Comentário Bíblico
Adventista
Perplexo - (cba)
Atos 25:20
Festo confessa sua ignorância a respeito das crenças e dos costumes judaicos. Em Jerusalém, a sede do judaísmo, era de se presumir que fosse mais fácil averiguar os fatos relativos a questões religiosas (ver com. de Atos 25:9). Mas Paulo se recusara a ir para Jerusalém (ver com. de Atos 25:10). Quando Paulo fosse para Roma, seria necessário que Festo enviasse com ele um relatório sobre o caso, e Agripa, um judeu esclarecido, poderia ajudar o procurador a saber o que dizer. Além disso, esse pedido a Agripa trazia consigo um elogio implícito que seria valiosos* para Festo em seu relacionamento futuro com o monarca.
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Atos 25:13-27
Agripa tinha o governo da Galiléia. Quantos juízos injustos e precipitados são condenados pela máxima romana (Atos 25:16)! Este pagão guiado somente pela luz da natureza, seguiu exatamente a lei e os costumes, mas quantos são os cristãos que não seguem as regras da verdade, da justiça e da caridade ao julgar os seus irmãos! As questões sobre a adoração a Deus, o caminho da salvação e as verdades do Evangelho, podem parecer duvidosas e desinteressantes aos homens mundanos e aos políticos.
Observe com quanta indiferença este romano fala de Cristo, e da grande polêmica entre judeus e cristãos. Porém, se aproxima o dia em que Festo e todo o mundo verão que todos os interesses do império romano eram somente futilidades sem consequências, comparados com esta questão da ressurreição de Cristo. Aqueles que tiveram meios de instrução e os desprezaram serão horrivelmente convencidos de seus pecados e viver néscio.
Aqui há uma nobre assembléia reunida para ouvir as verdades do Evangelho, ainda que eles só quisessem satisfazer as suas próprias curiosidades assistindo a defesa de um prisioneiro. Ainda hoje há muitos que vão com " grande pompa" a lugares onde se ouve a Palavra de Deus, e muitas vezes sem nenhum motivo além da curiosidade. Mesmo que agora os ministros não sejam prisioneiros que precisam defender as suas vidas, ainda assim há muitos que pretendem julgá-los; desejosos de tomá-los ofensores por uma palavra, ao invés de aprenderem deles a verdade e a vontade de Deus para a salvação de suas almas.
A pompa desta assembléia foi apagada pela glória real do pobre prisioneiro no banco dos réus. O que era a honra do fino aspecto deles comparado com a sabedoria, a graça e a santidade de Paulo, sua coragem e a sua constância para sofrer por Cristo! Não é pouca misericórdia que Deus aclare como a luz a nossa justiça, e como o meio-dia o nosso justo comportamento, sem que haja nada certo contra nós. Deus faz com que até os inimigos de seu povo lhes façam o bem.
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