- Atos dos Apóstolos IV. O Ministério de Paulo
Perante o Tribunal de Cesaréia
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apresentadas contra ele, mostrou plenamente que nenhuma era verdadeira. Declarou que não havia provocado distúrbio em parte alguma de Jerusalém, nem profanado o santuário. "Não me acharam no templo falando com alguém", declarou, "nem amotinando o povo nas sinagogas, nem na cidade. Nem tão pouco podem provar as coisas de que agora me acusam." Atos 24:12 e 13.
Conquanto confessando que "conforme aquele caminho que chamam seita" adorava ao Deus de seus pais, sustentou que sempre havia crido em "tudo quanto está escrito na lei e nos profetas"; e que em harmonia com o claro ensino das Escrituras, cria na ressurreição dos mortos. Declarou ainda mais que o propósito orientador de sua vida era "sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens". Atos 24:14-16.
De maneira sincera e reta ele declarou o objetivo de sua visita a Jerusalém, e as circunstâncias de sua prisão e julgamento: "Ora, muitos anos depois, vim trazer a minha nação esmolas e ofertas. Nisto me acharam já santificado no templo, não em ajuntamentos, nem com alvoroços, uns certos judeus da Ásia, os quais convinha que estivessem presentes perante ti, e me acusassem, se alguma coisa contra mim tivessem. Ou digam estes mesmos, se acharam em mim alguma iniqüidade, quando compareci perante o conselho, a não ser estas palavras, que, estando entre eles, clamei: Hoje sou julgado por vós acerca da ressurreição dos mortos." Atos 24:17-21.
O apóstolo falou com ardorosa e evidente sinceridade, e suas palavras levavam um peso de convicção. Cláudio Lísias, em sua carta a Félix, tinha dado testemunho