Comentário Bíblico
Adventista
Não houve cidade - (cba)
Josué 11:19
Este versículo parece sugerir que, se assim o tivessem desejado, outras cidades poderiam ter firmado acordos de paz, como fizeram os gibeonitas. As instruções dadas por Moisés para o extermínio dos cananeus não parecem indicar que, se alguns deles se submetessem ao Senhor, deveriam ser poupados da morte. Contudo, a julgar pelo caso de Raabe, dos gibeonitas e, sobretudo, pelas palavras deste texto, tal opção parece possível. Se essas nações, condenadas à destruição, tivessem renunciado à idolatria e cooperado sinceramente com Israel, não representariam perigo algum para o povo de Deus. Dessa maneira, a razão do decreto para destruí-las teria desaparecido, e pode-se supor que, em consequência, desapareceria também a obrigação de fazê-lo (ver Jeremias 18:7,8). Ao que tudo indica, porém, as nações pagãs não se mostraram dispostas a reconhecer o verdadeiro Deus.
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Josué 11:15-23
Nunca permita que os filhos de Anaque aterrorizem o Israel de Deus, porque chegará o dia de sua queda. A terra descansou da guerra. Não terminou em paz com os cananeus porque isto estava proibido; mas terminou em paz em relação a eles. Resta um descanso, um repouso da guerra para o povo de Deus, no qual deve entrar quando terminar sua guerra, o que fizeram agora é comparado com o que foi dito a Moisés. Se forem tomadas em conjunto, a Palavra de Deus e as suas obras, ver-se-á que elas concordam plenamente.
Se tomarmos consciência de nosso dever, não precisaremos questionar o cumprimento da promessa. Porém, o crente nunca deve deixar a sua armadura ou esperar uma paz duradoura, até que feche seus olhos ao morrer; mas deve esperar que, à medida que suas utilidades e forças aumentem, venham tribulações mais pesadas; porém, o Senhor não permitirá que algum inimigo assalte o crente até que Ele o tenha preparado para a batalha. Cristo Jesus sempre intercede por seu povo, e a confiança deles não será abalada, por mais que se permita a Satanás atacá-los. Por mais tediosa e aguda que seja a guerra do crente, sua paciência na tribulação pode ser estimulada pelo gozo da esperança; ele descansará mui breve, do pecado e do pesar, na Canaã celestial.
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- Análise em Cadeia 3 Ora, os moradores de Gibeão, ouvindo o que Josué fizera a Jericó e a Ai. 4 usaram de astúcia: foram e se fingiram embaixadores, tomando sacos velhos sobre os seus jumentos, e odres de vinho velhos, rotos e recosidos, 5 tendo nos seus pés sapatos velhos e remendados, e trajando roupas velhas; e todo o pão que traziam para o caminho era seco e bolorento. 6 E vieram a Josué, ao arraial em Gilgal, e disseram a ele e aos homens de Israel: Somos vindos duma terra longínqua; fazei, pois, agora pacto conosco. 7 Responderam os homens de Israel a estes heveus: Bem pode ser que habiteis no meio de nós; como pois faremos pacto convosco? 8 Então eles disseram a Josué: Nós somos teus servos. Ao que lhes perguntou Josué: Quem sois vós? e donde vindes? 9 Responderam-lhe: Teus servos vieram duma terra mui distante, por causa do nome do Senhor teu Deus, porquanto ouvimos a sua fama, e tudo o que fez no Egito, 10 e tudo o que fez aos dois reis dos amorreus, que estavam além do Jordão, a Siom, rei de Hesbom, e a Ogue, rei de Basã, que estava em Astarote. 11 Pelo que nossos anciãos e todos os moradores da nossa terra nos falaram, dizendo: Tomai nas mãos provisão para o caminho, e ide-lhes ao encontro, e dizei-lhes: Nós somos vossos servos; fazei, pois, agora pacto conosco. 12 Este nosso pão tomamo-lo quente das nossas casas para nossa provisão, no dia em que saímos para vir ter convosco, e ei-lo aqui agora seco e bolorento; 13 estes odres, que enchemos de vinho, eram novos, e ei-los aqui já rotos; e esta nossa roupa e nossos sapatos já envelheceram em razão do mui longo caminho. 14 Então os homens de Israel tomaram da provisão deles, e não pediram conselho ao Senhor. 15 Assim Josué fez paz com eles; também fez um pacto com eles, prometendo poupar-lhes a vida; e os príncipes da congregação lhes prestaram juramento. 16 Três dias depois de terem feito pacto com eles, ouviram que eram vizinhos e que moravam no meio deles. 17 Tendo partido os filhos de Israel, chegaram ao terceiro dia às cidades deles, que eram Gibeão, Cefira, Beerote e Quiriate-Jearir. 18 Mas os filhos de Israel não os mataram, porquanto os príncipes da congregação lhes haviam prestado juramento pelo Senhor, o Deus de Israel; pelo que toda a congregação murmurava contra os príncipes. 19 Mas os príncipes disseram a toda a congregação: Nós lhes prestamos juramento pelo Senhor, o Deus de Israel, e agora não lhes podemos tocar. 20 Isso cumpriremos para com eles, poupando-lhes a vida, para que não haja ira sobre nós, por causa do juramento que lhes fizemos. 21 Disseram, pois, os príncipes: Vivam. Assim se tornaram rachadores de lenha e tiradores de água para toda a congregação, como os príncipes lhes disseram. 22 Então Josué os chamou, e lhes disse: Por que nos enganastes, dizendo: Mui longe de vós habitamos, morando vós no meio de nós? 23 Agora, pois, sois malditos, e dentre vós nunca deixará de haver servos, rachadores de lenha e tiradores de água para a casa do meu Deus. 24 Respondendo a Josué, disseram: Porquanto foi anunciado aos teus servos que o Senhor teu Deus ordenou a Moisés, seu servo, que vos desse toda esta terra, e destruísse todos os seus moradores diante de vós, temíamos muito pelas nossas vidas por causa de vós, e fizemos isso. 25 E eis que agora estamos na tua mão; faze aquilo que te pareça bom e reto que se nos faça. 26 Assim pois ele lhes fez, e livrou-os das mãos dos filhos de Israel, de sorte que estes não os mataram. 27 Mas, naquele dia, Josué os fez rachadores de lenha e tiradores de água para a congregação e para o altar do Senhor, no lugar que ele escolhesse, como ainda o são. Josué 9:3-27 3 Ora, os moradores de Gibeão, ouvindo o que Josué fizera a Jericó e a Ai. 7 Responderam os homens de Israel a estes heveus: Bem pode ser que habiteis no meio de nós; como pois faremos pacto convosco? Josué 9:3,7