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Mensagens aos Jovens
Livros 32
Autor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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Há, neste tempo, lições a aprendermos da experiência dos que trabalharam para Deus nas gerações passadas. Quão pouco sabemos dos conflitos, provas e trabalhos desses homens, ao prepararem-se para enfrentar os exércitos de Satanás! Revestindo-se de toda a armadura de Deus, foram capazes de resistir às astúcias de Satanás. ...

Esses homens que, no passado, se entregaram a Deus e ao reerguimento de Sua causa, eram tão fiéis ao princípio quanto o aço. Eram homens que não fracassavam nem desanimavam; homens que, como Daniel, eram cheios de reverência e de zelo por Deus, cheios de nobres propósitos e aspirações. Eram tão fracos e impotentes como qualquer dos que hoje se empenham na obra, mas punham toda a sua confiança em Deus. Tinham riqueza, mas esta consistia na cultura da mente e da alma. Isso pode possuir todo o que fizer de Deus o primeiro, o último e o melhor em todas as coisas. Embora destituídos de sabedoria, conhecimento, virtude e poder, podemos receber tudo isso, se aprendermos de Cristo as lições que é nosso privilégio aprender.

A Espécie de Obreiros Necessários

Temos, neste tempo, oportunidades e vantagens que não eram fáceis de obter em gerações passadas. Possuímos muito mais luz, e esta nos veio mediante o trabalho das fiéis sentinelas que fizeram de Deus a sua confiança e dEle receberam poder para fazer a luz brilhar em claros e

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resplandecentes raios, perante o mundo. Em nossos dias temos de aproveitar a grande luz, como em tempos passados homens e mulheres de nobre valor aproveitaram a que Deus lhes deu. Trabalharam longamente para aprender as lições apresentadas na escola de Cristo, e não o fizeram em vão. Foram recompensados seus perseverantes esforços. Ligaram-se ao mais potente de todos os poderes e, no entanto, anelavam sempre mais profunda, mais elevada e ampla compreensão das realidades eternas, a fim de, com êxito, poderem apresentar os tesouros da verdade a um mundo necessitado.

Precisam-se hoje obreiros desse caráter. Os que são homens à vista de Deus, e assim registrados nos livros dos Céus, são os que, como Daniel, cultivam cada faculdade de maneira a melhor representar o reino de Deus num mundo que permanece na impiedade. O progresso nos conhecimentos é essencial; pois, quando empregado na causa de Deus, o conhecimento é um poder para o bem. O mundo precisa de homens pensantes, homens de princípio e que cresçam constantemente no entendimento e no discernimento. O prelo necessita de homens que o usem com a melhor vantagem, a fim de que à verdade sejam dadas asas para fazê-la voar a toda nação, e língua e povo.

Nossa Fonte de Eficiência

Necessitamos aproveitar os jovens que cultivem verdadeira diligência, e não temam exercer suas faculdades. Esses jovens encontrarão colocação em qualquer parte, pois não vacilam no caminho; na mente e na alma trazem a semelhança divina. Seus olhos são puros, e

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constantemente avançam para a frente e para cima, exclamando: Vitória! Não há, porém, chamado para o indolente, o tímido a o incrédulo que, por sua falta de fé e má vontade em negar o eu por amor de Cristo, impedem a obra de avançar. ...

Deus chama os que serão coobreiros Seus. Ligada a Cristo, a natureza humana torna-se pura e verdadeira. Cristo concede a eficiência, e o homem torna-se um poder para o bem. Fidelidade e integridade são atributos de Deus, e quem os possui, tem um poder que é invencível. Review and Herald, 10 de março de 1903.

Justiça Interior

A justiça interior é testificada pela exterior. Quem é justo interiormente, não é insensível nem incompassivo, mas dia a dia cresce na imagem de Cristo, indo de força em força. O que está sendo santificado pela verdade, exercerá domínio próprio e seguirá os passos de Cristo até que a graça se perca na glória. É imputada a justiça pela qual somos justificados; aquela pela qual somos santificados, é comunicada. A primeira é nosso título para o Céu; a segunda, nossa adaptação para ele. Review and Herald, 4 de junho de 1895.

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