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Olhando para o Alto
Livros 23
Autor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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Pág. 306

Porque não me enviou Cristo para batizar, mas para pregar o evangelho; não com sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo. 1 Coríntios 1:17.

Aqueles que lêem e ouvem os enganos que prevalecem nesta era, não conhecem a Deus tal como Ele é. Contradizem a Palavra de Deus e exaltam e adoram a natureza em lugar do Criador. Conquanto possamos discernir a atuação de Deus nas coisas que Ele criou, tais coisas não são Deus. A voz da natureza é ouvida em sua influência sobre os sentidos. Sua voz, a Palavra declara, é ouvida até os confins do mundo. A criação física testifica de Deus e de Jesus Cristo como o grande Criador de todas as coisas. "Todas as coisas foram feitas por intermédio dEle, e, sem Ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nEle e a vida era a luz dos homens." João 1:3, 4. O salmista dá testemunho: "Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das Suas mãos. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som." Salmos 19:1, 3.

O pagão não educado aprende suas lições mediante a natureza e suas próprias necessidades, e insatisfeito com as trevas, ele busca luz, procurando a Deus na primeira grande causa. No Gênesis estão registrados vários meios pelos quais Deus fala aos pagãos. Mas o contraste entre a revelação de Deus no Gênesis e as idéias dos pagãos é chocante. Muitos dos filósofos pagãos tinham um conhecimento puro de Deus; mas a degeneração, a adoração das coisas criadas, começou a obscurecer esse conhecimento. As obras das mãos de Deus no mundo natural — o Sol, a Lua, as estrelas — eram cultuadas.

Hoje os homens declaram que os ensinos de Cristo concernentes a Deus não podem ser provados pelas coisas do mundo natural, que a natureza não está em harmonia com as escrituras do Antigo e Novo Testamentos. Não existe essa suposta falta de harmonia entre a natureza e a ciência. A Palavra do Deus do Céu não está em harmonia com a ciência humana, mas em perfeito acordo com Sua própria ciência criada.

Esse Deus vivente é digno de nosso pensamento, nosso louvor, nossa adoração, como o Criador do mundo, como o Criador do homem. Devemos louvar a Deus, pois de modo assombrosamente maravilhoso fomos feitos. Nossa substância não Lhe esteve oculta quando fomos formados em segredo. Seus olhos viram nossa substância, mesmo sendo imperfeita, e em Seu livro todos os nossos membros foram registrados mesmo quando não havia nenhum deles. Ele soprou dentro de nossas narinas o fôlego de vida. A inspiração de Deus nos deu entendimento. As faculdades do homem foram postas em atividade por Deus e podem ser mantidas saudáveis por serem inteligente e proporcionadamente utilizadas. — Manuscrito 117, 1898.

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