Comentário Bíblico
Adventista
Ano vigésimo quinto - (cba)
Ezequiel 40:1
Evidentemente, do cativeiro de Joaquim (ver com. de Ezequiel 1:2), se a escala de anos for a mesma em todo o livro. O fato de Ezequiel 40:1 se referir a "nosso exílio" (da mesma forma que Ezequiel 33:21) indica que Ezequiel foi levado cativo junto com Joaquim.
- 2 No quinto dia do mês, já no quinto ano do cativeiro do rei Joaquim, Ezequiel 1:2 1 No ano vinte e cinco do nosso cativeiro, no princípio do ano, no décimo dia do mês, no ano catorze depois que a cidade foi conquistada, naquele mesmo dia veio sobre mim a mão do Senhor, Ezequiel 40:1 21 No ano duodécimo do nosso cativeiro, no décimo mês, aos cinco dias do mês, veio a mim um que tinha escapado de Jerusalém, dizendo: Caída está a cidade. Ezequiel 33:21
No princípio do ano - (cba)
Ezequiel 40:1
Do heb. ro'sh hashanah, "cabeça do ano". Uma vez que ro'sh é, às vezes, traduzido como "primeiro", alguns acham que a expressão signifique o "primeiro mês" do ano, isto é, ni sã. Se assim for, a data era abril de 573 ou abril de 572 a.C . (dependendo de Ezequiel ter computado o ano a partir da primavera ou do outono). Contudo, se Ezequiel se referia ao início do ano e estava computando o tempo de cativeiro pelo ano civil judaico, que começava no sétimo mês (tisri) , a data foi o Dia da Expiação, em outubro de 573. É interessa nte notar que esta é a única ocorrência na Bíblia da frase ro'sh hashanah, nome que ainda hoj e é dado pelos judeus ao Ano Novo, o dia 1 o de tisri. No entanto, isso não signi fica que a frase significava a mesma coisa naquela época. O dia mencionado é o décimo, não o primeiro.
Catorze anos - (cba)
Ezequiel 40:1
O 25° ano do cativeiro de Joaquim pode corresponder ao 14° após e queda de Jerusalém, a fim de permitir as três datas possíveis mencionadas no parágrafo precedente.
Os cap. 40 a 48 constituem uma única profecia, de caráter singular. Eles apresentam a visão detalhada de um novo templo, um novo plano surpreendente para a divisão da terra e a visão de águas que comunicam vida e que brotam desse magnificente templo.
A profecia apresenta vários problemas de interpretação. Já foram adotadas três linhas principais de exposição:
1. A posição literalista. Defende q ue Ezequiel forneceu o esboço de uma nova constituição para Israel, que deveria ser realmente posta em execução em algum momento posterior: imediatamente após o exílio ou mais tarde. Segundo este ponto de vista, a edi ficação de um templo, a instituição de um sistema de culto e a divisão da terra teriam seguido de maneira precisa as especificações fornecidas por Ezequiel.
2. A posição futurista. Encontra na visão do templo uma nova constituição para orestaurado e unido reino de Israel. Contudo, embora aceite q ue em nível limitado essa constituição pudesse ter sido posta em execução após o exílio , espera o cumprimento exato e completo da visão numa idade áurea ainda futura.
3. A posição alegórica. Nega qualquer cumprimento literal e defende um cumprimento simbólico no tempo imediatamente subsequente ao exílio: na igreja cristã ou no fim dos tempos.
Alguns comentários com respeito a essas três posições:
Contra a posição literalista se poderia dizer que é inconcebível não haver nenhuma alu são à linguagem de Ezequiel nos livros hi stóricos de Esdras e Neemias ou nas profecias de Ageu, todos relacionados a esse período. Embora esses livros descrevam o retorno dos judeus e seu estabelecimento na terra, bem como a reconstrução do templo, não fazem qualquer referência a esta profecia, nem mostram qualquer desejo da parte dos construtores de se adequarem às instruções de Ezequiel.
Contra a posição futurista se poderia dizer que, em vista das relações apresentadas na Bíblia entre a antiga e a nova dispensação, é impossível conceber-se que fossem outra vez restaurados os sacrifícios animais por ordem divina e que eles foss em aceitos por Deus.
Contra a posição alegórica se poderia dizer que ela fornece uma justificativa inadequada para os muitos detalhes da visão e que não apresenta um modelo de interpretação significativo para justificar que seja dedicada mais atenção ao assunto.
A posição mais simples é a que segue os princípios delineados no comentário de Ezequiel 38:1. Segundo esses princípios, a visão do templo teria sido cumprida literalmente se o povo tivesse sido fiel a seu legado, mas como o povo falhou, a profecia não pôde ser cumprida em seu intento original. Comparativamente, poucos judeus retornaram, e estes ficaram muito aquém do propósito que Deus tinha para eles. Alguns aspectos da profecia (ver Ez 47) terão cumprimento com a igreja cristã, como é indicado por autores inspirados de época posterior.
A visão do templo é uma profecia ilustrativa, e devem ser aplicados a ela os princípios delineados no com. de Ezequiel 1:10. Ezequiel viu representações da realidade e não a realidade em si, e o grau de identidade entre as duas coisas é um problema que permanece. Contudo, em qualquer grau em que as duas coisas variem, uma comparação com outras profecias relativas à restauração leva à crença de que o profeta está descrevendo uma nação literal, com um templo e uma capital literais. É difícil conceber como os judeus, a quem esta profecia foi dirigida, poderiam tê-la entendido de outra forma . O fato de os escritores bíblicos pós-exílicos não se referirem a esta profecia e o fato de os construtores do templo aparentemente não prestarem atenção ao plano nela delineado podem ser explicados supondo-se que os construtores tinham plena consciência de que ainda não haviam sido preenchidas as condições que permitiriam o cumprimento das promessas. Também não há nesta série de profecias qualquer insinuação de que os planos devessem entrar em execução imediatamente após o retorno dos exilados ao seu próprio país. Sem dúvida , a profecia foi apresentada como uma meta futura que eles deviam se esforçar para alcançar.
Se Deus sabia que tal templo nunca seria construído, por que Se daria ao trabalho de fornecer um modelo tão detalhado à futura nação? A resposta é: Deus não deixou de tentar nenhum método para levar os israelitas a aceitar o elevado destino que originalmente lhes foi planejado. Até então, a história deles havia sido de repetidos fracassos. Desta vez, Deus lhes estava oferecendo uma nova oportunidade de recomeço. O passado seria esquecido e nunca mais seria apresentado contra eles. Israel como nação, e seus habitantes, individualmente, foram convidados a se apossar ela gloriosa provisão.
É razoável supor que, para convencer o povo da certeza da promessa, Deus tenha orientado o profeta a traçar uma planta exata do templo que devia ser o centro do culto da nova nação. Deus poderia ter deixado a promessa em termos gerais. Poderia simplesmente dizer ao povo que, no futuro, o templo deles seria reconstruído, mas isso seria um anúncio vago. Não haveria dúvidas quanto à seriedade das inte nções divinas se fos sem apresentados cuidadosamente todos os detalhes da construção e do ritual. Ao todo, nove capítulos são dedicados ao templo e aos seus serviços, bem como aos detalhes sobre a cidade e a nova divisão da terra.
Esta é a última visão importante de Ezequiel (somente a visão sobre o Egito, relatada em Ezequiel 29:17-21, foi dada depois), e sua magnitude e grandeza constituem um clímax apropriado para a carreira do profeta.
Templo de Ezequiel - (cba)
Ezequiel 40:1-49
Esta não é uma planta detalhada da área do templo, mas uma tentativa de se reproduzir em diagrama as medidas indicadas no texto bíblico, em côvados (c) . Não foram feitos esforços para se imitar certos detalhes estruturais muitas vezes encontrados em escavações, como a projeção da estrutura da porta para adiante da superfície do muro. Alguns eruditos, devido à espessam dos muros antigos , sugeriram a colocação dos vestíbulos no sentido do comprimento, em vez de no sentido da largura, combinando, consequentemente, as outras dimensões de maneira diferente. Nos pontos em que o texto não é detalhado ou não é claramente compreensível, esta planta mostra as localizações gerais ou faz um esboço da localização. A legenda abaixo identifica os setores.
A. Muro do átrio exterior - Ezequiel 40:5; Ezequiel 42:16-20
- 5 E havia um muro ao redor da casa do lado de fora, e na mão do homem uma cana de medir de seis côvados de comprimento, tendo cada côvado um palmo a mais; e ele mediu a largura do edifício, era uma cana; e a altura, uma cana. Ezequiel 40:5 16 Mediu o lado oriental com a cana de medir, quinhentas canas de largura. 17 Mediu o lado do norte, quinhentas canas, com a cana de medir. 18 Mediu também o lado do sul, quinhentas canas, com a cana de medir. 19 Deu uma volta para o lado do ocidente, e mediu quinhentas canas, com a cana de medir. 20 Mediu-o pelos quatro lados. Havia um muro em redor, de quinhentas canas de comprimento, e quinhentas de largura, para fazer separação entre o santo e o profano. Ezequiel 42:16-20
B. Porta leste exterior - Ezequiel 40:6-16
C. Átrio exterior - Ezequiel 40:17,20,31,34,37; Ezequiel 42:1,3,7,8,9,14
- 17 Então ele me levou ao átrio exterior; e eis que havia câmaras e um pavimento feitos para o átrio em redor; trinta câmaras havia naquele pavimento. 20 E, quanto à porta que olhava para o norte, no átrio exterior, ele mediu o seu comprimento e a sua largura. 31 O seu vestíbulo olhava para o átrio exterior; e havia palmeiras nos seus umbrais; e subia-se a ele por oito degraus. 34 E o seu vestíbulo olhava para o átrio exterior; também havia palmeiras nos seus umbrais de uma e de outra banda; e subia-se a ele por oito degraus. 37 E os seus umbrais olhavam para o átrio exterior; também havia palmeiras nos seus umbrais de uma e de outra banda; e subia-se a ela por oito degraus. Ezequiel 40:17,20,31,34,37 1 Depois disto fez-me sair para fora, ao átrio exterior, que dá para o norte; e me levou às câmaras que estavam defronte do largo vazio, e que estavam defronte do edifício, do lado do norte. 3 Em frente dos vinte côvados, que tinha o átrio interior, e em frente do pavimento que tinha o átrio exterior, havia galeria contra galeria em três andares. 7 No lado de fora, em paralelo às cãmaras e defronte delas no caminho do áteio exterior, havia um muro que tinha cinqüenta côvados de comprimento. 8 Pois o comprimento da série de câmaras que estavam no átrio exterior era de cinqüenta côvados, enquanto o da série que estava defronte do templo era de cem côvados. 9 Por debaixo destas câmaras estava a entrada do lado do oriente, para quem entra nelas do átrio exterior. 14 Quando os sacerdotes entrarem, não sairão do santuário para o átrio exterior, mas porão ali as suas vestiduras em que ministram, porque elas são santas; e vestir-se-ão doutras vestiduras, e assim se aproximarão do lugar pertencente ao povo. Ezequiel 42:1,3,7,8,9,14
D. Pavimento - Ezequiel 40:17,18
E. Trinta câmaras - Ezequiel 40:17
F. Estrutura da porta norte exterior - Ezequiel 40:20-23
G. Estrutura da porta sul exterior - Ezequiel 40:24-27
H. Estrutura da porta leste interior - Ezequiel 40:32-34
I. Estrutura da porta norte interior- Ezequiel 40:35-38
J. Estrutura da porta sul interior - Ezequiel 40:28-31
K. Lugar santíssimo - Ezequiel 41:3,4
L. Lugar santo - Ezequiel 41:1,2,3
M. Vestíbulo do templo - Ezequiel 40:48
N. Pilares - Ezequiel 40:49
O. Edifício - Ezequiel 41:12-15P. Câmaras para os sacerdotes - Ezequiel 40:44-46
- 12 Era também o edifício que estava diante do lugar separado, ao lado que olha para o ocidente, da largura de setenta côvados; e a parede do edifício era de cinco côvados de largura em redor, e o seu comprimento de noventa côvados. 13 Assim mediu o templo, do comprimento de cem côvados, como também o lugar separado, e o edifício, e as suas paredes, cem côvados de comprimento. 14 E a largura da dianteira do templo, e do lugar separado que olha para o oriente, cem côvados. 15 Também mediu o comprimento do edifício, diante do lugar separado, que estava por detrás, e as suas galerias de um e de outro lado, cem côvados. A nave do templo, a câmara interior, e o vestíbulo do átrio eram forrados; Ezequiel 41:12-15 44 Fora da porta interior estavam as câmaras para os cantores, no átrio interior, que estava ao lado da porta do norte; e elas olhavam para o sul; uma estava ao lado da porta do oriente, e olhava para o norte. 45 E ele me disse: Esta câmara que olha para o sul é para os sacerdotes que têm a guarda do templo. 46 Mas a câmara que olha para o norte é para os sacerdotes que têm a guarda do altar, a saber, os filhos de Zadoque, os quais dentre os filhos de Levi se chegam ao Senhor para o servirem. Ezequiel 40:44-46
Q. Altar - Ezequiel 40:47; Ezequiel 43:13-18
- 47 E mediu o átrio; o comprimento era de cem côvados e a largura de cem côvados, um quadrado; e o altar estava diante do templo. Ezequiel 40:47 13 São estas as medidas do altar em côvados (o côvado é um côvado e um palmo): a parte inferior será de um côvado de altura e um côvado de largura, e a sua borda, junto a sua extremidade ao redor, de um palmo; e esta será a base do altar. 14 E do fundo, desde o chão até a saliência de baixo, será de dois côvados, e de largura um côvado; e desde a pequena saliência até a saliência grande será de quatro côvados, e a largura de um côvado. 15 E o altar superior será de quatro côvados; e da lareira do altar para cima se levantarão quatro pontas. 16 E a lareira do altar terá doze côvados de comprimento, e doze de largura, quadrado nos quatro lados. 17 E a saliência terá catorze côvados de comprimento e catorze de largura, nos seus quatro lados; e a borda, ao redor dela, será de meio côvado; e o fundo dela será de um côvado, ao redor; e os seus degraus darão para o oriente. 18 E disse-me: Filho do homem, assim diz o Senhor Deus: São estas as ordenanças para o altar, no dia em que o fizerem, para oferecerem sobre ele holocausto e para espargirem sobre ele sangue. Ezequiel 43:13-18
R. Átrio interior - Ezequiel 40:28,44,47
S. Área separada - Ezequiel 41:10,12,13,14,15
T. Câmaras em três andares para os sacerdotes - Ezequiel 42:1-14
U. Cozinhas dos sacerdotes - Ezequiel 46:19,20
V. Cozinhas para o povo - Ezequiel 46:21-24
a. Sete degraus para a porta exterior - Ezequiel 40:22,26
b. Oito degraus para a porta interior - Ezequiel 40:31,34,37
c. Mesas para imolar os sacrifícios - Ezequiel 40:39-43
d. Escadaria do templo - Ezequiel 40:49
e. Plataforma - Ezequiel 41:8,9,11
f. Fileira de câmaras laterais - Ezequiel 41:5,6,7,8,9,11.
Comentário Bíblico
Mathew Henry
A visão do templo - (Mathew Henry)
Ezequiel 40:1-49
Aqui há uma visão que começa no capítulo 40, e continua até o final do livro, no capítulo 48, a qual é com justiça considerada uma das partes mais difíceis de todo o livro de Deus. Quando nos desesperamos por resolver uma dificuldade com a qual nos deparamos, devemos bendizer a Deus porque a nossa salvação não depende da solução dela; as coisas necessárias são bastante claras. Esperemos até que Deus nos revele o que não entendermos.
Este capítulo descreve dois pátios exteriores do templo. Não está claro que o personagem aqui mencionado seja o Filho de Deus ou um anjo criado. Porém, Cristo é o nosso Altar e o nosso Sacrifício, a quem devemos olhar com fé em todos as nossas aproximações a Deus; e Ele é salvação no meio da terra (Salmos 74:12), para ser vista de todos as partes dela.
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- Análise em Cadeia 2 No quinto dia do mês, já no quinto ano do cativeiro do rei Joaquim, Ezequiel 1:2 1 Sucedeu pois, no sexto ano, no mês sexto, no quinto dia do mês, estando eu assentado na minha casa, e os anciãos de Judá assentados diante de mim, que ali a mão do Senhor Deus caiu sobre mim. Ezequiel 8:1 17 E sucedeu que, no ano vinte e sete, no mês primeiro, no primeiro dia do mês, veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Ezequiel 29:17 1 Sucedeu que, no ano duodécimo, no mês duodécimo, ao primeiro do mês, veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: 17 Também sucedeu que, no ano duodécimo, aos quinze do mês, veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Ezequiel 32:1,17 21 No ano duodécimo do nosso cativeiro, no décimo mês, aos cinco dias do mês, veio a mim um que tinha escapado de Jerusalém, dizendo: Caída está a cidade. Ezequiel 33:21 1 E sucedeu que, ao nono ano do seu reinado, no décimo dia do décimo mês, Nabucodonozor, rei de Babilônia, veio contra Jerusalém com todo o seu exército, e se acampou contra ela; levantaram contra ela tranqueiras em redor. 2 E a cidade ficou sitiada até o décimo primeiro ano do rei Zedequias 3 Aos nove do quarto mês, a cidade se via tão apertada pela fome que não havia mais pão para o povo da terra. 4 Então a cidade foi arrombada, e todos os homens de guerra fugiram de noite pelo caminho da porta entre os dois muros, a qual estava junto ao jardim do rei (porque os caldeus estavam contra a cidade em redor), e o rei se foi pelo caminho da Arabá. 5 Mas o exército dos caldeus perseguiu o rei, e o alcançou nas campinas de Jericó; e todo o seu exército se dispersou. 6 Então prenderam o rei, e o fizeram subir a Ribla ao rei de Babilônia, o qual pronunciou sentença contra ele. 7 Degolaram os filhos de Zedequias à vista dele, vasaram-lhe os olhos, ataram-no com cadeias de bronze e o levaram para Babilônia. 8 Ora, no quinto mês, no sétimo dia do mês, no ano décimo nono de Nabucodonozor, rei de Babilônia, veio a Jerusalém Nebuzaradão, capitão da guarda, servo do rei de Babilônia; 9 e queimou a casa do Senhor e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém; todas as casas de importância, ele as queimou. 10 E todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão da guarda, derrubou os muros em redor de Jerusalém. 11 Então o resto do povo que havia ficado na cidade, e os que já se haviam rendido ao rei de babilônia, e o resto da multidão, Nebuzaradão, capitão da guarda, levou cativos. 12 Mas dos mais pobres da terra deixou o capitão da guarda ficar alguns para vinheiros e para lavradores. 13 Ademais os caldeus despedaçaram as colunas de bronze que estavam na casa do Senhor, como também as bases e o mar de bronze que estavam na casa do senhor e levaram esse bronze para Babilônia. , 14 Também tomaram as caldeiras, as pás, as espevitadeiras, as colheres, e todos os utensilios de bronze, com que se ministrava, 15 como também os braseiros e as bacias; tudo o que era de ouro, o capitão da guarda levou em ouro, e tudo o que era de prata, em prata. 16 As duas colunas, o mar, e as bases, que Salomão fizera para a casa do Senhor, o bronze de todos esses utensilios era de peso imensurável. 17 A altura duma coluna era de dezoito côvados, e sobre ela havia um capitel de bronze, cuja altura era de três côvados; em redor do capitel havia uma rede e romãs, tudo de bronze; e semelhante a esta era a outra coluna com a rede. 18 O capitão da guarda tomou também Seraías, primeiro sacerdote, Sofonias, segundo sacerdote, e os três guardas da entrada. 19 Da cidade tomou um oficial, que tinha cargo da gente de guerra, e cinco homens dos que viam a face do rei e que se achavam na cidade, como também o escrivão-mor do exército, que registrava o povo da terra, e sessenta homens do povo da terra, que se achavam na cidade. 20 Tomando-os Nebuzaradão, capitão da guarda, levou-os ao rei de Babilônia, a Ribla. 21 Então o rei de Babilônia os feriu e matou em Ribla, na terra de Hamate. Assim Judá foi levado cativo para fora da sua terra. 22 Quanto ao povo que tinha ficado, na terra de Judá, Nabucodonozor, rei de Babilônia, que o deixara ficar, pôs por governador sobre ele Gedalias, filho de Aicão, filho de Safã. 23 Ouvindo, pois, os chefes das forças, eles e os seus homens, que o rei de Babilônia pusera Gedalias por governador, vieram ter com Gedalias, a Mizpá, a saber: Ismael, filho de Netanias, Joanã, filho de Careá, Seraías, filho de Tanumete netofatita, e Jaazanias, filho do maacatita, eles e os seus homens. 24 E Gedalias lhe jurou, a eles e aos seus homens, e lhes disse: Não temais ser servos dos caldeus; ficai na terra, e servi ao rei de Babilônia, e bem vos irá. 25 Mas no sétimo mês Ismael, filho de Netanias, filho de Elisama, da descendência real, veio com dez homens, e feriram e mataram Gedalias, como também os judeus e os caldeus que estavam com ele em Mizpá. 26 Então todo o povo, tanto pequenos como grandes, e os chefes das forças, levantando-se, foram para o Egito, porque temiam os caldeus. 27 Depois disso sucedeu que, no ano trinta e sete do cativeiro de Joaquim, rei de Judá, no dia vinte e sete do décimo segundo mês, Evil-Merodaque, rei de Babilônia, no ano em que começou a reinar, levantou a cabeça de Joaquim, rei de Judá, tirando-o da casa da prisão; 28 e lhe falou benignamente, e pôs o seu trono acima do trono dos reis que estavam com ele em Babilônia. 29 Também lhe fez mudar as vestes de prisão; e ele comeu da mesa real todos os dias da sua vida. 30 E, quanto à sua subsistência, esta lhe foi dada de contínuo pelo rei, a porção de cada dia no seu dia, todos os dias da sua vida. 2 Reis 25:1-30 1 No ano nono de Zedequias, rei de Judá, no décimo mês, veio Nabucodonozor, rei de Babilônia, e todo o seu exército contra Jerusalém, e a cercaram. 2 No ano undécimo de Zedequias, no quarto mês, aos nove do mês, fez-se uma brecha na cidade. 3 E entraram todos os príncipes do rei de Babilônia, e sentaram-se na porta do meio, os quais eram Nergal-Sarezer, Sangar-Nebo, Sarsequim, Rabe-Sáris Nergal Sarezer, Rabe-Maque, juntamente, com todo o resto dos principes do rei de Babilônia 4 E sucedeu que, vendo-os Zedequias, rei de Judá, e todos os homens de guerra, fugiram, saindo da cidade de noite pelo caminho do jardim do rei, pela porta entre os dois muros; e seguiram pelo caminho da Arabá. 5 Mas o exército dos caldeus os perseguiu; e eles alcançaram a Zedequias nas campinas de Jericó; e, prendendo-o, levaram-no a Nabucodonozor rei de Babilônia, a Ribla, na terra de Hamate; e o rei o sentenciou. 6 E o rei de Babilônia matou os filhos de Zedequias em Ribla, à sua vista; também matou o rei de Babilônia a todos os nobres de Judá. 7 Cegou os olhos a Zedequias, e o atou com cadeias de bronze, para levá-lo a Babilônia. 8 Os caldeus incendiaram a casa do rei e as casas do povo, e derribaram os muros de Jerusalém. 9 Então, ao resto do povo, que ficara na cidade, aos desertores que se tinham passado para ele e ao resto do povo que havia ficado, levou-os Nebuzaradão, capitão da guarda, para Babilônia. 10 Mas aos pobres dentre o povo, que não tinham nada, Nebuzaradão, capitão da guarda, deixou-os ficar na terra de Judá; e ao mesmo tempo lhes deu vinhas e campos. 11 Ora Nabucodonozor, rei de Babilônia, havia ordenado acerca de Jeremias, a Nebuzaradão, capitão dos da guarda, dizendo: 12 Toma-o, e trata-o bem, e não lhe faças mal algum; mas como ele te disser, assim procederás para com ele. 13 Pelo que Nebuzaradão, capitão da guarda, Nebusazbã, Rabe-Sáris, Nergal-Sarezer, Rabe-Maeue, e todos os príncipes do rei de Babilônia 14 mandaram retirar Jeremias do átrio da guarda, e o entregaram a Gedalias, filho de Aicão, filho de Safã, para que o levasse para casa; assim ele habitou entre o povo. 15 Ora, a palavra do Senhor viera a Jeremias, estando ele ainda encarcerado no átrio da guarda, dizendo: 16 Vai, e fala a Ebede-Meleque, o etíope, dizendo: Assim diz o Senhor dos exércitos, Deus de Israel: Eis que eu cumprirei as minhas palavras sobre esta cidade para mal e não para bem; e se cumprirão diante de ti naquele dia. 17 A ti, porém, eu livrarei naquele dia, diz o Senhor, e não serás entregue na mão dos homens a quem temes. 18 Pois certamente te salvarei, e não cairás à espada, mas a tua vida terás por despojo, porquanto confiaste em mim, diz o Senhor. Jeremias 39:1-18 1 Era Zedequias da idade de vinte e um anos quando começou a reinar, e reinou onze anos em Jerusalém. O nome de sua mãe era Hamutal, filha de Jeremias, de Libna. 2 E fez o que era mau aos olhos do Senhor, conforme tudo o que fizera Jeoiaquim. 3 Pois por causa da ira do Senhor, chegou-se a tal ponto em Jerusalém e Judá que ele os lançou da sua presença. E Zedequias rebelou-se contra o rei de Babilônia. 4 No ano nono do seu reinado, no mês décimo, no décimo dia do mês, veio Nabucodonozor, rei de Babilônia, contra Jerusalém, ele e todo o seu exército, e se acamparam contra ela, e contra ela levantaram tranqueiras ao redor. 5 Assim esteve cercada a cidade, até o ano undécimo do rei Zedequias. 6 No quarto mês, aos nove do mês, a fome prevalecia na cidade, de tal modo que não havia pão para o povo da terra. 7 Então foi aberta uma brecha na cidade; e todos os homens de guerra fugiram, e saíram da cidade de noite, pelo caminho da porta entre os dois muros, a qual está junto ao jardim do rei, enquanto os caldeus estavam ao redor da cidade; e foram pelo caminho da Arabá. 8 Mas o exército dos caldeus perseguiu o rei, e alcançou a Zedequias nas campinas de Jericó; e todo o seu exército se espalhou, abandonando-o. 9 Prenderam o rei, e o fizeram subir ao rei de Babilônia a Ribla na terra de Hamate, o qual lhe pronunciou a sentença. 10 E o rei de Babilônia matou os filhos de Zedequias à sua vista; e também matou a todos os príncipes de Judá em Ribla. 11 E cegou os olhos a Zedequias; e o atou com cadeias; e o rei de Babilônia o levou para Babilônia, e o conservou na prisão até o dia da sua morte. 12 No quinto mês, no décimo dia do mês, que era o décimo nono ano do rei Nabucodonozor, rei de Babilônia, veio a Jerusalém Nebuzaradão, capitão da guarda, que assistia na presença do rei de Babilônia. 13 E queimou a casa do Senhor, e a casa do rei; como também a todas as casas de Jerusalém, todas as casas importantes, ele as incendiou. 14 E todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão da guarda, derribou todos os muros que rodeavam Jerusalém. 15 E os mais pobres do povo, e o resto do povo que tinha ficado na cidade, e os desertores que se haviam passado para o rei de Babilônia, e o resto dos artífices, Nebuzaradão, capitão da guarda, levou-os cativos. 16 Mas dos mais pobres da terra Nebuzaradão, capitão da guarda, deixou ficar alguns, para serem vinhateiros e lavradores. 17 Os caldeus despedaçaram as colunas de bronze que estavam na casa do Senhor, e as bases, e o mar de bronze, que estavam na casa do Senhor, e levaram todo o bronze para Babilônia. 18 Também tomaram as caldeiras, as pás, as espevitadeiras, as bacias, as colheres, e todos os utensílios de bronze, com que se ministrava. 19 De igual modo o capitão da guarda levou os copos, os braseiros, as bacias, as caldeiras, os castiçais, as colheres, e as tigelas. O que era de ouro, levou como ouro, e o que era de prata, como prata. 20 Quanto às duas colunas, ao mar, e aos doze bois de bronze que estavam debaixo das bases, que fizera o rei Salomão para a casa do Senhor, o peso do bronze de todos estes vasos era incalculável. 21 Dessas colunas, a altura de cada um era de dezoito côvados; doze côvados era a medida da sua circunferência; e era a sua espessura de quatro dedos; e era oca. 22 E havia sobre ela um capitel de bronze; e a altura dum capitel era de cinco côvados, com uma rede e romãs sobre o capitel ao redor, tudo de bronze; e a segunda coluna tinha as mesmas coisas com as romãs. 23 E havia noventa e seis romãs aos lados; as romãs todas, sobre a rede ao redor eram cem. 24 Levou também o capitão da guarda a Seraías, o principal sacerdote, e a Sofonias, o segundo sacerdote, e os três guardas da porta; 25 e da cidade levou um oficial que tinha a seu cargo os homens de guerra; e a sete homens dos que assistiam ao rei e que se achavam na cidade; como também o escrivão-mor do exército, que registrava o povo da terra; e mais sessenta homens do povo da terra que se achavam no meio da cidade. 26 Tomando-os pois Nebuzaradão, capitão da guarda, levou-os ao rei de Babilônia, a Ribla. 27 E o rei de Babilônia os feriu e os matou em Ribla, na terra de Hamate. Assim Judá foi levado cativo para fora da sua terra. 28 Este é o povo que Nabucodonozor levou cativo: no sétimo ano três mil e vinte e três judeus; 29 no ano décimo oitavo de Nabucodonozor, ele levou cativas de Jerusalém oitocentas e trinta e duas pessoas; 30 no ano vinte e três de Nabucodonozor, Nebuzaradão, capitão da guarda, levou cativas, dentre os judeus, setecentas e quarenta e cinco pessoas; todas as pessoas foram quatro mil e seiscentas. 31 No ano trigésimo sétimo do cativeiro de Joaquim, rei de Judá, no mês duodécimo, aos vinte e cinco do mês, Evil-Merodaque, rei de Babilônia, no primeiro ano do seu reinado, levantou a cabeça de Joaquim, rei de Judá, e o tirou do cárcere; 32 e falou com ele benignamente, e pôs o trono dele acima dos tronos dos reis que estavam com ele em Babilônia; 33 e lhe fez mudar a roupa da sua prisão; e Joaquim comia pão na presença do rei continuamente, todos os dias da sua vida. 34 E, quanto à sua ração, foi-lhe dada pelo rei de Babilônia a sua porção quotidiana, até o dia da sua morte, durante todos os dias da sua vida. Jeremias 52:1-34 41 E aconteceu que, ao fim de quatrocentos e trinta anos, naquele mesmo dia, todos os exércitos do Senhor saíram da terra do Egito. Êxodo 12:41 3 veio expressamente a palavra do Senhor a Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote, na terra dos caldeus, junto ao rio Quebar; e ali esteve sobre ele a mão do Senhor. Ezequiel 1:3 14 Então o Espírito me levantou, e me levou; e eu me fui, amargurado, na indignação do meu espírito; e a mão do Senhor era forte sobre mim. 22 E a mão do Senhor estava sobre mim ali, e ele me disse: Levanta-te, e sai ao vale, e ali falarei contigo. Ezequiel 3:14,22 24 Então o Espírito me levantou, e me levou na visão pelo Espírito de Deus para a Caldéia, para os exilados. Assim se foi de mim a visão que eu tinha visto. Ezequiel 11:24 1 Veio sobre mim a mão do Senhor; e ele me levou no Espírito do Senhor, e me pôs no meio do vale que estava cheio de ossos; Ezequiel 37:1 10 Eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor, e ouvi por detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, Apocalipse 1:10