisímaco finalmente se tornou um agrupamento de pequenos estados, incluindo Pérgamo). Mais tarde, os selêucidas perderam tudo, exceto a Síria. Antes do tempo de Cristo, os três reinos helenísticos - Macedônia, Síria e Egito - tornaram-se províncias romanas.
Batalha de Isso - (cba)
Daniel 7:6
Esse mosaico, descoberto em 1831 - hoje faz parte do acervo do museu de Nápoles - foi avaliado como "de longe o mais belo mosaico preservado da antiguidade". É uma cópia do 1° ou 2° século a.C. de uma pintura feita por volta de 300 a.C. pelo famoso artista grego Filoxeno de Eretria. Esse mosaico, originalmente, media cerca de 1,5 x 4,5 metros. Foi feito com, aproximadamente, 1,5 milhão de pequenas peças de pedra em vários tons, 1/30 por 1/20 de um centímetro de diâmetro cada peça e colocado no piso da "Casa do Fauno", uma das mais luxuosas mansões romanas da antiga Pompeia. O mosaico foi severamente danificado no terremoto de 63, d.C ., mas sofreu pouco dano quando foi coberto pelas cinzas do vulcão Vesúvio, quando Pompeia foi destruída em 79 d.C. A esquerda, sobre o cavalo, está Alexandre, o jovem rei grego; ao centro, está Dario III com vestes persas típicas em seu carro.
Nota Adicionala Daniel 7 - (cba)
Daniel 7:1-28
O desenvolvimento da grande apostasia que culminou com o papado foi um processo gradual ao longo de séculos. O mesmo se deu com o declínio desse poder.
Com respeito ao futuro, Jesus advertiu Seus discípulos: "Vede que ninguém vos engane", pois "levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos", "operando grandes sinais e prodígios" para recomendar suas pretensões más, a fim de "enganar, se possível, os próprios eleitos" (Mateus 24:4,11,24).
Paulo declarou que surgiriam "homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles" (Atos 20:30). O resultado seria uma "apostasia" durante a qual se revelaria o poder ao qual se refere como "homem da iniquidade" e "mistério da iniquidade", e se oporia à verdade, se exaltaria sobre Deus e usurparia a autoridade de Deus sobre a igreja (2 Tessalonicenses 2:3,4). Essa entidade, que segundo a advertência de Paulo já estava operando de forma limitada (Daniel 7:7), operaria "segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira" (Daniel 7:9). Seu crescimento sutil seria camuflado de forma tão astuta que somente os que sinceramente cressem e amassem a verdade estariam seguros frente a suas declarações enganosas (Daniel 7:10-12).
- 30 e que dentre vós mesmos se levantarão homens, falando coisas perversas para atrair os discípulos após si. Atos 20:30 3 Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não sucederá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição, 4 aquele que se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, de sorte que se assenta no santuário de Deus, apresentando-se como Deus. 2 Tessalonicenses 2:3,4 7 Depois disto, eu continuava olhando, em visões noturnas, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres. Daniel 7:7 9 Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou; o seu vestido era branco como a neve, e o cabelo da sua cabeça como lã puríssima; o seu trono era de chamas de fogo, e as rodas dele eram fogo ardente. Daniel 7:9 10 Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades assistiam diante dele. Assentou-se para o juízo, e os livros foram abertos. 11 Então estive olhando, por causa da voz das grandes palavras que o chifre proferia; estive olhando até que o animal foi morto, e o seu corpo destruído; pois ele foi entregue para ser queimado pelo fogo. 12 Quanto aos outros animais, foi-lhes tirado o domínio; todavia foi-lhes concedida prolongação de vida por um prazo e mais um tempo. Daniel 7:10-12
Antes do fim do 1 o século, o apóstolo João escreveu que "muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora" (1 João 4:1); e, um pouco mais tarde, ele disse que "muitos enganadores têm saído pelo mundo fora" (2 João 1:7). Isso, disse ele, é o "espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo" (1 João 4:3).
- 1 Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. 1 João 4:1 7 Porque já muitos enganadores saíram pelo mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Tal é o enganador e o anticristo. 2 João 1:7 3 e todo espírito que não confessa a Jesus não é de Deus; mas é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que havia de vir; e agora já está no mundo. 1 João 4:3
Essas previsões advertiam sobre a presença de forças si ni stras já operantes na igreja, forças que pressagiavam heresia, cisma e apostasia de grandes proporções. Pretendendo possuir privilégios e autoridade que pertencem apenas a Deus, porém, operando mediante princípios satânicos e por meio de métodos satânicos, esse instrumento, ao final, enganaria a maioria dos cristãos para que aceitassem sua liderança e, assim, controlaria a igreja (ver Atos 20:29,30; 2 Tessalonicenses 2:3-12).
- 29 Eu sei que depois da minha partida entrarão no meio de vós lobos cruéis que não pouparão rebanho, 30 e que dentre vós mesmos se levantarão homens, falando coisas perversas para atrair os discípulos após si. Atos 20:29,30 3 Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não sucederá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição, 4 aquele que se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, de sorte que se assenta no santuário de Deus, apresentando-se como Deus. 5 Não vos lembrais de que eu vos dizia estas coisas quando ainda estava convosco? 6 E agora vós sabeis o que o detém para que a seu próprio tempo seja revelado. 7 Pois o mistério da iniqüidade já opera; somente há um que agora o detém até que seja posto fora; 8 e então será revelado esse iníquo, a quem o Senhor Jesus matará como o sopro de sua boca e destruirá com a manifestação da sua vinda; 9 a esse iníquo cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás com todo o poder e sinais e prodígios de mentira, 10 e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para serem salvos. 11 E por isso Deus lhes envia a operação do erro, para que creiam na mentira; 12 para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na injustiça. 2 Tessalonicenses 2:3-12
Nos tempos apostólicos, cada congregação local escolhia seus próprios oficiais e regulava sua própria conduta. Contudo, a igreja universal era "um corpo" em virtude da operação invisível do Espírito Santo, e da direção dos apóstolos, que unia crentes em todos os lugares em "um só Senhor, uma só fé, um só batismo" (ver Efésios 4:3-6). Líderes das igrejas locais deveriam ser homens "cheios do Espírito" (Atos 6:3), escolhidos, qualificados e dirigidos pelo Espírito Santo (ver Atos 13:2), apontados (Atos 6:5) e ordenados pela igreja (Atos 13:3).
- 3 procurando diligentemente guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz. 4 Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; 5 um só Senhor, uma só fé, um só batismo; 6 um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos. Efésios 4:3-6 3 Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais encarreguemos deste serviço. Atos 6:3 2 Enquanto eles ministravam perante o Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: Separai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Atos 13:2 5 O parecer agradou a todos, e elegeram a Estevão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas, e Nicolau, prosélito de Antioquia, Atos 6:5 3 Então, depois que jejuaram, oraram e lhes impuseram as mãos, os despediram. Atos 13:3
No entanto, à medida que a igreja abandonou seu "primeiro amor" (Apocalipse 2:4), perdeu sua pureza de doutrina, seus elevados padrões de conduta pessoal e o laço invisível de união provido pelo Espírito Santo. Na adoração, o forma lismo assumiu o lugar da simplicidade. A popularidade e o poder pessoal passaram a determinar cada vez mais as escolhas dos líderes, que assumiram mais autoridade sobre a igreja local e, depois, buscaram estender sua autoridade sobre as igrejas vizinhas.
A administração da igreja local sob a direção do Espírito Santo, finalmente, foi substituída pelo auto ritarismo eclesiástico nas mãos de um único oficial, o bispo, a quem cada membro da igreja estava sujeito pessoalmente e pelo qual tinha acesso à salvação. Daí em diante, a liderança pensou apenas em governar a igreja em vez de servi-la, e o "maior" já não se considerava "servo de todos". Assim, gradualmente se desenvolveu o conceito de uma hierarquia sacerdotal que se interpôs entre o cristão, como indivíduo, e o Senhor.
De acordo com escritos atribuídos a Inácio de Antioquia, que morreu por volta de 117 d.C., a presença do bispo era essencial à celebração de ritos religiosos e à direção de questões da igreja. Irineu, falecido por vo,lta do ano 200, catalogava os bispos das diferentes igrejas de acordo com a idade e importância das igrejas que presidiam. Dava honra especial às igrejas fundadas pelos apóstolos e defendia que todas as outras deveriam concordar com a igreja de Roma quanto a questões de fé e doutrina. Tertuliano, falecido em 225, ensinava a supremacia do bispo sobre os presbíteros, anciãos escolhidos pela igreja local.
Cipriano, que morreu por volta de 258, é considerado o fundador da hierarquia católica romana. Ele defendia a teoria de que há apenas uma igreja verdadeira e que, fora dela, não há salvação. Defendeu a ideia de que Pedro tinha fundado a igreja em Roma e de que o bispo da igreja de Roma deveria, portanto, ser honrado sobre os outros bispos, e suas opiniões e decisões deveriam prevalecer sempre. Enfatizou a importância da sucessão apostólica direta, afirmou que o sacerdócio do clero era literal e que nenhuma igreja deveria celebrar ritos religiosos ou conduzir suas questões sem a presença e o consentimento do bispo.
Fatores que contribuíram para a ascensão e, finalmente, a supremacia do bispo de Roma foram: (1) Como capital do império e metrópole do mundo civilizado, Roma era o lugar natural para a sede da igreja universal. (2) A igreja de Roma era a única no Ocidente que afirmava ter origem apostólica, o que, naquele tempo, fazia parecer natural que o bispo de Roma tivesse prioridade sobre os demais. Roma ocupava uma posição bastante honrosa mesmo antes do ano 100 d.C. (3) A mudança da capital política de Roma para Constantinopla, por Constantino (330), deixou o bispo de Roma relativamente livre do controle imperial; e, a partir de então, o imperador quase sempre apoiou as reivindicações do bispo de Roma contra as dos outros bispos. (4) Em parte, o imperador Justiniano apoiou fortemente o bispo de Roma e fez avançar seus interesses por meio de um edito imperial que reconhecia sua supremacia sobre as igrejas do Oriente e do Ocidente, edito que não pôde se tornar plenamente efetivo até o declínio do domínio ostrogodo sobre Roma, em 538. (5) O êxito da igreja de Roma em resistir a vários movimentos chamados éticos, em especial o gnosticismo e montanismo, lhe rendeu grande reputação de ortodoxia. Certas facções que em outras partes estavam em contendas, com frequência, apelavam ao bispo de Roma para que fosse o árbitro de suas diferenças. (6) Controvérsias teológicas, que dividiram e enfraqueceram a igreja no Oriente, deixaram a igreja de Roma livre para se dedicar a problemas mais práticos e para tirar vantagem de oportunidades que surgiram para estender sua autoridade. (7) Repetidos casos de êxito em evitar ou mitigar ataques bárbaros contra Roma aumentaram o prestígio político do papado e, com frequência, na ausência de liderança civil, o papa cumpriu na cidade as funções essenciais de um governo secular. (8) Invasões islâmicas constituíram um obstáculo para a igreja no Oriente, eliminando o único rival importante de Roma. (9) Os invasores bárbaros do Ocidente já estavam, em sua maioria, nominalmente convertidos ao cristianismo, e essas invasões livravam o papa do controle imperial. (lO) Com a conversão de Clóvis (496), rei dos francos, o papado fundou um exército forte para defender seus interesses e ajudar efetivamente a converter outras tribos bárbaras.
Professando o cristianismo, Constantino, o Grande (que morreu por volta de 337), vinculou a igreja ao estado, subordinando a igreja ao poder civil, e fez da igreja um instrumento da política do estado. Sua reorganização da ad ministração política do império romano se tornou o padrão para a administração eclesiástica da igreja romana, e assim da hierarquia católica romana. Por volta de 343, o Concílio de Sárdica atribuiu ao bispo de Roma jurisdição sobre os bispos metropolitanos ou arcebispos. O papa Inocêncio I (que morreu por volta de 417) reivindicava jurisdição suprema sobre todo o mundo cristão, mas não foi capaz de exercer esse poder.
Agostinho (que morreu por volta de 430), um dos grandes pais da igreja e fundador da teologia medieval, defendia que Roma sempre tivera supremacia sobre as igrejas. Sua obra clássica A Cidade de Deus ressalta o ideal católico de uma igreja universal que controlasse um estado universal, e isso forneceu a base teórica para o papado na Idade Média.
Leão I, o Grande, que morreu em 461 , foi o primeiro bispo de Roma a proclamar que Pedro tinha sido o primeiro papa, a afirmar a sucessão do papado a partir de Pedro, a sustentar que a primazia havia sido legada diretamente por Jesus Cristo e a obter êxito em aplicar esses princípios à administração papal. Leão I conferiu à teoria do poder papal sua forma definitiva e fez desse poder uma realidade. Foi ele que obteve um edito do imperador declarando que as decisões papais teriam força de lei. Com o apoio imperial, ele se colocou acima dos concílios da igreja, assumindo o direito de definir doutrinas e ditar decisões. Seu êxito em persuadir Átila a não entrar em Roma (452) e sua tentativa de deter Genserico (455) aumentaram seu prestígio e o do papado. Leão I, o Grande, foi definitivamente um líder secular bem como espiritual para o povo cristão. Pretensões ao poder papal feitas por papas posteriores se basearam em grande parte na suposta autoridade de documentos falsificados conhecidos como "fraudes piedosas", como a chamada Doação de Constantino.
A conversão de Clóvis, líder dos francos, à fé romana, por volta do ano 496, quando a maioria dos invasores bárbaros ainda era ariana, deu ao papa um forte aliado político disposto a lutar as batalhas da igreja. Por mais de 12 séculos, a espada da França, a "filha mais velha" do papado, foi uma agente eficaz para a conversão de homens à igreja de Roma e para manter a autoridade papal.
O pontificado do papa Gregório I, o Grande (que morreu em 604), o primeiro dos prelados medievais da igreja, marca a transição dos tempos antigos para os medievais. Gregório ousadamente assumiu o papel, embora não o título, de imperador no Ocidente. Ele lançou as bases para o poder papal na Idade Média, e é de sua administração em particular que datam posteriores reivindicações absolutistas do papado. Grandes esforços missionários iniciados por Gregório, o Grande, ampliaram em muito a influência e a autoridade de Roma.
Quando, mais de um século depois, os lombardos ameaçaram invadir a Itália, o papa apelou a Pepino, rei dos francos, para auxiliá-lo. Respondendo ao pedido, Pepino derrotou por completo os lombardos e, em 756, entregou ao papa o território que tinha tirado deles. Essa dádiva, comumente conhecida como Doação de Pepino, marca a origem dos estados papais e o início formal do governo temporal do papado.
No 7° e no 8° séculos, em termos gerais, o poder papal esteve em baixa. O grande papa seguinte e um dos maiores foi Gregório VII (que morreu em 1085). Ele proclamou que a igreja romana jamais tinha errado e jamais poderia errar, que o papa é juiz supremo, que não pode ser julgado por ninguém, que não há apelo à sua decisão, que ele somente tem direito à homenagem de todos os príncipes e que apenas ele pode depor reis e imperadores.
Por dois séculos, houve uma luta constante entre papa e imperador pela supremacia. Às vezes um, às vezes outro alcançou êxito temporário. O pontificado de Inocêncio III (que morreu em 1216) encontrou o papado no apogeu de seu poder, e durante o século seguinte esteve no zênite de sua glória. Afirmando ser o vicário de Cristo, Inocêncio III exerceu todas as prerrogativas reivindicadas por Gregório mais de um século antes.
Um século depois de Inocêncio III, o papa medieval ideal Bonifácio VIII (que morreu em 1303) tentou governar como seus ilustres predecessores tinham feito , porém não obteve o mesmo êxito. Ele foi o último papa a tentar exercer autoridade universal conforme instituída por Gregório VII e mantida por Inocêncio III. A decadência do poder do papado se tornou completamente evidente durante o chamado cativeiro babilônico (1309-1377), quando os franceses transferiram à força a sede do papado de Roma para Avignon, na França. Logo depois do retorno a Roma, começou o que se conhece como o Grande Cisma (1378-1417). Durante esse tempo, houve ao menos dois e, às vezes, três papas rivais, cada um denunciando e excomungando seus rivais e afirmando ser o verdadeiro papa. Como resu ltado, o papado sofreu perda irreparável de prestígio aos olhos da Europa. Bem antes da época da Reforma, se levantaram muitas vozes dentro e fora da Igreja Católica criticando suas declarações arrogantes e seus muitos abusos de poder tanto secular quanto espiritual. Além disso, o renascimento cultural (Renascença), na Europa Ocidental, a era da descoberta, o crescimento de estados nacionais fortes, a invenção da imprensa e vários outros fatores contribuíram para a perda gradativa do poder papal. Por volta da época de Martinho Lutero, muito havia sido feito para minar a autoridade do bispo de Roma.
Durante a Reforma, que se entende ter começado em 1517, com a divulgação das Noventa e Cinco Teses, o poder papal foi expulso de grandes regiões da Europa do norte. Esforços do papado para combater a Reforma resultaram na criação da Inquisição, do lndex e na organização da ordem jesuíta. Os jesuítas se tornaram o exército intelectual e espiritual da igreja para extermínio do protestantismo. Por aproximadamente três séculos, a igreja de Roma travou uma luta vigorosa que gradualmente se enfraqueceu diante das forças que batalhavam pela liberdade civil e religiosa.
Finalmente, durante a Revolução Francesa, a Igreja Católica foi proscrita da França, a primeira nação da Europa a patrocinar a causa católica. Por mais de 12 séculos, a França havia defendido as declarações e lutado nas bata-lhas da igreja. Foi a nação onde os princípios papais tinham sido testados de forma mais plena do que em qualquer outro lugar, e achados em falta. Em 1798, o governo francês ordenou que o exército que estava na Itália, sob o comando do general Berthier, levasse o papa prisioneiro. Embora o papado tivesse continuado, seu poder foi tirado e, desde então, nunca mais exerceu o mesmo tipo ou medida de poder que teve outrora. Em 1870, os estados papais foram completamente absorvidos ao reino unido da Itália, e o poder temporal que o papado tinha exercido por mais de mil anos chegara ao fim. O papa tonou-se voluntariamente "prisioneiro do Vaticano" até que seu poder temporal foi restaurado, em 1929 (ver com. de Daniel 7:25).
Esse breve resumo demonstra que a ascensão do poder papal foi um processo gradual que se alongou por séculos. O mesmo se deu com seu declínio. É possível dizer que o pri meiro processo se desenvolveu desde cerca de 100 d.C. a 756; o segundo, de cerca de 1303 a 1870 d.C. O papado esteve no auge de seu poder desde a época de Gregório VII (1073-1085) até Bonifácio VIII (1294-1303). Está claro que não é possível dar datas que marquem uma transição precisa da irrelevância à supremacia, ou entre a supremacia e a relativa irrelevância. Da mesma forma, como se dá em todos os processos históricos, o surgimento e a queda do papado foram acontecimentos graduais.
Porém, por volta de 538 d.C. o papado estava completamente form ado e operante em diversos aspectos e, em cerca de 1798 - 1.260 anos depois, ele tinha perdido praticamente todo o poder que acumulou ao longo de séculos. A profecia atribuiu 1.260 anos ao papado para uma demonstração de seus princípios, políticas e objetivos. Desse modo, essas duas datas deveriam ser consideradas como marco do início e do final do período profético do poder papal.
Comentário Bíblico
Ellen G. White e Outros
leopardo [...] quantro asas de ave [...] quatro cabeças
Daniel 7:6
As quatro partes refletem o fato de que o império grego/macedônio de Alexandre, o Grande, foi dividido em quatro reinos depois de sua morte (Macedônia, Pérgamo, Egito e Síria; comparar com Daniel 8:8,21,22).
Referências Cruzadas
Daniel 7:6
Daniel 8:8,22.
A Bandeira do Messias, um Cordeiro
Daniel 7:2-7
A Daniel teve uma visão de feras ferozes, representando os poderes da Terra. Mas a bandeira do reino do Messias é um cordeiro. Enquanto os reinos terrestres governam pela ascendência do poder físico, Cristo deve banir toda arma carnal, todo instrumento de coerção. Seu reino deveria ser estabelecido para elevar e enobrecer a humanidade caída ( Carta 32, 1899 ).
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Daniel 7:1-8
Esta visão contém as mesmas representações proféticas do sonho de Nabucodonosor. O grande mar agitado pelos ventos representa a terra e os seus moradores, turbados pelos príncipes e conquistadores ambiciosos. Os quatro animais significam os mesmos quatro impérios representados pelas quatro partes da estátua de Nabucodonosor. Os fortes conquistadores não são mais do que instrumentos da vingança de Deus em um mundo culpável. O animal selvagem representa os traços odiosos no caráter de cada um destes. Entretanto, o domínio dado a cada um tem limite; o seu furor será para louvor do Senhor, e Ele mesmo refreará o restante da ira deles.
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- Análise em Cadeia 39 Depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra. Daniel 2:39 5 E, estando eu considerando, eis que um bode vinha do ocidente sobre a face de toda a terra, mas sem tocar no chão; e aquele bode tinha um chifre notável entre os olhos. 6 E dirigiu-se ao carneiro que tinha os dois chifres, ao qual eu tinha visto em pé diante do rio, e correu contra ele no furor da sua força. 7 Vi-o chegar perto do carneiro; e, movido de cólera contra ele, o feriu, e lhe quebrou os dois chifres; não havia força no carneiro para lhe resistir, e o bode o lançou por terra, e o pisou aos pés; também não havia quem pudesse livrar o carneiro do seu poder. 20 Aquele carneiro que viste, o qual tinha dois chifres, são estes os reis da Média e da Pérsia. 21 Mas o bode peludo é o rei da Grécia; e o grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei. Daniel 8:5-7,20,21 20 Ainda disse ele: Sabes por que eu vim a ti? Agora tornarei a pelejar contra o príncipe dos persas; e, saindo eu, eis que virá o príncipe da Grécia. Daniel 10:20 3 Depois se levantará um rei poderoso, que reinará com grande domínio, e fará o que lhe aprouver. 4 Mas, estando ele em pé, o seu reino será quebrado, e será repartido para os quatro ventos do céu; porém não para os seus descendentes, nem tampouco segundo o poder com que reinou; porque o seu reino será arrancado, e passará a outros que não eles. 5 O rei do sul será forte, como também um dos seus príncipes; e este será mais forte do que ele, e reinará, e grande será o seu domínio, 6 mas, ao cabo de anos, eles se aliarão; e a filha do rei do sul virá ao rei do norte para fazer um tratado. Ela, porém, não conservara a força de seu braço; nem subsistirá ele, nem o seu braço; mas será ela entregue, e bem assim os que a tiverem trazido, e seu pai, e o que a fortalecia naqueles tempos. 7 Mas dum renovo das raízes dela um se levantará em seu lugar, e virá ao exército, e entrará na fortaleza do rei do norte, e operará contra eles e prevalecerá. 8 Também os seus deuses, juntamente com as suas imagens de fundição, com os seus vasos preciosos de prata e ouro, ele os levará cativos para o Egito; e por alguns anos ele deixará de atacar ao rei do norte. 9 E entrará no reino do rei do sul, mas voltará para a sua terra. 10 Mas seus filhos intervirão, e reunirão uma multidão de grandes forças; a qual avançará, e inundará, e passará para adiante; e, voltando, levará a guerra até a sua fortaleza. 11 Então o rei do sul se exasperará, e sairá, e pelejará contra ele, contra o rei do norte; este porá em campo grande multidão, e a multidão será entregue na mão daquele. 12 E a multidão será levada, e o coração dele se exaltará; mas, ainda que derrubará miríades, não prevalecerá. 13 Porque o rei do norte tornará, e porá em campo uma multidão maior do que a primeira; e ao cabo de tempos, isto é, de anos, avançará com grande exército e abundantes provisões. 14 E, naqueles tempos, muitos se levantarão contra o rei do sul; e os violentos dentre o teu povo se levantarão para cumprir a visão, mas eles cairão. 15 Assim virá o rei do norte, e levantará baluartes, e tomará uma cidade bem fortificada; e as forças do sul não poderão resistir, nem o seu povo escolhido, pois não haverá força para resistir. 16 O que, porém, há de vir contra ele fará o que lhe aprouver, e ninguém poderá resistir diante dele; ele se fincará na terra gloriosa, tendo-a inteiramente sob seu poder. 17 E firmará o propósito de vir com toda a força do seu reino, e entrará em acordo com ele, e lhe dará a filha de mulheres, para ele a corromper; ela, porém, não subsistirá, nem será para ele. 18 Depois disso virará o seu rosto para as ilhas, e tomará muitas; mas um príncipe fará cessar o seu opróbrio contra ele, e ainda fará recair sobre ele o seu opróbrio. 19 Virará então o seu rosto para as fortalezas da sua própria terra, mas tropeçará, e cairá, e não será achado. 20 Então no seu lugar se levantará quem fará passar um exator de tributo pela glória do reino; mas dentro de poucos dias será quebrantado, e isto sem ira e sem batalha. Daniel 11:3-20 7 Portanto serei para eles como leão; como leopardo espreitarei junto ao caminho; Oséias 13:7 2 E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder e o seu trono e grande autoridade. Apocalipse 13:2 4 O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em dois pés como um homem; e foi-lhe dado um coração de homem. Daniel 7:4 3 e dize: Assim diz o Senhor Deus: uma grande águia, de grandes asas e de plumagem comprida, cheia de penas de várias cores, veio ao Líbano e tomou o mais alto ramo dum cedro; Ezequiel 17:3 8 O bode, pois, se engrandeceu sobremaneira; e estando ele forte, aquele grande chifre foi quebrado, e no seu lugar outros quatro também notáveis nasceram para os quatro ventos do céu. 22 O ter sido quebrado, levantando-se quatro em lugar dele, significa que quatro reinos se levantarão da mesma nação, porém não com a força dele. Daniel 8:8,22 4 Mas, estando ele em pé, o seu reino será quebrado, e será repartido para os quatro ventos do céu; porém não para os seus descendentes, nem tampouco segundo o poder com que reinou; porque o seu reino será arrancado, e passará a outros que não eles. 5 O rei do sul será forte, como também um dos seus príncipes; e este será mais forte do que ele, e reinará, e grande será o seu domínio, 6 mas, ao cabo de anos, eles se aliarão; e a filha do rei do sul virá ao rei do norte para fazer um tratado. Ela, porém, não conservara a força de seu braço; nem subsistirá ele, nem o seu braço; mas será ela entregue, e bem assim os que a tiverem trazido, e seu pai, e o que a fortalecia naqueles tempos. 7 Mas dum renovo das raízes dela um se levantará em seu lugar, e virá ao exército, e entrará na fortaleza do rei do norte, e operará contra eles e prevalecerá. 8 Também os seus deuses, juntamente com as suas imagens de fundição, com os seus vasos preciosos de prata e ouro, ele os levará cativos para o Egito; e por alguns anos ele deixará de atacar ao rei do norte. 9 E entrará no reino do rei do sul, mas voltará para a sua terra. 10 Mas seus filhos intervirão, e reunirão uma multidão de grandes forças; a qual avançará, e inundará, e passará para adiante; e, voltando, levará a guerra até a sua fortaleza. 11 Então o rei do sul se exasperará, e sairá, e pelejará contra ele, contra o rei do norte; este porá em campo grande multidão, e a multidão será entregue na mão daquele. 12 E a multidão será levada, e o coração dele se exaltará; mas, ainda que derrubará miríades, não prevalecerá. 13 Porque o rei do norte tornará, e porá em campo uma multidão maior do que a primeira; e ao cabo de tempos, isto é, de anos, avançará com grande exército e abundantes provisões. 14 E, naqueles tempos, muitos se levantarão contra o rei do sul; e os violentos dentre o teu povo se levantarão para cumprir a visão, mas eles cairão. 15 Assim virá o rei do norte, e levantará baluartes, e tomará uma cidade bem fortificada; e as forças do sul não poderão resistir, nem o seu povo escolhido, pois não haverá força para resistir. 16 O que, porém, há de vir contra ele fará o que lhe aprouver, e ninguém poderá resistir diante dele; ele se fincará na terra gloriosa, tendo-a inteiramente sob seu poder. 17 E firmará o propósito de vir com toda a força do seu reino, e entrará em acordo com ele, e lhe dará a filha de mulheres, para ele a corromper; ela, porém, não subsistirá, nem será para ele. 18 Depois disso virará o seu rosto para as ilhas, e tomará muitas; mas um príncipe fará cessar o seu opróbrio contra ele, e ainda fará recair sobre ele o seu opróbrio. 19 Virará então o seu rosto para as fortalezas da sua própria terra, mas tropeçará, e cairá, e não será achado. 20 Então no seu lugar se levantará quem fará passar um exator de tributo pela glória do reino; mas dentro de poucos dias será quebrantado, e isto sem ira e sem batalha. Daniel 11:4-20
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