avatar
Refletindo a Cristo
Livros 32
Autor: Ellen White
Compartilhar InstalarEnglish
Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

Ler pdf epub mobi EWG CPB

Pág. 226

Não amemos de palavra, ... mas de fato e de verdade. 1 João 3:18.

O amor divino faz seus mais tocantes apelos ao coração quando requer que manifestemos a mesma terna compaixão que Cristo manifestou. Somente o homem que tem no coração amor altruísta por seus irmãos, tem verdadeiro amor a Deus. O verdadeiro cristão não permitirá voluntariamente que a alma em perigo e necessidade prossiga sem advertência e sem ajuda. Ele não se esquivará dos que estão em erro, deixando-os abismarem-se na infelicidade e no desencorajamento, ou caírem no campo de batalha de Satanás.

Os que nunca experimentaram o amor terno e cativante de Cristo não podem guiar outros à fonte da vida. Seu amor no coração é um poder que constrange e que leva os homens a revelarem-nO na conversação, no espírito misericordioso e terno, no reerguimento da vida daqueles com quem se associam. Para ter êxito em seus esforços devem os obreiros cristãos conhecer a Cristo; e para conhecê-Lo, precisam conhecer Seu amor. No Céu sua aptidão como obreiros é medida por sua habilidade em amar como Cristo amou e trabalhar como Ele trabalhou.

"Não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade" (1 João 3:18), escreveu o apóstolo. Atinge-se a plenitude do caráter de Cristo quando o impulso para auxiliar e abençoar a outros brota constantemente do íntimo. É a atmosfera desse amor circundando a alma do crente que o torna um cheiro de vida para vida, e permite que Deus lhe abençoe o serviço.

Supremo amor por Deus e desinteressado amor mútuo — eis o melhor dom que nosso Pai celestial pode conceder. Este amor não é um impulso, mas um princípio divino, um poder permanente. O coração não consagrado não o pode criar ou produzir. Ele somente é achado no coração em que Jesus reina. "Nós O amamos a Ele porque Ele nos amou primeiro." 1 João 4:19. No coração renovado pela graça divina, o amor é o princípio que regula a ação. Ele modifica o caráter, governa os impulsos, controla as paixões e enobrece as afeições. Este amor, acariciado na alma, ameniza a vida e derrama influência enobrecedora ao redor.

João procurou levar os crentes a compreender os elevados privilégios que lhes adviriam mediante o exercitarem o espírito de amor. Este poder redentor, enchendo o coração, controlará todos os outros motivos, e colocará seus possuidores acima das influências corruptoras do mundo. E à medida que a este amor for permitido agir amplamente e tornar-se o motivo impelente na vida, sua esperança e confiança em Deus e Seu trato para com eles seriam completos. — Atos dos Apóstolos, 550-552.

Disponível também pela CPB