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Olhando para o Alto
Livros 24
Autor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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Pág. 273

Muito bem, servo bom; porque foste fiel no pouco, terás autoridade sobre dez cidades. Lucas 19:17.

Se nosso temperamento ativo se concentrar numa grande quantidade de trabalho que não temos a graça de Cristo nem força para executar inteligentemente, com ordem e exatidão, tudo quanto empreendemos revela imperfeição, e a obra é constantemente maculada. Deus não é glorificado não importa quão bom seja o motivo. ...

Deus deseja que prestemos atenção a Suas palavras. O serviço cuidadosamente executado à vista de Deus, é de valor, embora seja facilmente desconsiderado pelos olhos humanos. No entanto, é indispensável neste mundo onde estamos realizando nosso trabalho. Deus deseja obreiros inteligentes realizando seu trabalho não apressadamente, mas cuidadosa e integralmente, sempre preservando a humildade de Jesus. Aqueles que dedicam pensamento e concentrado esforço aos deveres mais elevados deveriam fazer o mesmo com os deveres mais humildes, revelando exatidão e diligência.

Oh! quanto trabalho negligente é feito, quantas coisas são deixadas incompletas por haver um constante desejo de assumir trabalho maior. A obra é prejudicada no que se refere ao serviço de Deus porque colocam tanto trabalho diante deles que nada é completado. Mas todo o trabalho deve suportar o escrutínio do Juiz de toda a Terra. Os deveres menores ligados ao serviço do Mestre assumem importância porque é o serviço de Cristo. Egoísmo e estima própria deveriam ser evitados como o pior inimigo. Mas quão facilmente o eu encontra oportunidades de exibir-se, e como Satanás se alegra com essas exibições, e quão tristes e envergonhados estão os anjos de Deus com a loucura dos homens. Quão diferente isso é de Jesus Cristo; que contraste de exemplo Ele deu em Sua própria vida. Quão distantes de Suas exigências de crucificação do eu com as afeições e paixões. ...

Quais serão nossos sentimentos quando estivermos de pé sobre o mar de vidro? Lembrar-nos-emos das horas de nossa impaciência aqui? Postar-nos-emos sobre as colinas eternas do Paraíso e repassaremos os eventos de nossa vida passada para ver quantas provas desnecessárias tivemos por pensarmos que Deus dependia de nós para fazer tudo? Que Deus nos ajude a vermos nossa pequenez e a grandeza de Deus. Que Deus não permita que tenhamos idéias exaltadas de nossa própria grandeza e exaltemos o eu. A magnitude de experiência não é medida de valor. Deus tem um padrão tão diferente dos padrões humanos, e se víssemos como Deus nos avalia, observaríamos valor onde supomos haver pequenez, e pequenez onde supomos haver grandeza. — Carta 48, 1886.

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