avatar
Cristo Triunfante
Livros 25
Autor: Ellen White
Compartilhar InstalarEnglish
Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

Ler pdf epub mobi EWG CPB

Pág. 335

Mas se é de Deus, não podereis destruí-los, para que não sejais, porventura, achados lutando contra Deus. Atos dos Apóstolos 5:39.

Podemos ver quantas evidências foram dadas aos sacerdotes e príncipes, e quão firmemente resistiram eles ao Espírito de Deus. Aqueles que alegam sabedoria e piedade superiores podem cometer os mais terríveis e haviam matado o Príncipe da vida.

Não foi só o pecado de terem matado o Filho de Deus que lhes eliminou a possibilidade de salvação, mas sua persistência em rejeitar a luz e a convicção do Espírito Santo. O espírito que atua nos filhos da desobediência operou neles, levando-os a maltratar os homens por intermédio dos quais Deus lhes estava dando testemunho. A malignidade da rebelião reapareceu e se intensificou a cada sucessivo ato de resistência contra os servos de Deus e a mensagem que Ele dera para que proclamassem.

Cada ato de resistência torna mais difícil a submissão. Sendo líderes do povo, os sacerdotes e príncipes julgaram que era sua obrigação defender o rumo que tinham tomado. Precisavam provar que haviam estado corretos. Tendo-se empenhado na oposição a Cristo, cada ato de resistência tornava-se um incentivo adicional a persistirem no mesmo trilho. Os eventos de sua anterior carreira de oposição eram como preciosos tesouros a serem zelosamente guardados. E o ódio e a malignidade que inspiraram esses atos foram concentrados nos apóstolos.

O Espírito de Deus revelou Sua presença àqueles que, independentemente do medo ou favor do público, declaravam a verdade que lhes fora comunicada. Sob a demonstração do poder do Espírito Santo, os judeus viram sua culpa em recusar as provas que Deus havia enviado; mas não cederiam em sua ímpia resistência. Tornou-se mais e mais decidida a sua obstinação, causando-lhes a ruína da alma. A questão não era que não pudessem submeter-se, mas que podiam e não queriam. — Carta 38, 1896.

Disponível também pela CPB