Comentário Bíblico
Adventista
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Números 23:1-10
Com os acampamentos de Israel a plena vista, Balaão ordenou que fossem construídos sete altares, e que fossem oferecidos em cada um deles um novilho e um carneiro. Essa é a estupidez da superstição, a qual imagina que Deus estará às ordens dos homens! A maldição é transformada, com amor, em bênção para Israel, pelo poder envolvente de Deus. O Senhor decidiu dividir a sua própria glória com Balaão e, portanto, enfrentá-lo. Se Deus colocou palavras nos lábios de Balaão, que desafiara ao Senhor e a Israel, seguramente Ele não faltará aos que desejam glorificá-lo e edificar o seu povo; a estes lhes será concedido o que devem dizer.
O que abriu a boca da jumenta fez com que Balaão pronunciasse palavras tão contrárias ao desejo de seu coração, como as palavras da jumenta eram para a capacidade dela como animal. O milagre foi muito grande tanto em um caso como no outro.
Balaão declara que Israel está e estará a salvo. Reconhece que não é capaz de fazer mais do que o permitido por Deus. Ele os declara como bem-aventurados em sua distinção em relação às demais nações. Bemaventurados em seu número, que nos fazem dignos de honra e formidáveis. Bem-aventurados em seu final. A morte é o fim de todos os homens ; até o justo deve morrer, e é bom que pensemos neste assunto a respeito de nós mesmos, como Balaão o faz aqui, ao falar de sua própria morte. Ele declara o justo como verdadeiramente abençoado não somente enquanto vive, senão quando morre; o que torna a morte dele ainda mais desejável do que a própria vida. Existem muitos que desejam que a sua morte seja como a dos retos; no entanto, não desejam viver como justos; estariam felizes por terem um fim como o deles, mas não um caminho como o deles. Querem ser santos no céu; porém, não o querem ser na terra. Este dito de Balaão é somente um desejo; porém, não é uma oração; é um desejo vão, por ser somente um desejo referente ao final, sem nenhum interesse pelos meios. Muitos procuram aquietar a sua consciência com a promessa de uma correção futura ou ter alguma falsa esperança, enquanto desprezam o único caminho da salvação pelo qual um pecador pode tornar-se justo diante de Deus.
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