Comentário Bíblico
Adventista
Perdoou-lhe a dívida - (cba)
Mateus 18:27
Figurativamente, a “dívida” representa o registro dos pecados anotados contra nós. Como o devedor da parábola, somos absolutamente incapazes de pagá-la. Mas, quando nos arrependemos verdadeiramente, Deus nos liberta da dívida (comparar com a parábola dos dois devedores (ver com. de Lucas 7:41,42).
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Mateus 18:21-35
Ainda que vivamos totalmente pela misericórdia e perdão, somos demorados para perdoar as ofensas de nossos irmãos. Esta parábola anuncia quanta provocação Deus vê em sua família na terra, e quão indóceis somos nós, os seus servos.
Há três pontos a destacar nesta parábola:
1. A maravilhosa clemência do Senhor. A dívida do pecado é tão grande que não somos capazes de pagá-la. observe aqui o que todo pecado merece; este é o pagamento do pecado: ser vendido como escravo. Muitos que estão fortemente convictos de seus pecados agem de forma néscia, quando fantasiam poder dar satisfação a Deus pelo mal que têm feito.
2. A severidade irracional do servo para com o seu conservo, apesar da clemência de seu Senhor para com ele. Não se trata de que ignoremos que não devamos fazer o mal ao nosso próximo, já que isto também é pecado diante de Deus, mas que não devemos aumentar o mal que nosso próximo nos faz, nem pensar em vingança. Que nossas queixas, tanto da maldade de alguém mau, quanto das aflições daquele que é afligido, sejam levadas diante de Deus e deixadas com Ele.
3. O Senhor reprovou a crueldade de seu servo. A magnitude do pecado acrescenta as riquezas da misericórdia que perdoa, e o sentido consolador da misericórdia que perdoa, faz muito para dispor nossos corações a perdoar nossos irmãos. Não devemos supor que Deus perdoa aos homens, mas posteriormente reconhece suas culpas para condenálos. A última parte desta parábola mostra as conclusões falsas a que muitos chegam quanto ao assunto do perdão dos seus pecados, mesmo que a sua conduta posterior demonstre que nunca entraram no espírito do Evangelho, nem demonstraram com a sua vivência a graça que santifica.
Não perdoamos corretamente a nosso irmão ofensor se não o perdoarmos de todo coração. Porém, isto não basta. Devemos buscar o bem estar até mesmo daqueles que nos ofendem. Com quanta justiça serão condenados os que, mesmo levando o nome de cristãos, persistem em tratar a seus irmãos sem misericórdia! o pecador humilhado confia somente na misericórdia abundante e gratuita através do resgate da morte de Cristo. Busquemos mais e mais a graça de Deus que renova, para que nos ensine a perdoar ao próximo, assim como esperamos o perdão dEle.
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- Análise em Cadeia 16 E tiraram os deuses alheios do meio de si, e serviram ao Senhor, que se moveu de compaixão por causa da desgraça de Israel. Juízes 10:16 17 recusando ouvir-te e não se lembrando das tuas maravilhas, que fizeste no meio deles; antes endureceram a cerviz e, na sua rebeldia, levantaram um chefe, a fim de voltarem para sua servidão. Tu, porém, és um Deus pronto para perdoar, clemente e misericordioso, tardio em irar-te e grande em beneficência, e não os abandonaste. Neemias 9:17 38 Mas ele, sendo compassivo, perdoou a sua iniqüidade, e não os destruiu; antes muitas vezes desviou deles a sua cólera, e não acendeu todo o seu furor. Salmos 78:38 5 Porque tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para com todos os que te invocam. 15 Mas tu, Senhor, és um Deus compassivo e benigno, longânimo, e abundante em graça e em fidelidade. Salmos 86:5,15 8 Bondoso e compassivo é o Senhor, tardio em irar-se, e de grande benignidade. Salmos 145:8 8 Como te deixaria, ó Efraim? como te entregaria, ó Israel? como te faria como Admá? ou como Zeboim? Está comovido em mim o meu coração, as minhas compaixões à uma se acendem. Oséias 11:8 42 Não tendo eles com que pagar, perdoou a ambos. Qual deles, pois, o amará mais? Lucas 7:42