Comentário Bíblico
Adventista
Anás - (cba)
Atos 4:6
Este homem (chamado de Ananus, por Josefo), filho de Sete, se tornou sumo sacerdote, pelo ano 6 d.C., por nomeação do governador romano Quirino (Cirênio) e foi deposto por volta de 14 d.C. (Josefo, Antiguidades, xviii.2.1, 2). Cristo foi levado primeiramente a Anás (João 18:13) e depois para o sumo sacerdote da época, Caifás. Isso significa que, embora não fosse mais sumo sacerdote, Anás ocupava posição de elevada influência sobre os judeus. Essa situação se torna ainda mais compreensível quando se sabe que Caifás era genro de Anás. Hoje é quase impossível precisar as funções exatas de ambos. Pode ser que fosse costume os que haviam exercido o olício de sumo sacerdotes continuarem a ter o título mesmo depois de deixar de ministrar. Na época da morte de Anás, cinco de seus filhos já haviam sido sumo sacerdotes (ibid., xx.9.1). No entanto, sua velhice foi obscurecida pelas atrocidades cometidas no templo por insurgentes durante a guerra de 66 a 73 d.C. (ver josefo, Guerra dos judeus, iv.3.78 [151-157]).
Caifás - (cba)
Atos 4:6
Ele foi nomeado por volta de 18 ou 19 d.C. e deposto em 36 d.C. É retratado nos evangelhos como um político e pragmático (João 18:14).
João - (cba)
Atos 4:6
Pode ser Joanã (isto é, João) ben Zakkai, líder judeu que chegou ao topo de sua influência 40 anos depois da destruição do templo, em 70 d.C. Depois da guerra judaico-romana, ele foi o fundador e presidente do Concilio de Jâmnia. No entanto, essa identificação é incerta. Outra possibilidade, sugerida por um antigo manuscrito que traz “Jonatã” é que este homem fosse um dos filhos de Anás, que se tornou sumo sacerdote por curto período depois de Caifás e mais uma vez nos dias de Félix (c. 52-60 d.C.).
Alexandre - (cba)
Atos 4:6
Não é possível fazer uma identificação precisa de quem foi este homem.
Linhagem do sumo sacerdote - (cba)
Atos 4:6
O Talmude (Pesahim, 57.a, ed. Soncino, Talmude, p. 285) menciona várias famílias proeminentes das quais costumavam se originar os sumos sacerdotes. Caifás, o sumo sacerdote da época, tinha vários parentes que ocupavam cargos elevados. É provável que vários desses homens estivessem presentes no julgamento de Pedro e João, registrado aqui (ver com. de Mateus 2:4).
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Atos 4:5-14
Estando cheio do Espírito Santo, Pedro desejava que todos entendessem que o milagre havia sido realizado no nome e pelo poder de Jesus de Nazaré, o Messias, aquEle que eles haviam crucificado; e isto confirmava o testemunho de sua ressurreição dentre os mortos, provando que era o Messias. Estes dirigentes deveriam ser salvos por esse Jesus ao qual haviam crucificado, ou pereceriam para sempre. O nome de Jesus é dado aos homens de todas as épocas e nações, porque somente por Ele os crentes são salvos da ira vindoura. Contudo, quando a cobiça, o orgulho ou qualquer paixão corrupta reina no interior, os homens fecham os seus olhos e seus corações, com inimizade contra a luz, considerando ignorantes e indoutos todos aqueles que não desejam saber nada, a não ser sobre Cristo crucificado. Os seguidores de Cristo agiram desta forma para que todos os que falassem com eles, soubessem que haviam estado com Jesus. Isto os torna santos, celestiais, espirituais e jubilosos, e os eleva acima deste mundo.
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- Análise em Cadeia 2 sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio a palavra de Deus a João, filho de Zacarias, no deserto. Lucas 3:2 49 Um deles, porém, chamado Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: Vós nada sabeis, João 11:49 13 E conduziram-no primeiramente a Anás; pois era sogro de Caifás, sumo sacerdote naquele ano. 14 Ora, Caifás era quem aconselhara aos judeus que convinha morrer um homem pelo povo. 24 Então Anás o enviou, maniatado, a Caifás, o sumo sacerdote. João 18:13,14,24 3 Então os principais sacerdotes e os anciãos do povo se reuniram no pátio da casa do sumo sacerdote, o qual se chamava Caifás; Mateus 26:3