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Um sonho de advertência, 9 de Maio

Capítulo: 129 130131

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Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro, misturando à bebida o seu furor, e que o embebeda para lhe contemplar as vergonhas! Habacuque 2:15.

Sonhei que desejava saber por que o irmão estava tantas vezes longe de seu lar e de sua família, bem como da casa de Deus, aos sábados, e ausente do culto de oração. Num momento eu me achava a bordo de sua embarcação. Havia uma classe jovial de homens, falando e rindo, gracejando e jogando baralho. O irmão era um com eles. Vi as mesas preparadas com uma qualidade de alimento para satisfazer o depravado apetite do grupo. Ouvi-os pedirem bebidas alcoólicas.

Ergui os olhos com assombro para ouvir sua voz, , um professo discípulo de Cristo, pretensamente aguardando e apressando Seu aparecimento, dizer: "Eis aqui, cavalheiros!" Vinho de diferentes espécies foi posto diante deles, e participaram dele, e o irmão bebeu com eles. ...

O jovem que tantas vezes me explicou os meus sonhos, falou-lhe dizendo: "Comendo e bebendo com os ébrios. ... Quem comprou essas garrafas de bebida?" Disse o irmão: "Eu as comprei, pois não podia conseguir companheiros que navegassem comigo se não satisfizesse seu apetite nesse sentido."

Isto é suficiente evidência de que o irmão não está agradando a Deus e que está colocando a si mesmo no âmbito da tentação de Satanás. Está fazendo um terrível sacrifício para satisfazer a seu descomedido amor de encontrar-se sobre a água. Se esta é sua escolha, de preferência a realizar a obra que Deus deseja que faça, não lhe será permitido seguir esse procedimento por muito tempo. Perderá ambos os mundos. De Deus não se zomba. ...

Depois desse sonho, tive um outro. Sonhei que o irmão estava novamente usando tabaco. Pensei que esses hábitos deploráveis, uma vez vencidos, estavam sendo adotados pelo irmão e que estava retrocedendo, passo a passo, às trevas, vendendo sua alma a baixo preço. Pergunto-lhe, porém, agora, : Que pretende fazer? Encontra-se em iminente perigo. ...

Admoesto-o, como uma mãe ao filho, a que evite essas coisas que comprometerão sua moral, envolvendo-o em ignomínia pelo cultivo de um apetite pervertido. ... Dirijo-lhe estas poucas páginas como embaixadora de Cristo. Tome cuidado para não desviar-se da advertência dada. — Carta 5, 1877.