No Apocalipse é-nos revelado que a Igreja de Deus teria o testemunho de Jesus, que é o espírito de profecia ( Apocalipse 19:10 ). Também há referências a falsos profetas que fariam grandes sinais ( Apocalipse 16:13, 14 ). Indiscutivelmente, torna-se evidente a necessidade de distinguir entre verdadeiros e falso profetas. Este é o dilema de nosso estudo de hoje, o qual está repleto de importantíssimas revelações.
O MÉTODO ESCOLHIDO POR DEUS PARA COMUNICAR-SE COM O SER HUMANO
O livro de Apocalipse é um bom exemplo acerca da decisão de Deus de utilizar profetas para transmitir Suas mensagens aos seres humanos (veja Apocalipse 1:1, 4 ). Esse método divino não é novo, pois foi a forma que Deus usou para dar-nos toda a revelação bíblica (veja o primeiro estudo deste seminário). Por meio de profetas, Deus quer revelar-nos o futuro ( Amós 3:7 ). Eles o podem fazer quando se deixam guiar pelo Espírito Santo ( II São Pedro 1:21 ).Nem todos os profetas escreveram partes da Bíblia. Pelo menos doze profetas verdadeiros, que não são autores da Bíblia, são nela mencionados. Um dos mais notáveis é São João Batista, a respeito de quem Jesus disse que não houve profeta maior que ele ( São Mateus 11:11 ).
Outro fato interessante é notar que Deus não faz discriminação de sexo quanto ao dom de profecia. Na Santa Bíblia se mencionam várias mulheres que exerceram a função profética. Por exemplo: Ana ( São Lucas 2:36-38 ), Mina ( Êxodo 15:20 ), Débora ( Juízes 4:4 ), Hulda ( II Reis 22:14 ) e as quatro filhas de Filipe ( Atos 21:8, 9 ).