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Cristo Triunfante
Livros 27
Autor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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Pág. 161

Feliz aquele cujos pecados Deus perdoa e cujas culpas Ele apaga. Feliz aquele que o Deus Eterno não acusa de fazer coisas más e que não age com falsidade. Salmos 32:1, 2 (BLH).

Muitos cometem o erro de tentar definir minuciosamente os sutis pontos de distinção entre justificação e santificação. Muitas vezes trazem eles para as definições dos dois termos as suas próprias idéias e especulações. Por que tentar ser mais exato do que a Inspiração no que diz respeito à vital questão da justificação pela fé? Por que tentar decifrar os mínimos pontos, como se a salvação da alma dependesse de que todos tivessem exatamente a mesma compreensão que você tem do assunto? Nem todos podem ter a mesma visão das coisas. Você corre o perigo de transformar um átomo num mundo, e um mundo num átomo.

Quando pecadores penitentes, contritos diante de Deus, discernem a expiação de Cristo em seu favor, e Lhe aceitam a expiação como sua única esperança para esta vida e a futura, seus pecados são perdoados. Isto é justificação pela fé. Cada pessoa crente deve harmonizar inteiramente a sua vontade com a vontade de Deus, e conservar-se num estado de arrependimento e contrição, exercendo fé nos méritos expiatórios do Redentor, e avançando de força em força, de glória em glória. Perdão e justificação são uma só e a mesma coisa. ...

Justificação é o oposto de condenação. A ilimitada misericórdia de Deus é exercida para com aqueles que são totalmente indignos. Ele perdoa transgressões e pecados por amor de Jesus, que Se tornou a propiciação por nossos pecados. Mediante a fé em Cristo, o culpado transgressor é trazido ao favor de Deus e à forte esperança da vida eterna. ...

A transgressão de Davi foi perdoada porque ele humilhou seu coração perante Deus em arrependimento e contrição de alma e creu que se cumpriria a promessa do perdão de Deus. Confessou seu pecado, arrependeu-se e se reconverteu. No enlevo da segurança do perdão, exclamou: "Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui iniqüidade e em cujo espírito não há dolo." A bênção vem por causa do perdão; o perdão vem mediante a fé em que o grande Portador de pecados assume o pecado confessado. Todas as nossas bênçãos provêm, assim, de Cristo. Sua morte é o sacrifício expiatório por nossos pecados. É Ele o grande meio através do qual recebemos a misericórdia e o favor de Deus. Ele é na realidade, então, o Originador, Autor, bem como o Consumador de nossa fé. — Manuscrito 21, 1891; Manuscript Releases 9:300, 301.

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