Comentário Bíblico
Adventista
Meu paladar - (cba)
Jó 6:30
Jó se esforça para vindicar a integridade de seu discernimento moral. Sua sinceridade não pode ser posta em dúvida, mas, ao colocar demasiada confiança em seu próprio senso de valores, Jó se encontra em terreno perigoso. Só Deus é competente para estimar o valor moral e espiritual de uma pessoa. Mais tarde, Jó admitiu que havia falado do que não entendia (Jó 42:3).
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Jó 6:14-30
Jó teve grandes expectativas de seus amigos quando era próspero; porém, agora estava desiludido. Ele compara isso com a secagem dos ribeiros no verão. Os que depositam as suas expectativas nas criaturas, perceberão que estas falham quando deveriam ajudá-los, enquanto os que depositam a sua confiança em Deus receberão ajuda em tempos de necessidade (Hebreus 4:16). Os que fazem do ouro a sua esperança, cedo ou tarde serão envergonhados por sua confiança nisso. A nossa sabedoria é deixar de confiar absolutamente no homem.
Coloquemos toda a nossa confiança na Rocha Eterna, não em canas quebradas; na Fonte da vida, não em cisternas contaminadas. A aplicação é muito próxima: "Porque agora nada és". Bom seria para nós sempre termos tais convicções sobre a vaidade da criatura; se não, a teremos no leito de enfermidade, no leito dê morte, ou nos problemas da consciência.
Jó reprova os seus amigos pelo duro tratamento que lhe dispensaram. Ainda que necessitado, não deseja deles mais que um olhar bondoso e uma boa palavra. vez por outra esperamos pouco do homem, e obtemos menos ainda; porém, de Deus, ainda que esperemos muito, receberemos muito mais. Ainda que Jó fosse diferente deles, estava, em todos os aspectos, pronto para render-se, assim que ficasse evidente que ele não tinha razão. Ainda que Jó estivesse em falta, eles não deveriam tê-lo tratado tão duramente. Ele sustenta firmemente a sua justiça e não a deixará. Ele sentiu que não havia em si tal iniquidade, como os seus amigos supunham. É melhor encomendar o nosso caráter àquEle que guarda a nossa alma; no grande dia, todo o verdadeiro crente receberá elogios da parte de Deus.
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- Análise em Cadeia 8 Na verdade tu falaste aos meus ouvidos, e eu ouvi a voz das tuas palavras. Dizias: 9 Limpo estou, sem transgressão; puro sou, e não há em mim iniqüidade. 10 Eis que Deus procura motivos de inimizade contra mim, e me considera como o seu inimigo. 11 Põe no tronco os meus pés, e observa todas as minhas veredas. 12 Eis que nisso não tens razão; eu te responderei; porque Deus e maior do que o homem. Jó 33:8-12 3 Quem é este que sem conhecimento obscurece o conselho? por isso falei do que não entendia; coisas que para mim eram demasiado maravilhosas, e que eu não conhecia. 4 Ouve, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me responderas. 5 Com os ouvidos eu ouvira falar de ti; mas agora te vêem os meus olhos. 6 Pelo que me abomino, e me arrependo no pó e na cinza. Jó 42:3-6 6 Pode se comer sem sal o que é insípido? Ou há gosto na clara do ovo? Jó 6:6 11 Porventura o ouvido não prova as palavras, como o paladar prova o alimento? Jó 12:11 3 Pois o ouvido prova as palavras, como o paladar experimenta a comida. Jó 34:3 14 mas o alimento sólido é para os adultos, os quais têm, pela prática, as faculdades exercitadas para discernir tanto o bem como o mal. Hebreus 5:14