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Comer para viver, 16 de Julho

Capítulo: 197 198199

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Filho Meu, atenta para as Minhas palavras; aos Meus ensinamentos inclina os ouvidos. Porque são vida para quem os acha e saúde, para o seu corpo. Provérbios 4:20, 22.

Opiniões errôneas, surgidas devido à educação defeituosa no lar, têm sido transmitidas pelos filhos à geração seguinte, sendo acalentados hábitos de condescendência que têm resultado na ruína da saúde de milhares. Nossos sanatórios devem ser lugares em que possa ser ministrada correta educação a muitos, sobre questões atinentes à vida e saúde. Os hábitos de comer devem ser vigiados cuidadosamente, para que ninguém fique doente pela condescendência com o apetite. O Senhor não Se agrada quando Seu povo, adquirido pelo sacrifício de Seu Filho amado, se prejudica irrefletidamente por maus hábitos de vida. Ao passarmos por este mundo, devemos procurar instruir a todos os que desejarem ser ensinados sobre como evitar e vencer práticas de condescendência pessoal.

Se somos crentes em Jesus Cristo, procuraremos estar versados no sentido de manter o cérebro claro e ativo, para que não se perca coisa alguma de nossa influência. Devemos procurar tornar-nos cooperadores de Deus mantendo o organismo em tal condição que possa prestar serviço perfeito. É realmente um péssimo plano de ação maltratar os órgãos digestivos, dos quais depende tão grandemente a felicidade de todo o ser. Quando o estômago é perturbado, é perturbada a mente, sendo debilitada a energia nervosa do cérebro. Torna-se, portanto, um dever religioso de toda pessoa aprender a ciência do viver saudável, ter em mente a questão do regime alimentar, a encarar o assunto conscienciosamente.

O apóstolo Paulo nos declara que não somos de nós mesmos, mas que fomos comprados por preço. Se realmente amamos Aquele que deu a vida por nós, sentiremos a solene obrigação de evitar a doença. ...

A intensidade da tentação para condescender com o apetite pervertido só pode ser avaliada pelo penoso sofrimento de Cristo em Seu prolongado jejum no deserto. Cristo sabia que a fim de cumprir o plano da salvação, Ele teria de iniciar a obra da redenção exatamente onde começara a ruína. Adão caiu no ponto do apetite. Cristo assumiu a obra da redenção exatamente onde começara a ruína. O mesmo é verdade de nossa experiência. Devemos iniciar a obra da reforma precisamente onde a obra de degeneração é sentida tão intensamente. — Carta 218, 1908.