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A Igreja Remanescente
LivrosAutor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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Outra carta*

Wellington, Nova Zelândia

11 de Junho de 1893

Caro Irmão C:

*Uma comunicação foi também endereçada a um associado do Irmão S., da qual uma porção é citada.

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O Senhor não vos deu uma mensagem para chamar os adventistas do sétimo dia Babilônia, e chamar o povo de Deus a sair dela. Todas as razões que possais apresentar não podem, quanto a mim, ter peso nesse assunto, porque o Senhor me deu decisivo esclarecimento em oposição a tal mensagem.

Não duvido de vossa sinceridade e honestidade. Tenho escrito, em diversas ocasiões, longas cartas aos que estavam acusando a Igreja dos adventistas do sétimo dia de ser Babilônia, de que não estavam lidando com a verdade. Pensais que pessoas me têm incutido preconceitos no espírito. Se me encontro neste estado, não sou apta a que se me confie a obra de Deus. Mas esse assunto me foi apresentado à mente em outros casos em que indivíduos pretenderam ter mensagens de caráter idêntico para a Igreja Adventista do Sétimo Dia, e foi-me dada a palavra: "Não os creiais." "Eu não os enviei, e todavia eles correram."

Deus está guiando a saída de um povo. Ele tem um povo, uma igreja na Terra, os quais Ele tornou depositários de Sua lei. Confiou-lhes sagrado depósito e verdade eterna para ser dada ao mundo. Ele os reprovaria e corrigiria. A mensagem aos laodiceanos aplica-se aos adventistas do sétimo dia que têm tido grande esclarecimento e não têm andado na luz. São aqueles que têm feito grande profissão, mas não andado a par com seu Líder, que serão vomitados de Sua boca, a menos que se arrependam. A mensagem que declara a Igreja Adventista do Sétimo Dia Babilônia, e chama o povo de Deus a sair dela, não vem de nenhum mensageiro celeste, ou nenhum instrumento humano inspirado pelo Espírito de Deus.

Diz a Testemunha Verdadeira: "Aconselho-te que de Mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e vestidos brancos, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus

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olhos com colírio, para que vejas. Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te. Eis que estou à porta, e bato: se alguém ouvir a Minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no Meu trono; assim como Eu venci, e Me assentei com Meu Pai no Seu trono."

"Eu repreendo e castigo"

Jesus vem para dar aos membros da Igreja, individualmente, as mais ricas bênçãos, uma vez que eles Lhe abram a porta. Ele não os chama nem uma vez Babilônia, nem pede que saiam. Mas diz: "Eu repreendo e castigo a todos quantos amo" (com mensagens de reprovação e advertência). Essas reprovações, eu não ignoro. Tenho dado advertências porque o Espírito do Senhor me tem constrangido a fazê-lo, e tenho proferido reprovações porque o Senhor me tem dado palavras de reprovação. Não tenho recuado de declarar todo o conselho de Deus, que me tem sido dado para a Igreja. Direi no temor de Deus: Sei que o Senhor tem pensamentos de amor e misericórdia para restaurá-los e curá-los de todas as suas prevaricações. Ele tem uma obra para a Sua Igreja fazer. Eles não devem ser declarados Babilônia, mas serem o sal da Terra, a luz do mundo. Devem ser os mensageiros vivos para proclamar uma mensagem viva nestes últimos dias.

A igreja não deve ser esfacelada

Digo novamente: O Senhor não falou por nenhum mensageiro que chame a igreja que observa os mandamentos de Deus, Babilônia. É verdade que há joio com o trigo, mas Cristo disse que enviaria Seus anjos para juntar primeiro o joio e atá-lo em molhos para ser queimado, mas recolher o trigo no celeiro. Sei que o Senhor ama Sua Igreja. Ela não deve ser desorganizada

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ou esfacelada em átomos independentes. Não há nisto a mínima coerência; não existe a mínima evidência de que tal coisa venha a se dar. Aqueles que derem ouvidos a essa falsa mensagem e procurarem fermentar outros, serão enganados e preparados para receber mais avançados enganos, e virão a nada. Há em alguns dos membros da Igreja orgulho, presunção, obstinada incredulidade, e recusa a ceder em suas idéias, embora se amontoe prova sobre prova, que faz aplicável a mensagem à igreja de Laodicéia. Mas isto não extinguirá a Igreja. Deixai que tanto o joio como o trigo cresçam juntos até à ceifa. Então os anjos é que farão a obra de separação.

Advirto a Igreja Adventista do Sétimo Dia a ser cuidadosa quanto à maneira por que recebeis toda idéia nova e aqueles que pretendem ter grande iluminação. O caráter de sua obra parece ser acusar e despedaçar. Dêem os crentes ouvidos à voz do anjo que disse à igreja: "Uni-vos". Na união está a vossa força. Amai como irmãos, sede compassivos, corteses. Deus tem uma Igreja, e Cristo declarou: "As portas do inferno não prevalecerão contra ela." Os mensageiros que o Senhor envia apresentam as credenciais divina. — The Review and Herald, 19 de Setembro de 1893.

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*A garantia do amor de Deus por Sua igreja, apresentada tão claramente em 1893, foi muitas vezes repetida em anos subseqüentes. Já no fim da vida de Ellen G. White, o Senhor reassegurou ao Seu povo a vitória da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Uma compilação dessas repetidas declarações, extraídas amplamente dos arquivos de manuscritos de Ellen G. White e de seus artigos publicados nos periódicos da denominação, compreende esta seção final. — Depositários das Publicações Ellen G. White.

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