Comentário Bíblico
Adventista
Deparou - (cba)
Jonas 1:17
Do heb. manah, "determinar". A palavra foi assim traduzida em Daniel 1:5,10.
Um grande peixe - (cba)
Jonas 1:17
O registro não indica se o peixe foi criado para a ocasião, ou se o Senhor empregou um tipo existente capaz de engolir um homem. O peixe não é identificado, e a especulação sobre esse ponto é irrelevante . O hebraico usa o termo genérico para "peixe". No NT, na referência a esta experiência (Mateus 12:40), o peixe é designado pelo gr. lwtos , "monstro do mar". A LXX diz hetos (em Jonas 1:17).
- 40 pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra. Mateus 12:40 17 Então o Senhor deparou um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites nas entranhas do peixe. Jonas 1:17
Três dias e três noites - (cba)
Jonas 1:17
O período envolvido nesta expressão tem gerado discussão, visto Jesus ter declarado: "Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre elo grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra" (Mateus 12:40). Pode-se demonstrar que, de acordo com o hebraico, a expressão não significa necessariamente três dias completos de 24 horas, um total de 72 horas (sobre este problema, ver com. de Mateus 12:40). No hebraico e na LXX, o Jonas 1:17 é o primeiro do cap. 2.
- 40 pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra. Mateus 12:40 17 Então o Senhor deparou um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites nas entranhas do peixe. Jonas 1:17
Nota Adicional a Jonas 1 - (cba)
Jonas 1:1-17
Nínive era uma das mais antigas cidades da Assíria, a Ninua assíria. De acordo com o registro bíblico, seu fundador foi Ninrode (ver com. de Gênesis 10:11). Evidências arqueológicas também atestam sua antiguidade. Várias vezes, em sua história de muitos séculos, Nínive serviu como capital do reino assírio, que alcançou sua maior importância durante o período do império, a partir do 9° para o 7° século a.C., especialmente durante o reinado de Senaqueribe, que a transformou na cidade mais gloriosa de seu tempo. A partir da descrição do layout geral e dos palácios da cidade, pode-se ter uma ideia da antiga metrópole. Desde 612 a.C., quando os babilônios e os medos destruíram Nínive completamente, a cidade permaneceu em ruínas. Mesmo a localização foi esquecida até ser redescoberta em meados do século 19.
Nínive ficava na margem oriental do rio Tigre, em frente à atual cidade de Mosul. Antigamente, o rio corria ao longo do muro ocidental da cidade e, assim, formou uma proteção adicional daquele lado. Desde então, o rio mudou seu curso, e corre cerca de 500 m a oeste de seu antigo leito.
Dois montes de ruínas dentro da área de Nínive cobrem os principais palácios e templos da antiga cidade. Um deles é Nebi Yunus, sob o qual o palácio de Esaradon está enterrado. O outro monte, Kuyunjih, contém as ruínas dos palácios de Senaqueribe e de Assurbanípal. Nebi Yunus tem sido pouco explorado pela arqueologia. Uma aldeia fica em cima desse sítio, bem como o túmulo tradicional do profeta Jonas, o que torna impossível ao arqueólogo trabalhar nesse monte. Kuyunjih, por outro lado, tem sido alvo de várias explorações . O trabalho nesse monte foi iniciado em 1840, por Paul Emile Botta. Peças dos palácios de Assurbanípal e Senaqueribe já foram descobertas. No palácio de Assurbanípal, Austen Henry Layard e Hormuzd Rassam encontraram uma biblioteca real com cerca de 20 mil tabletes, que é atualmente um dos principais tesouros do Museu Britânico. Estes textos revelaram muito sobre a história, a cultura e a religião dos povos antigos da Mesopotâmia.
A dimensão da antiga Nínive pode ser estabelecida com segurança porque os muros da cidade ainda são claramente visíveis, mesmo em seu estado arruinado. Sob a forma de elevações interrompidas por lacunas onde os portões se encaixavam, essas paredes podem ser vistas a uma grande distância. O perímetro chega a cerca de 12 km, e a área de 660 hectares dá ao mapa a aparência de um triângulo irregular e alongado.
Um prisma de argila octogonal descreve a atividade de construção de Senaqueribe, que ampliou a cidade, muito tempo depois de Jonas. Ali há o nome das 15 portas da cidade, das quais sete estavam nos muros sul e leste, três no muro norte, e cinco no muro ocidental. Durante suas escavações, Layard encontrou uma das portas do norte em bom estado de conservação, ladeada por touros colossais, que ele deixou em sua posição original. Visitantes ainda podem vê-la ali. Duas elevações na parede, cobrindo torres de vigia, atingem uma altura de 18 metros. O muro oriental, levemente inclinado, tem 5,1 km de extensão, 4,3 km a oeste, 1,9 km ao norte e 8,0 km ao sul. O muro, de acordo com a descrição de Senaqueribe, tinha 12m de largura e 18 de altura. Do lado les te, Nínive es tava protegida não apenas por seus muros, mas também por vários aterros paralelos, cujos restos ainda são visíveis.
Alguns estimam que a população da cidade murada era de 160 mil habitantes. Não se sabem quantas pessoas viviam fora dos muros. Alguns escritores interpretam a referência em Jonas 4:11, às 120 mil pessoas que não podiam discernir entre a mão direita e a esquerda, como aplicada apenas às crianças. Eles estimam a população total de Nínive de 600 mil a 2 milhões. Como uma população tão grande não poderia ter vivido dentro de Nínive, eles incluíram na Nínive de Jonas a "cidade de Sargão", hoje chamada de Khorsabad, 19,2 km ao norte de Nínive, e Calá, hoje Nimrud, ao sul de Nínive, na confluência dos rios Zab Maior e Tigre. No entanto, as cidades, embora pertencentes à Assíria, eram unidades separadas com seus muros de proteção e administrações próprias, e nunca são incluídas em Nínive em regi stros históricos antigos.
Consequentemente, alguns comentaristas acreditam que as 120 mil pessoas de Jonas 4:11 são apenas as crianças e que o escritor se refere só à própria Nínive. Assim, eles consideram o livro como fictício. À luz do tamanho real da cidade, Jonas 4:11 pode se referir, de fato, a pessoas que eram incapazes de distinguir entre o certo e o errado (ver com. de Jonas 4:11). Se 120 mil for concebido como uma aproximação do total da população da cidade propriamente dita, seria um número razoável, em comparação com a moderna Mosul, que é só um pouco maior e tem mais de duas vezes essa população.
A declaração feita em Jonas 3:3 de que "Nínive era uma cidade mui importante [ ... ] de três dias para percorrê-la" provavelmente significa que uma pessoa levaria três dias para cobrir todo o seu território, subindo e descendo ruas, a fim de alcançar a todas as pessoas que viviam dentro de seus muros.
Além disso, deve-se lembrar que, para um israelita da Palestina, Nínive era uma cidade que não se podia comparar em extensão a nenhuma outra cidade conhecida da Ásia Ocidental. Samaria, a capital do reino de Israel, cobria apenas 19 acres (7,7 hectares), e nenhuma outra cidade da Palestina era maior, exceto Jerusalém (ver Nota Adicional a Neemias 3). Para as pessoas provenientes desse país, Nínive, estimada em mais de 600 hectares, era "uma cidade muito grande".
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Jonas 1:13-17
Os marinheiros remaram contra o vento e a maré, contra o vento do descontentamento de Deus, e contra a maré dos seus conselhos, porém é vão pensarmos em salvar-nos de outro modo que não seja destruindo os nossos pecados, Nem mesmo a consciência natural é capaz de fazer algo além de temer a culpa sangrenta, Quando somos dirigidos pela providência divina, o Senhor realiza aquilo que lhe agrada, e devemos estar satisfeitos, ainda que isto não nos agrade.
Lançando Jonas ao mar, a tempestade teve fim. Deus não afligirá seus servos para sempre; Ele somente contenderá até que nos submetamos e regressemos dos nossos pecados.
Certamente estes marinheiros pagãos se levantarão em juízo contra muitos que se dizem cristãos, que não elevam a Deus orações quando estão angustiados, e nem lhe dão graças pelas libertações recebidas.
O Senhor é quem dá ordens a todas as criaturas, e pode fazer com que qualquer uma delas sirva aos seus desígnios de misericórdia para com o seu povo. Contemplemos esta salvação do Senhor e admiremos o seu poder, que assim pôde salvar a um homem que se afogava, e a sua piedade, que deste modo pôde salvar alguém que fugia dEle, e que o havia ofendido. Foi por causa das misericórdias do Senhor que Jonas não foi consumido. Jonas viveu três dias e três noites dentro do grande peixe: isto era impossível para a natureza, mas para o Deus Criador da natureza, todas as coisas são possíveis.
Jonas foi feito um tipo de Cristo por esta salvação milagrosa, conforme foi declarado por nosso Bendito Senhor (Mateus 12:40).
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- Análise em Cadeia 6 E fez o Senhor Deus nascer uma aboboreira, e fê-la crescer por cima de Jonas, para que lhe fizesse sombra sobre a cabeça, a fim de o livrar do seu enfado; de modo que Jonas se alegrou em extremo por causa da aboboreira. Jonas 4:6 21 Criou, pois, Deus os monstros marinhos, e todos os seres viventes que se arrastavam, os quais as águas produziram abundantemente segundo as suas espécies; e toda ave que voa, segundo a sua espécie. E viu Deus que isso era bom. Gênesis 1:21 25 Eis também o vasto e espaçoso mar, no qual se movem seres inumeráveis, animais pequenos e grandes. 26 Ali andam os navios, e o leviatã que formaste para nele folgar. Salmos 104:25,26 2 Eu ouvi, Senhor, a tua fama, e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos; faze que ela seja conhecida no meio dos anos; na ira lembra-te da misericórdia. Habacuque 3:2 40 pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra. Mateus 12:40 4 Uma geração má e adúltera pede um sinal, e nenhum sinal lhe será dado, senão o de Jonas. E, deixando-os, retirou-se. Mateus 16:4 30 porquanto, assim como Jonas foi sinal para os ninivitas, também o Filho do homem o será para esta geração. Lucas 11:30