Comentário Bíblico
Adventista
Aspenaz - (cba)
Daniel 1:3
Este nome ocorre em textos cuneiformes de Nippur, do 5° século a.C., numa forma um pouco diferente, Ashpazanda, mas em textos aramaicos de encantamento, também de Nippur, na forma Aspenaz. Embora o significado ainda seja obscuro, crê-se que o nome indique origem persa. É possível que este alto oficial fosse persa. Muitos estrangeiros alcançaram cargos elevados e honra a serviço dos caldeus.
Chefe dos seus eunucos - (cba)
Daniel 1:3
O título heb. rah-saris, "chefe dos eunucos", também ocorre num texto aramaico, escrito em 682 a.C. Em inscrições babilônicas, encontra-se como equivalente o título rab sha reshi, literalmente, "o chefe do que está sobre a cabeça [do rei]". O título aplicava-se ao homem de confiança do rei.
Muitos discutem se o termo saris era usado para designar apenas oficiais que eram eunucos no sentido literal da palavra, isto é, castrados, ou se era usado de forma geral para designar todo oficial real. Não se pode dar uma resposta categórica à questão. Contudo, representações pictóricas assírias da vida na corte indicam com clareza, ao se demonstrar uma diferença nos traços faciais, como a ausência ou presença de barba, que o rei era rodeado por oficias que eram eunucos literais, bem como por aqueles que não eram. Elas indicam também que os eunucos literais pareciam ser a maioria. Alguns dos principais homens da história assíria pertenciam a essa classe, como, por exemplo, DaiânAshur, o grão-vizir de Salmaneser III, junto com muitos comandantes militares e outros altos oficiais. Isaías profetizou que alguns dos descendentes de Ezequias seriam eunucos no palácio do rei de Babilônia (Isaías 39:7). Alguns acham que Daniel e seus companheiros se incluíam nessa profecia. Daniel, contudo, é chamado de gebar, "homem" (Daniel 5:11). A palavra é usada 17 vezes no livro, sendo que dez vezes se refere a Daniel e seus amigos, seis a outros oficiais do reino e uma a "homens mais poderosos do exército" (Daniel 3:20).
- 7 E dos teus filhos, que de ti procederem, e que tu gerares, alguns serão levados cativos, para que sejam eunucos no palácio do rei de Babilônia. Isaías 39:7 11 Há no teu reino um homem que tem o espírito dos deuses santos; e nos dias de teu pai se achou nele luz, e inteligência, e sabedoria, como a sabedoria dos deuses; e teu pai, o rei Nabucodonozor, sim, teu pai, ó rei, o constituiu chefe dos magos, dos encantadores, dos caldeus, e dos adivinhadores; Daniel 5:11 20 e ordenou a uns homens valentes do seu exército, que atassem a Sadraque, Mesaque e Abednego, e os lançassem na fornalha de fogo ardente. Daniel 3:20
Israel - (cba)
Daniel 1:3
Depois da destruição de Samaria em 723/722 a.C., quando as dez tribos do norte deixaram de existir como uma nação separada, o reino de Judá permaneceu como o único representante dos descendentes de Jacó ou Israel. Portanto, o nome Israel é empregado com frequência durante o exílio e no período pós-exílico para designar os representantes do reino do sul (ver Ezequiel 14:1; Ezequiel 17:2; Esdras 3:1,11; etc.).
- 1 Então vieram a mim alguns homens dos anciãos de Israel, e se assentaram diante de mim. Ezequiel 14:1 2 Filho do homem, propõe um enigma, e profere uma alegoria à casa de Israel; Ezequiel 17:2 1 Quando chegou o sétimo mês, estando já os filhos de Israel nas suas cidades, ajuntou-se o povo, como um só homem, em Jerusalém. 11 E cantavam a revezes, louvando ao Senhor e dando-lhe graças com estas palavras: Porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre sobre Israel. E todo o povo levantou grande brado, quando louvaram ao Senhor, por se terem lançado os alicerces da casa do Senhor. Esdras 3:1,11
Linhagem real - (cba)
Daniel 1:3
Quando tomou Jerusalém, em 605 a.C., Nabucodonosor levou reféns da casa real de Judá bem como das principais famílias da nação. Era um antigo costume dos conquistadores tomar nobres como reféns para garantir a lealdade do inimigo conquistado. A prática é relatada nos registros de Tutmés III, do Egito, que, após derrotar uma aliança entre governantes sírios e palestinos na batalha de Megido, no século 15 a.C., permitiu que os reis derrotados permanecessem em seus tronos, mas levou para o Egito um príncipe de cada um de seus inimigos vencidos. No Egito, eles eram educados segundo o modo de vida egípcio e, quando um dos reis da Palestina ou da Síria morria, um dos filhos do morto, educado no Egito e simpatizante do faraó, era posto no trono.
Nobres - (cba)
Daniel 1:3
Do heb. partemim, um empréstimo do antigo termo persa fratama, que significa basicamente "principais". Além desta passagem, partemim ocorre na Bíblia somente em Ester 1:3; e Ester 6:9. A presença desse e de outros empréstimos da língua persa, no livro de Daniel, pode ser explicada pela razoável suposição de que o primeiro capítulo de Daniel tenha sido escrito no primeiro ano de Ciro, quando a influência persa se tornou forte (ver Daniel 1:21).
- 3 no terceiro ano de seu reinado, deu um banquete a todos os seus príncipes e seus servos, estando assim perante ele o poder da Pérsia e da Média, os nobres e os oficiais das províncias. Ester 1:3 9 sejam entregues os trajes e o cavalo à mão dum dos príncipes mais nobres do rei, e vistam deles aquele homem a quem o rei se agrada honrar, e façam-no andar montado pela praça da cidade, e proclamem diante dele: Assim se faz ao homem a quem o rei se agrada honrar! Ester 6:9 21 Assim Daniel continuou até o primeiro ano do rei Ciro. Daniel 1:21
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Daniel 1:1-7
No primeiro ano de seu reinado, Nabucodonosor, rei de Babilónia, tomou Jerusalém e levou consigo aqueles e aquilo que quis. É desde este primeiro cativeiro que a maioria dos estudiosos entende que devem ser contados setenta anos. É do interesse dos príncipes empregar os homens sábios; é uma atitude sábia procurar e preparar tais pessoas. Nabucodonosor ordena que os jovens escolhidos sejam ensinados. Todos os homens hebreus tinham algo de Deus em si mesmos, mas para fazer com que se esquecessem do Deus de seus pais, o Guia de sua juventude, os pagãos deram-lhes nomes que tinham sabor de idolatria. É triste pensar nas muitas vezes e situações em que a educação pública tem a tendência de corromper os princípios e a moral.
- Veja também

Profetas e Reis, Pág. 480

Refletindo a Cristo, Pág. 77
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- Análise em Cadeia 17 Eis que vêm dias em que será levado para a Babilônia tudo quanto houver em minha casa, bem como o que os teus pais entesouraram até o dia de hoje; não ficará coisa alguma, diz o Senhor. 18 E até mesmo alguns de teus filhos, que procederem de ti, e que tu gerares, levarão; e eles serão eunucos no paço do rei de Babilônia. 2 Reis 20:17,18 7 E dos teus filhos, que de ti procederem, e que tu gerares, alguns serão levados cativos, para que sejam eunucos no palácio do rei de Babilônia. Isaías 39:7 1 Sucedeu, porém, no mês sétimo, que veio Ismael, filho de Netanias, filho de Elisama, de sangue real, e um dos nobres do rei, e dez homens com ele, a Gedalias, filho de Aicão, a Mizpá; e eles comeram pão juntos ali em Mizpá. Jeremias 41:1
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