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14. Um Grande Poder Perseguidor
6. A Segura Palavra dos Profetas  135
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Este estudo Bíblico foi tirado do livro Bible Readings for the Home. Os versos biblicos no estudo são da versão Almeida Atualizada. Nós convidamos voce a seguir o estudo clicando e marcando cada verso na sua Bíblia e também respondendo cada pergunta. Convidamos voce a compartilhar com a família e amigos. Divirta-se.



1. Qual é o primeiro símbolo de Apocalipse 13?

Apoc. 13:1.
Conforme já foi aprendido no estudo do livro de Daniel, uma besta, em profecia, representa algum grande poder ou reino terreno; uma cabeça, um poder governante; chifres, um número de reinos; cabeças ou chifres coroados, poder político; águas, "povos, e multidões, e nações, e línguas." Apoc. 17:15.

"As bestas a que se referem Daniel e S. João são impérios. A besta de dez chifres é o poder romano.... A cabeça é o poder governante do corpo. As cabeças dessa besta representam governos sucessivos." - O Romanismo e a Reforma (em inglês), por H. Grattan, págs, 144 e 145.



2. Como é essa besta mais amplamente descrita?

Apoc. 13:2, primeira parte.
Esses são os característicos dos três primeiros simbolos de Daniel 7 - o leão, o urso e o leopardo representam aí os reinos da Babilônia, Média-Pérsia, e Grécia - e sugerem representar essa besta o reino simbolizado pelo quarto animal de Daniel, ou Roma, ou a ele pertencer. Ambos tem dez chifres. Semelhante ao dragão de Apocalipse 12, tem também sete cabeças; mas como o dragão simbolizava Roma em sua inteireza, particularmente na sua fase pagã, esta, como a "ponta pequena" surgindo das dez pontas do quarto animal de Daniel 7, representa Roma em sua forma última ou papal. Tanto ela como a ponta pequena têm "uma boca" que fala grandes coisas; ambas fazem guerra aos santos; ambas continuam pelo mesmo espaço de tempo.

Dando amplo significado ao símbolo, a Bíblia Católica de Douay, numa nota sobre Apoc. 13:1, explica da seguinte maneira as sete cabeças da besta: "As sete cabeças são sete reis, isto é, sete reinos ou impérios principais, que exerceram, ou exercerão, poder tirânico sobre o povo de Deus: destes, cinco eram já caídos, ou sejam, as monarquias egípicia, assíria, caldaica, persa e grega; um existia, isto é, o império romano; e o sétimo e maior deveria surgir, isto é, o grande anticristo e seu império." Que a sétima ponta representa o anticristo, poucos duvidarão.



3. Que deu o dragão a esta besta?

Apoc. 13:2, última parte.
É fato histórico inconteste que com os últimos imperadores romanos, a partir de Constantino, a religião do governo romano mudou de pagã para papal; que quando Constantino removeu a sede de seu império de Roma para Constantinopla em 330 A. D., a cidade de Roma foi cedida ao bispo de Roma, que, de Constantino e seguintes imperadores, recebeu ricos presentes e grande autoridade; que após a queda de Roma, em 476 A. D., o bispo de Roma se tornou o poder mais influente na Roma Ocidental, e por decreto de Justiniano, de 15 de março de 533, foi declarado "cabeça de tôdas as santas igrejas." e numa carta do mesmo ano foi chamado "corretor dos hereges." Assim Roma pagã tornou-se Roma papal; a sede de Roma pagã tornou-se sede de Roma papal; uniram-se Igreja e Estado; e o poder perseguidor do dragão foi conferido ao professo chefe da igreja de Cristo, ou Roma papal. Como disse o Dr. H. Grattan Guiness, no seu livro "O Romanismo e a Reforma (em inglês), na pág 152, "o poder dos Césares ressurgiu do domínio universal dos papas."



4. Como são descritos o caráter, a obra, período de supremacia e grande poder da besta?

Apoc. 13:5-7.
Todas essas especificações são satisfeitas plena e exatamente pelo papado, e identificam a besta aqui descrita como encarnando o mesmo poder representado pela fase da ponta pequena do quarto animal de Daniel 7, e a ponta pequena de Daniel 8, em suas feições principais e essenciais, e em sua obra. Ver Dan. 7:25; Dan. 8:11, 12, 24 e 25.



5. Que devia ser infligido a uma das cabeças da besta?

Apoc. 13:3.
Essa ferida foi infligida à cabeça papal quando os franceses, em 1798, entraram em Roma e levaram prisioneiro o papa, parecendo, por algum tempo, haver sido abolido o papado. De nôvo em 1870 foi tomado ao papado o domínio temporal, e o papa passo a considerar-se prisioneiro do Vaticano. Até 1929 a situação se havia mudado a ponto de combinarem um encontro o Cardeal Gasparri e o Primeiro Ministro Mussolini, no histórico palácio de S. João Latrão, a fim de terminar uma longa pendência: voltou ao papado o poder temporal, para, na linguagem do The Cahtolic Advocate, da Austrália (18 de abril de 1929), pág. 16), "curar-se uma ferida de 59 anos."

A primeira página do San Francisco Chronicle de 12 de fevereiro de 1929, trouxe gravuras do Cardeal Gasparri e Mussolini, que assinaram a concordata, e a legenda: "Curam a ferida de muitos anos."



6. Que se diz do cativeiro e queda do papado?

Apoc. 13:10. Ver Sal. 18:25 e 26; Sal. 109:17; Jer. 50:29; Apoc. 16:4-6.



7. Que perguntas feitas por seus adoradores, indicam a supremacia que esse poder alcançaria?

Apoc. 13:4.



8. Que extensão alcançará a adoração desse poder?

Apoc. 13:8.



9. Qual disse S. João, seria o fim dessa besta?

Apoc. 19:20. Ver Isa. 47:7-15; II Tess. 2:3-8; Apoc. 17:16 e 17; Apoc. 18:4-8.



10. Em que idêntica linguagem é a sorte do quarto animal descrita no capítulo 7 de Daniel?

Dan. 7:11.