Comentário Bíblico

Adventista

 Ai de mim! - (cba)
       ^{Isaías 6:5}
Isaías estava pronunciando "ais" sobre os pecadores dentre o povo de Deus (Isaías 5:8-30). Nesse momento, ao estar na presença do Deus santo, ele percebe sua própria imperfeição de caráter. Todos passam pela mesma experiência quando se aproximam de Deus.

⁸ Ai dos que ajuntam casa a casa, dos que acrescentam campo a campo, até que não haja mais lugar, de modo que habitem sós no meio da terra! ⁹ A meus ouvidos disse o Senhor dos exércitos: Em verdade que muitas casas ficarão desertas, e até casas grandes e lindas sem moradores. ¹⁰ E dez jeiras de vinha darão apenas um bato, e um hômer de semente não dará mais do que uma efa. ¹¹ Ai dos que se levantam cedo para correrem atrás da bebida forte e continuam até a noite, até que o vinho os esquente! ¹² Têm harpas e alaúdes, tamboris e pífanos, e vinho nos seus banquetes; porém não olham para a obra do Senhor, nem consideram as obras das mãos dele. ¹³ Portanto o meu povo é levado cativo, por falta de entendimento; e os seus nobres estão morrendo de fome, e a sua multidão está seca de sede. ¹⁴ Por isso o Seol aumentou o seu apetite, e abriu a sua boca desmesuradamente; e para lá descem a glória deles, a sua multidão, a sua pompa, e os que entre eles se exultam. ¹⁵ O homem se abate, e o varão se humilha, e os olhos dos altivos se abaixam. ¹⁶ Mas o Senhor dos exércitos é exaltado pelo juízo, e Deus, o Santo, é santificado em justiça. ¹⁷ Então os cordeiros pastarão como em seus pastos; e nos campos desertos se apascentarão cevados e cabritos. ¹⁸ Ai dos que puxam a iniqüidade com cordas de falsidade, e o pecado como com tirantes de carros! ¹⁹ E dizem: Apresse-se Deus, avie a sua obra, para que a vejamos; e aproxime-se e venha o propósito do Santo de Israel, para que o conheçamos. ²⁰ Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que põem as trevas por luz, e a luz por trevas, e o amargo por doce, e o doce por amargo! ²¹ Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, e astutos em seu próprio conceito! ²² Ai dos que são poderosos para beber vinho, e valentes para misturar bebida forte; ²³ dos que justificam o ímpio por peitas, e ao inocente lhe tiram o seu direito! ²⁴ Pelo que, como a língua de fogo consome o restolho, e a palha se desfaz na chama assim a raiz deles será como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porque rejeitaram a lei do Senhor dos exércitos, e desprezaram a palavra do santo de Israel, ²⁵ Por isso se acendeu a ira do Senhor contra o seu povo, e o Senhor estendeu a sua mão contra ele, e o feriu; e as montanhas tremeram, e os seus cadáveres eram como lixo no meio das ruas; com tudo isto não tornou atrás a sua ira, mas ainda está estendida a sua mão. ²⁶ E ele arvorará um estandarte para as nações de longe, e lhes assobiará desde a extremidade da terra; e eis que virão muito apressadamente. ²⁷ Não há entre eles cansado algum nem quem tropece; ninguém cochila nem dorme; não se lhe desata o cinto dos lombos, nem se lhe quebra a correia dos sapatos. ²⁸ As suas flechas são agudas, e todos os seus arcos retesados; os cascos dos seus cavalos são reputados como pederneira, e as rodas dos seus carros qual redemoinho. ²⁹ O seu rugido é como o do leão; rugem como filhos de leão; sim, rugem e agarram a presa, e a levam, e não há quem a livre. ³⁰ E bramarão contra eles naquele dia, como o bramido do mar; e se alguém olhar para a terra, eis que só verá trevas e angústia, e a luz se escurecerá nas nuvens sobre ela. Isaías 5:8-30

 Os meus olhos viram - (cba)
       ^{Isaías 6:5}
Esta visão de Deus na Sua santidade e glória deu a Isaías um conceito de sua pecaminosidade e insignificância. Ao olhar para Deus e depois para si mesmo, ele percebeu que não era nada em comparação com o Eterno. Na presença do "Santo de Israel" (Isaías 5:24), viu sua culpa. Moisés escondeu a face quando esteve na presença de Deus (Êxodo 3:6), e Jó odiou a si mesmo e se arrependeu no pó e na cinza (Jó 42:6).

²⁴ Pelo que, como a língua de fogo consome o restolho, e a palha se desfaz na chama assim a raiz deles será como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porque rejeitaram a lei do Senhor dos exércitos, e desprezaram a palavra do santo de Israel, Isaías 5:24 ⁶ Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. E Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus. Êxodo 3:6 ⁶ Pelo que me abomino, e me arrependo no pó e na cinza. Jó 42:6

Comentário Bíblico

Ellen G. White e Outros

 A Experiência de Isaías Representa a Igreja dos Últimos Dias
       ^{Isaías 6:1-7}
Ver Apocalipse 11:19. Como o profeta Isaías contemplou oglória do Senhor, ficou maravilhado e, dominado pelo sentimento de sua própria fraqueza e indignidade, clamou: “Ai de mim! pois estou desfeito; porque sou homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; porque os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos”.

¹⁹ Abriu-se o santuário de Deus que está no céu, e no seu santuário foi vista a arca do seu pacto; e houve relâmpagos, vozes e trovões, e terremoto e grande saraivada. Apocalipse 11:19

Isaías havia denunciado o pecado de outros; mas agora ele se vê exposto à mesma condenação que havia pronunciado sobre eles. Ele estava satisfeito com uma cerimônia fria e sem vida em sua adoração a Deus. Ele não sabia disso até que a visão do Senhor lhe foi dada. Quão pouco parecia agora sua sabedoria e talentos ao contemplar a sacralidade e majestade do santuário. Como ele era indigno! quão inadequados para o serviço sagrado! Sua visão de si mesmo pode ser expressa na linguagem do apóstolo Paulo: “Desventurado homem que sou! quem me livrará do corpo desta morte?”

Mas o alívio foi enviado a Isaías em sua angústia.

A visão dada a Isaías representa a condição do povo de Deus nos últimos dias. Eles têm o privilégio de ver pela fé a obra que está acontecendo no santuário celestial. “E o templo de Deus foi aberto no céu, e foi vista no seu templo a arca do seu testamento.” Ao olharem pela fé para o santo dos santos e verem a obra de Cristo no santuário celestial, percebem que são um povo de lábios impuros — um povo cujos lábios muitas vezes falaram vaidade e cujos talentos não foram santificados. e empregado para a glória de Deus. Bem podem eles se desesperar ao contrastar sua própria fraqueza e indignidade com a pureza e amabilidade do glorioso caráter de Cristo. Mas se eles, como Isaías, receberem a impressão que os desígnios do Senhor serão feitos no coração, se eles humilharem suas almas diante de Deus, há esperança para eles. O arco da promessa está acima do trono, e a obra feita para Isaías será realizada neles. Deus responderá às petições vindas do coração contrito (The Review and Herald, 22 de dezembro de 1896 ).

Isaías teve uma visão maravilhosa da glória de Deus. Ele viu a manifestação do poder de Deus, e depois de contemplar Sua majestade, uma mensagem veio a ele para ir e fazer uma certa obra. Ele se sentiu totalmente indigno para o trabalho. O que o fez se considerar indigno? Ele se considerava indigno antes de ter uma visão da glória de Deus? — Não; ele se imaginou em um estado justo diante de Deus; mas quando a glória do Senhor dos Exércitos lhe foi revelada, quando ele contemplou a inexprimível majestade de Deus, ele disse: “Estou arruinado; porque sou homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de lábios impuros; pois meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos. Então voou para mim um dos serafins, trazendo nas mãos uma brasa viva, que havia tirado do altar com a tenaz, e a pôs sobre minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade é tirada, e o teu pecado purificado”. Este é o trabalho que, como indivíduos, precisamos ter feito por nós. Queremos que a brasa viva do altar seja colocada em nossos lábios. Queremos ouvir a palavra dita: “A tua iniqüidade foi tirada, e o teu pecado expurgado” (The Review and Herald, 4 de junho de 1889 ).

 A Glória do Shekinah Revelada a Isaías
       ^{Isaías 6:1-8}
O próprio Cristo era o Senhor do templo. Quando Ele deveria deixá-lo, sua glória iria embora - aquela glória uma vez visível no santo dos santos sobre o propiciatório, onde o sumo sacerdote entrava apenas uma vez por ano, no grande dia da expiação, com o sangue da vítima morta ( típico do sangue do Filho de Deus derramado pelos pecados do mundo), e o espargiu sobre o altar. Este era o Shekinah, o pavilhão visível de Jeová.

Foi essa glória que foi revelada a Isaías, quando ele diz: “No ano em que o rei Uzias morreu, vi também o Senhor assentado num trono alto e sublime, e seu séquito encheu o templo” ( Manuscrito 71, 1897 ).

 Visão de glória leva à genuína convicção de indignidade
       ^{Isaías 6:1-8}
No ano em que o rei Uzias morreu, Isaías foi autorizado em visão a olhar para o lugar santo e para o santo dos santos no santuário celestial. As cortinas do santuário mais interno foram puxadas para o lado, e um trono alto e elevado, elevando-se por assim dizer até os céus, foi revelado ao seu olhar. Uma glória indescritível emanou de um personagem no trono, e Seu séquito encheu o templo, assim como Sua glória finalmente encherá oterra. Os querubins estavam de cada lado do propiciatório, como guardas ao redor do grande rei, e brilhavam com a glória que os envolvia da presença de Deus. Enquanto seus cânticos de louvor ressoavam em profundas e sinceras notas de adoração, as colunas do portão tremeram, como se fossem sacudidas por um terremoto. Esses seres santos cantavam o louvor e a glória de Deus com lábios não poluídos pelo pecado. O contraste entre o fraco louvor que ele costumava conceder ao Criador e os fervorosos louvores dos serafins, surpreendeu e humilhou o profeta. Ele teve por enquanto o sublime privilégio de apreciar a pureza imaculada do exaltado caráter de Jeová.

Enquanto ele ouvia o cântico dos anjos, enquanto eles clamavam: “Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos: toda a terra está cheia de sua glória”, a glória, o poder infinito e a majestade insuperável do Senhor passou diante de sua visão e ficou impressionado em sua alma. À luz desse brilho incomparável que tornava manifesto tudo o que ele podia suportar na revelação do caráter divino, sua própria corrupção interior se destacava diante dele com surpreendente clareza. Suas próprias palavras lhe pareciam vis.

Assim, quando ao servo de Deus é permitido contemplar a glória do Deus do céu, quando Ele é revelado à humanidade, e percebe um leve grau da pureza do Santo de Israel, ele fará confissões surpreendentes da poluição de seu alma, em vez de se vangloriar de sua santidade. Em profunda humilhação, Isaías exclamou: “Ai de mim! pois estou desfeito; porque sou um homem de lábios impuros: ... porque os meus olhos viram o rei, o Senhor dos exércitos”. Esta não é aquela humildade voluntária e autocensura servil que tantos parecem considerar uma virtude exibir. Essa vaga zombaria de humildade é motivada por corações cheios de orgulho e auto-estima. Há muitos que se desmerecem em palavras, que ficariam desapontados se este proceder não suscitasse expressões de louvor e apreço de outros. Mas a convicção do profeta era genuína. Quando a humanidade, com sua fraqueza e deformidade, foi apresentada em contraste com a perfeição da santidade divina, luz e glória, ele se sentiu totalmente ineficiente e indigno. Como ele poderia ir e falar ao povo os santos requisitos de Jeová, que era alto e elevado, e cujo séquito enchia o templo? Enquanto Isaías estava tremendo e com a consciência ferida, por causa de sua impureza na presença desta glória insuperável, ele disse: “Então um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que ele havia tirado com a tenaz de fora do altar; e ele o pôs sobre a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade é tirada, e o teu pecado purificado. Também ouvi a voz do Senhor, dizendo: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então eu disse: Aqui estou; envie-me" ( com sua fraqueza e deformidade, foi trazido em contraste com a perfeição da santidade divina, luz e glória, ele se sentiu totalmente ineficiente e indigno. Como ele poderia ir e falar ao povo os santos requisitos de Jeová, que era alto e elevado, e cujo séquito enchia o templo? Enquanto Isaías estava tremendo e com a consciência ferida, por causa de sua impureza na presença desta glória insuperável, ele disse: “Então um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que ele havia tirado com a tenaz de fora do altar; e ele o pôs sobre a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade é tirada, e o teu pecado purificado. Também ouvi a voz do Senhor, dizendo: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então eu disse: Aqui estou; envie-me" ( com sua fraqueza e deformidade, foi trazido em contraste com a perfeição da santidade divina, luz e glória, ele se sentiu totalmente ineficiente e indigno. Como ele poderia ir e falar ao povo os santos requisitos de Jeová, que era alto e elevado, e cujo séquito enchia o templo? Enquanto Isaías estava tremendo e com a consciência ferida, por causa de sua impureza na presença desta glória insuperável, ele disse: “Então um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que ele havia tirado com a tenaz de fora do altar; e ele o pôs sobre a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade é tirada, e o teu pecado purificado. Também ouvi a voz do Senhor, dizendo: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então eu disse: Aqui estou; envie-me" ( foi trazido em contraste com a perfeição da santidade divina, luz e glória, ele se sentiu totalmente ineficiente e indigno. Como ele poderia ir e falar ao povo os santos requisitos de Jeová, que era alto e elevado, e cujo séquito enchia o templo? Enquanto Isaías estava tremendo e com a consciência ferida, por causa de sua impureza na presença desta glória insuperável, ele disse: “Então um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que ele havia tirado com a tenaz de fora do altar; e ele o pôs sobre a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade é tirada, e o teu pecado purificado. Também ouvi a voz do Senhor, dizendo: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então eu disse: Aqui estou; envie-me" ( foi trazido em contraste com a perfeição da santidade divina, luz e glória, ele se sentiu totalmente ineficiente e indigno. Como ele poderia ir e falar ao povo os santos requisitos de Jeová, que era alto e elevado, e cujo séquito enchia o templo? Enquanto Isaías estava tremendo e com a consciência ferida, por causa de sua impureza na presença desta glória insuperável, ele disse: “Então um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que ele havia tirado com a tenaz de fora do altar; e ele o pôs sobre a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade é tirada, e o teu pecado purificado. Também ouvi a voz do Senhor, dizendo: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então eu disse: Aqui estou; envie-me" ( Como ele poderia ir e falar ao povo os santos requisitos de Jeová, que era alto e elevado, e cujo séquito enchia o templo? Enquanto Isaías estava tremendo e com a consciência ferida, por causa de sua impureza na presença desta glória insuperável, ele disse: “Então um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que ele havia tirado com a tenaz de fora do altar; e ele o pôs sobre a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade é tirada, e o teu pecado purificado. Também ouvi a voz do Senhor, dizendo: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então eu disse: Aqui estou; envie-me" ( Como ele poderia ir e falar ao povo os santos requisitos de Jeová, que era alto e elevado, e cujo séquito enchia o templo? Enquanto Isaías estava tremendo e com a consciência ferida, por causa de sua impureza na presença desta glória insuperável, ele disse: “Então um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que ele havia tirado com a tenaz de fora do altar; e ele o pôs sobre a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade é tirada, e o teu pecado purificado. Também ouvi a voz do Senhor, dizendo: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então eu disse: Aqui estou; envie-me" ( por causa de sua impureza na presença dessa glória insuperável, ele disse: “Então voou um dos serafins para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que havia tirado do altar com a tenaz; e ele o pôs sobre a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade é tirada, e o teu pecado purificado. Também ouvi a voz do Senhor, dizendo: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então eu disse: Aqui estou; envie-me" ( por causa de sua impureza na presença dessa glória insuperável, ele disse: “Então voou um dos serafins para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que havia tirado do altar com a tenaz; e ele o pôs sobre a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade é tirada, e o teu pecado purificado. Também ouvi a voz do Senhor, dizendo: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então eu disse: Aqui estou; envie-me" (The Review and Herald, 16 de outubro de 1888 ).

 Considere as palavras à luz do céu
       ^{Isaías 6:5-7}
Ver Mateus 12:34-36. Toda alma que afirma ser filho ou filha de Deus examine-se à luz do céu; deixe-o considerar os lábios poluídos que o tornam “desfeito”. Eles são o meio de comunicação. Então, não sejam eles usados ​​para tirar do tesouro do coração palavras que desonram a Deus e desencorajarão os que estão ao seu redor, mas use-os para o louvor e a glória de Deus, que os formou. para este fim. Quando o carvão purificador for aplicado do altar incandescente, a consciência será purificada das obras mortas para servir ao Deus vivo; e quando o amor de Jesus éo tema da contemplação, as palavras vindas de lábios humanos serão cheias de louvor e ação de graças a Deus e ao Cordeiro.

³⁴ Raça de víboras! como podeis vós falar coisas boas, sendo maus? pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca. ³⁵ O homem bom, do seu bom tesouro tira coisas boas, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más. ³⁶ Digo-vos, pois, que de toda palavra fútil que os homens disserem, hão de dar conta no dia do juízo. Mateus 12:34-36

Quantas palavras são ditas com leviandade e insensatez, com zombarias e gracejos! Não seria assim se os seguidores de Cristo percebessem a verdade das palavras: “De toda palavra frívola que os homens disserem, dela darão conta no dia do juízo. Pois pelas tuas palavras serás justificado e pelas tuas palavras serás condenado”.

Palavras ásperas e indelicadas, palavras de censura e crítica à obra de Deus e de Seus mensageiros, são toleradas por aqueles que professam ser Seus filhos. Quando essas almas descuidadas discernirem a grandeza do caráter de Deus, não mesclarão seu espírito e atributos com Seu serviço. Quando nossos olhos olharem pela fé para o santuário e compreenderem a realidade, a importância e a santidade do trabalho que está sendo feito, tudo de natureza egoísta será detestado por nós. O pecado aparecerá como é – a transgressão da santa lei de Deus. A expiação será melhor compreendida; e pela fé viva e ativa, veremos que qualquer virtude que a humanidade possua, existe apenas em Jesus Cristo, o Redentor do mundo ( The Review and Herald, 22 de dezembro de 1896 ).

 Quando alguém está pronto para trabalhar com Deus, ele leva a mensagem
       ^{Isaías 6:5-8}
Isaías tinha uma mensagem do Deus do céu para dar ao povo apóstata de Israel, e ele lhes deu esta mensagem. Ele sabia com quais elementos tinha que lidar; ele conhecia a teimosia e perversidade do coração, e quão difícil seria causar qualquer impressão neles. Enquanto estava no pórtico do templo, o Senhor se revelou a ele. O véu do templo foi retirado, a porta levantada, e ele teve uma visão do santo dos santos dentro do véu. Ele viu o Deus de Israel diante do trono alto e exaltado, e o séquito de Sua glória encheu o templo. Ao sentir sua própria pecaminosidade, Isaías clama: “Sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de lábios impuros”. E ali foi vista a mão que tirou a brasa viva do altar, e tocou seus lábios, e ordenou que ele fosse limpo. Então ele estava pronto para ir com a mensagem e disse: “Envie-me”; pois ele sabia que o Espírito de Deus estaria com a mensagem.

Aos que estão empenhados na obra de Deus, na conversão das almas, parece impossível alcançar o coração obstinado. Foi assim que Isaías se sentiu, mas quando viu que havia um Deus acima dos querubins e que eles estavam prontos para trabalhar com Deus, ele estava pronto para levar a mensagem ( The Review and Herald, 3 de maio de 1887 ).

Comentário Bíblico

Mathew Henry

 Nota - (Mathew Henry)
       ^{Isaías 6:1-8}
Nesta visão figurativa o templo se abre e tudo fica à vista até o lugar santíssimo, o profeta de pé, fora do templo, vê a presença divina sentada no trono da graça, sobre a arca do pacto, entre os querubins e serafins, e a sua glória enche todo o templo.

Observe a Deus no seu trono. Esta visão é interpretada em João 12.41, como que Isaias vê agora a glória de Cristo e fala dEle, o que é a plena demonstração de que nosso Salvador é Deus. Em Jesus Cristo, Deus se assenta no trono da graça; e por meio dEle abre caminho até o lugar santíssimo, observe o templo de Deus, sua igreja na terra, cheia de sua glória. Seu séquito séquito e as orlas de sua roupa enchiam o templo e a terra, porque tudo é o templo de Deus. E Ele ainda vive em todo coração contrito. Observe os benditos assistentes dos quais seu governo é servido. Acima do trono estavam os santos anjos, chamados serafins, que quer dizer "ardentes", porque ardem de amor por Deus e de zelo por sua glória contra o pecado. os serafins, com os seus rostos cobertos, declaram que estão prontos para render obediência a todos os mandamentos de Deus, ainda que não entendam a razão secreta de seus conselhos, governo ou promessas. Toda vanglória, ambição, ignorância e orgulho, deveria ser eliminados uma vez que se vê a Cristo em sua glória.

Esta terrível visão da majestade divina surpreendeu ao profeta com uma sensação de sua própria vileza. Estaríamos acabados se não houvesse um Mediador entre nós e este Deus santo. Um olhar em direção à glória celestial é o bastante para que nos convençamos que toda a nossa justiça é como trapos de imundícia. Tampouco há um homem que se atreva a falar com o Senhor se vir a justiça, a santidade e a majestade de Deus, sem discernir a sua gloriosa misericórdia e graça em Jesus Cristo, o carvão aceso pode denotar a segurança do perdão e a aceitação em sua obra, que é dada ao profeta por meio da expiação de Cristo. Nada é poderoso para limpar e consolar a alma senão o que se toma da reparação feita por Cristo e sua intercessão.

É necessário que o pecado seja tirado para que falemos com confiança e conforto, seja a Deus em oração ou da parte dEle ao pregar; e aos que se queixam de seus pecados como uma carga, e se vêem em perigo de ser condenados por ele, lhes será tirado.

É um grande consolo para aqueles a quem Deus envia, a ação de que vão por Deus, e portanto podem falar em seu nome, seguros de que Ele os sustentará.