avatar
Educação
Livros 71
Autor: Ellen White
Compartilhar InstalarEnglish
Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

Ler Audio pdf epub mobi EWG CPB

Pág. 73

"Considerai, pois, Aquele." Heb. 12:3.

"E o Seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." Isa. 9:6.

No Mestre enviado de Deus, o Céu deu aos homens o que de melhor e maior possuía. Aquele que tomara parte nos conselhos do Altíssimo, que habitara no íntimo do santuário do Eterno, foi o escolhido para, em pessoa, revelar à humanidade o conhecimento de Deus.

Todo raio de luz divina que já atingiu o nosso mundo decaído, foi comunicado por meio de Cristo. É Ele que tem falado por intermédio de todos os que, em todos os tempos, têm declarado a Palavra de Deus ao homem. Toda a excelência manifestada nas maiores e mais nobres almas da Terra, era reflexo dEle. A pureza e beneficência de José; a fé, mansidão, longanimidade de Moisés; a firmeza de Elias; a nobre integridade e firmeza de Daniel; o ardor e sacrifício próprio de Paulo; o poder mental e espiritual manifesto em todos estes homens e em todos os outros que viveram sobre a Terra não foram senão centelhas procedentes do resplendor de Sua glória. NEle se encontrara o perfeito ideal.

A fim de revelar esse ideal como o único verdadeiro modelo a ser atingido; a fim de mostrar o que todo ser humano poderia tornar-se; o que mediante a habitação da divindade na humanidade se tornariam todos os que O

Pág. 74

recebessem - para isso veio Cristo ao mundo. Veio para mostrar como os homens devem ser ensinados conforme convém a filhos de Deus; como devem praticar na Terra os princípios do Céu e viver a vida celestial.

O maior dom de Deus foi concedido a fim de satisfazer a maior necessidade do homem. A luz apareceu quando as trevas do mundo eram mais intensas. Por meio dos falsos ensinos, a mente dos homens por muito tempo andara desviada de Deus. No sistema de educação que então prevalecia, a filosofia humana havia tomado o lugar da revelação divina. Em vez da norma de verdade conferida pelo Céu, os homens haviam aceitado outra, de sua própria criação. Tinham-se desviado da Luz da vida para caminhar nas fagulhas que eles haviam acendido.

Tendo-se separado de Deus, e confiando unicamente no poder da humanidade, sua força não era senão fraqueza. Mesmo as normas estabelecidas por eles próprios, eram incapazes de atingir. A falta da verdadeira excelência era suprida pela aparência e profissão. A semelhança tomou o lugar da realidade.

De tempos em tempos levantavam-se mestres que apontavam aos homens a Fonte da verdade. Enunciavam-se princípios retos, e vidas humanas testemunhavam de seu poder. Mas tais esforços não produziam impressão duradoura. Havia breve repressão na corrente do mal, mas o seu curso decadente não estacionava. Os reformadores foram como luzes a brilhar nas trevas; mas eles não as puderam repelir. O mundo amou "mais as trevas do que a luz". João 3:19.

Quando Cristo veio à Terra, a humanidade parecia estar rapidamente atingindo seu ponto mais degradante. Os próprios fundamentos da sociedade estavam desarraigados. A vida se tornara falsa e artificial. Os judeus, destituídos

Pág. 75

do poder da Palavra de Deus, davam ao mundo tradições e especulações que obscureciam a mente e amorteciam a alma. A adoração de Deus, "em espírito e em verdade" (João 4:23), tinha sido suplantada pela glorificação dos homens em uma rotina infindável de cerimônias de criação humana. Pelo mundo todo, os sistemas todos de religião estavam perdendo seu poder sobre a mente e a alma. Desgostosos com as fábulas e falsidades, e procurando abafar o pensamento, os homens volviam à incredulidade e ao materialismo. Deixando de contar com a eternidade, viviam para o presente.

Como deixassem de admitir as coisas divinas, deixaram de tomar em consideração as humanas. Verdade, honra, integridade, confiança, compaixão, estavam abandonando a Terra. Ganância implacável e ambição absorvente davam origem a uma desconfiança universal. A idéia do dever, da obrigação da força para com a fraqueza, da dignidade e direitos humanos, era posta de lado como um sonho ou uma fábula. O povo comum era considerado como bestas de carga, ou como instrumentos e degraus para que subissem os ambiciosos. Riqueza e poderio, comodidade e condescendência própria, eram procurados como o melhor dos bens. Caracterizavam a época a degenerescência física, o torpor mental e a morte espiritual.

Assim como as más paixões e os maus propósitos dos homens baniram a Deus de seus pensamentos, também o esquecimento dEle os inclinou mais fortemente para o mal. O coração, amando o pecado, imputou a Deus os seus atributos, e tal concepção fortaleceu o poder do pecado. Propensos à satisfação própria, chegaram os homens a considerar a Deus tal como eles mesmos, a saber, como um Ser cujo objetivo fosse a glorificação própria, cujas ordenanças se acomodassem a Seu prazer; Ser este pelo qual fossem os homens elevados ou rebaixados, conforme favorecessem ou impedissem ao Seu propósito egoísta. As classes inferiores consideravam o

Pág. 76

Ser supremo mal diferindo de seus opressores, sobrepujando-os apenas no poder. Por tais idéias se modelava toda forma de religião. Cada uma delas consistia num sistema de cobrança. Por meio de dádivas e cerimônias, os adoradores procuravam tornar propícia a Divindade, a fim de se assegurarem de Seu favor para seus próprios fins. Tal religião, não tendo poder sobre o coração e a consciência, não poderia deixar de ser senão uma rotina de formalidades, de que se cansavam os homens, e de que anelavam libertar-se, exceto naquilo que lhes aproveitasse. Assim o mal, sem restrições, tornava-se mais forte, enquanto o apreço e o desejo do bem diminuíam. Os homens perderam a imagem de Deus, e receberam o estigma do poder diabólico pelo qual eram dirigidos. O mundo todo estava-se tornando uma fossa de corrupção.

Havia apenas uma esperança para a humanidade: a de que fosse lançado um novo fermento naquela massa de elementos discordantes e corruptores; de que se trouxesse o poder de uma nova vida; de que o conhecimento de Deus fosse restaurado no mundo.

Cristo veio para restaurar este conhecimento. Veio para remover o falso ensino pelo qual os que pretendiam conhecer a Deus O haviam representado de uma maneira errônea. Veio para manifestar a natureza de Sua lei, para revelar em Seu caráter a beleza da santidade.

Cristo veio ao mundo com um amor que se fora acrescendo durante a eternidade. Varrendo aquelas cobranças que tinham atravancado a lei de Deus, mostrou Ele que esta é uma lei de amor, uma expressão da bondade divina. Mostrou que na obediência a seus princípios se acha envolvida a felicidade da humanidade, e com ela a estabilidade, o próprio fundamento e arcabouço da sociedade humana.

Longe de fazer exigências arbitrárias, a lei de Deus

Pág. 77

é dada ao homem como um amparo e proteção. Quem quer que aceite seus princípios achar-se-á preservado do mal. A fidelidade para com Deus compreende a fidelidade para com o homem. Assim a lei resguarda os direitos, a individualidade, de cada ser humano. Ela restringe da opressão os que estão em posição superior, e da desobediência os que se acham em posição subordinada. Garante o bem-estar do homem, tanto neste mundo como no vindouro. Ao que obedece é o penhor da vida eterna; pois exprime os princípios que permanecem para sempre.

Cristo veio para demonstrar o valor dos princípios divinos, revelando o seu poder na regeneração da humanidade. Veio para ensinar como estes princípios devem ser desenvolvidos e aplicados.

Para o povo daquela época, o valor de todas as coisas era determinado pela aparência exterior. À medida que aumentara em pompa, a religião declinara em eficácia. Os educadores de então procuravam impor-se ao respeito pelo aparato e ostentação. Com tudo isto a vida de Jesus apresentava assinalado contraste. Sua vida demonstrou a inutilidade das coisas que os homens consideravam como as essenciais na vida. Nascido no mais rude ambiente, participando do lar e vivendo como um camponês, ou como um operário, vivendo na simplicidade, identificando-Se com os lutadores desconhecidos do mundo, seguiu Jesus, entre tais condições e ambiente, o plano divino da educação. As escolas de Seu tempo, que engrandeciam as pequenas coisas e amesquinhavam as grandes, Ele as não procurou. Sua educação foi adquirida diretamente das fontes indicadas pelo Céu: do trabalho útil, do estudo das Escrituras e da Natureza, e da experiência da vida - guias divinos, cheios de instruções a todos os que lhes trazem mãos voluntárias, olhos que vêem e coração entendido.

Pág. 78

"E o Menino crescia e Se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre Ele." Luc. 2:40.

Assim preparado saiu para Sua missão, exercendo no Seu contato com os homens, a cada momento, benéfica influência e poder transformador, como jamais havia testemunhado o mundo.

Aquele que procura transformar a humanidade deve compreender ele próprio a humanidade. Unicamente pela simpatia, fé e amor podem os homens ser atingidos e enobrecidos. Neste ponto Cristo Se revela o Mestre por excelência; de todos os que viveram sobre a Terra, somente Ele tem perfeita compreensão da alma humana.

"Não temos um sumo sacerdote" - máximo mestre, pois os sacerdotes eram mestres - "Não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-Se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado." Heb. 4:15.

"Naquilo que Ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados." Heb. 2:18.

Cristo somente teve experiência de todas as tristezas e tentações que recaem sobre os seres humanos. Jamais outro nascido de mulher foi tão terrivelmente assediado pela tentação; jamais outro suportou fardo tão pesado dos pecados e das dores do mundo. Nunca houve outro cujas simpatias fossem tão amplas e ternas. Como participante em todas as experiências da humanidade, Ele poderia não somente condoer-Se dos que se acham sobrecarregados, tentados e em lutas, mas partilhar-lhes os sofrimentos.

Em conformidade com o que Ele ensinava, vivia. "Eu vos dei o exemplo", disse Ele a Seus discípulos, "para que, como Eu vos fiz, façais vós também." João 13:15. "Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai." João 15:10. Assim, em Sua vida, as palavras de Cristo tiveram perfeita ilustração e apoio. E mais do que isto: Ele era aquilo que ensinava. Suas palavras eram a expressão

Pág. 79

não somente da experiência de Sua própria vida, mas de Seu caráter. Não somente ensinava Ele a verdade, mas era a verdade. Era isto que Lhe dava poder aos ensinos.

Cristo reprovava com fidelidade. Jamais viveu alguém que odiasse tanto o mal; ou alguém que o condenasse tão destemidamente. A todas as coisas falsas e vis, Sua própria presença era uma reprovação. À luz de Sua pureza os homens se viam impuros, e medíocres e falsos os objetivos de sua vida. Não obstante, Ele os atraía. Aquele que criara o homem, compreendia o valor da humanidade. Condenava o mal como o inimigo daqueles que procurava abençoar e salvar. Em cada ser humano, apesar de decaído, contemplava um filho de Deus, ou alguém que poderia ser restaurado aos privilégios de seu parentesco divino.

"Deus enviou o Seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele." João 3:17. Olhando aos homens em seu sofrimento e degradação, Cristo entrevia lugar para esperança onde apenas apareciam desespero e ruína. Onde quer que se sentisse a percepção de uma necessidade, ali via Ele oportunidade para reerguimento. As pessoas tentadas, derrotadas, que se sentiam perdidas, prontas a perecer, Ele defrontava, não com acusações mas com bênçãos.

As bem-aventuranças foram a Sua saudação à família humana toda. Olhando para a vasta multidão reunida para ouvir o Sermão da Montanha, parecia Ele por momentos haver-Se esquecido de que não estava no Céu, e empregou a saudação usual no mundo da luz. De Seus lábios brotaram bênçãos como o jorro de uma fonte há muito fechada.

Desviando-Se dos ambiciosos e bem-favorecidos deste mundo, declarou serem bem-aventurados os que, embora grandes as suas necessidades, recebessem Sua luz

Pág. 80

e amor. Aos pobres de espírito, aos tristes, aos perseguidos, estendeu os braços, dizendo: "Vinde a Mim, ... Eu vos aliviarei." Mat. 11:28.

Em cada ser humano Ele divisava infinitas possibilidades. Via os homens como poderiam ser, transfigurados por Sua graça - na "graça do Senhor, nosso Deus". Sal. 90:17. Olhando para eles com esperança inspirava-lhes esperança. Encontrando-os com confiança, inspirava-lhes confiança. Revelando em Si mesmo o verdadeiro ideal do homem, despertava para a realização deste ideal tanto o desejo como a fé. Em Sua presença as pessoas desprezadas e caídas compreendiam que ainda eram homens, e anelavam mostrar-se dignas de Seu olhar. Em muitos corações que pareciam mortos para as coisas santas, despertavam-se novos impulsos. A muito desesperançado abriu-se a possibilidade de uma nova vida.

Cristo ligou os homens ao Seu coração pelos laços da dedicação e do amor; e pelos mesmos laços ligou-os a seus semelhantes. Para Ele o amor era a vida, e a vida era o serviço em favor de outrem. "De graça recebestes", disse Ele, "de graça dai." Mat. 10:8.

Não foi somente na cruz que Cristo Se sacrificou pela humanidade. À medida que andava fazendo o bem (Atos 10:38), a experiência de cada dia era um transvasar de Sua vida. De uma maneira apenas poderia Ele manter uma vida tal. Jesus vivia na dependência de Deus e em comunhão com Ele. Ao lugar secreto do Altíssimo, à sombra do Todo-poderoso, os homens de quando em quando se refugiam; habitam ali por algum tempo, e o resultado se patenteia nas boas ações; então sua fé falta, interrompe-se a comunhão, e se desmerece a obra daquela vida. A vida de Jesus, porém, foi de constante confiança, mantida por uma comunhão contínua; e Seu serviço em favor do Céu e da Terra foi sem falhas ou defeitos.

Como homem, implorava ao trono de Deus, de maneira que Sua humanidade veio a saturar-se da corrente

Pág. 81

celeste que ligava a humanidade com a divindade. Recebendo vida de Deus, comunicava-a aos homens.

"Nunca homem algum falou assim como este homem." João 7:46. Isto seria verdade em relação a Cristo, tivesse Ele falado apenas sobre o mundo físico e intelectual, ou meramente em assuntos teóricos e especulativo. Poderia Ele ter revelado mistérios que requereriam séculos de trabalho e estudo para serem penetrados. Poderia ter feito sugestões nos ramos científicos, as quais até o final do tempo proporcionariam nutrição ao pensamento, e estímulo às invenções. Mas Ele não fez isto. Nada disse para satisfazer a curiosidade, ou estimular ambição egoísta. Não tratou de teorias abstratas, mas do que é essencial ao desenvolvimento do caráter, e daquilo que alarga a capacidade do homem para conhecer a Deus e aumenta seu poder para fazer o bem. Falou daquelas verdades que se referem à conduta da vida, e que unem o homem com a eternidade.

Em vez de dirigir o povo ao estudo das teorias humanas a respeito de Deus, Sua Palavra ou Suas obras, ensinava-os a contemplá-Lo, conforme Se acha Ele manifestado em Suas obras, em Sua Palavra e em Suas providências. Punha-lhes a mente em contato com a mente do Infinito.

As pessoas "admiravam-se da Sua doutrina, porque a Sua palavra era com autoridade". Luc. 4:32. Nunca antes falou alguém com tal poder para despertar o pensamento, acender aspirações, suscitar todas as capacidades do corpo, espírito e alma.

O ensino de Cristo, assim como Suas simpatias, abrangia o mundo. Jamais poderá haver uma circunstância na vida, um momento crítico na experiência humana, que não tenha sido antecipado em Seu ensino, e para os quais seus princípios não tinham uma lição.

Pág. 82

Príncipe dos ensinadores, serão Suas palavras reconhecidas como um guia para os Seus cooperadores até o fim do tempo.

Para Ele o presente e o futuro, o próximo e o distante, eram um. Tinha em vista as necessidades de toda a humanidade. Perante Seus olhos espirituais estendiam-se todas as cenas do esforço e realização humana, de tentações e conflitos, de perplexidades e perigo. Todos os corações, lares, prazeres, alegrias e aspirações eram conhecidos dEle.

Ele falava não somente por toda a humanidade, mas a toda a humanidade. À criancinha, nas alegrias da manhã da vida; ao ansioso e inquieto coração do jovem; aos homens na força dos anos, suportando o peso das responsabilidades e cuidados; ao idoso em sua fraqueza e cansaço, a todos, enfim, era levada Sua mensagem, sim, a todos os filhos da humanidade, em todos os países e em todas as épocas.

Em Seu ensino abrangiam-se coisas temporais e eternas, coisas visíveis em sua relação com as invisíveis, incidentes passageiros da vida usual e as questões solenes da vida por vir.

As coisas desta vida colocava-as Ele em sua verdadeira relação, como subordinadas que são às de interesse eterno; mas não ignorava sua importância. Ensinava que o Céu e a Terra estão ligados um ao outro, e que o conhecimento da verdade divina prepara melhor o homem para cumprir os deveres da vida diária.

Para Ele nada havia sem um determinado fim. Os jogos infantis, o trabalho dos homens, os prazeres, cuidados e dores da vida - tudo eram meios que conduziam a um determinado fim, a saber, a revelação de Deus para o reerguimento da humanidade.

De Seus lábios a Palavra de Deus era recebida no coração dos homens, com novo poder e nova significação. Seus ensinos faziam com que as coisas da criação se apresentassem sob uma nova luz. Sobre a face da Natureza

Pág. 83

de novo repousavam raios daquele brilho que o pecado havia banido. Em todos os fatos e experiências da vida revelavam-se uma lição divina e a possibilidade de divina companhia. Novamente Deus habitava sobre a Terra; corações humanos se tornavam cônscios de Sua presença; o mundo era circundado por Seu amor. O Céu desceu aos homens. Seus corações reconheceram em Cristo Aquele que lhes abrira a ciência da eternidade:

"Emanuel... Deus conosco." Mat. 1:23.

Todo verdadeiro trabalho educativo centraliza-se no Mestre enviado de Deus. De Sua obra hoje, precisamente como da que estabeleceu há mil e oitocentos anos, fala o Salvador nestes termos:

"Eu sou o Primeiro e o Último e o que vive." Apoc. 1:17 e 18.

"Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim." Apoc. 21:6.

Na presença de tal Ensinador, de tais oportunidades para educação divina, é mais que loucura procurar educação fora dEle. É inútil procurar ser sábio desviado da Sabedoria, querer ser verdadeiro ao mesmo tempo em que se rejeita a Verdade, procurar iluminação fora da Luz, e existência sem a Vida, enfim, deixar a Fonte das águas vivas e cavar cisternas rotas que não podem fornecer água.

Eis que Ele ainda convida: "Se alguém tem sede, venha a Mim e beba. Quem crê em Mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva." João 7:37 e 38. "A água que Eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna." João 4:14.

Disponível também pela CPB