Comentário Bíblico
Adventista
Anjo - (cba)
Apocalipse 2:1
Ver com. de Apocalipse 1:20.
Efeso - (cba)
Apocalipse 2:1
Alguns definem o nome Efeso como “desejável ”. Nos dias de João, Efeso era a principal cidade da província romana da Ásia e, posteriormente, se tornou a capital (ver com. de Apocalipse 1:4; Apocalipse 2:12). Situava-se ao ocidente, no final da grande estrada que atravessava a Ásia Menor desde a Síria. Isto, junto com a localização em um importante porto marítimo do Egeu, a transformou em um centro de negócios. O cristianismo deve ter sido pregado ali pela primeira vez em 52 d.C., por Paulo, ao parar por um curto período enquanto voltava para Jerusalém e Antioquia, após a segunda viagem missionária. Seus amigos Áquila e Priscila se estabeleceram na cidade na época, e, junto com o judeu alexandrino chamado Apolo, cujo conceito do cristianismo parecia anterior ao Pentecostes, mantiveram a obra de evangelização até o retorno de Paulo, um ou dois anos depois (ver Atos 18:9-27; Atos 19:1-7). Nessa ocasião, o apóstolo permaneceu em Efeso por cerca de três anos, mais tempo do que em qualquer outro lugar no registro de suas viagens missionárias. Isso sugere que a obra ali foi frutífera. Lucas, seu biógrafo, declara: "Dando ensejo a que todos os habitantes da Ásia ouvissem a palavra do Senhor, tanto judeus como gregos" (Atos 19:10). Portanto, é provável que, durante esse período, pelo menos algumas das outras igrejas da Ásia tenham sido fundadas (ver Colossenses 4:13,15,16). Após ficar preso em Roma pela primeira vez, Paulo deve ter visitado Efeso de novo, por volta de 64 d.C., deixando Timóteo na liderança da região (ver 1 Timóteo 1:3).
- 4 João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça a vós e paz da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono; Apocalipse 1:4 12 Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois gumes: Apocalipse 2:12 9 E de noite disse o Senhor em visão a Paulo: Não temas, mas fala e não te cales; 10 porque eu estou contigo e ninguém te acometerá para te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade. 11 E ficou ali um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra de Deus. 12 Sendo Gálio procônsul da Acaia, levantaram-se os judeus de comum acordo contra Paulo, e o levaram ao tribunal, 13 dizendo: Este persuade os homens a render culto a Deus de um modo contrário à lei. 14 E, quando Paulo estava para abrir a boca, disse Gálio aos judeus: Se de fato houvesse, ó judeus, algum agravo ou crime perverso, com razão eu vos sofreria; 15 mas, se são questões de palavras, de nomes, e da vossa lei, disso cuidai vós mesmos; porque eu não quero ser juiz destas coisas. 16 E expulsou-os do tribunal. 17 Então todos agarraram Sóstenes, chefe da sinagoga, e o espancavam diante do tribunal; e Gálio não se importava com nenhuma dessas coisas. 18 Paulo, tendo ficado ali ainda muitos dias, despediu-se dos irmãos e navegou para a Síria, e com ele Priscila e Áqüila, havendo rapado a cabeça em Cencréia, porque tinha voto. 19 E eles chegaram a Éfeso, onde Paulo os deixou; e tendo entrado na sinagoga, discutia com os judeus. 20 Estes rogavam que ficasse por mais algum tempo, mas ele não anuiu, 21 antes se despediu deles, dizendo: Se Deus quiser, de novo voltarei a vós; e navegou de Éfeso. 22 Tendo chegado a Cesaréia, subiu a Jerusalém e saudou a igreja, e desceu a Antioquia. 23 E, tendo demorado ali algum tempo, partiu, passando sucessivamente pela região da Galácia e da Frígia, fortalecendo a todos os discípulos. 24 Ora, chegou a Éfeso certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, homem eloqüente e poderoso nas Escrituras. 25 Era ele instruído no caminho do Senhor e, sendo fervoroso de espírito, falava e ensinava com precisão as coisas concernentes a Jesus, conhecendo entretanto somente o batismo de João. 26 Ele começou a falar ousadamente na sinagoga: mas quando Priscila e Áqüila o ouviram, levaram-no consigo e lhe expuseram com mais precisão o caminho de Deus. 27 Querendo ele passar à Acáia, os irmãos o animaram e escreveram aos discípulos que o recebessem; e tendo ele chegado, auxiliou muito aos que pela graça haviam crido. Atos 18:9-27 1 E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo tendo atravessado as regiões mais altas, chegou a Éfeso e, achando ali alguns discípulos, 2 perguntou-lhes: Recebestes vós o Espírito Santo quando crestes? Responderam-lhe eles: Não, nem sequer ouvimos que haja Espírito Santo. 3 Tornou-lhes ele: Em que fostes batizados então? E eles disseram: No batismo de João. 4 Mas Paulo respondeu: João administrou o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que após ele havia de vir, isto é, em Jesus. 5 Quando ouviram isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus. 6 Havendo-lhes Paulo imposto as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo, e falavam em línguas e profetizavam. 7 E eram ao todo uns doze homens. Atos 19:1-7 10 Durou isto por dois anos; de maneira que todos os que habitavam na Ásia, tanto judeus como gregos, ouviram a palavra do Senhor. Atos 19:10 13 Pois dou-lhe testemunho de que tem grande zelo por vós, como também pelos que estão em Laodicéia, e pelos que estão em Hierápolis. 15 Saudai aos irmãos que estão em Laodicéia, e a Ninfas e a igreja que está em sua casa. 16 Depois que for lida esta carta entre vós, fazei que o seja também na igreja dos laodicenses; e a de Laodicéia lede-a vós também. Colossenses 4:13,15,16 3 Como te roguei, quando partia para a Macedônia, que ficasse em Éfeso, para advertires a alguns que não ensinassem doutrina diversa, 1 Timóteo 1:3
Nada mais se sabe ao certo sobre a história da igreja de Efeso, até seu nome ocorrer cerca de três décadas depois no Apocalipse. Todavia, a tradição sugere que João, o discípulo amado, se tornou líder dessa igreja, provavelmente após o fim da sede do cristianismo em Jerusalém, por volta de 68 d.C., durante a guerra judaico-romana. Portanto, na época em que o Apocalipse foi escrito, Efeso deveria ser um dos principais centros do cristianismo. Em consequência, era adequado que a primeira mensagem de Cristo, por intermédio de João, fosse dirigida a essa igreja. Sua localização central em relação ao mundo cristão como um todo torna ainda mais compreensível que sua condição espiritual seja característica de toda a igreja durante o período apostólico, que se estendeu até por volta do fim do primeiro século (c. 31-100 d.C.; ver Nota Adicional a Apocalipse 2). Esse período pode muito bem ser chamado de era da pureza apostólica, atributo extremamente desejável aos olhos de Deus.
Conserva - (cba)
Apocalipse 2:1
Do gr. 'krateõ', “segurar firme", expressão mais intensa do que a usada em Apocalipse 1:16.
Sete estrelas - (cba)
Apocalipse 2:1
Ver com. de Apocalipse 1:16,20. Os lideres da igreja devem permanecer sob a proteção e o controle de Cristo. Na tarefa que lhes foi designada, sempre são sustentados pelo poder e pela graça divina. Deve-se notar que a forma característica de Cristo Se apresentar a cada uma das sete igrejas é extraída da visão de Apocalipse 1:11-18.
- 16 Tinha ele na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois gumes; e o seu rosto era como o sol, quando resplandece na sua força. 20 Eis o mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete candeeiros de ouro: as estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas. Apocalipse 1:16,20 11 que dizia: O que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas: a Éfeso, a Esmirna, a Pérgamo, a Tiatira, a Sardes, a Filadélfia e a Laodicéia. 12 E voltei-me para ver quem falava comigo. E, ao voltar-me, vi sete candeeiros de ouro, 13 e no meio dos candeeiros um semelhante a filho de homem, vestido de uma roupa talar, e cingido à altura do peito com um cinto de ouro; 14 e a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve; e os seus olhos como chama de fogo; 15 e os seus pés, semelhantes a latão reluzente que fora refinado numa fornalha; e a sua voz como a voz de muitas águas. 16 Tinha ele na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois gumes; e o seu rosto era como o sol, quando resplandece na sua força. 17 Quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último, 18 e o que vivo; fui morto, mas eis aqui estou vivo pelos séculos dos séculos; e tenho as chaves da morte e do hades. Apocalipse 1:11-18
Anda - (cba)
Apocalipse 2:1
Uma descrição mais vívida do relacionamento entre Cristo e a igreja do que em Apocalipse 1:13, em que João diz que Cristo estava “no meio dos candeeiros". Assim como cada igreja do período apostólico desfrutava o cuidado, a atenção e o ministério de Jesus, a igreja cristã como um todo tem os mesmos privilégios ao longo dos sucessivos períodos de sua história. Assim se cumpriu a promessa de Cristo aos discípulos de estar com eles “todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28:20).
- 13 e no meio dos candeeiros um semelhante a filho de homem, vestido de uma roupa talar, e cingido à altura do peito com um cinto de ouro; Apocalipse 1:13 20 ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Mateus 28:20
Candeeiros - (cba)
Apocalipse 2:1
Ver com. de Apocalipse 1:12.
Nota Adicional a Apocalipse 2 - (cba)
Apocalipse 2:1-29
A aplicação das mensagens às sete igrejas a sete períodos consecutivos da história da igreja (ver com. de Apocalipse 2:1) naturalmente sugere a necessidade de uma série de datas de transição a fim de facilitar a coordenação das diversas mensagens com seus respectivos períodos. Contudo, na tentativa de definir essas datas, é importante lembrar que: (1) A profecia das sete igrejas não é temporal no sentido comum do termo, pois não há datas cronológicas específicas associadas a ela. Essa profecia se refere, em primeiro lugar, às experiências sucessivas da igreja e difere consideravelmente de profecias como a dos 1.260 dias (Daniel 7:25), das 2.300 tardes e manhãs (Daniel 8:14) e das setenta semanas (Daniel 9:25). (2) As grandes eras da história não são marcadas por datas exatas. Quando usadas, as datas funcionam como pontos convenientes de natureza geral, não como delimitadores exatos. A transição de um período para o outro é um processo gradual. Contudo, não há problema em indicar datas aproximadas a fim de ajudar a relacionar as mensagens com eventos correspondentes da história. Alguns sugerem datas diferentes das citadas abaixo e expressões distintas para nomear os períodos. Contudo, essa variação de datas e nomes não afeta substancialmente a mensagem geral encontrada nas cartas às sete igrejas.
- 1 Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete candeeiros de ouro: Apocalipse 2:1 25 Proferirá palavras contra o Altíssimo, e consumirá os santos do Altíssimo; cuidará em mudar os tempos e a lei; os santos lhe serão entregues na mão por um tempo, e tempos, e metade de um tempo. Daniel 7:25 14 Ele me respondeu: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; então o santuário será purificado. Daniel 8:14 25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até o ungido, o príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; com praças e tranqueiras se reedificará, mas em tempos angustiosos. Daniel 9:25
1. Efeso. Há consenso de que o período representado por esta igreja abrange a era apostólica. Logo, pode ser datado de aproximadamente 31 d.C., o ano da ascensão do Senhor, até o ano 100 d.C.
2. Esmirna. As mensagens à segunda e terceira igrejas identificam a transição de Esmirna para Pérgamo como a mudança da situação de perseguição para a de popularidade. A transição é marcada pelo reinado de Constantino, o Grande, de 306 a 337, o primeiro imperador romano supostamente cristão. Antes do famoso Edito de Milão, em 313, o cristianismo era uma religião ilegal e enfrentou vários períodos de intensa perseguição por parte do estado. O edito decretou direitos iguais para todas as religiões do império e restaurou as propriedades cristãs confiscadas. No mesmo ano, Constantino dispensou o clero cristão do serviço civil e militar e isentou suas propriedades da cobrança de impostos. O ano de 313, ou o de sua suposta conversão ao cristianismo, em 323/325, pode ser considerado a data apropriada para a transição do período de Esmirna para Pérgamo.
3. Pérgamo. A revelação caracterizou o período de Pérgamo como uma época de concessões, apostasia e popularidade, durante a qual a igreja romana consolidou seu poder e autoridade. Em consequência, no encerramento do período de Pérgamo, Roma imperial estava fora do caminho, e o papado totalmente constituído e pronto para sua carreira de governante do mundo ocidental (ver Nota Adicional a Daniel 7).
Qualquer um dos vários acontecimentos a seguir pode servir de ponto aceitável para o fim desse período. A deposição do último imperador romano, em 476, é uma delas. Outra seria a conversão do rei franco Clóvis, o primeiro governante germânico a aceitar o cristianismo romano e a se aliar aos interesses da igreja na conquista de outros povos germânicos, em 496. O decreto de Justiniano, promulgado em 533, concedendo ao papa plenos poderes eclesiásticos no Oriente e no Ocidente, começou a vigorar em 538.
De modo geral, os historiadores consideram que o pontificado de Gregório, o Grande (590-604), marca a transição do período antigo para o medieval, e seu reinado como papa pode ser considerado um divisor de águas. Gregório é visto como o primeiro dos prelados medievais. Ele assumiu ousadamente o papel de imperador do Ocidente, e sua administração lançou os fundamentos para as reivindicações posteriores de absolutismo papal.
O ano 756 marca o início do governo territorial papal e a ascensão da França ao papel de “filho mais velho do papado". Nesse ano, Pepino, da França, derrotou os lombardos do norte da Itália que ameaçavam o papa e cedeu a este o território. Essa concessão, comumente chamada de Doação de Pepino, marca o início dos estados papais, nos quais o pontífice governou como monarca absolutista por mais de mil anos.
No entanto, a importância de 538 como ponto de partida para os 1.260 anos (ver com. de Daniel 7:25) sugere que seja uma data mais apropriada para a conclusão do período de Pérgamo do que as demais.
4. Tiatira. Essa época é caracterizada como a era da supremacia papal. A importância do intervalo de 1.260 anos na profecia bíblica (ver com. de Daniel 7:25; Apocalipse 12:6) sugere que 1798 pode ser uma data final adequada para Tiatira. Contudo, considerando a importância da Reforma para a ruptura da supremacia papal, o ano 1517 também seria uma data de término apropriada. Alguns podem defender que a perda dos estados papais, em 1870, e o consequente status do papa de “prisioneiro do Vaticano”, imposto por ele mesmo, também poderia tornar esse ano uma data possível. Contudo, 1870 parece um ano tardio para acomodar a profecia dos 1.260 anos e também os outros períodos da história da igreja, conforme apresentados em Apocalipse 2 e 3.
- 25 Proferirá palavras contra o Altíssimo, e consumirá os santos do Altíssimo; cuidará em mudar os tempos e a lei; os santos lhe serão entregues na mão por um tempo, e tempos, e metade de um tempo. Daniel 7:25 6 E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias. Apocalipse 12:6
5. Sardes. Esta é a igreja característica da época da Reforma. É possível definir seu início em 1517 ou 1798. Aqueles que apontam 1798 como data final para a igreja de Tiatira e início do período seguinte sugerem que 1833 seria o ano apropriado para o término da igreja de Sardes. Outros entendem que 1755 seja uma data adequada para esse término.
6. Filadélfia. A revelação determina que esta é a igreja do grande despertamento para o segundo advento. Várias datas de início foram sugeridas para esse período. Alguns propõem 1833, o ano do grande sinal na natureza, predito pelo Senhor (ver com. de Mateus 24:33). Essa data está ligada ao início da proclamação da mensagem do advento por Guilherme Miller. Outros sugerem que o ano de 1798, início do tempo do fim (ver com. de Daniel 11:35), também seria aceitável. Outros ainda favorecem o ano 1755, comumente aceito como a data do primeiro dos sinais específicos do fim, durante o sexto selo (ver com. de Apocalipse 6:12), considerando que esta escolha combina bem com o caráter da igreja de Filadélfia, que foi a igreja do despertamento para a segunda vinda. Há consenso entre os eruditos adventistas do sétimo dia de que 1844 deve marcar o término do período de Filadélfia e o início do de Laodiceia (ver com. de Daniel 8:14).
- 33 Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, mesmo às portas. Mateus 24:33 35 Alguns dos entendidos cairão para serem acrisolados, purificados e embranquecidos, até o fim do tempo; pois isso ainda será para o tempo determinado. Daniel 11:35 12 E vi quando abriu o sexto selo, e houve um grande terremoto; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua toda tornou-se como sangue; Apocalipse 6:12 14 Ele me respondeu: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; então o santuário será purificado. Daniel 8:14
7. Laodiceia. Por ser o último de sete, o período de Laodiceia continua até a segunda vinda de Cristo.
Comentário Bíblico
Ellen G. White e Outros
Éfeso
Apocalipse 2:1
Cidade mais importante da Ásia romana, um grande porto marítimo. Paulo passou três anos ali (Atos 20:31; ). Ela pode representar a relativa pureza da igreja do primeiro século.
sete estrelas [...] candeeiros
Apocalipse 2:1
Ver Apocalipse 1:12,16,20; .
Referências cruzadas
Apocalipse 2:1
Apocalipse 1:16; Apocalipse 1:13.
- 16 Tinha ele na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois gumes; e o seu rosto era como o sol, quando resplandece na sua força. Apocalipse 1:16 13 e no meio dos candeeiros um semelhante a filho de homem, vestido de uma roupa talar, e cingido à altura do peito com um cinto de ouro; Apocalipse 1:13
Diligência constante em nome de sua igreja
Apocalipse 2:1
(Apocalipse 1:16,20; Salmos 121:3,4; Efésios 5:25; ) Na mensagem à igreja de Éfeso, Cristo é representado segurando as sete estrelas em Suas mãos e andando no meio dos sete castiçais de ouro. Ele é representado como “andando” entre eles, ilustrando assim Sua constante diligência em favor de Sua igreja. Aquele que guarda Israel não cochila nem dorme. Ele também não fica indiferente. Essas figuras devem ser cuidadosamente estudadas pelos subpastores e fielmente aplicadas à sua própria experiência, para que não percam de vista seu grande privilégio de obter luz da Fonte de toda a luz e devolvê-la àqueles por quem trabalham (Carta 4, 1908 ).
- 16 Tinha ele na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois gumes; e o seu rosto era como o sol, quando resplandece na sua força. 20 Eis o mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete candeeiros de ouro: as estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas. Apocalipse 1:16,20 3 Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não dormitará. 4 Eis que não dormitará nem dormirá aquele que guarda a Israel. Salmos 121:3,4 25 Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, Efésios 5:25
O Guardião dos Tribunais do Templo
Apocalipse 2:1-5
(1 Pedro 1:5; Judas 1:24; ).As palavras saem dos lábios dAquele que não pode mentir. A imagem revela vigilância eterna. Cristo está no meio dos sete castiçais de ouro, caminhando de igreja em igreja, de congregação em congregação, de coração a coração. Aquele que guarda a Israel não cochila nem dorme. Se os castiçais fossem deixados aos cuidados de seres humanos, quantas vezes a luz piscaria e se apagaria! Mas Deus não entregou Sua igreja nas mãos dos homens. Cristo, Aquele que deu a vida pelo mundo, para que todos os que nele crêem não pereçam, mas tenham a vida eterna, é o vigia da casa. Ele é o guardião, fiel e verdadeiro, dos átrios do templo do Senhor. ...
- 5 que pelo poder de Deus sois guardados, mediante a fé, para a salvação que está preparada para se revelar no último tempo; 1 Pedro 1:5 24 Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos ante a sua glória imaculados e jubilosos, Judas 1:24
Cristo anda no meio de Suas igrejas por todo o comprimento e largura da terra. Ele olha com intenso interesse para ver se Seu povo está espiritualmente em tal condição que possa avançar Seu reino. Ele está presente em todas as assembleias da igreja. Ele conhece aqueles cujo coração pode encher com o óleo sagrado, para que possam transmiti-lo a outros. Aqueles que fielmente levam avante a obra de Cristo, representando em palavras e atos o caráter de Deus, cumprem o propósito do Senhor para eles, e Cristo tem prazer neles ( The Review and Herald, 26 de maio de 1903 ).
Resultados Malignos da Negligência
Apocalipse 2:1-5
(Efésios 1:1,15,16; ) - [ Citação de Apocalipse 2:1-5; ]. Nesta escritura estão delineadas as condições de aceitação por Deus. A primeira experiência da igreja de Éfeso levou a boas obras. Deus se deleitou no fato de que Sua igreja refletiu a luz do céu revelando o espírito de Cristo com ternura e compaixão. O amor que residia no coração de Cristo; o amor que o levou a se dar um sacrifício pela humanidade e a sofrer com tolerância o opróbrio dos homens, a ponto de ser chamado de demônio; o amor que O inspirou a realizar obras poderosas de cura durante Seu ministério - esse era o amor que deveria ser revelado na vida de Seus discípulos.
- 1 Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, aos santos que estão em Éfeso, e fiéis em Cristo Jesus: 15 Por isso também eu, tendo ouvido falar da fé que entre vós há no Senhor Jesus e do vosso amor para com todos os santos, 16 não cesso de dar graças por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações, Efésios 1:1,15,16 1 Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete candeeiros de ouro: 2 Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua perseverança; sei que não podes suportar os maus, e que puseste à prova os que se dizem apóstolos e não o são, e os achaste mentirosos; 3 e tens perseverança e por amor do meu nome sofreste, e não desfaleceste. 4 Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. 5 Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; e se não, brevemente virei a ti, e removerei do seu lugar o teu candeeiro, se não te arrependeres. Apocalipse 2:1-5
Mas eles negligenciaram acalentar a compaixão e ternura de Cristo. O eu, conforme manifestado em traços hereditários de caráter, estragou os princípios das grandes e boas obras que identificavam os membros da igreja de Éfeso como cristãos. O Senhor Jesus precisa mostrar-lhes que eles perderam aquilo que era tudo para eles . O amor que construiu o Salvador a morrer por nós, não foi revelado em sua plenitude em suas vidas; e, portanto, eles foram incapazes de honrar o nome do Redentor. E ao perderem o primeiro amor, aumentaram o conhecimento das teorias científicas originadas pelo pai da mentira ( Manuscrito 11, 1906 ).
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Apocalipse 2:1-7
Estas igrejas estavam em tão diferentes estados de pureza de doutrina e poder da piedade, que as palavras de Cristo para elas sempre servirão bem para o caso de outras igrejas e crentes. Cristo conhece e observa o estado delas; mesmo estando no céu, anda em meio às suas igrejas na terra, observando o que está mau nelas e o que lhes falta.
A igreja de Éfeso é elogiada pela diligência em relação ao seu dever. Cristo leva em consideração cada hora de trabalho que seus servos fazem para Ele na terra, e o trabalho deles não será vão no Senhor. Porém, não é suficiente ser diligentes; deve haver paciência para suportar e paciência para esperar. Ainda que devamos mostrar mansidão a todos os homens, também devemos mostrar justo zelo contra seus pecados. O pecado de que Cristo acusa a esta igreja não é que houvesse deixado e abandonado ao objeto do amor, mas de ter perdido o grau de fervor que teve no princípio. Cristo fica descontente com seu povo quando o vê relaxado e frio para com Ele. É certo que esta menção na Escritura, sobre os cristãos que abandonam o seu primeiro amor, é uma reprovação para aqueles que falam sobre isto com negligência e procuram assim escusar a indiferença e a preguiça neles mesmos e em outros.
Nosso Salvador considera esta indiferença como pecaminosa. Eles devem se arrepender, condoer-se e envergonhar-se por sua pecaminosa inclinação, e confessá-la humildemente ante os olhos de Deus. Devem se propor a recuperar o seu primeiro zelo, ternura e fervor, e devem orar tão fervorosamente e vigiar tão diligentemente como quando entraram ao princípio nos caminhos de Deus. Se a presença da graça e do Espírito de Cristo for por nós descuidada, podemos esperar o seu desagrado. É feita uma alentadora menção do que era bom neles. A indiferença para com a verdade e o erro, para com o bem e o mal, pode ser chamada de caridade e mansidão, mas não é assim considerada por Cristo, e tem o seu desagrado. A vida cristã é uma guerra contra o pecado, contra Satanás, contra o mundo e a carne. Nunca devemos ceder diante de nossos inimigos espirituais, pois teremos um glorioso triunfo e recompensa. Todos os que perseverarem, receberão de Cristo, como a árvore da vida, a perfeição e a confirmação da santidade e a felicidade, não no paraíso terreno, mas no celestial.
Esta é uma expressão figurada, tomada do relato do jardim do Éden, que significa os gozos puros, satisfatórios e eternos do céu; e a espera deles neste mundo por fé, em comunhão com Cristo e com as consolações do Espírito Santo. Crentes, lutai aqui a vossa vida de luta, e esperai e aguardai uma vida tranquila no além; a Palavra de Deus nunca promete que aqui teremos tranquilidade e liberdade completa quanto aos conflitos.
- Veja também

Testemunhos Seletos 2, Pág. 140

Olhando para o Alto, Pág. 223

Testemunhos Seletos 3, Pág. 33

Exaltai-O, Pág. 367

Atos dos Apóstolos, Pág. 586

Conselhos para a Igreja, Pág. 75

A Maravilhosa Graça de Deus, Pág. 90
![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]()
|
- Análise em Cadeia 8 Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi morto e reviveu: 12 Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois gumes: 18 Ao anjo da igreja em Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes a latão reluzente: Apocalipse 2:8,12,18 1 Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Isto diz aquele que tem os sete espíritos de Deus, e as estrelas: Conheço as tuas obras; tens nome de que vives, e estás morto. 7 Ao anjo da igreja em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre: 14 Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o pricípio da criação de Deus: Apocalipse 3:1,7,14 11 que dizia: O que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas: a Éfeso, a Esmirna, a Pérgamo, a Tiatira, a Sardes, a Filadélfia e a Laodicéia. Apocalipse 1:11 16 Tinha ele na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois gumes; e o seu rosto era como o sol, quando resplandece na sua força. 20 Eis o mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete candeeiros de ouro: as estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas. Apocalipse 1:16,20 10 O terceiro anjo tocou a sua trombeta, e caiu do céu uma grande estrela, ardendo como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas. 11 O nome da estrela era Absinto; e a terça parte das águas tornou-se em absinto, e muitos homens morreram das águas, porque se tornaram amargas. 12 O quarto anjo tocou a sua trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, a terça parte da lua, e a terça parte das estrelas; para que a terça parte deles se escurecesse, e a terça parte do dia não brilhante, e semelhantemente a da noite. Apocalipse 8:10-12 1 E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça. Apocalipse 12:1 35 Ele era a lâmpada que ardia e alumiava; e vós quisestes alegrar-vos por um pouco de tempo com a sua luz. João 5:35 12 E voltei-me para ver quem falava comigo. E, ao voltar-me, vi sete candeeiros de ouro, 13 e no meio dos candeeiros um semelhante a filho de homem, vestido de uma roupa talar, e cingido à altura do peito com um cinto de ouro; Apocalipse 1:12,13 13 Estiveste no Éden, jardim de Deus; cobrias-te de toda pedra preciosa: a cornalina, o topázio, o ônix, a crisólita, o berilo, o jaspe, a safira, a granada, a esmeralda e o ouro. Em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados. 14 Eu te coloquei com o querubim da guarda; estiveste sobre o monte santo de Deus; andaste no meio das pedras afogueadas. Ezequiel 28:13,14 20 Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. Mateus 18:20 20 ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Mateus 28:20
Vídeos
Lista de Videos sobre este capítulo do Livro.
- Veja também

Testemunhos Seletos 2, Pág. 140

Olhando para o Alto, Pág. 223

Testemunhos Seletos 3, Pág. 33

Exaltai-O, Pág. 367

Atos dos Apóstolos, Pág. 586

Conselhos para a Igreja, Pág. 75

A Maravilhosa Graça de Deus, Pág. 90