Comentário Bíblico
Adventista
Discerni a aparência - (cba)
Jó 4:16
Não há nenhuma garantia de que esta foi uma revelação genuína. Elifaz aparentemente cria em sua validade. Não há a mínima sugestão, em qualquer parte da Bíblia, de que ele possuísse o dom profético.
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Jó 4:12-21
Elifaz narra uma visão: Quando estamos em comunhão com nossos corações, e calados (Salmos 4:4), o Espírito santo tem comunhão conosco. Esta visão traz-lhe um medo muito grande. Desde que o homem pecou, tem sido terrível para ele receber uma mensagem do céu, consciente de que não pode esperar boas noticias de lá.
Homem pecador! Pretenderás ser mais justo e mais puro do que Deus, o qual, por ser teu Criador, é teu Senhor e Dono? Quão horrível então é o orgulho e a presunção do homem! E quão grande é a paciência de Deus.
Observai um homem em sua vida! O mesmo fundamento desta casa de barro na qual o homem habita, está no pó, e afundar-se-á sob o seu próprio peso. Nós nos sustentamos sobre pó e nada mais. Alguns têm uma quantidade maior de pó sobre a qual se firmam, de maneira que ultrapassam aos demais; porém, sempre será terra, o que nos sustém e em pouco tempo nos tragará. O homem é prontamente ferido; não resistirá se alguma doença persistente, que consuma como traça, vier a destruí-lo. Esta classe de criaturas deve culpar a Deus por seus desígnios?
Observe um homem em sua morte. A vida é curta e em pouco tempo os homens são cortados. Beleza, força e sabedoria não podem livrá-lo da morte, pois estas coisas também morrem com ele; tampouco a pompa, a riqueza e o poder continuam depois deles. Uma criatura pecadora, moribunda e fraca pretenderá ser mais justa que Deus, e mais pura que seu Criador? Não: ao invés de amargurar as suas aflições, deve se maravilhar de não estar no inferno.
Pode um homem ser limpo sem seu Criador? Deus justificará aos mortais pecadores, e os limpará da culpa? Ou o fará sem que eles tenham interesse na justiça e na bondosa ajuda de seu prometido Redentor, quando até um grupo de anjos, que foram espíritos ministradores, diante de seu trono receberam a justa recompensa por seus pecados? Apesar da aparente impunidade dos homens por curto tempo, ainda que vivam sem Deus no mundo, sua condenação é tão certa como a dos anjos caídos. contudo, os pecadores negligentes estão tão despercebidos que não esperam a mudança, nem são sábios para considerar o seu fim.
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