Comentário Bíblico
Adventista
Agripa - (cba)
Atos 26:1
Ver com. de Atos 25:13. O jovem rei se apresentava em forte contraste com Paulo. Este último descendente de uma linhagem decadente de reis judeus, os macabeus, e da casa de Herodes, professava ser judeu, mas, em seu coração, era romano. Seu reinado marcou o fim de uma dinastia e de uma era. Desde o princípio, a dinastia herodiana fora cativa de Roma e, com certeza, tivera um registro nada brilhante. Perante ele se encontrava Paulo, já idoso, mas firme em suas convicções e confiante, apesar das circunstâncias. Agripa era cínico e indiferente aos valores reais. Paulo era ardente pela verdade, sem se importar com o custo que teria para si próprio.
Estendendo a mão - (cba)
Atos 26:1
A menção a este gesto espontâneo sugere que Lucas pode Ler sido uma testemunha ocular (cf. Atos 21:40).
Defender-se - (cba)
Atos 26:1
Isto é, fez sua defesa (ver com. de Atos 25:8). Ao se defender perante Agripa, Paulo se dirigiu a alguém que era nominalmente judeu, embora não parecesse hostil a ele. Confiante de que seria mais bem compreendido, falou com mais liberdade e talvez com mais detalhes do que nas audiências anteriores diante de Félix e Festo.
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Atos 26:1-11
O cristianismo nos ensina a dar a razão da esperança que há em nós, e também a honrar a quem se deve render honras, sem agrados nem temor ao homem. Agripa era bem versado nas Escrituras do Antigo Testamento, portanto, podia julgar melhor a polêmica de que Jesus é o Messias. Certamente os ministros podem esperar, quando pregam a fé de Cristo, ser ouvidos com paciência. Paulo confessa que ele ainda aderia a tudo que era bom daquilo em que foi primeiramente educado e preparado.
Observe aqui qual era a sua religião. Era um moralista, um homem virtuoso, e não havia aprendido os ardis dos astutos fariseus cobiçosos; ele não podia ser acusado de nenhum vício aberto nem de profano. Era firme na fé. Sempre tivera uma santa consideração pela antiga promessa feita por Deus aos seus pais, e havia edificado suas esperanças sobre ela. O apóstolo sabia muito bem que tudo isso não o justificava diante de Deus, mas sabia que isto serviria para a sua reputação entre os judeus, e um argumento de que não era da classe de homem que eles diziam que era. Mesmo que contasse isto como perda para ganhar a Cristo, ainda assim o menciona quando serve para honrar a Cristo.
Observe aqui qual é a religião de Paulo; ele não tem o zelo pela lei cerimonial que teve em sua juventude; os sacrifícios e as ofertas designadas por ela, estão abolidos pelo grande Sacrifício que elas tipificavam. Não faz menção das purificações cerimoniais e conclui que o sacerdócio levítico terminou pelo sacerdócio de Cristo; porém, quanto aos principais fundamentos da sua religião, continua tão zeloso como sempre. Cristo e o céu são as duas grandes doutrinas do Evangelho: que Deus nos tem dado a vida eterna e esta vida está em seu Filho. Estes são os temas da promessa feita aos antepassados. O serviço do templo ou o curso contínuo dos deveres religiosos, dia e noite, era mantido como profissão de fé na promessa da vida eterna, e como expectativa dela. A perspectiva da vida eterna deve nos motivar a ser diligentes e constantes em todos os exercícios religiosos. Não obstante, os saduceus odiavam a Paulo por pregar a ressurreição; e os outros judeus uniram-se a eles porque Paulo testificava que Jesus havia ressuscitado e que era o prometido Redentor de Israel. Se pensa que muitas coisas estão além da crença, somente porque não levam em conta a natureza e as infinitas perfeições de quem as revelou, cumpriu ou prometeu.
Paulo reconhece que enquanto foi fariseu, era um inimigo irado do cristianismo. Este era o seu caráter e estilo de vida no princípio dos seus tempos; e havia toda classe de coisas que serviam como obstáculos para que ele fosse cristão. Aqueles que têm sido mais rígidos em sua conduta antes de se converterem, verão depois que há muitos motivos para se humilharem, até por coisas que antes pensavam que deviam ser feitas.
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- Análise em Cadeia 16 aos quais respondi que não é costume dos romanos condenar homem algum sem que o acusado tenha presentes os seus acusadores e possa defender-se da acusação. Atos 25:16 13 Responder antes de ouvir, é estultícia e vergonha. 17 O que primeiro começa o seu pleito parece justo; até que vem o outro e o examina. Provérbios 18:13,17 51 A nossa lei, porventura, julga um homem sem primeiro ouvi-lo e ter conhecimento do que ele faz? João 7:51 24 Mas, porque clamei, e vós recusastes; porque estendi a minha mão, e nao houve quem desse atenção; Provérbios 1:24 27 Pelo que estendi a minha mão sobre ti, e diminuí a tua porção; e te entreguei à vontade dos que te odeiam, das filhas dos filisteus, as quais se envergonhavam do teu caminho depravado. Ezequiel 16:27 21 Quanto a Israel, porém, diz: Todo o dia estendi as minhas mãos a um povo rebelde e contradizente. Romanos 10:21 2 Sinto-me feliz, ó rei Agripa, em poder defender-me hoje perante ti de todas as coisas de que sou acusado pelos judeus; Atos 26:2 1 Irmãos e pais, ouvi a minha defesa, que agora faço perante vós. Atos 22:1 15 Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome perante os gentios, e os reis, e os filhos de Israel; Atos 9:15
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