Comentário Bíblico
Adventista
Vida - (cba)
Atos 26:4
A conduta de Paulo, seus princípios e sua filosofia de vida.
Desde o princípio - (cba)
Atos 26:4
Paulo chegara a Jerusalém ainda jovem. Mesmo em Tarso, desde a infância, ele estivera imerso nos costumes judaicos. Em Jerusalém, passara os anos muito importantes para a formação do caráter, e todos que o conheciam desde aquela época poderíam testificar de seu estilo de vida no meio deles.
E em Jerusalém - (cba)
Atos 26:4
A conjunção “e” sugere que, até mesmo em Tarso, Paulo se associava primeiramente ao próprio povo, que, sem dúvida, formava uma colônia independente dentro daquela cidade pagã (ver com. de Atos 9:11). Paulo estava imbuído dos costumes e preconceitos judaicos e seria improvável que agisse de maneira contrária a eles. Seus estudos adicionais em Jerusalém durante a juventude aprofundaram sua experiência e lealdade infantil.
Todos os judeus a conhecem - (cba)
Atos 26:4
Muitos líderes judeus conheciam Paulo e vários outros haviam ouvido falar sobre ele, sobretudo como o jovem admitido no Sinédrio (Atos 8:1,3; AA, 102) e da reputação que conquistara como perseguidor fervoroso da odiada seita dos nazarenos. Por causa da confiança que os líderes depositavam nele, fora incumbido de uma missão especial em Damasco (Atos 9:1,2).
- 1 Naquele dia levantou-se grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e da Samária. 3 Saulo porém, assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, os entregava à prisão. Atos 8:1,3 1 Saulo, porém, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote, 2 e pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, caso encontrasse alguns do Caminho, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém. Atos 9:1,2
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Atos 26:1-11
O cristianismo nos ensina a dar a razão da esperança que há em nós, e também a honrar a quem se deve render honras, sem agrados nem temor ao homem. Agripa era bem versado nas Escrituras do Antigo Testamento, portanto, podia julgar melhor a polêmica de que Jesus é o Messias. Certamente os ministros podem esperar, quando pregam a fé de Cristo, ser ouvidos com paciência. Paulo confessa que ele ainda aderia a tudo que era bom daquilo em que foi primeiramente educado e preparado.
Observe aqui qual era a sua religião. Era um moralista, um homem virtuoso, e não havia aprendido os ardis dos astutos fariseus cobiçosos; ele não podia ser acusado de nenhum vício aberto nem de profano. Era firme na fé. Sempre tivera uma santa consideração pela antiga promessa feita por Deus aos seus pais, e havia edificado suas esperanças sobre ela. O apóstolo sabia muito bem que tudo isso não o justificava diante de Deus, mas sabia que isto serviria para a sua reputação entre os judeus, e um argumento de que não era da classe de homem que eles diziam que era. Mesmo que contasse isto como perda para ganhar a Cristo, ainda assim o menciona quando serve para honrar a Cristo.
Observe aqui qual é a religião de Paulo; ele não tem o zelo pela lei cerimonial que teve em sua juventude; os sacrifícios e as ofertas designadas por ela, estão abolidos pelo grande Sacrifício que elas tipificavam. Não faz menção das purificações cerimoniais e conclui que o sacerdócio levítico terminou pelo sacerdócio de Cristo; porém, quanto aos principais fundamentos da sua religião, continua tão zeloso como sempre. Cristo e o céu são as duas grandes doutrinas do Evangelho: que Deus nos tem dado a vida eterna e esta vida está em seu Filho. Estes são os temas da promessa feita aos antepassados. O serviço do templo ou o curso contínuo dos deveres religiosos, dia e noite, era mantido como profissão de fé na promessa da vida eterna, e como expectativa dela. A perspectiva da vida eterna deve nos motivar a ser diligentes e constantes em todos os exercícios religiosos. Não obstante, os saduceus odiavam a Paulo por pregar a ressurreição; e os outros judeus uniram-se a eles porque Paulo testificava que Jesus havia ressuscitado e que era o prometido Redentor de Israel. Se pensa que muitas coisas estão além da crença, somente porque não levam em conta a natureza e as infinitas perfeições de quem as revelou, cumpriu ou prometeu.
Paulo reconhece que enquanto foi fariseu, era um inimigo irado do cristianismo. Este era o seu caráter e estilo de vida no princípio dos seus tempos; e havia toda classe de coisas que serviam como obstáculos para que ele fosse cristão. Aqueles que têm sido mais rígidos em sua conduta antes de se converterem, verão depois que há muitos motivos para se humilharem, até por coisas que antes pensavam que deviam ser feitas.
![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]()
|
- Análise em Cadeia 10 Tu, porém, tens observado a minha doutrina, procedimento, intenção, fé, longanimidade, amor, perseverança, 2 Timóteo 3:10 3 Eu sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade, instruído aos pés de Gamaliel, conforme a precisão da lei de nossos pais, sendo zeloso para com Deus, assim como o sois todos vós no dia de hoje. Atos 22:3 13 Pois já ouvistes qual foi outrora o meu procedimento no judaísmo, como sobremaneira perseguia a igreja de Deus e a assolava, Gálatas 1:13 5 circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei fui fariseu; Filipenses 3:5
Vídeos
Lista de Videos sobre este capítulo do Livro.
