Comentário Bíblico
Adventista
Navios - (cba)
Tiago 3:4
Os navios eram familiares para muitos dos leitores de Tiago, pois o império romano era margeado pelo Mar Mediterrâneo.
Grandes - (cba)
Tiago 3:4
Navios antigos pareciam grandes para as pessoas daquela época, embora os que hoje cruzam os oceanos excedam em muito o seu tamanho. A viagem de Paulo para Malta foi num grande navio, pois carregava 276 pessoas, incluindo a tripulação e passageiros (ver Atos 27:37). No entanto, qualquer navio é grande em comparação com o leme que o controla.
Rijos - (cba)
Tiago 3:4
Do gr. sklêros, “duro ”, “forte", “obstinado". O cavalo (Tiago 3:3) tem vontade própria e é difícil de ser domado; um navio está à mercê de fortes ventos, mas ambas as forças podem ser controladas por um dispositivo relativamente pequeno.
Leme - (cba)
Tiago 3:4
Ou, “timão”. A ênfase está no pequeno tamanho do indispensável leme.
Queira - (cba)
Tiago 3:4
Do gr. boulomai, “ter a intenção de”, “propor-se a”. Embora o leme guie o navio, é o timoneiro quem o controla. Da mesma forma, embora a língua dirija em certo sentido todo o corpo, ela é controlada pela vontade (cf. Tiago 1:15).
Timoneiro - (cba)
Tiago 3:4
Ou, “piloto”.
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Tiago 3:1-12
Somos ensinados a temer uma [íngua desenfreada, como um dos maiores males. Os assuntos da humanidade são lançados à confusão pela língua dos homens.
Cada época do mundo e cada condição de vida privada ou pública dá exemplos disto. O inferno tem a ver com o aumento do fogo da língua, mais do que os homens geralmente pensam; cada vez que as línguas dos homens são empregadas de maneira pecaminosa, estão acesas com fogo do inferno. Ninguém pode domar a língua sem a assistência e a graça de Deus. O apóstolo não apresenta isto como algo impossível, mas como extremamente difícil. Outros pecados decaem com o tempo, o que muitas vezes agrava o caso; vamos nos tornando mais perversos e ansiosos à medida que a força natural se deteriora e chegam os dias em que não temos prazer. Quando outros pecados são domados e submetidos pelas enfermidades da idade, o espírito se torna muitas vezes mais agudo, a natureza é vencida, e às vezes as palavras usadas se tornam mais apaixonadas.
A língua do homem refuta-se a si mesma, porque em um momento pretende adorar as perfeições de Deus e referir todas as coisas a Ele, e em outro momento, condena até mesmo os homens bons se estes não usam as suas mesmas palavras e expressões. A verdadeira religião não admite contradições: quantos pecados seriam evitados se os homens sempre fossem coerentes! A linguagem piedosa e edificante é o produto genuíno de um coração santificado, e ninguém que entenda o cristianismo espera ouvir maldições, arrogâncias, mentiras e injúrias da boca do crente mais do que espera que uma árvore produza o fruto de outra. Porém, os fatos provam que são mais os professos que conseguem frear os seus sentidos e apetites do que refrear devidamente as suas línguas. Então, dependendo da graça divina, procuremos bendizer e não maldizer; procuremos ser coerentes em nossas palavras e ações.
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- Análise em Cadeia 25 Pois ele manda, e faz levantar o vento tempestuoso, que eleva as ondas do mar. 26 Eles sobem ao céu, descem ao abismo; esvaece-lhes a alma de aflição. 27 Balançam e cambaleiam como ébrios, e perdem todo o tino. Salmos 107:25-27 4 Mas o Senhor lançou sobre o mar um grande vento, e fez-se no mar uma grande tempestade, de modo que o navio estava a ponto de se despedaçar. Jonas 1:4 24 E eis que se levantou no mar tão grande tempestade que o barco era coberto pelas ondas; ele, porém, estava dormindo. Mateus 8:24 14 Mas não muito depois desencadeou-se do lado da ilha um tufão de vento chamado euro-aquilão; Atos 27:14