Comentário Bíblico
Adventista
Os primeiros - (cba)
Mateus 20:10
Estes representam aqueles que esperam e reivindicam um tratamento preferencial, pois julgavam ter se sacrificado mais e trabalhado mais diligentemente do que seus colegas. Também representam os judeus, que haviam sido os primeiros a aceitar o chamado do Senhor para trabalhar na Sua vinha (ver Pj, 400; vol. 4, p. 13-19).
Comentário Bíblico
Ellen G. White e Outros
Nota
Mateus 20:1-16
A parábola dos trabalhadores da vinha faz uma revira volta nos valores tradicionais. Trata-se também de um ensino claro de que a entrada no reino é tão somente mediante a aceitação da graça de Deus, não por méritos ou pela quantidade ou qualidade das obras. Além disso, ensina que é o Senhor quem determina quem entrará no reino. Alguns que não esperamos estarão lá.
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Mateus 20:1-16
O objetivo direto desta parábola parece demonstrar que ainda que os judeus tenham sido chamados primeiro para a vinha, a longo prazo, o Evangelho será pregado aos gentios, que devem ser recebidos com os privilégios e vantagens em igualdade com os judeus. A parábola também pode ser aplicada de forma mais geral e mostra, que:
1. Deus não é devedor para com nenhum homem.
2. Muitos que começam no final, e prometem pouco na religião, às vezes, pela bênção de Deus chegam a muito conhecimento, graça e utilidade.
3. A recompensa será dada aos santos, mas não conforme o tempo de sua conversão. Descreve o estado da Igreja visível e explica a declaração de que há últimos que serão os primeiros, e há primeiros que serão os últimos em suas diversas referências.
Enquanto não somos contratados para o serviço do Senhor, estamos todo o dia ociosos: um estado pecaminoso, ainda que para Satanás seja um estado de escravidão, pode chamar-se estado de ociosidade. o mercado de trabalho é o mundo e dele fomos chamados para o Evangelho. Saia deste mercado de trabalho. o trabalho para Deus não admite bagatelas. o homem pode ir ocioso para o inferno, mas quem vai para o céu deve ser diligente.
O dinheiro (centavo) romano equivale a sete centavos, meio pêni do dinheiro inglês, e isto pagava então o suficiente para o sustento diário. Isto não prova que nossa obediência a Deus seja de obras ou de dívidas; quando temos feito tudo, somos servos inúteis; significa que há uma recompensa posta diante de nós, mas que ninguém por esta suposição postergue o arrependimento até a sua velhice. Alguns foram enviados à vinha na hora undécima, mas ninguém os havia contratado antes. os gentios entraram na hora undécima; o Evangelho não havia sido pregado antes a eles. Aqueles que têm recebido a oferta do Evangelho na hora sexta, e a têm rejeitado, não terão que dizer como estes na hora undécima: Ninguém nos contratou.
Portanto, não para desanimar a ninguém, mas para despertar a todos, é necessário que saibamos que agora é a hora e o tempo aceitável.
As riquezas da graça divina são objetadas com voz alta pelos fariseus orgulhosos e pelos cristãos nominais. Existe em nós uma grande inclinação a pensar que temos demasiadamente pouco, e os demais muito dos sinais do favor de Deus; que fazemos muito e os demais pouco na obra de Deus. Porém, se Deus dá graça aos outros, é bondade para eles, e não injustiça para nós. As criaturas mundanas e carnais não estão de acordo com Deus quanto à sua riqueza neste mundo, e optam por sua porção nesta vida. os crentes obedientes estão de acordo com Deus quanto às suas riquezas no outro mundo, e devem recordar que concordaram com isto. Não concordaste tu em tomar o céu como tua porção, como o teu tudo, e buscas a tua felicidade na criatura? Deus não castigará mais do que o merecido, e premia cada serviço feito por Ele e para Ele; portanto, não faz mal a ninguém ao mostrar graça extraordinária a outros.
Observe aqui a natureza da inveja. É uma avareza descontente por causa do bem dos demais, e que deseja o seu mal. É um pecado que não dá prazer, proveito nem honra. Deixemos de lado toda a reclamação orgulhosa e procuremos a salvação como dádiva gratuita. Não invejemos nem murmuremos; regozijemo-nos e louvemos a Deus por sua misericórdia para com os demais e para conosco.
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