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5. Reino e Obra do Anticristo
6. A Segura Palavra dos Profetas  118
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Este estudo Bíblico foi tirado do livro Bible Readings for the Home. Os versos biblicos no estudo são da versão Almeida Atualizada. Nós convidamos voce a seguir o estudo clicando e marcando cada verso na sua Bíblia e também respondendo cada pergunta. Convidamos voce a compartilhar com a família e amigos. Divirta-se.



1. Que é dito da ponta pequena, em comparação com as dez pontas do quarto animal de Daniel 7?

Dan. 7:24.
O papado, surgido das ruínas do império romano, foi diferente de todas as anteriores formas de poder romano, visto ser um despotismo eclesiástico que pretendia domínio universal tanto sobre os negócios espirituais como os temporais, especialmente aqueles. Era uma união de Igreja e Estado, dominando frequentemente a Igreja.



2. Que atitude de rivalidade contra o Altíssimo iria assumir o papado, representado pela ponta pequena?

Dan. 7:25. prim. frase.



3. Falando do homem do pecado, como descreve S. Paulo esse mesmo poder?

II Tess. 2:4.
As seguintes citações, vindas na maioria de autorizadas fontes católicas, romanas, indicam como o papado se exaltou de modo a cumprir esse vaticínio profético:

"Todos os nomes que nas Escrituras se aplicam a Cristo, por virtude dos quais é estabelecido ser Ele cabeça da igreja, são aplicáveis ao papa." - Belarmino, On The Authority of Councils, Livro 2, capítulo 17.

"Tu és o pastor, tu és o médico, tu és o diretor, tu és o lavrador; finalmente, tu és outro deus na Terra." - Labbe and Cossart, History of the Councils, publicado em 1672, Vol. 14, col. 109.

"O papa é o supremo juiz da lei na Terra. É o representante de Cristo, que é não somente um sacerdote para sempre, mas também rei dos reis e senhor dos senhores." - Extraído de Civilitá Cattolica, de 18 de março de 1871, mencionado em Vatican Council, por Leonard Wooslay Bacon, edição da American Tract Society, pág 220.

"O papa é coroado com uma coroa tríplice, como rei dos Céus e da Terra e das regiões inferiores." - Prompta Bibliotheca, Ferraris, Vol. 6, pág 26, art. Papa.

"O papa é o Vigário de Cristo, ou a cabeça visível da igreja sobre a Terra. Os atributos do papa são os mesmos que os de Cristo. Este pode perdoar pecados, também o pode o papa. O papa é o único homem que se arroga o vicariato de Cristo. Sua pretensão não encontra oposição séria, e isso lhe estabelece a autoridade." - Rev. Jeremias Prendegast, S. J. Syracusa, N. Y., em Post-Standard, de 14 de março de 1912.

"Ensinamos e expomos ser um dogma divinamente revelado, que quando o pontífice romano fala ex cathedra, isto é quando, no desempenho do ofício de pastor e doutor de toda a cristandade, em virtude de sua suprema autoridade apostólica expõe uma doutrina de fé ou de moral a ser seguida pela igreja universal, pela divina assistência a ele prometida na pessoa do bem-aventurado S. Pedro, se acha revestido daquela infabliblidade que é da vontade do divino Redentor que Sua igreja possua para definir doutrina antinente à fé ou à moral; e que, portanto, tais definições do pontífice romano são imutáveis em si mesmas, e não dependentes da aprovação da igreja." - Petri Privilegium, em The Vatican Council and Its Definitions, por Henry Edward Manning, arcebispo de Westminster (Católico, Romano), Loundres, Longmans, Green & Co., 1871, pág. 218.

"Assumiram (os papas) infalibilidade, que só a Deus pertence. Pretendem abrir e fechar o Céu, o que só a Deus pretence. Pretendem perdoar pecados, o que só a Deus pertence. Pretendem ser mais elevados que todos os reis terrestres, o que só a Deus pertence. E excedem a Deus ao pretederem desobrigar nações inteiras de voto de fidelidade ao seu rei, quando este não for de seu agrado. E vão contra Deus, ao concederem indulgência pelos pecados. Esta é a pior de todas as blasfêmias." - Adam Clarke, sobre Daniel 7:25.



4. Como trataria ao povo de Deus a ponta pequena?

Dan. 7:25.
"A feroz crueldade do duque dÁlba nos Países Baixos; os martírios sanguinários do reinado da rainha Maria; a extinção, por meio do fogo e da espada, da Reforma na Espanha e Itália, Portugal e Polônia; o massacre de S. Bartolomeu; a longa e cruel perseguição dos huguenotes, e todas as infâmias e barbaridades da revogação do Edito de Nantes, que juncou de refugiados todas as praias da Europa, Roma papal as perpetrou. Inumeráveis foram suas vítimas. Só na Espanha, calcula Llorente, foram vítimas da Inquisição 31.912 queimados vivos, e 191,450 supostos penitentes foram forçados à subimissão 'por meio de água, pesos, fogo, rodas e torniquetes e todos os aparelhos mediantes os quais os nervos podiam ser entesados sem se romper, e moídos os ossos sem se quebrarem e o corpo inteiramente esmiuçado sem que perdesse a vida.' Um milhão pereceu no massacre dos albigenses.

"Nos tintra anos que se seguiram à primeira instituição do jesuítas, novecentos mil fiéis cristãos foram trucidados. Trinta e seis mil foram vitimados pelo executor ordinário nos Paises Baixos, por ordem do duque D'Alba, que se vangloriava desse feito. Cinguenta mil flamengos e alemães foram enforcados, queimados ou sepultados vivos no reinado do Carlso V." - Key to the Apocalypse, por H. Grattan Guinness, D. D., págs. 91-94.



5. Que mais diz a profecia que a ponta pequena faria?

Dan. 7:25, terceira cláusula.
"O papa é de tão grande autoridade e poder que pode modificar, explicar ou interpretar mesmo as leis divinas .... O papa pode modificar as leis dvinas, visto seu poder não provir do homem mas de Deus, e age como substituto de Deus na Terra, com o mais amplo poder de ligar e desligar o rebanho." - Prompta Bibliotheca, publicado em Roma, em 1900.

"O papa tem poder para mudar os tempos, ab-rogar leis e dispensar todas as coisas, mesmos os preceitos de Cristo." - Decretal de Translat, Episcop. Cap.

"A Vontade do papa representa a razão. Ele pode dispensar a lei, e fazer do errado, direito, por meio de correções e mudanças das leis." - Papa Nicolau, Dis. 96.

"O papa está livre de todas as leis, de maneira que não pode incorrer em nenhuma sentença de irregularidade, suspensão, excomunhão ou penalidade por qualquer crime." - Dis. 40.

Como prova da mundança efetuada na lei de Deus pelo poder papal, e de que esse poder reconhece a mudança e se arroga a autoridade para fazê-lo, citamos os seguintes trechos de publicações católica, romanas:
"Nós, católicos, romanos, guardamos o domingo, em lembrança da ressurreição de Cristo, e por ordem do chefe da nossa igreja, que preceituou tal ordem do sábado ser do Antigo Testamento, e não obrigar mais no Novo Testamento." - Padre Júlio Maria, em Ataques Protestantes, pág. 81.
P. Que dia da semana a Bíblia manda santificar?
R. O sábado. Eis as passagens da Bíblia [o autor cita a seguir Êxo. 20:8-11; Êxo. 31:14 e 15; Deut. 5:12-14].
P. Mas a Bíblia manda observar o domingo em vez do sábado?
R. Não.
P. Quem mudou o dia do Senhor de sábado para o domingo?
R. A Igreja Católica.
P. Mas os protestantes observam o descanso no domingo.
R. Então neste ponto seguem a tradição católica." - Cônego Hugo Bressane de Araújo, em Perguntas e Respostas, págs 22 e 23.

"O Decálogo preceitua guardar os sábados e não os domingos. É a igreja ... que transmudou os dias."- Padre Etiene Ignace Brasil, em O Culto das Imagens, pág. 45.

"A observância do domingo ... não só não tem fundamento na Bíblia, mas está em contradição com a letra da Bíblia, que prescreve o descanso do sábado. Foi a Igreja Católica que por autoriade de Jesus Cristo transferiu esse descanso para o domingo, em memória da ressurreição de nosso Senhor." - Monitor Paroquial, Soccor, Estado de São Paulo, 26-8-1926, Ano I, No 8.

"P. Tendes qualquer outra maneira de provar que a igreja tem poder de instituir festas por preceito?
"R. Não tivesse ela esse poder, e não poderia haver feito aquilo em que concordam todos os religionistas modernos - não poderia haver subistituído a observância do sábado do sétimo dia da semana, pela do domingo, o primeiro dia, mudança para a qual não há autoridade escriturística." - Keenan, A Doctrinal Cathecism, pág. 174.



6. Por quanto tempo deveriam os santos, os tempos e a lei do Altíssimo se entregues nas mãos da ponta pequenta?

Dan. 7:25, últ. cláusula.



7. Em que outra profecia se faz menção deste mesmo período?

Apoc. 12:14; Apoc. 13:5; Apoc. 11:2; Apoc. 12:6.



8. Que período de tempo é, em profecia simbólica, representado por um dia?

Núm. 14:34; Ezeq. 4:6.
Sendo um tempo, em profecia, o mesmo que um ano (ver Dan. 11:13 ) três e meio tempos seriam três e meio anos, ou quarenta e dois meses, ou mil duzentos e sessenta dias, de conformidade com o ano de 360 dias, ou seja doze meses de trinta dias cada um, usado em profecia cronológica. Visto cada dia representar um ano, o período, cujo fim deveria marcar o limite do tempo da supremacia da ponta pequena - o papado - sobre os santos, os tempos e a lei, seria, portanto, de mil duzentos e sessenta anos.

O decreto do imperador Justiniano, emitido em 533 A. D., reconheceu o papa como "cabeça de todas as igrejas."(Código de Justiniano, livro 1, título 1. Barronius's Anals A. D. 533) A pesada derrota dos ostrogodos no cerco de Roma, cinco anos mais tarde, A. D. 538, foi um golpe mortal para a independência do poder ariano que governava a Itália, e constituiu, portanto, uma data notável no desenvolvimento da supremacia papal. Com o período de 533-538, pois, começam os mil duzentos e sessenta anos desta profecia, que se estenderiam até o período de 1793-1798. O ano em que a religião católica, romana, foi abandonada na França, e em seu lugar instituído o culto da razão. Como resultado direto da revolta contra a autoridade papal na revolução francesa, o exército francês, sob o comando de berthier, entrou em Roma e, a 10 de fevereiro de 1798, o papa foi aprisionado, morrendo no exílio na cidade francesa de Valença, no ano seguinte. Este ano, 1798, no qual foi infligido ao papado o golpe de morte, clara e adequadamente assinala o término do longo período profético mencionado nesta profecia.



9. Que acontecerá finalmente ao domínio pela ponta pequena?

Dan. 7:26.



10. A quem, afinal, será dado o domínio?

Dan. 7:27.
Aqui, como no segundo capítulo de Daniel, o anúncio do estabelecimento do reino eterno de Deus na Terra inclui um breve esboço da história deste mundo; e as profecias de Daniel, concerentes aos poderes que se opriam ao propósito divino, fornecem pormenores adicionais deste esboço. O cumprimento exato desse esboço na história do mundo desde o tempo de Nabucodonosor constitui um testemunho irrefutável da inspiração dessas profecias, fornecendo base para configança de que a parte não cimprida das profecias terá cumprimento com absoluta certeza e em todos os seus pormenores.