Comentário Bíblico
Adventista
Não, pai Abraão - (cba)
Lucas 16:30
O rico protesta com Abraão, sugerindo ser mais sábio que o patriarca. Ele não havia encontrado as evidências convincentes no AT e duvidava de que seus cinco irmãos o fariam. Aqueles que hoje desconsideram as mensagens solenes do AT sem grandes preocupações fariam bem em refletir no destino do homem rico desta parábola, que, embora tivesse acesso a “Moisés e aos profetas”, não aproveitou essa oportunidade.
Se alguém dentre os mortos for ter com eles - (cba)
Lucas 16:30
Ou seja, se qualquer um dentre os mortos fosse ter com eles. Conforme observado em Lucas 16:19, o homem rico representa não só os indivíduos que deixam de aproveitar as oportunidades nesta vida para a formação do caráter e para fazer o bem ao próximo, como também a nação judaica de maneira coletiva, que seguia o mesmo rumo.
Ao exigir mais evidências, o homem rico refletia as repetidas exigências dos escribas e fariseus por um sinal. Mas a vida, os ensinos e as obras de Jesus já eram evidências convincentes de Sua divindade para todos os sinceros (ver com. de Mateus 15:21; Mateus 16:1). No entanto, o tipo de evidência que Cristo dava não era o mesmo que eles queriam.
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Lucas 16:19-31
Aqui as coisas espirituais estão representadas por uma descrição do diferente estado do bom e do mau neste mundo e no porvir. Não nos é dito que o rico obteve a sua fortuna por meio de fraude ou de opressão; porém, Cristo mostra que um homem pode ter muitas riquezas, pompa e prazer neste mundo, e perecer para sempre sob a ira e a maldição de Deus. O pecado deste rico era que somente fazia provisão para si mesmo. Aqui há um santo varão, nas profundezas da adversidade e da angústia que será feliz para sempre no porvir.
Muitas vezes a sorte de alguns dos santos e servos mais amados de Deus é a de serem grandemente afligidos neste mundo. Não nos é dito que o rico tenha infligido algum dano a Lázaro, o pobre, mas não encontramos que tivesse se interessado por este.
Aqui está a diferente condição, após a morte, de um pobre e santo, e de um rico ímpio. o rico, no inferno, levantou os olhos, estando em tormentos. Não é provável que existam conversas entre os santos glorificados e os pecadores condenados; porém, este diálogo mostra a miséria e o desespero, e os desejos infrutíferos nos quais entram os espíritos condenados. Chegará o dia em que aqueles que hoje odeiam e desprezam o povo de Deus, receberão alegremente a bondade deles; porém, o condenado no inferno jamais terá o mínimo alívio de seu tormento.
Os pecadores são agora chamados a ponderar a respeito de suas vidas, mas não o fazem, não querem fazê-lo e encontram maneiras de evitá-lo. Como as pessoas más somente possuem boas coisas nesta vida, e na morte são para sempre separados de todo o bem, assim, o povo santo sofre situações más somente nesta vida, e na morte são para sempre separados delas. Bendito seja Deus, que neste mundo não exista um abismo insondável entre o estado natural e a graça; podemos passar do pecado a Deus, mas se morrermos em nossos pecados, não haverá saída.
O rico tinha cinco irmãos, e teria desejado detê-los em seu rumo pecaminoso. Chegarem a este lugar de tormentos pioraria a sua desgraça, pois teria ajudado a mostrar-lhes o caminho a este lugar. Quantos desejariam agora retratar-se ou desfazer o que escreveram ou fizeram!
Aqueles que gostariam que o pedido do rico a Abraão justificasse orar aos santos já mortos, ficam deste modo tão longe de ter provas verdadeiras, quando o erro do pecador condenado é tudo o que podem encontrar como exemplo. É óbvio que não haveria qualquer estímulo para seguir o exemplo daquele homem rico, uma vez que todas as suas petições foram feitas em vão.
Um mensageiro vindo dentre os mortos não poderia dizer mais do que aquilo que foi dito nas Escrituras. A mesma força da corrupção que irrompe através das convicções da Palavra escrita, triunfaria acima de um testemunho de mortos. Busquemos a lei e o testemunho (Isaías 8:19,20), porque esta é a palavra correta da profecia, sobre a qual podemos ter a maior certeza (2 Pedro 1:19). As circunstâncias de cada época mostram que os terrores e os argumentos não podem dar o verdadeiro arrependimento sem a graça especial de Deus, que renova o coração do pecador.
- 19 Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultará os mortos? 20 A Lei e ao Testemunho! se eles não falarem segundo esta palavra, nunca lhes raiará a alva. Isaías 8:19,20 19 E temos ainda mais firme a palavra profética à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma candeia que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça e a estrela da alva surja em vossos corações; 2 Pedro 1:19
Comentário Bíblico
Vídeos
![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]()
|
- Análise em Cadeia 3 Não, eu vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis. 5 Não, eu vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis. Lucas 13:3,5 9 E os homens foram abrasados com grande calor; e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória. 10 O quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e os homens mordiam de dor as suas línguas. 11 E por causa das suas dores, e por causa das suas chagas, blasfemaram o Deus do céu; e não se arrependeram das suas obras. Apocalipse 16:9-11 8 Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento; e não comeceis a dizer em vós mesmos: Temos por pai a Abrão; porque eu vos digo que até destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abrão. Lucas 3:8 24 E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e envia-me Lázaro, para que molhe na água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Lucas 16:24 9 Disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, porquanto também este é filho de Abraão. Lucas 19:9