Comentário Bíblico
Adventista
Quem és tu? - (cba)
Gênesis 27:32
Jacó mal havia recebido a bênção e saído da presença do pai quando Esaú voltou. O choque deve ter sido esmagador sobre Isaque. Mas, aparentemente, ele viu no incidente a intervenção da Providência e concluiu que qualquer outra tentativa de sua parte de agir contrariamente à vontade de Deus seria inútil. Ele sabia que não podia fazer isso; portanto, nem retiraria a bênção de Jacó nem procuraria lançar uma maldição sobre ele. Isaque deve ter percebido sua própria responsabilidade na triste situação. Por que colocaria a culpa em Jacó? Como Esaú havia agido independentemente dos pais na escolha de esposas, Isaque havia agido independentemente de Deus na tentativa de escolher seu herdeiro. Como Balaão, Isaque se viu impotente para desviar a bênção de Deus daquele que estava destinado a recebê-la (ver Números 22:35; Números 23:8,11,12).
- 35 Tornou o anjo do Senhor a Balaão: Vai com os mem, ou uma somente a palavra que eu te disser é que falarás. Assim Balaão seguiu com os príncipes de Balaque: Números 22:35 8 Como amaldiçoarei a quem Deus não amaldiçoou? e como denunciarei a quem o Senhor não denunciou? 11 Então disse Balaque a Balaão: Que me fizeste? Chamei-te para amaldiçoares os meus inimigos, e eis que inteiramente os abençoaste. 12 E ele respondeu: Porventura não terei cuidado de falar o que o Senhor me puser na boca? Números 23:8,11,12
Comentário Bíblico
Ellen G. White e Outros
Nota
Gênesis 27:1-46
Uma das palavras-chave desta história cheia de suspense é "bênção" e "abençoar" ou derivados que ocorrem mais de 20 vezes. Todavia, este relato da bênção faz parte de um plano mais amplo de controle, engano e amor paternal desencaminhado. É também um reflexo da falta de comunicação entre Isaque e Rebeca, pois cada um parecia seguir a própria vontade. A cegueira quase total de Isaque mede forças com a ambição desmedida de Rebeca.
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Gênesis 27:30-40
Quando Esaú compreendeu que Jacó obtivera a bênção, clamou com um pranto muito grande e amargo. Chegará o dia, quando os que descuidadamente tomam para si as bênçãos do pacto, e vendem o seu direito às bênçãos espirituais por algo sem valor, irão pedilas com urgência, mas em vão. Isaque tremeu muito quando se deu conta do engano que praticaram. Os que seguem a opção de seus próprios afetos, mais do que a vontade divina, entram em confusões. Porém, ele se recuperou imediatamente, e confirmou a bênção que havia dado a Jacó, dizendo: "E abençoei-o; também será bendito".
Os que se apartam de sua sabedoria e de sua graça, de sua fé e da boa consciência nos altares da honra, riquezas ou prazeres deste mundo, por mais que finjam ter zelo pelas bênçãos, julgaram-se indignos dela e terão a condenação que merecem.
Uma bênção certa foi dada a Esaú. Era o ele que desejava. Os desejos de felicidade sem a correta escolha do alvo, e a correta utilização dos meios, enganam a muitos, levando-os à sua própria ruína. As multidões vão ao inferno com as suas bocas repletas de bons desejos.
A grande diferença é que não há qualquer vestígio contido na bênção de Esaú que aponte para Cristo; e, sem isto, a parte mais importante da terra e o produto do campo valem bem pouco. Assim, pois, pela fé Isaque abençoou os seus dois filhos, de acordo com o que deveria ser a sorte de cada um deles.
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- Análise em Cadeia 18 E veio Jacó a seu pai, e chamou: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui; quem és tu, meu filho? Gênesis 27:18 33 Ao que disse Jacó: Jura-me primeiro. Jurou-lhe, pois; e vendeu o seu direito de primogenitura a Jacó. 34 Jacó deu a Esaú pão e o guisado e lentilhas; e ele comeu e bebeu; e, levantando-se, seguiu seu caminho. Assim desprezou Esaú o seu direito de primogenitura. Gênesis 25:33,34