Comentário Bíblico
Adventista
Se, porém, não perdoardes - (cba)
Mateus 6:15
Quem não está disposto a perdoar não merece ser perdoado. Além disso, perdoar alguém assim seria desconsiderar seu espírito inclemente. Alguém esperar dos outros o que não está disposto a fazer é a própria essência do egoísmo e do pecado. Deus não perdoa alguém que acolhe um espírito não perdoador, pois essa pessoa necessita vencer esse defeito de caráter. Deus não poderia perdoar tal pessoa e, ao mesmo tempo, ser leal com Seu próprio caráter justo. Somente quando estamos em harmonia com os semelhantes é que podemos estar em harmonia com Deus (ver 1 João 4:20; ver com. de Mateus 7:12).
- 20 Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, não pode amar a Deus, a quem não viu. 1 João 4:20 12 Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós a eles; porque esta é a lei e os profetas. Mateus 7:12
As suas ofensas - (cba)
Mateus 6:15
A evidência textual se divide entre a retenção e a omissão desta frase.
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Mateus 6:9-15
Cristo viu que era necessário mostrar a seus discípulos qual deve ser normalmente o tema e o método de sua oração. Não se trata de que estejamos presos a usar sempre uma mesma oração, porém, sem dúvida alguma, é muito bom orar segundo um modelo. Dizer muito em poucas palavras; pode ser utilizado em forma aceitável, mas com entendimento e sem vãs repetições. Seis são as petições; as primeiras três se relacionam mais expressamente a Deus e sua honra; as outras três, às nossas preocupações temporais e espirituais. Esta oração nos ensina a buscar primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas as demais coisas nos serão acrescentadas. Depois das coisas da glória, do reino e da vontade de Deus, oramos pelo sustento e consolo necessários à vida presente.
Aqui, cada palavra contém uma lição. Pedimos pão; isso nos ensina sobriedade e temperança: e só pedimos pão, e não o que não necessitamos. Pedimos por nosso pão; isto nos ensina honestidade e trabalho; não devemos pedir o pão dos demais, nem o pão do engano, (Provérbios 20:17) nem o pão do ócio, (Provérbios 31:27), mas o pão honestamente obtido. Pedimos por nosso pão diário, o que nos ensina a depender constantemente da providência divina. Rogamos a Deus que no-los dê, não que o venda nem o empreste, mas que nos dê. o maior dos homens deve dirigir-se à misericórdia de Deus para que tenha o seu pão diário. oramos: "Dá-nos". Isto nos ensina compaixão pelos pobres. Também que devemos orar com nossa família. oramos pedindo que Deus nos dê o necessário para este dia, o que nos ensina a renovar os desejos de nossas almas quanto a Deus, como são renovadas as necessidades de nossos corpos. Ao amanhecer o dia, devemos orar a nosso Pai celestial e reconhecer que poderíamos passar o dia muito bem sem comida, mas não sem oração. Nos é ensinado a odiar e aborrecer o pecado enquanto esperamos misericórdia, a não confiar em nós mesmos e a confiar na providência e na graça divinas, para que Ele nos impeça de pecar, e a estarmos preparados para resistir ao tentador, e não nos tornarmos tentadores dos demais.
- 17 Suave é ao homem o pão da mentira; mas depois a sua boca se enche de pedrinhas. Provérbios 20:17 27 Tsadê. Olha pelo governo de sua casa, e não come o pão da preguiça. Provérbios 31:27
Aqui há uma promessa. Se perdoares, também teu Pai celestial te perdoará. Devemos perdoar porque esperamos ser perdoados. os que desejam alcançar misericórdia de Deus, devem mostrar misericórdia a seus irmãos. Cristo veio ao mundo como o grande pacificador, não só para nos reconciliar com Deus, mas também uns com os outros.
- Veja também A unidade como objetivo, 22 de Abril 6:15
Este Dia com Deus, Pág. 122
O motivo do perdão, 18 de Setembro 6:15Refletindo a Cristo, Pág. 267
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