Comentário Bíblico
Adventista
Ao que trabalha - (cba)
Romanos 4:4
Ou seja, esperando assim merecer a justificação. Paulo extrai sua ilustração da vida quotidiana. Este verbo era utilizado para retratar a permuta do trabalho pelo sustento (ver Atos 18:3; 1 Coríntios 9:6; 2 Tessalonicenses 3:12).
- 3 e, por ser do mesmo ofício, com eles morava, e juntos trabalhavam; pois eram, por ofício, fabricantes de tendas. Atos 18:3 6 Ou será que só eu e Barnabé não temos direito de deixar de trabalhar? 1 Coríntios 9:6 12 a esses tais, porém, ordenamos e exortamos por nosso Senhor Jesus Cristo que, trabalhando sossegadamente, comam o seu próprio pão. 2 Tessalonicenses 3:12
Salário - (cba)
Romanos 4:4
Do gr. misthos, “pagamento”, “salário”, “recompensa merecida” (ver Mateus 20:8; Tiago 5:4).
- 8 Ao anoitecer, disse o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores, e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até os primeiros. Mateus 20:8 4 Eis que o salário que fraudulentamente retivestes aos trabalhadores que ceifaram os vossos campos clama, e os clamores dos ceifeiros têm chegado aos ouvidos do Senhor dos exércitos. Tiago 5:4
Considerado - (cba)
Romanos 4:4
Do gr. logizomai (ver com. de Romanos 4:3). Esta palavra pode ser usada para registrar algum valor na conta de uma pessoa que pode ou não lhe ser devido. Neste versículo, o salário do trabalhador é “creditado” ou “contado” como seu direito legal. Em Romanos 4:8, Paulo fala que o Senhor “não imputará aos homens” ou “atribuirá” o pecado do pecador.
- 3 Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. Romanos 4:3 8 Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputará o pecado. Romanos 4:8
Como favor - (cba)
Romanos 4:4
Ou seja, como presente (ver com. de Romanos 3:24).
Dívida - (cba)
Romanos 4:4
“Digno é o trabalhador do seu salário” (Lucas 10:7). Se necessário, ele pode reivindicá-lo em um tribunal legal. Isso representa o método legalista de buscar a salvação. Se a justificação é uma recompensa para as obras, fazemos de Deus nosso devedor. Não existe participação da graça.
Comentário Bíblico
Ellen G. White e Outros
A fé se apodera da justiça de Cristo
Romanos 4:3-5
Ver Romanos 3:28; Romanos 5:1; Efésios 2:8. A fé é a condição sob a qual Deus achou por bem prometer perdão aos pecadores; não que haja qualquer virtude na fé pela qual a salvação seja merecida, mas porque a fé pode se apoderar dos méritos de Cristo, o remédio fornecido para o pecado. A fé pode apresentar a obediência perfeita de Cristo em vez da transgressão e deserção do pecador. Quando o pecador crê que Cristo é seu Salvador pessoal, então, de acordo com Suas promessas infalíveis, Deus perdoa seu pecado e o justifica gratuitamente. A alma arrependida percebe que sua justificação vem porque Cristo, como seu substituto e fiador, morreu por ela, é sua expiação e justiça.
- 28 concluímos pois que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. Romanos 3:28 1 Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, Romanos 5:1 8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; Efésios 2:8
“Abraão creu em Deus e isso lhe foi imputado como justiça. Ora, ao que trabalha não é computado o galardão da graça, mas da dívida. Mas para aquele que não trabalha, mas crê naquele que justifica o ímpio, sua fé é contada como justiça. ” Justiça é obediência à lei. A lei exige justiça, e isso o pecador deve à lei; mas ele é incapaz de interpretá-lo. A única maneira pela qual ele pode alcançar a justiça é por meio da fé. Pela fé, ele pode levar a Deus os méritos de Cristo, e o Senhor coloca a obediência de Seu Filho na conta do pecador. A justiça de Cristo é aceita no lugar da falha do homem, e Deus recebe, perdoa, justifica, a alma arrependida e crente, trata-a como se fosse justa e a ama como ama a Seu Filho.The Review and Herald, 4 de novembro de 1890 ).
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Romanos 4:1-12
Para enfrentar os pontos de vista dos judeus, o apóstolo se refere primeiramente ao exemplo de Abraão, em quem os judeus se gloriavam como seu antepassado mais renomado. Por mais exaltado que fosse em diversos aspectos, Abraão não tinha nada de que orgulhar-se na presença de Deus, sendo salvo pela graça por meio da fé, como os demais. Sem destacar os anos que se passaram antes de seu chamado, e os momentos em que a sua obediência falhou, e também a sua fé, a Escritura estabeleceu expressamente: "E creu em Deus, e isto lhe foi imputado por justiça" (Gênesis 15:6).
Observa-se a partir deste exemplo que se um homem pudesse realizar tudo o que a lei exige, a recompensa seria considerada como dívida, que evidentemente não foi o caso de Abraão, uma vez que a fé lhe foi imputada por justiça. Quando os crentes são justificados pela fé, "isto lhe é imputado por justiça"; a fé deles não os justifica como parte da justiça própria, seja esta pequena ou grande, mas como o meio designado de uni-los àquEle que escolheu o nome pelo qual devem chamá-lo: "Jeová Justiça nossa".
O povo perdoado é o único povo abençoado. A Escritura mostra claramente que Abraão foi justificado vários anos antes de sua circuncisão. Portanto, é evidente que este ritual não era necessário para a justificação. Era um sinal da tendência que todos nós possuímos ao pecado. Era um sinal e um selo exterior, concebido não somente para ser a confirmação das promessas que Deus dera a ele e à sua descendência, e da obrigação de serem do Senhor, mas para assegurar-lhe de igual modo que já era um verdadeiro participante da justiça da fé.
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- Análise em Cadeia 32 Por que? Porque não a buscavam pela fé, mas como que pelas obras; e tropeçaram na pedra de tropeço; Romanos 9:32 6 Mas se é pela graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. 35 Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Romanos 11:6,35 1 Porque o reino dos céus é semelhante a um homem, proprietário, que saiu de madrugada a contratar trabalhadores para a sua vinha. 2 Ajustou com os trabalhadores o salário de um denário por dia, e mandou-os para a sua vinha. 3 Cerca da hora terceira saiu, e viu que estavam outros, ociosos, na praça, 4 e disse-lhes: Ide também vós para a vinha, e dar-vos-ei o que for justo. E eles foram. 5 Outra vez saiu, cerca da hora sexta e da nona, e fez o mesmo. 6 Igualmente, cerca da hora undécima, saiu e achou outros que lá estavam, e perguntou-lhes: Por que estais aqui ociosos o dia todo? 7 Responderam-lhe eles: Porque ninguém nos contratou. Disse- lhes ele: Ide também vós para a vinha. 8 Ao anoitecer, disse o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores, e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até os primeiros. 9 Chegando, pois, os que tinham ido cerca da hora undécima, receberam um denário cada um. 10 Vindo, então, os primeiros, pensaram que haviam de receber mais; mas do mesmo modo receberam um denário cada um. 11 E ao recebê-lo, murmuravam contra o proprietário, dizendo: 12 Estes últimos trabalharam somente uma hora, e os igualastes a nós, que suportamos a fadiga do dia inteiro e o forte calor. 13 Mas ele, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço injustiça; não ajustaste comigo um denário? 14 Toma o que é teu, e vai-te; eu quero dar a este último tanto como a ti. 15 Não me é lícito fazer o que quero do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom? 16 Assim os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos. Mateus 20:1-16