Comentário Bíblico

Adventista

 Elifaz, o temanita - (cba)
       ^{Jó 2:11}
Ver com. de Jó 1:1. Um dos filhos de Esaú se chamava Elifaz. Ele, por sua vez, teve um filho chamado Temã (Gênesis 36:11). Temã é mencionada como uma localidade relacionada a Edom (Jeremias 49:7; Ezequiel 25:13; Amós 1:11,12; Obadias 1:8,9). Parece não haver informação definida quanto a que parte de Edom constituía a terra dos temanitas.

¹ Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó. Era homem íntegro e reto, que temia a Deus e se desviava do mal. Jó 1:1 ¹¹ E os filhos de Elifaz foram: Temã, Omar, Zefô, Gatã e Quenaz. Gênesis 36:11 ⁷ A respeito de Edom. Assim diz o Senhor dos exércitos: Acaso não há mais sabedoria em Temã? Pereceu o conselho dos entendidos? Desvaneceu-se-lhes a sabedoria? Jeremias 49:7 ¹³ portanto assim diz o Senhor Deus: Também estenderei a minha mão contra Edom, e arrancarei dele homens e animais; e o tornarei em deserto desde Temã; e cairão à espada até Dedã. Ezequiel 25:13 ¹¹ Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Edom, sim, por quatro, não retirarei o castigo; porque perseguiu a seu irmão à espada, e baniu toda a compaixão; e a sua ira despedaçou eternamente, e conservou a sua indignação para sempre. ¹² Por isso porei fogo a Temã, o qual consumirá os palácios de Bozra. Amós 1:11,12 ⁸ Acaso não acontecerá naquele dia, diz o Senhor, que farei perecer os sábios de Edom, e o entendimento do monte de Esaú? ⁹ E os teus valentes, ó Temã, estarão atemorizados, para que do monte de Esaú seja cada um exterminado pela matança. Obadias 1:8,9

 Bildade, o suíta - (cba)
       ^{Jó 2:11}
Os comentaristas têm relacionado Bildade com Suá, irmão de Midiã (Gênesis 25:2), cujos descendentes talvez habitassem em alguma parte do território edomita. Contudo, algumas inscrições apontam para Shukhu, no médio Eufrates, como a provável origem de Bildade.

² Ela lhe deu à luz a Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Isbaque e Suá. Gênesis 25:2

 Zofar, o naamatita - (cba)
       ^{Jó 2:11}
Fora do livro de Jó, não há nenhuma outra referência ao nome Zofar. Havia uma cidade chamada Naamá, no sudoeste de Judá (Josué 15:41), à qual Zofar pode ter pertencido.

⁴¹ Gederote, Bete-Dagom, Naama e Maqueda; dezesseis cidades e as suas aldeias. Josué 15:41

 Combinaram - (cba)
       ^{Jó 2:11}
As circunstâncias aqui mencionadas sugerem o lapso de um tempo considerável desde que as calamidades haviam atingido Jó. Levaria tempo para a notícia de seu infortúnio chegar a esses três amigos, e também seria necessário um tempo adicional para os três se comunicarem entre si e combinarem a visita. Depois disso, precisariam viajar até à casa de Jó, na terra de Uz.

Esse intervalo ajuda a explicar a mudança de atitude de Jó da calma resignação (Jó 2:10) para o profundo desânimo (cap. 3). O golpe inicial da tragédia pareceu não ser tão prejudicial ao ânimo de Jó, como as semanas de constante sofrimento corporal e angústia mental que se seguiram.

¹⁰ Mas ele lhe disse: Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal? Em tudo isso não pecou Jó com os seus lábios. Jó 2:10

 Condoer-se - (cba)
       ^{Jó 2:11}
Literalmente, "menear a cabeça como expressão de piedade", "fazer gestos de dor". Às vezes, se traduz como "entristecer-se", "compadecer-se" (Jeremias 15:5; Jeremias 16:5; etc.).

⁵ Pois quem se compadecerá de ti, ó Jerusalém? ou quem se entristecerá por ti? Quem se desviará para perguntar pela tua paz? Jeremias 15:5 ⁵ Pois assim diz o Senhor: Não entres na casa que está de luto, nem vás a lamentá-los, nem te compadeças deles; porque deste povo, diz o Senhor, retirei a minha paz, benignidade e misericórdia. Jeremias 16:5

 Consolá-lo - (cba)
       ^{Jó 2:11}
Do heb. nacham, que está relacionado a uma raiz árabe análoga que significa "respirar pesadamente".

Comentário Bíblico

Mathew Henry

 Nota - (Mathew Henry)
       ^{Jó 2:11-13}
Os amigos de Jó pareciam ser pessoas notáveis por sua sabedoria e piedade, bem como por sua classe social. Grande parte dos consolos desta vida está fundamentada na amizade com o prudente e virtuoso. Os amigos de Jó, quando foram lamentar-se com ele, manifestaram a pena que realmente sentiam, e sentaram-se com ele para consolá-lo. Parece que suspeitavam que seus problemas sem precedentes eram juízos por delitos que ele, Jó, escondera sob a sua professa santidade. Muitos consideram que é um gesto amável visitar os amigos afligidos; porém, devemos considerar isto como um dever: se a verdadeira religião vive no coração, isto será um fruto da vida. E se o exemplo dos amigos de Jó não bastarem para nos levar a compadecermonos do aflito, busquemos ter a mente de Cristo.