avatar
Beneficiência Social
Livros 64
Autor: Ellen White
Compartilhar InstalarEnglish
Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

Ler pdf epub mobi EWG CPB

Pág. 272

Os Cristãos Devem Agir Como Tesoureiros de Deus. — Os pobres são herança de Deus. Cristo deu Sua vida por eles. Ele reclama daqueles a quem indicou para agir como Seus mordomos, que dêem liberalmente dos meios a eles confiados para aliviar os pobres e sustentar Sua obra na Terra. O Senhor é rico em recursos. Ele designou homens para agirem como Seus tesoureiros neste mundo. O que lhes tem dado devem eles usar em Seu serviço. — Manuscrito, 146, de 1903.

Uma Oferta de Gratidão em Favor dos Pobres. — Em cada igreja deveria ser estabelecido um tesouro para os pobres. Então apresente cada membro a Deus uma oferta de gratidão uma vez por semana ou uma vez por mês, conforme for mais conveniente. Essa oferta exprimirá nossa gratidão pelas dádivas da saúde, do alimento e do agasalhante vestuário. E segundo Deus nos tenha abençoado com esses confortos, poremos de parte para os pobres, sofredores e aflitos. Desejo chamar a atenção de nossos irmãos especialmente para este ponto. Lembrai-vos dos pobres. Renunciai a algumas de vossas superfluidades, sim, os próprios confortos, e ajudai àqueles que apenas conseguem o mais escasso alimento e vestuário. Fazendo isso por eles, vós o estais fazendo por Jesus na pessoa de Seus santos. Ele identifica-Se com a humanidade sofredora. Não espereis até que estejam satisfeitas todas as vossas necessidades imaginárias. Não confieis em vossos sentimentos, dando quando estais inclinados a fazê-lo, e retendo quando não tendes o desejo. Dai regularmente, dez, vinte ou cinqüenta cents por semana, como desejaríeis ver escrito no registro celestial no dia de Deus. — Testemunhos Selectos 2:42.

Pág. 273

Uma Caixa de Ofertas em Casa. — Tenha cada um uma caixa de economias em seu lar, e quando desejar gastar dinheiro para satisfação pessoal, lembre-se dos necessitados e famintos na África e na Índia e os que estão às suas portas. Há pobres entre nós. Praticai a economia, e em todos os casos apresentai o problema a Deus. Pedi-Lhe que vos dê o espírito de Cristo, a fim de serdes em todo o sentido da palavra discípulos de Cristo e receberdes Suas bênçãos. Ao voltardes da adoração do eu e procurardes aliviar o sofrimento da humanidade, orai para que Deus vos dê uma verdadeira obra missionária a fazer pelas almas. Então os que vierem ao culto na casa de Deus verão um povo vestido com modéstia em harmonia com a fé e a Palavra de Deus. São essas coisas que roubam ao povo de Deus o amor, a certeza e a confiança que devem ter nEle, que maculam a experiência religiosa e desenvolvem o egoísmo que Deus não pode contemplar. — Manuscrito, 52, de 1898.

O Segundo Dízimo. — A fim de promover a reunião do povo para serviço religioso, bem como para se fazerem provisões aos pobres, exigia-se um segundo dízimo de todo o lucro. Com relação ao primeiro dízimo, declarou o Senhor: “Aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel.” Números 18:21. Mas em relação ao segundo Ele ordenou: “Perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o Seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto, e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor teu Deus todos os dias.” Deuteronômio 14:23 e 29; 16:11-14. Este dízimo, ou o seu equivalente em dinheiro, deviam por dois anos trazer ao lugar em que estava estabelecido o santuário. Depois de apresentarem uma oferta de agradecimento a Deus, e uma especificada porção ao sacerdote, os ofertantes deviam fazer uso do que restava para uma festa religiosa,

Pág. 274

da qual deviam participar os levitas, os estrangeiros, os órfãos e as viúvas. ...

Em cada terceiro ano, entretanto, este segundo dízimo devia ser usado em casa, hospedando os levitas e os pobres, conforme Moisés dissera: “Para que comam dentro das tuas portas, e se fartem.” Deuteronômio 26:12. Este dízimo proveria um fundo para fins de caridade e hospitalidade. — Patriarcas e Profetas, 530.

A consagração a Deus de um décimo de toda a renda, quer fosse dos pomares quer dos campos, dos rebanhos ou do trabalho mental e manual; a dedicação de um segundo dízimo para o auxílio dos pobres e outros fins beneficentes, tendia a conservar vívida diante do povo a verdade de que Deus é o possuidor de todas as coisas, e a oportunidade deles para serem portadores de Suas bênçãos. Era um ensino adaptado a extirpar toda a estreiteza egoísta, e cultivar largueza e nobreza de caráter. — Educação, 44.

Ofertas Para a Obra de Beneficência. — Devem-se fazer obras de benemerência; os pobres e os sofredores precisam ser ajudados. Ofertas e donativos devem ser designados para este fim. Especialmente nos campos novos, onde o estandarte da verdade jamais fora erguido, esta obra precisa ser feita. — Special Testimonies, Série A, 9:68.

Médicos missionários podem encontrar um campo em que aliviar os sofrimentos dos que estão debilitados por doenças corporais. Devem ter meios com que vestir os nus e alimentar os famintos. A obra de assistência cristã fará mais que a pregação de sermões. — The Review and Herald, 24 de Dezembro de 1895.

Será necessário criar um fundo para que os obreiros possam ter meios a fim de ajudar aqueles que estão em pobreza e angústia, e este ministério prático abrirá os

Pág. 275

corações para responder à verdade. — Idem, 28 de Janeiro de 1896.

Homens são indicados para proclamar a verdade em novos lugares. Esses homens precisam ter recursos para o seu sustento. E precisam ter um fundo do qual tirar para ajudar os pobres e necessitados que encontram em seu trabalho. A beneficência que mostrarem para com os pobres dá influência a seus esforços na proclamação da verdade. Sua disposição de ajudar os que estão em necessidade ganha para eles a gratidão daqueles a quem ajudam e a aprovação do Céu. — Carta 32, de 1903.

O Auxílio Deve Provir de Contribuições Especiais. — No sexto capítulo de Atos é-nos mostrado ao serem escolhidos homens para ocupar posições na igreja, como foi o assunto apresentado perante o Senhor e feitas as mais ferventes orações com o pedido de guia. As viúvas e órfãos deviam ser sustentados pelas contribuições da igreja. Suas necessidades não deviam ser providas pela igreja mas por donativos especiais. O dízimo devia ser consagrado ao Senhor, sendo usado sempre para o sustento do ministério. Homens deviam ser escolhidos para superintender a obra de cuidar dos pobres, zelar pela distribuição correta dos meios em mãos, a fim de que nenhum dentre os crentes sofresse necessidades. — Carta 9, de 1899.

Ninguém Sofre Quando o Plano de Deus é Seguido. — Nada há, depois do reconhecimento dos direitos de Deus, que mais caracterize as leis dadas por Moisés do que o espírito liberal, afetuoso e hospitaleiro ordenado para com os pobres. Embora Deus houvesse prometido abençoar grandemente Seu povo, não era Seu desígnio que a pobreza fosse inteiramente desconhecida entre

Pág. 276

eles. Ele declarou que os pobres nunca se acabariam na Terra. Sempre haveria entre Seu povo os que poriam em ação a simpatia, ternura e benevolência deles. Então, como agora, as pessoas estavam sujeitas a contratempos, enfermidade e perda de propriedade; todavia, enquanto seguiram as instruções dadas por Deus, não houve mendigos entre eles, nem qualquer que sofresse fome. — Patriarcas e Profetas, 566.

Disponível também pela CPB