avatar
Cristo Triunfante
Livros 36
Autor: Ellen White
Compartilhar InstalarEnglish
Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

Ler pdf epub mobi EWG CPB

Pág. 117

Quem nos dera tivéssemos morrido pela mão do Senhor, na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne e comíamos pão a fartar! Pois nos trouxestes... para matardes de fome toda esta multidão. Êxodo 16:3.

Deus planejou conceder grandes bênçãos ao Seu povo. Seu propósito foi levá-lo a uma boa terra que, por suas riquezas e fertilidade, era chamada uma terra que mana leite e mel. O desígnio de Deus era estabelecê-los ali como um povo saudável, forte e poderoso, se se submetessem a Seus requisitos. O povo de Israel tinha vivido com alimento farto e requintado no Egito, não o mais saudável para eles, e Deus os levaria através do deserto para a boa terra que lhes prometera. Em suas viagens, Ele lhes retiraria os alimentos cárneos e lhes daria uma qualidade de alimento simples mas saudável, e os estabeleceria na boa terra de Canaã, como um povo poderoso sem um único homem, mulher ou criança débil em suas tribos. ...

Desde a queda de Eva no Éden, mediante o desejo intemperante de satisfazer o paladar, tem este sido o pecado predominante da família humana. Eva, depois de sua transgressão, induziu seu esposo a comer também. Adão não foi enganado como Eva, mas foi por ela influenciado a fazer o que ela havia feito — comer e correr o risco das conseqüências, já que nenhum dano, dissera ela, lhe havia sobrevindo. Adão cedeu às tentações de sua esposa. Não poderia suportar separar-se dela. Ele comeu e caiu de sua integridade. Desde esse lamentável acontecimento — que introduziu o pecado em nosso mundo — o apetite intemperante e concupiscente, e o poder da influência que uma pessoa em erro exerce sobre outra, têm trazido um acúmulo de desgraça que a linguagem não pode descrever. De nenhuma outra forma vem Satanás com suas tentações sobre a humanidade caída com tanto sucesso como através do apetite.

Em seu jornadear pelo deserto, a rebelião e insurreição surgiam continuamente nos exércitos de Israel, porque seu apetite depravado não podia ser satisfeito. Moisés era levado a grande perplexidade e seu coração entristecido por causa das contínuas murmurações dos filhos de Israel porque Deus, para o bem deles, retinha-lhes o alimento cárneo.

Estavam continuamente a imaginar dificuldades e prever o mal. Tinham ciúme de Moisés, achando que ele poderia ter motivos egoístas ao tirá-los do Egito; que poderia ser o seu desejo conduzi-los ao deserto para que ali perecessem, e ele se enriquecesse com as posses deles. — Manuscrito 32, 1885.

Disponível também pela CPB