Comentário Bíblico
Adventista
Foram ao sepulcro - (cba)
João 20:3
O incidente relatado em João 20:3-10 reflete bem o diferente temperamento de Pedro e João. O discípulo amado era tranquilo, reservado e de sentimentos profundos (ver com. de Marcos 3:17). Pedro era impulsivo, entusiasta e precipitado (ver com. de Marcos 3:16). Após receberem a notícia de Maria, cada um deles reagiu de maneira característica.
- 3 Saíram então Pedro e o outro discípulo e foram ao sepulcro. 4 Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo correu mais ligeiro do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro; 5 e, abaixando-se viu os panos de linho ali deixados, todavia não entrou. 6 Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro e viu os panos de linho ali deixados, 7 e que o lenço, que estivera sobre a cabeça de Jesus, não estava com os panos, mas enrolado num lugar à parte. 8 Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu e creu. 9 Porque ainda não entendiam a escritura, que era necessário que ele ressurgisse dentre os mortos. 10 Tornaram, pois, os discípulos para casa. João 20:3-10 17 Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que significa: Filhos do trovão; Marcos 3:17 16 Designou, pois, os doze, a saber: Simão, a quem pôs o nome de Pedro; Marcos 3:16
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
João 20:1-10
Se Cristo desse sua vida em resgate sem tornar a tomá-la, não teria se tornado manifesto que a sua oferta fora aceita com satisfação.
O fato de o corpo ter desaparecido foi uma grande prova para Maria. Os crentes mais frágeis costumam tomar como motivo de lamento exatamente aquilo que é um fundamento justo de esperança, e um motivo de gozo. Faz sentido que aqueles que são mais honrados do que outros, no tocante aos privilégios dos discípulos, sejam mais ativos do que outros nos deveres que são de responsabilidade dos discípulos; estão mais dispostos a aceitarem sofrer dores e correrem riscos em uma boa obra. Devemos fazer o melhor que pudermos, sem invejarmos aqueles que são capazes de fazer ainda melhor, nem desprezarmos aqueles que fazem o melhor que podem, mas ainda ficam para trás de nós.
O discípulo a quem Jesus amava de maneira especial, e que amava de maneira especial a Jesus, chegou primeiro. o amor de Cristo fará com que abundemos em todo dever, mais do que em qualquer outra coisa. Aquele que ficou para trás foi Pedro, que havia negado a Cristo. O sentimento de culpa torna-se um obstáculo para nós no serviço a Deus.
Os discípulos ainda não conheciam as Escrituras. Não consideravam e nem aplicavam-lhe o conhecimento que possuíam: que Cristo deveria ressuscitar dentre os mortos.
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