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O poder da oração, 27 de Junho

Capítulo: 178 179180

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Não retarda o Senhor a Sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, Ele é longânimo para convosco, nem querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. 2 Pedro 3:9.

Constitui uma maravilha para mim que Deus tolere por tanto tempo a perversidade dos filhos dos homens, suportando sua desobediência, e permitindo ainda que vivam, abusando de Suas misericórdias, dando falso testemunho contra Ele em declarações mui repulsivas. Mas os caminhos de Deus não são como os nossos caminhos, e não nos admiraremos de Sua amorosa clemência, terna piedade e infinda compaixão, pois Ele deu uma inconfundível evidência de que Seu caráter é exatamente assim — tardio em irar-se e manifestando misericórdia a milhares dos que O amam e guardam Seus mandamentos.

Sou deveras agradecida pela doce paz que desfruto esta manhã. Dormi bem a noite passada e sinto que a alma repousa em Deus esta manhã. Ele não me deixará nem me desamparará. Ser-me-á socorro bem presente em tempo de necessidade. ...

Pessoas perecem em seus pecados em toda parte. Minha alma se compadece delas. Almejo despertá-las de seu estupor mortal. Oh! quantos nunca foram ainda advertidos e nunca ouviram a verdade; enquanto admoestações, advertências e orações caem em ouvidos de outros que não prestam atenção, mas rejeitam privilégios e oportunidades que contribuiriam para sua salvação, se quisessem aproveitá-los. Parecem estar bloqueados pelo gelo. Mas o nosso próprio coração tem de ser aquecido com o fogo divino; nossos próprios esforços cristãos e nosso exemplo cristão devem ser diligentes e poderosos.

As obrigações que recaem sobre nós não são pequenas. Nosso senso de dependência nos impelirá para mais perto de Deus, e nosso senso do dever a ser cumprido nos concitará ao esforço, aliado a nossas fervorosas orações — obras, fé e constante oração. Poder! Poder! Nosso grande clamor é por poder sem medida! Ele está à nossa espera. Só temos de auferi-lo; aceitar o que Deus afirma; agir pela fé; basear-nos firmemente nas promessas; lutar pela dotação da graça de Deus. A erudição não é essencial; o gênio não é necessário; a eloqüência pode ser escassa; mas Deus ouve a oração do coração abatido e contrito, e quando Ele ouve não há obstáculos sobre a Terra que possam impedir. O poder de Deus nos tornará eficientes. — Carta 35, 1878.