Comentário Bíblico
Adventista
Toma-a, e vai-te - (cba)
Gênesis 12:19
Reconhecendo que as pragas vieram sobre ele por causa do desagrado de Deus, o monarca não ousou tratar mal a Abraão. Ao contrário, porém, ele procurou mitigar a ira de Deus proporcionando-lhe um salvo-conduto para sair do país. A benignidade do faraó e a misericórdia de Deus humilharam Abraão, e em silêncio ele reconheceu sua culpa. Que desonra sobrevém à causa de Deus quando Seus representantes, como resultado de procedimentos irrefletidos e vergonhosos, trazem sobre si mesmos merecida reprovação de homens do mundo!
Comentário Bíblico
Ellen G. White e Outros
Nota
Gênesis 12:10-20
Um periodo de escassez forçou Abrão e sua casa a procurar asilo econômico no Egito. Fatores socioeconômicos afetaram os patriarcas várias vezes (Gênesis 26:1; Gênesis 41:54; Gênesis 43:1; Rute 1:1).
- 1 Sobreveio à terra uma fome, além da primeira, que ocorreu nos dias de Abraão. Por isso foi Isaque a Abimeleque, rei dos filisteus, em Gerar. Gênesis 26:1 54 e começaram a vir os sete anos de fome, como José tinha dito; e havia fome em todas as terras; porém, em toda a terra do Egito havia pão. Gênesis 41:54 1 Ora, a fome era gravíssima na terra. Gênesis 43:1 1 Nos dias em que os juízes governavam, houve uma fome na terra; pelo que um homem de Belém de Judá saiu a peregrinar no país de Moabe, ele, sua mulher, e seus dois filhos. Rute 1:1
Nota
Gênesis 12:17-20
Muito embora Abrão pareça não ter protegido a honra e a integridade de Sarai, Deus o fez. Em resposta a uma série de pragas, o faraó devolveu Sarai para Abrão e os mandou de volta a Canaã. Há importantes conexões entre esta história e a narrativa posterior do êxodo: tanto Abrão quanto Israel foram bem-recebidos no Egito a principio; sofreram ali e Deus interveio enviando pragas (mesmo termo de Êxodo 11:1); e retornaram levando as riquezas do Egito para Canaã.
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Gênesis 12:10-20
Não existe na terra uma situação livre de provas, nem alguma pessoa livre de defeitos. Houve fome em Canaã, que era a mais gloriosa de todas as terras, como houve incredulidade em Abraão, o pai dos fiéis, com os males que esta sempre traz consigo. A felicidade e a pureza perfeitas encontram-se somente no céu. Abraão, ao deixar Canaã por certo tempo, vai ao Egito, com a intenção de demorar-se ali não mais do que o necessário, para não parecer que estivesse olhando para trás.
Foi nesta situação que Abraão, equivocado, ocultou a sua relação com sara, e pediu à sua esposa e aos seus servos que fizessem o mesmo. Ele ocultou uma verdade como uma maneira de efetivamente negá-la, e por esta razão, expôs ao pecado tanto a sua mulher como os egípcios. A graça pela qual Abraão mais se destacava era a fé; contudo, nesta ocasião, caiu por causa da incredulidade e da desconfiança na providência divina, mesmo após Deus ter-lhe aparecido por duas vezes. O que será de uma fé fraca quando a firme confiança vê-se assim abalada? Muitas vezes, se Deus não nos livrasse das angústias e inquietações em que nós mesmos nos colocamos, por nosso próprio pecado e por sermos como néscios, estaríamos destruídos. Ele não nos trata como merecemos.
Felizes são os castigos que nos impedem de seguir o caminho do pecado, e nos levam a cumprir o nosso dever, particularmente o de fazermos a devida reparação por aquilo que tomamos ou conservamos indevidamente.
A repreensão de faraó para com Abraão foi muito justa: "Que é isto que me fizeste?". Que atitude imprópria de um homem sábio e bom! se os que professam a fé praticam aquilo que é injusto e enganoso, especialmente se dizem o que está nos limites da mentira, devem estar dispostos a ouvir uma repreensão, e têm razão para agradecer aos que lhes falem desta maneira.
A despedida foi bondosa. Faraó estava tão distante da intenção de matar Abraão, como este temia, que teve um cuidado particular a favor dele. Às vezes nos confundimos com temores que não têm absolutamente qualquer fundamento. Muitas vezes tememos, quando não há o que temer. Faraó deu ordens a seus homens de que não causassem qualquer dano a Abraão. Não basta que os que têm a autoridade não errem por si mesmos; eles devem impedir que os seus servos e os que os rodeiam venham a causar algum dano.
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