Almeida AtualizadaC 29 31
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1 Mas agora zombam de mim os de menos idade do que eu, cujos pais teria eu desdenhado de pôr com os cães do meu rebanho. 2 Pois de que me serviria a força das suas mãos, homens nos quais já pereceu o vigor? 3 De míngua e fome emagrecem; andam roendo pelo deserto, lugar de ruínas e desolação. 4 Apanham malvas junto aos arbustos, e o seu mantimento são as raízes dos zimbros. 5 São expulsos do meio dos homens, que gritam atrás deles, como atrás de um ladrão. 6 Têm que habitar nos desfiladeiros sombrios, nas cavernas da terra e dos penhascos. 7 Bramam entre os arbustos, ajuntam-se debaixo das urtigas. 8 São filhos de insensatos, filhos de gente sem nome; da terra foram enxotados. 9 Mas agora vim a ser a sua canção, e lhes sirvo de provérbio. 10 Eles me abominam, afastam-se de mim, e no meu rosto não se privam de cuspir. 11 Porquanto Deus desatou a minha corda e me humilhou, eles sacudiram de si o freio perante o meu rosto. 12 ë direita levanta-se gente vil; empurram os meus pés, e contra mim erigem os seus caminhos de destruição. 13 Estragam a minha vereda, promovem a minha calamidade; não há quem os detenha. 14 Vêm como por uma grande brecha, por entre as ruínas se precipitam. 15 Sobrevieram-me pavores; é perseguida a minha honra como pelo vento; e como nuvem passou a minha felicidade. 16 E agora dentro de mim se derrama a minha alma; os dias da aflição se apoderaram de mim. 17 De noite me são traspassados os ossos, e o mal que me corrói não descansa. 18 Pela violência do mal está desfigurada a minha veste; como a gola da minha túnica, me aperta. 19 Ele me lançou na lama, e fiquei semelhante ao pó e à cinza. 20 Clamo a ti, e não me respondes; ponho-me em pé, e não atentas para mim. 21 Tornas-te cruel para comigo; com a força da tua mão me persegues. 22 Levantas-me sobre o vento, fazes-me cavalgar sobre ele, e dissolves-me na tempestade. 23 Pois eu sei que me levarás à morte, e à casa do ajuntamento destinada a todos os viventes. 24 Contudo não estende a mão quem está a cair? ou não clama por socorro na sua calamidade? 25 Não chorava eu sobre aquele que estava aflito? ou não se angustiava a minha alma pelo necessitado? 26 Todavia aguardando eu o bem, eis que me veio o mal, e esperando eu a luz, veio a escuridão. 27 As minhas entranhas fervem e não descansam; os dias da aflição me surpreenderam. 28 Denegrido ando, mas não do sol; levanto-me na congregação, e clamo por socorro. 29 Tornei-me irmão dos chacais, e companheiro dos avestruzes. 30 A minha pele enegrece e se me cai, e os meus ossos estão queimados do calor. 31 Pelo que se tornou em pranto a minha harpa, e a minha flauta em voz dos que choram.
Versos: Análise em cadeia
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- Mas agora zombam de mim os de menos idade do que eu, cujos pais teria eu desdenhado de pôr com os cães do meu rebanho. Jó 30:1 Pois de que me serviria a força das suas mãos, homens nos quais já pereceu o vigor? Jó 30:2 De míngua e fome emagrecem; andam roendo pelo deserto, lugar de ruínas e desolação. Jó 30:3 Apanham malvas junto aos arbustos, e o seu mantimento são as raízes dos zimbros. Jó 30:4 São expulsos do meio dos homens, que gritam atrás deles, como atrás de um ladrão. Jó 30:5 Têm que habitar nos desfiladeiros sombrios, nas cavernas da terra e dos penhascos. Jó 30:6 Bramam entre os arbustos, ajuntam-se debaixo das urtigas. Jó 30:7 São filhos de insensatos, filhos de gente sem nome; da terra foram enxotados. Jó 30:8 Mas agora vim a ser a sua canção, e lhes sirvo de provérbio. Jó 30:9 Eles me abominam, afastam-se de mim, e no meu rosto não se privam de cuspir. Jó 30:10 Porquanto Deus desatou a minha corda e me humilhou, eles sacudiram de si o freio perante o meu rosto. Jó 30:11 ë direita levanta-se gente vil; empurram os meus pés, e contra mim erigem os seus caminhos de destruição. Jó 30:12 Estragam a minha vereda, promovem a minha calamidade; não há quem os detenha. Jó 30:13 Vêm como por uma grande brecha, por entre as ruínas se precipitam. Jó 30:14 Sobrevieram-me pavores; é perseguida a minha honra como pelo vento; e como nuvem passou a minha felicidade. Jó 30:15 E agora dentro de mim se derrama a minha alma; os dias da aflição se apoderaram de mim. Jó 30:16 De noite me são traspassados os ossos, e o mal que me corrói não descansa. Jó 30:17 Pela violência do mal está desfigurada a minha veste; como a gola da minha túnica, me aperta. Jó 30:18 Ele me lançou na lama, e fiquei semelhante ao pó e à cinza. Jó 30:19 Clamo a ti, e não me respondes; ponho-me em pé, e não atentas para mim. Jó 30:20 Tornas-te cruel para comigo; com a força da tua mão me persegues. Jó 30:21 Levantas-me sobre o vento, fazes-me cavalgar sobre ele, e dissolves-me na tempestade. Jó 30:22 Pois eu sei que me levarás à morte, e à casa do ajuntamento destinada a todos os viventes. Jó 30:23 Contudo não estende a mão quem está a cair? ou não clama por socorro na sua calamidade? Jó 30:24 Não chorava eu sobre aquele que estava aflito? ou não se angustiava a minha alma pelo necessitado? Jó 30:25 Todavia aguardando eu o bem, eis que me veio o mal, e esperando eu a luz, veio a escuridão. Jó 30:26 As minhas entranhas fervem e não descansam; os dias da aflição me surpreenderam. Jó 30:27 Denegrido ando, mas não do sol; levanto-me na congregação, e clamo por socorro. Jó 30:28 Tornei-me irmão dos chacais, e companheiro dos avestruzes. Jó 30:29 A minha pele enegrece e se me cai, e os meus ossos estão queimados do calor. Jó 30:30 Pelo que se tornou em pranto a minha harpa, e a minha flauta em voz dos que choram. Jó 30:31