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Refletindo a Cristo
Livros 24
Autor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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Pág. 312

Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte. ... Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus. Hebreus 11:5.

O conhecimento de Deus que realiza a transformação de caráter é nossa grande necessidade. Se cumprirmos o Seu propósito, precisará haver em nossa vida uma revelação de Deus que corresponda aos ensinos de Sua Palavra.

A experiência de Enoque e a de João Batista representam o que deve ser a nossa. Necessitamos, muito mais do que o fazemos, estudar a vida destes homens — a daquele que foi trasladado para o Céu sem ver a morte, e a daquele que, antes do primeiro advento de Cristo foi chamado a preparar o caminho do Senhor, a endireitar as Suas veredas.

A respeito de Enoque, está escrito que ele viveu 65 anos e gerou um filho; depois disso ele andou com Deus por trezentos anos. Durante aqueles primeiros anos, Enoque havia amado e temido a Deus, e havia guardado os Seus mandamentos. Mas após o nascimento de seu primeiro filho ele alcançou uma experiência mais elevada; foi levado a um relacionamento mais íntimo com Deus. Ao contemplar o amor do filho pelo pai, a confiança simples em sua proteção; ao sentir a profunda e anelante ternura de seu coração pelo filho primogênito, ele aprendeu uma preciosa lição do maravilhoso amor de Deus pelo homem, através da dádiva de Seu Filho, e da confiança que os filhos de Deus podem depositar em seu Pai celestial. O infinito, insondável amor de Deus por meio de Cristo tornou-se o objeto de suas reflexões dia e noite. Com todo o fervor de seu coração ele buscava revelar esse amor ao povo entre o qual vivia. ...

Sua fé se fortaleceu, e seu amor se tornou mais ardente com o passar dos séculos. A oração era para ele a respiração da alma. Ele vivia na atmosfera do Céu. ...

O poder de Deus que atuava em Seu servo foi sentido pelos que o ouviam. Alguns atenderam à advertência e renunciaram a seus pecados, mas as multidões zombavam da solene mensagem. ...

Durante trezentos anos Enoque havia buscado pureza de coração, a fim de poder estar em harmonia com o Céu. Por três séculos andara com Deus. Dia a dia anelara por uma união mais íntima; mais e mais chegada havia se tornado a união, até que Deus para Si o tomou. Ele havia estado no limiar do mundo eterno, a apenas um passo entre ele e o bem-aventurado país; e então os portais se abriram, e o andar com Deus, tão longamente praticado na Terra, continuou, e ele atravessou os portões da cidade santa, tornando-se o primeiro dentre os homens a entrar ali. ...

Deus nos está chamando a uma tal comunhão. Como foi a de Enoque, terá de ser a santidade de caráter daqueles que serão redimidos dentre os homens por ocasião da segunda vinda do Senhor. — Testemunhos para a Igreja 8:329-331.

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