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Refletindo a Cristo
Livros 26
Autor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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Pág. 45

Foi do agrado do Senhor, por amor da Sua própria justiça, engrandecer a Lei e fazê-la gloriosa. Isaías 42:21.

Através das artimanhas do grande apóstata, o homem foi levado a separar-se de Deus, cedendo às tentações do adversário de Deus e do homem, cometendo pecado e quebrantando a lei do Altíssimo. Deus não podia alterar um jota ou um til de Sua santa Lei a fim de aceitar o homem em Sua condição caída, pois isto lançaria descrédito sobre a sabedoria de Deus em estabelecer uma lei através da qual governar o Céu e a Terra. Mas Deus podia dar o Seu Filho unigênito para Se tornar o Substituto e fiador do homem, para sofrer a penalidade merecida pelo transgressor, e creditar à pessoa arrependida Sua justiça perfeita.

Cristo Se tornou o sacrifício imaculado em favor de uma raça culpada, tornando os homens prisioneiros da esperança, de modo que, por intermédio do arrependimento perante Deus, por terem quebrantado Sua santa Lei, e por meio da fé em Cristo como seu Substituto, Fiador e Justiça, eles possam ser trazidos de volta à lealdade a Deus e obediência a Sua santa Lei. ...

A vida e morte de Cristo em favor do homem pecaminoso tiveram o objetivo de restaurar o pecador ao favor divino, imputando-lhe a justiça que satisfaria as exigências da lei, e encontraria aceitação por parte do Pai. Mas o objetivo de Satanás sempre foi o de anular a Lei de Deus e perverter o verdadeiro significado do plano da salvação. Ele, portanto, deu origem ao falso ensino de que o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário tinha por objetivo libertar o homem da obrigação de guardar os mandamentos de Deus. Ele transmitiu ao mundo o engano de que Deus abolira Sua constituição, desprezara Sua Lei Moral, e anulara Sua santa e perfeita Lei. Que terrível preço teria sido pago pelo Céu se Ele tivesse feito isto!

Em vez de proclamar a abolição da lei, a cruz do Calvário proclama em som ribombante o seu caráter imutável e eterno. Pudesse a Lei de Deus ter sido abolida, e mantido o governo do Céu, da Terra, e dos inumeráveis mundos, Cristo não precisaria ter morrido. A morte de Cristo devia esclarecer para sempre a questão da validade da lei de Jeová. Tendo sofrido a penalidade total de um mundo culpado, Jesus Se tornou o Mediador entre Deus e o homem, a fim de restaurar a alma arrependida ao favor divino por meio da graça que lhe é concedida para guardar a lei do Altíssimo.

Cristo veio não para destruir a lei ou os profetas, mas para cumpri-los à risca. A expiação do Calvário reivindicou a lei de Deus como sendo santa, justa e verdadeira, não apenas perante o mundo caído, mas perante o Céu e os mundos não caídos. — Signs of the Times, 20 de Junho de 1895.

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