Comentário Bíblico

Adventista

 Digo-vos - (cba)
       ^{Lucas 18:14}
Jesus usa esta expressão com frequência para introduzir uma importante declaração de verdade ou para dar ênfase; também introduz a conclusão de uma linha de raciocínio ou de uma parábola. A expressão “digo-vos” é registrada com frequência em Lucas (Lucas 4:25; Lucas 9:27; Lucas 10:24; Lucas 12:51; Lucas 13:3,5,27; Lucas 17:34; Lucas 18:8,14; Lucas 19:40).

²⁵ Em verdade vos digo que muitas viúvas havia em Israel nos dias de Elias, quando céu se fechou por três anos e seis meses, de sorte que houve grande fome por toda a terra; Lucas 4:25 ²⁷ Mas em verdade vos digo: Alguns há, dos que estão aqui, que de modo nenhum provarão a morte até que vejam o reino de Deus. Lucas 9:27 ²⁴ Pois vos digo que muitos profetas e reis desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que ouvis, e não o ouviram. Lucas 10:24 ⁵¹ Cuidais vós que vim trazer paz à terra? Não, eu vos digo, mas antes dissensão: Lucas 12:51 ³ Não, eu vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis. ⁵ Não, eu vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis. ²⁷ e ele vos responderá: Não sei donde sois; apartaivos de mim, vós todos os que praticais a iniqüidade. Lucas 13:3,5,27 ³⁴ Digo-vos: Naquela noite estarão dois numa cama; um será tomado, e o outro será deixado. Lucas 17:34 ⁸ Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Contudo quando vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra? ¹⁴ Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado; mas o que a si mesmo se humilhar será exaltado. Lucas 18:8,14 ⁴⁰ Ao que ele respondeu: Digo-vos que, se estes se calarem, as pedras clamarão. Lucas 19:40

 Justificado - (cba)
       ^{Lucas 18:14}
Isto é, aceito por Deus e declarado justo diante d Ele. O fariseu se considerava justo (ver Lucas 18:9), mas não era essa a opinião do Senhor. O publicano sabia que era pecador (ver Lucas 18:13) e essa percepção abria caminho para que Deus o declarasse sem pecado - um pecador justificado pela misericórdia divina (ver com. de Lucas 18:13). Era a atitude dos dois homens em relação a si próprios e ao Senhor que fazia a diferença.

⁹ Propôs também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Lucas 18:9 ¹³ Mas o publicano, estando em pé de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, o pecador! Lucas 18:13

 E não aquele - (cba)
       ^{Lucas 18:14}
O fariseu se desqualificou de receber a misericórdia e a graça divinas. A satisfação consigo mesmo fechou a porta do coração dele para as ricas torrentes do amor divino que levaram alegria e paz ao publicano. A oração do fariseu era inaceitável aos olhos de Deus, pois não estava acompanhada do incenso dos méritos de Cristo (ver PP, 353; ver com. de Êxodo 30:8).

⁸ Também quando acender as lâmpadas à tardinha, o queimará; este será incenso perpétuo perante o Senhor pelas vossas gerações. Êxodo 30:8

 Exalta - (cba)
       ^{Lucas 18:14}
Ver com. de Lucas 14:11; Marcos 9:35. O problema do orgulho em oposição à humildade está no centro do grande conflito. Lucas 18:14 encerra a “grande inserção” de Lucas, nome às vezes dado ao trecho de Lucas 9:51-18:14 (ver com. de Lucas 9:51), pelo fato de os outros evangelhos não registrarem a maior parte dos eventos e ensinos desta seção.

¹¹ Porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado. Lucas 14:11 ³⁵ E ele, sentando-se, chamou os doze e lhes disse: se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos e o servo de todos. Marcos 9:35 ¹⁴ Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado; mas o que a si mesmo se humilhar será exaltado. Lucas 18:14 ⁵¹ Ora, quando se completavam os dias para a sua assunção, manifestou o firme propósito de ir a Jerusalém. Lucas 9:51

Comentário Bíblico

Mathew Henry

 Nota - (Mathew Henry)
       ^{Lucas 18:9-14}
Esta parábola tinha a finalidade de convencer alguns que confiavam em si mesmos como justos, e que desprezavam ao próximo. Deus vê com que disposição e propósito vamos a Ele nas santas ordenanças. Aquilo que foi dito pelo fariseu demonstra que ele tinha confiança em si mesmo de ser justo. Podemos supor que estava isento de pecados grosseiros e escandalosos. Tudo isto era muito bom e recomendável. A condição daqueles que não alcançam a justiça deste fariseu é miserável, ainda que este não tenha sido aceito. E porque não foi aceito? Ia ao templo para orar, mas estava cheio de si mesmo e de sua própria bondade; não pensava que valeria a pena pedir o favor e a graça de Deus. Tomemos o cuidado de não apresentarmos orações orgulhosas ao Senhor, e de desprezarmos o próximo.

A oração do publicano estava cheia de humildade e de arrependimento por causa do pecado, e desejo de Deus. A sua oração foi breve, porém, com um objetivo: que Deus fosse propício a ele, que era um pecador. Bendito seja Deus, por termos esta breve oração registrada, como uma oração respondida. E que tenhamos a segurança de que aquele que fez esta oração voltou justificado para a sua casa; assim será conosco se orarmos como ele por meio de Jesus Cristo. Reconheceu-se pecador por natureza e, como de costume, culpável diante de Deus. Não dependia de nada, senão da misericórdia divina, e confiava somente nela. A glória de Deus é resistir ao soberbo e dar graça ao humilde. A justificação pertence a Deus em Cristo Jesus; portanto, aquele que condena a si mesmo é justificado diante de Deus, e não aquele que se justifica a si mesmo.